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Ser feliz é ser-se livre

1/5/2013

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Eu troquei a minha vida, por acreditar que por trás de uma vida “normal” estava uma vida de liberdade. Depois de ter decidido trocar, bastou apenas voar!
Por Andresa Salgueiro


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nem sempre mudar de vida é uma decisão fácil, mas sem dúvida requer um ato de libertação. Uma forma revolucionária de dizer “sou livre para fazer o que sinto que deve ser feito.” Acho que foi mais ou menos assim, quando decidi mudar de vida. Trocar um emprego estável com contrato efetivo, numa profissão que desempenhava com rigor, mas que não me dava a mínima “liberdade”. Não precisava apenas de um salário ao final do mês que me desse a “liberdade para comprar o que necessitasse ou que quisesse”. Precisava de mais: precisava de ser feliz, e para tal, precisava da “liberdade para ser feliz”.

E foi no momento da minha vida, em que tinha um presente aprisionado e um passado não resolvido, que resolvi afirmar que estava nas minhas mãos ter um futuro livre. Totalmente fluído, em que pudesse ser dona de mim... em que pudesse voar para a direção onde o meu coração me levasse.

Foi a 11 de dezembro do ano passado, que iniciei uma nova forma de vida: um projeto pessoal com a duração de 1 ano, 11 dias, 11 horas e 1 minuto, gastando apenas 1111€, fazendo trocas no que de resto necessitasse.

Troquei uma vida controlada por uma agenda com compromissos e eventos, por uma agenda livre e vazia que se vai preenchendo dia a dia consoante o gasóleo que abunda no meu carro, as boleias que troco ou a vontade que tenho. Troquei uma vida cheia de compras, necessidades “fingidas” e supérfluas, como roupa, bijuteria, maquilhagem por uma vida mais ecológica, verdadeira e genuína. Troquei uma alimentação de fast food, de almoços e jantares diários fora de casa, para comida caseira elaborada com as trocas das hortas que me chegam. Troquei centenas de canais de televisão por um perfil no facebook que traz magia e confiança a quem por lá passa. Troquei o ginásio com uma mensalidade fixa, por passeios ao ar livre com a minha cadela. Troquei dezenas de quilómetros de gasóleo gastos diariamente por aprender finalmente a andar de bicicleta. Troquei um emprego burocrático por um trabalho desafiante e motivador a trocar as voltas ao mundo. Troquei uma vida cinzenta sem sentido para uma vida azul com foco.

É isto a liberdade? Será que troquei uma vida “normal” por uma vida livre? Cada vez acredito mais que sim, pois cada dia sinto-me mais livre. Outro dia, li um artigo da internet, em que dizia que a Normose é uma nova “patologia”, que se manifesta quando um conjunto de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou agir, é aprovado por consenso ou pela maioria em uma determinada sociedade, provocando sofrimento, doença e morte. Durante muito tempo, senti-me aprisionada e por isso sofria, ao “obrigar-me” a ser normal, dentro do tal conjunto de normas e conceitos que a nossa sociedade criou: ter um emprego estável, casar, ter filhos, ter uma casa, ter um carro, fazer férias pelo menos uma vez por ano, sair com os amigos à 6ª feira e ao sábado, estar com a família ao domingo, usar aquela marca de roupa para ser aceite num grupo, ou ter os quilos perfeitos para ser considerada bela... Eu tentei ser “normal”, mas nunca me senti “normal”. Sempre me senti presa por ter de ser “normal”, por tentar ser como a maioria da sociedade diz “o que é ser-se humano”. Para mim, na nossa sociedade ser-se normal é não ser-se humano. A meu ver, ser-se humano, é ser-se livre.

Segundo Agostinho da Silva, “As liberdades essenciais são três: liberdade de cultura, liberdade de organização social e liberdade económica.” Cá ando eu, dia a dia a desenvolver o meu espírito crítico e criativo, a ser uma boa cidadã na educação de um novo mundo, a libertar-me das preocupações materiais focalizando-me mais na liberdade do meu espírito do que do meu corpo.

O meu desafio pessoal, intitulado de Believe, iniciado com um grupo de trocas no facebook (Troco 1 hora) é a base para suprir as minhas necessidades materiais e diárias. Mensalmente são realizadas, no último domingo de cada mês, uma feira de trocas, que iniciadas em Lisboa, já chegaram também ao Porto, Coimbra, Setúbal e Faro e que servem cada vez mais, para além de fazer trocas, para fazer amigos e uma rede de vizinhança e apoio saudável às necessidades de um verdadeiro ser humano, como por exemplo, o amor. O meu blog (vivoatroca.blogspot.com) é o meu espaço de desabafos e pensamentos dia a dia, ao longo do meu desenvolvimento pessoal em transição. O site do meu projeto, ainda em desenvolvimento (www.believeinportugal.info), será o ponto de ligação dos projetos e organizações que atualmente já mudam o nosso país cinzento e depressivo, por um mundo risonho e azul.

Não é difícil trocar de vida! Difícil é tomar a decisão de se ser livre... o resto é apenas usufruir a liberdade do voo.

Eu troquei a minha vida e sou cada vez mais livre e você tem a coragem de a trocar?
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Andresa Salgueiro
Mentora do projecto Believe in Portugal
vivoatroca.blogspot.com
http://www.facebook.com/groups/troco1hora
www.believeinportugal.info
believeinportugal@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2012

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Empreendedorismo ou liberdade económica?

1/5/2013

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Reforma de procedimentos na Administração Pública e lideranças com capital humano qualificado e honrado, constituem matérias de sobrevivência económica, de garantia de coesão e estabilidade social, de respeitabilidade democrática...
Por Carlos Lourenço Fernandes

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Desconfie-se de apelos persistentes ao empreendorismo. Formar empreendedores, homens e mulheres produtores de iniciativas é matéria de desconfiança. A condição humana tem paixão, é inerente, transporta na genética de formação, o amor e paixão pela iniciativa. Aliás, desde sempre, a sobrevivência do ser humano se compagina, articula, incorpora a iniciativa, o empreendorismo. Por que razão, porque será que o empreendorismo – o gosto pela iniciativa – é hoje matéria de agenda política? Porque, em boa verdade, os Estados que construíram uma economia assente em monopólios e sectores/interesses protegidos liquidaram os fundamentos da sua própria sobrevivência, a saber, as múltiplas e diversas iniciativas, a economia de empresas, a economia de concorrência, a economia de mercado. Agora, às portas da falência técnica e moral, apela ao empreendorismo. Mas é possível, no contexto português, em Portugal, ser empreendedor e ter sucesso nas iniciativas?

Sabemos que os países com mais liberdade económica e liberdade de iniciativa são os que mais se desenvolvem e crescem com equilíbrio, coesão social e bem-estar. Apresentam níveis elevados de multiplicidade de iniciativas. Portugal tem recuado drasticamente nos rankings internacionais (e sérios) que medem a liberdade de iniciativa, a liberdade económica: a estagnação económica é compaginável com a deterioração da nossa posição relativa nos rankings da liberdade económica.

As lentes ideológicas perturbam, em Portugal, a própria enunciação do conceito de liberdade económica que vai ganhando crescente relevância no contexto internacional, no mundo académico, empresarial ou na fundamentação de decisões políticas. Comparar o grau de liberdade económica entre distintos países no mundo cumpre-se e fundamenta decisões de investimento. Dois indicadores de referência internacional, o Index of Economic Freedom (IEF) e o Economic Freedom of the World Index (EFWI) afirmam-se em competência, seriedade e rigor.

Da avaliação dos índices de liberdade económica é relevante a perceção da proteção dos direitos de propriedade, a moderação da intervenção do Estado, a contenção dos custos burocráticos e regulatórios e a liberdade de investimento, elementos chave, a par da estabilidade monetária, na competitividade dos países e decisão de investimento. Um crescente número de estudos confere à liberdade económica o fator decisivo no desenvolvimento. Não é o empreendorismo, é a liberdade económica. Com liberdade, a condição humana que transporta iniciativa, realiza-se.

Nos países com maior liberdade económica é maior o rendimento per capita e os mais pobres, nesses países, dispõem de rendimentos mais elevados. A liberdade económica associa-se a maior cooperação voluntária entre os membros da sociedade e a sólidos níveis de desenvolvimento e bem-estar.

Normas institucionais imparciais, robustas, promovem investimento, trabalho e criação de riqueza. Procedimentos sob escrutínio exigente e honrado tendem ao fortalecimento da economia e à coesão social. A arbitrariedade no exercício do poder, dos pequenos/médios poderes administrativos tendem a reduzir a atividade económica, promovem a difusão da pobreza, o desespero.

A ausência de concorrência, as normas difusas e incompreensíveis garantem a sobrevivência dos pequenos e médios poderes, constituem obstáculos ao desenvolvimento e pulverizam governos. A regressão da posição de Portugal nos indicadores de liberdade económica comprova que, no caso, a ausência de liberdade económica e a arbitrariedade da Administração Pública, constituem fatores de bloqueio ao desenvolvimento da economia e sociedade portuguesa.

Portugal, no ranking do EFWI, confirma-se em perda ocupando em 2009 a posição 52. Em 141 países, Portugal recua e é vizinho de países impronunciáveis (por decoro). Esta posição é matéria importando o Governo, Parlamento, Presidência da República e a decência nos partidos políticos.

O empreendorismo, o apelo ao empreendorismo, deve substituir-se pela urgência de apelo (e tarefa) a melhor Estado, melhores instituições, maior liberdade económica. Sem que se ignore, se prossiga, em formação nos domínios da Gestão, carência estrutural e transversal às formações diversas do ensino secundário e superior em Portugal.
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Carlos Lourenço Fernandes
Pg Ciência Política, IEP/UCP, consultor SAER

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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O Empreendedorismo

1/5/2013

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Novas formas de agir levam-nos ao Empreendedorismo como uma forma construtiva de influenciar e transformar indivíduos em agentes ativos, numa sociedade que precisa de novos impulsos.
Por Maria Melo


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A palavra empreendedor (entrepreneur) surge em França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas que eram ousadas, que estimulavam o progresso económico, mediante novas e melhores formas de agir. No início do século XIX o economista Francês Jean Baptiste Say conceituou o empreendedor como um individuo capaz de mover recursos económicos. No séc. XX o Austríaco Joseph Schumpeter definiria o empreendedor como aquele que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação. Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças.

Uma das definições mais aceite hoje em dia é dada pelo estudioso do empreendedorismo, Rober t D. Hisrich, no seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação económica e pessoal. O conceito de empreendedorismo está também muito relacionado aos pioneiros da alta tecnologia do Silicon Valley, na Califórnia.

Nos tempos atuais com as mudanças tecnológicas, deu-se um decréscimo da necessidade de mão-de-obra em determinadas indústrias levando a que milhares de trabalhadores ficassem sem trabalho. A importância do surgimento do conceito de empreendedor vem trazer a necessidade de inovação, de forma a criar uma nova realidade no mundo
do trabalho. 

Olhar para o conceito de Empreendedorismo ou atividade empreendedora como um processo psicossocial dinâmico que requer a conjugação entre oportunidades de negócio, indivíduos com potencial empreendedor e contexto sociocultural e económico propiciador da inovação e da assunção de riscos. Leva-nos a uma abordagem mais humana para a compreensão do empreendedorismo como a utilização de ações ativas como um ponto de par tida. O empreendedor aparece assim como um agente ativo no mercado e não um agente reativo.

Empreendedores são, na maioria das vezes, os realizadores mais ativos – mais do que empregados de linha e staff e do que gerentes. O conceito de iniciativa pessoal é neste conceito aplicado no sentido que o empreendedor deverá ser mais ativo do que o empregado comum e mesmo do que o gerente. A ação torna-se um ponto fundamental neste conceito, sendo a ação o comportamento orientado para meta e existindo três importantes aspetos que servem para entender como o ser humano regula as suas ações: sequência, estrutura e foco. A Sequência refere se a como se desencadeiam as
ações; a estrutura envolve os níveis de regulação (consciência, metas, planos e feedback) e o foco de uma ação pode ser a tarefa em si.

O empreendedor surge como alguém que reúne as seguintes características associadas ao desempenho ativo: autonomia, inovação, correr riscos, agressividade competitiva e pró-atividade. Autonomia no sentido da ação independente e tomada de decisões; Inovação no desenvolvimento de novas ideias; Correr Riscos no sentido da aventura em algo desconhecido; Agressividade na tentativa de um desempenho melhor do que os outros; Pró-Atividade na iniciativa da exploração ativa das oportunidades de mercado.

Mais do que empreendedores poderemos falar de empresas orientadas para o empreendedorismo, onde a cultura da empresa espelha esta filosofia através de ações que mudam o ambiente social. Uma cultura empreendedora implica uma mudança de comportamento, uma nova forma de agir, uma nova atitude e postura perante o posicionamento na vida.
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Maria Melo
Life coach e co-fundadora da Akademia do Ser 
www.akademiadoser.com 
mariamelo@akademiadoser.com 

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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Será que o empreendedorismo e a espiritualidade são duas faces da mesma moeda?

1/5/2013

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Não há nada mais próximo da espiritualidade do que transformar visões em realidade ou ter a capacidade de materializar de forma consciente as nossas visões, desde que a tarefa seja realizada com uma noção de responsabilidade pessoal e social orientada para o Bem Supremo de todos os que interagem de forma direta ou indireta.
Por Maria Gorjão Henriques

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Empreender significa realizar, fazer ou executar. O empreendedor é aquele que realiza visões, que transforma sonhos em objetivos e visões em realidade.

Quanto à espiritualidade muitas pessoas interpretam e avaliam o conceito de espiritualidade como algo elevado ou intangível. Espiritualidade é sentir e viver na matéria a sua natureza divina.

Mas para que possamos materializar visões é necessário estarmos ligados e conectados de forma consciente com a força da vida que se manifesta através de nós, que passa por nós, que faz bater o nosso coração sem que possamos dizer sim ou não!!!!

Não somos seres humanos que podemos ou não decidir viver uma experiencia espiritual. Na verdade somos seres Espirituais a viver uma curta experiencia humana. Somos um corpo limitado habitado pelo ilimitado… Mudar este paradigma de vida é mudar o olhar sobre tudo o que está a nossa volta, é abraçar de forma consciente a Força Maior que Tudo move. Nada na nossa vida é desprovido de sentido. Tudo tem um significado profundo e um propósito divino. Abraçar esta realidade é entrar numa orbita certa! 

Quando descobrimos a nossa natureza transcendente e nos abrimos a um fluxo maior de energia espiritual, algo de profundo começa a acontecer. Conquistamos uma segurança interior sem precedentes que nos permite ver a vida e os seus acontecimentos a partir de uma perspectiva mais elevada e acima de tudo descondicionada dos pensamentos e juízos de valores que fazemos sobre as coisas. Passamos a estar conectados com o nosso Eu Superior. A partir desse momento, a nossa noção de identidade ultrapassa as reações inseguras do nosso EGO, porque já não está identificada com ele e assume o ponto de vista de uma testemunha, identificada agora com tudo o que é Criação Divina, pronta para estar ao serviço de cada experiência que se revela, pronta para estar ao serviço do que “é suposto” ou “está pensado” para nós. 

Este é o movimento que inicia a nossa viagem em direção à consciência. Esta é a atitude que nos conduz ao sentido da Verdade que está presente em TODOS os acontecimentos da nossa vida. Verdade que nos mantém conectados com as coincidências misteriosas que nos guiam. Verdade que nos descentra do nosso EGO para que possamos encontrar o sentido e a experiência de viver uma vida mais lúcida e em contacto com a nossa Essência. Verdade que nos torna co-autores do nosso destino, verdade que nos inspira a nos tornarmos experiência viva de Amor e de materialização do Divino.

Nessa altura somos inspirados pelo Divino (pelos pensamentos de Deus), guiados pelas visões que recebemos, apetrechados de poder pessoal que nos é entregue, motivados pela vontade de assumir a nossa verdade e responsabilidade e transformados em apóstolos da mudança. Tornamo-nos verdadeiros empreendedores, primeiro de nós próprios e depois do nosso Plano Divino. Empreendedores porque o que realizamos, fazemos ou executamos é “canalizado” e torna-se um agente de mudança para o Bem Supremo de todos os que direta ou indiretamente usufruem dessa energia. Empreendedores porque vivemos numa orbita certa onde nos colocamos ao serviço dos talentos e das experiencias que a Vida nos convida a viver. Empreendedores porque capazes de interpretar todos os acontecimentos da nossa vida a partir do olhar do observador. Empreendedores porque capazes de aceitar e acolher Tudo o que a vida nos tem para dar. Empreendedores porque abertos para receber e expressar o que por nos passa sem julgamentos e condicionamentos. Empreendedores porque conectados à linguagem de TUDO e do TODO que habita em nós, se expressa através de nós mas que não nos pertence.

Bem haja e grata à Vida!
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Maria Gorjão Henriques
Psicóloga, Astróloga e Facilitadora de Constelações Familiares.
Fundadora do Espaço Amar um espaço que promove novas consciências através do despertar de cada um para uma viagem de auto conhecimento na via da Individuação e onde o trabalho é desenvolvido procurando fazer o casamento entre uma abordagem convencional e holística. 
www.espacoamar.com
maria@espacoamar.com 
Tel: 91 990 16 21  -  916 646 052 - 213 874 391

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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MARCA PESSOAL Já pensou no que a Marca “Você ®”transmite?

1/5/2013

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Marca Pessoal, é o processo pelo qual um indivíduo se diferencia e se destaca de uma multidão. Utilizando uma mensagem e imagem consistentes como alavanca para atingir objetivos, requer a identificação de características únicas de cada um, e saber como as valorizar.. 
Por Esther Liska

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando assume um papel ativo na construção da Marca Pessoal, cada indivíduo ganha a sua verdadeira identidade, no sentido em que se consciencializa dos pontos fortes e fatores diferenciadores da sua personalidade, conseguindo utilizar essa informação no desempenho da sua atividade profissional, social e familiar.

Todos nós temos, sem dúvida, uma Marca Pessoal, consciente ou inconscientemente tomamos decisões no nosso dia-a-dia que determinam a perceção que os outros têm de nós.

O grau de autoconsciência sobre este processo favorecerá a obtenção do reconhecimento como perito na sua atividade, estabelecer a reputação e a credibilidade desejadas, e/ou arquitetar a autoconfiança, de forma a promover o seu percurso profissional.

“Quando eu estou no meu melhor, eu dou o meu melhor”

Gostaria de ter uma atividade profissional ou empreender um novo projeto que o fizesse mais feliz?

Ao definir a sua Marca Pessoal, você começará a ver a sua atividade profissional com uma perspetiva diferente: sentir-se-á mais motivado, realizado e feliz

Quando começar a ver o seu trabalho como uma oportunidade de construir a sua Marca Pessoal, começará por fazer que cada minute conte.

Trará nova energia e propósito à sua vida.

Nido Qubein, orador motivacional disse:

“ A vida não te dá aquilo que queres, mas sim aquilo que mereces”

Qual é o seu FOCO?

Está a focar a sua mente no desemprego, na conjuntura económica, na incompatibilidade que tem com o seu colega de trabalho ou nas oportunidades de uma nova carreira ou um novo negócio?

O sucesso no seu ambiente de trabalho está diretamente relacionado com a sua Marca Pessoal.

O primeiro passo é:

DEFINIR a sua Marca Pessoal. Mas isso por si só não faz milagres…Precisa de COMUNICAR a sua Marca.

a)   Comece por definir os 6 elementos do Posicionamento da sua Marca Pessoal:
1.   Audiência:
Quem é o seu público de influência? Como se comporta, quais as suas caraterísticas? Pode ser o seu chefe ou o departamento inteiro onde trabalha. No caso de ser um empresário ou trabalhar por conta própria, pense no que realmente carateriza aos seus clientes.

2.   Necessidades:
O que é que a sua audiência precisa de si? Qual é o serviço que presta? Defina o que faz a sua Audiência voltar a si uma e outra vez.

3.   Comparação:
Com quem é que a sua Audiência irá a compara-lo quando chegar a altura de preencher a necessidade que identificou anteriormente?

4.   Fortalezas Únicas:
O que há de especial em si e que promete dar a sua Audiência? Quais os benefícios que promete a sua Audiência e que o tornam diferenciador?

5.   Razões de confiança:
Por que a sua Audiência deve acreditar nas suas fortalezas únicas que promete oferecer? Aqui é onde você estabelece a sua credibilidade para demonstrar que pode entregar aquilo que promete.

6.   Personalidade:
Como é a sua Marca Pessoal? Como ela se comporta? Pense em termos de temperamento, atitudes, valores e conduta. Ela vai ao encontro das necessidades, atitudes e desejos da sua Audiência? Se não for, determine quais das suas caraterísticas pode enfatizar para cativar à sua Audiência

b)   Comunique a sua Marca Pessoal - Plano de Ação:
Nós comunicamos em todo momento, mesmo estando em silêncio. Comece por tomar consciência da sua comunicação não-verbal.

Tudo o que passa pelos nossos pensamentos, definitivamente traduz-se numa resposta física pelo que o corpo irá refletir esse estado emocional através dos sinais não-verbais (mensagens silenciosas). Para tratar esta situação, o melhor será criar um plano que promova a conexão “mente-corpo”:

·  Cuide da sua alimentação,
·  Faça exercício físico (aumenta a energia e da vitalidade),
·  Mantenha a sua imagem cuidada,
·  Vista-se como para trabalhar na função que quer ter (não a que tem atualmente).
· Seja exigente com os estímulos que recebe o seu cérebro, que são ao final do dia, os que moldam os seus pensamentos. Por exemplo, se está constantemente a “ouvir” notícias negativas, dificilmente isso ajudará na obtenção dos seus objetivos. Comece a rodear-se de estímulos (e pessoas) que alimentem o seu pensamento de forma positiva (leia, ouça, converse sobre tudo aquilo que quer ter e onde quer chegar, coisas que o motivem, que o inspirem, que o façam crescer e progredir…).

Tome consciência dos hábitos que lhe estão a impedir de avançar no seu caminho e adote novas atitudes, defina os seus objetivos, atualize os seus conhecimentos, abra a sua mente a novas ideias.

Quando estiver em sintonia com o seu corpo e o seu pensamento, irá projectar a motivação e autoconfiança necessária (sem ter que fazer nenhum esforço) para empreender qualquer projeto, seja ele na sua vida pessoal ou na sua profissão.

Não se esqueça de estar “visível”, de nada serve ter um produto muito bom (você) se ninguém sabe que existe. Participe em eventos, socialize, conheça pessoas, esteja disponível para ajudar e colaborar no que for possível. Paralelamente, dedique tempo a sua Marca Pessoal online, construa o seu perfil profissional nas redes sociais e lembre-se que tudo o que colocar na internet também tem impacto na influência que exerce sobre a sua audiência.  
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Esther Liska
Personal Branding Coach & Consultora de Imagem
www.glowbrandingyou.com
e.liska@glowbrandingyou.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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“Empreender nos micro-negócios”- Com EMOÇÕES…à mistura!

1/5/2013

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Quem sou? Onde estou? Cabe ao empreendedor responder com sabor, cor, aroma, ritmo e toque. Num projeto de base local, de proximidade ou de mudança de vida. Eis os segredos da alma do micro-negócio! 
Por João Abreu

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Teresa, Joana e Henrique são atores principais de outras tantas peças do teatro do empreendedorismo, em Portugal. Teresa é tradutora, Joana, arquiteta e Henrique, engenheiro e professor universitário. Profissões reconhecidas socialmente, trajetos de sucesso nas carreiras de curta ou média duração.

Há pouco tempo atrás, resolveram seguir caminhos pessoais e profissionais. Saíram da zona de conforto. Mudaram o guião das suas vidas! Para eles a alma é que é o segredo do negócio!

Por isso, falar de empreendedorismo, em Salgueiro do Campo ou no Ladoeiro, falar de biscoitos, azeite e ervas, é falar de micronegócios, de histórias e dos seus contadores. Esta é a realidade de um empreendedorismo com sabor, cor, aroma, ritmo e textura. De muitas emoções à mistura… De quem sente a dor antes do prazer!

Existe, nesta dimensão micro, um outro perfil de empreendedores, paladinos da nova investigação universitária, científica, como os fundadores da Waydip, autores do projeto Waynergy, um sistema de aplicação no pavimento para gerar energia elétrica a partir do movimento de pessoas e veículos sobre a sua superfície, e foi considerada pela Kauffman Foundation, uma das 50 startups mais promissoras a nível mundial.

Hoje, no entanto, falaremos aqui de empreendedorismo de base local, de proximidade e de mudança de vida. De empreendedores do pormenor!

Henrique criou a sua própria empresa. Teresa é uma das sucessoras de um negócio familiar. Joana é a presidente da direção de uma cooperativa. Empreendedores por conta própria ou de outrem, implementaram planos de mudança nas suas organizações. A vontade de vencer superou o medo do erro ou da perda.

E fizeram-no, respondendo a cinco grandes questões:

Centrar-nos-emos, agora, nas duas primeiras abordagens: quem sou e onde estou?

Nos micro-negócios, o empreendedor deve, antes de mais, fazer um exercício sério de autoconhecimento, para responder à pergunta QUEM SOU? Para tal, Teresa, Joana e Henrique usaram a Carta de Vida Relacional, composta por seis variáveis. Nas duas primeiras, competências e insuficiências, faz-se uma adaptação da teoria das múltiplas inteligências de Gardner, querendo descobrir-se o melhor e o melhorável, do “mundo” verbal e linguístico ao naturalista e espiritual. Nas intolerâncias e valores, avaliam-se os princípios que permitem a construção da nossa missão pessoal, da nossa cultura de relacionamento. Nos interesses e paixões, avaliam-se os dados mais próximos relacionados com carreira, empresa, sector, dados financeiros, lazer e bem - estar, afectividade, tempo, mobilidade, diversão, sonhos…

De acordo com o INE, no quarto trimestre de 2012, o PIB diminuiu 3.8 por cento em volume, face ao período homólogo, o que representa uma queda de 1.8 por cento face ao terceiro trimestre de 2012. Em Portugal, mais de 300 mil micro empresas, que representam 85,6% do total do sector privado não financeiro, sentem esse peso frio dos números. Mas somos mais adeptos de procurar pontes de contato com outras formas de ver esta realidade. E é esta capacidade do empreendedor que o torna paladino de mudança e de mistura.

Afinal, em que tempo estou? Empreender num micro-negócio, para Teresa, Joana e Henrique, significou entender, antes de mais, que se vive numa era conceptual, de microtendências e de improbabilidade – significa que o micro negócio deve assentar num conceito que vai para além da marca, muitas vezes quase improvável (caso do “geobiscoito” de Ansião), num detalhe diferenciador, como nos casos dos bombons recheados com queijo de ovelha, e ainda de um dos novos filões, o turismo cemiterial.

O empreendedor dos micro-negócios deve ser metacompetente: mais que valorizar a transmissão do saber, deve ir no encalço da formação do ser, da trabalhabilidade, que lhe garante ação, experiência, vivência em grupo, linguagem de afetos, expressões e criatividade, estando on line e on time.

Deve ainda ser resiliente, privilegiar o high touch num universo high tech, aplicando os seis novos sentidos de Daniel Pink: sentido de missão (não basta possuir); sinfonia (concentração é insuficiente); empatia (mais que lógica); design (para além do funcional); diversão (para além da seriedade); história (mais importante que qualquer argumento).

Deve desenvolver o imenso poder do networking criativo, presencial ou virtual, começando por diagnosticar a sua rede relacional. A leitura de “Nunca almoce sozinho”, de Keith Ferrazzi, e “El êxito em seis cafés”, de Pino Bethencourt Gallagher, é indispensável. Também o crowdsourcing e o crowdfounding podem permitir o acesso das start-ups das mais diversas áreas de atividade a uma plataforma de financiamento, que apoia projetos empreendedores, geradora de oportunidades de negócio (www.massivemov.com).

Por último, algumas saídas airosas para os micronegócios passam pela adoção de práticas de co-working, potenciadoras da coopetição, valendo a pena a consulta, por exemplo, do Hub Porto, que oferece espaços comuns de trabalho, destinados, sobretudo, a freelancers, pretendendo estabelecer sinergias entre trabalhadores que, de outra forma, ficariam sozinhos a trabalhar em casa.

Valorizem-se, pois, as experiências, as vivências, as relações.

Com emoções à … mistura!
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João Abreu
Diretor da Academia das Emoções e professor de Empreendedorismo e Inovação no Instituto Superior Miguel Torga
www.academiadasemocoes.pt
academiadasemocoes@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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“Três Caminhos Para Financiar O Seu Negócio Sem Gastar Um Euro”

1/5/2013

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Mesmo em tempos difíceis como os que vivemos existem possibilidades bastante relevantes e com um potencial de sucesso bastante significativo. Descubra-as!
Por Júlio Barroco


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Hoje como nunca é possível angariar meios financeiros para o seu negócio, esteja ele já em operação ou ainda para ser criado. Mesmo em tempos difíceis como os que vivemos existem possibilidades bastante relevantes e com um potencial de sucesso bastante significativo. Vamos ver três caminhos que permitem obter financiamento sem qualquer dispêndio extra de capital próprio, ou seja, sem que tenha de gastar mais em função da importante decisão que é criar o seu próprio negócio.

Caminho nº 1 - Otimizar O Que Já Tem

Conhece todos os meios que tem à sua disposição? Está a fazer apropriado uso de tudo o que tem à sua disposição? Não iremos percorrer um inventário completo de possibilidades, mas é possível dizer com grande segurança que muito frequentemente existem recursos nas nossas vidas que podem não estar a merecer a atenção devida, mesmo nas situações de maior “aperto”. Que despesas ainda podem ser otimizadas? Que bens possui e pode vender, alugar ou arrendar, e cujo valor acrescentado de o fazer supera essa decisão? Já reviu os seus créditos e procurou negocia-los junto das entidades? Neste momento as instituições financeiras estão particularmente sensíveis à renegociação das condições dos seus créditos conducentes à diminuição dos encargos mensais, nalguns casos em montantes bastante significativos. Reveja o que tem, o que utiliza e o que já não tem uso e pode ser convertido em dinheiro de diversas formas, ajudando-o/a a si e a quem desses bens possa fazer melhor uso. Informe-se junto do seu banco, consulte as publicações das entidades reguladoras, nomeadamente do Banco de Portugal. Acompanhe notícias relevantes, por exemplo subscrevendo notícias e sites úteis. Tenha uma mentalidade de investigação!

Caminho nº 2 – Criar Novo Valor – O Poder Das Soluções Criativas

Este caminho está subjacente a qualquer negócio, com ou sem financiamento: criar soluções, através de caminhos completamente novos que revelam novas necessidades ou satisfazendo melhor necessidades já existentes. Criar uma ideia de negócio e elaborar um projeto é um caminho que dantes poderia ser considerado improvável de ser feito sem dispêndio de capital em consultoria, advogados, etc. Hoje em dia já não é o caso, principalmente nas etapas preliminares que envolvem conceção e desenvolvimento. Abundam as ferramentas gratuitas, nomeadamente na internet, para a conceção de projetos, desde sistemas para planos de negócio até formulários de implementação, passando por guiões de apoio às diversas fases do processo. Clarifique a sua ideia de negócio e dê-lhe forma, passo a passo. Prepare um plano de preparação, anote na agenda tempo para lhe dedicar. Não só não desembolsa como estará a criar o mais valioso recurso que terá: uma ideia geradora de receitas e lucros. Com vontade de aprender e concretizar, ânimo, paciência e alguma disciplina para lidar com alguns imprevistos que inevitavelmente surgem pelo meio está a criar as condições para o sucesso!

Caminho nº 3 – Um Mais Um Maior do Que Dois – O Poder das Parcerias e Patrocínios

Este é o caminho de maior potência na expansão das possibilidades de financiamento do seu negócio. Passa por encontrar parceiros que tenham interesse no que lhes poderá propor, interesse esse que pode não ser diretamente pelos seus produtos ou serviços. O segredo está em identificar parceiros desejáveis, perceber com clareza quais os benefícios que pretende obter e promover, em si e nos seus parceiros, que podem passar pela satisfação de necessidades de um mesmo grupo de clientes, pela melhoria da reputação ou credibilidade do seu negócio e/ou marca, associação a campanhas promocionais e de marketing já estabelecidas, parceria com um grupo mais alargado de entidades, etc. Existem um grande número de possibilidades a este nível que na maioria das vezes nem sequer consideramos, ou julgamos apenas acessíveis às grandes empresas!

 3G – Go, Go, Go!

Ou “faça, faça, faça”!

Pode e deve conciliar as ideias apresentadas em cada um dos caminhos. Acima de tudo, eleja algo que lhe traga gosto em fazer acontecer e entre em ação!

Muito mais aqui ficou por escrever e desenvolver: temas como internet marketing, financiamento colaborativo (crowdfunding), entre outros, devem merecer a sua atenção nos dias que correm. Aprofunde, leia artigos a respeito e acompanhe notícias a respeito. Se puder esclarecer com brevidade em maior detalhe algum dos aspetos mencionados neste artigo, estou ao seu dispor (note o endereço de email abaixo).

Bons empreendimentos!
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Júlio Barroco
Coach, Consultor, Formador, Autor, Empreendedor
“Sonhar sem Agir é como Amar sem Cuidar”
http://www.juliobarroco.com 
welcome@juliobarroco.com 
http://www.linkedin.com/in/juliobarroco
https://www.facebook.com/pages/Júlio-Barroco-Dreamer-Changer/310682895641197

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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Seja Empreendedor na sua Vida Pessoal!... Bem-vindo ao Clube dos Empreendedores Relacionais!

1/5/2013

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O que caracteriza o Empreendedor Relacional? Como encarar os Relacionamentos à luz do Espírito Empreendedor de forma a criar e contribuir para relacionamentos saudáveis e felizes!
Por Diana Metello


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Já reparou que as pessoas mais facilmente investem na carreira, num negócio ou empresa, do que nas relações pessoais?

Já constatou que a grande maioria das pessoas acredita que os relacionamentos são fruto do acaso, de uma coincidência, do destino ou sorte?

Alguém que pense assim, deixa-se levar pela irresponsabilização do que lhe acontece na vida, aceitando passivamente, como um barco à deriva, as direcções que a relação toma, de forma fatalista e impotente.

Já há alguns anos que se fala muito de Empreendorismo em Portugal, e é um conceito a que estive associada desde o início estando portanto muito familiarizada com ele.
Na minha experiência constatada ao longo dos anos, convivendo com centenas de Empreendedores, verifiquei que as pessoas estão de facto mais despertas e interessadas no desenvolvimento das suas características empreendedoras, explorando ao máximo recursos e competências para atingir objectivos e resultados a nível profissional, mas nem sempre são capazes de aplicar esse mesmos skills na construção de um projecto de vida tão importante como um relacionamento.

Já pensou que, assim como um Empreendedor toma nas suas mãos o seu destino profissional, e cria a sua própria realidade, concretizando os seus Objectivos e Sonhos empresariais, pode utilizar os mesmos skills para construir e desenvolver relacionamentos saudáveis e felizes?

Caros Empreendedores… Como vão os vossos relacionamentos?

Se quisermos podemos fazer um paralelismo entre o Empreendorismo e os Relacionamentos!

Tal como temos a consciência que, para criarmos um Projecto empresarial de sucesso, temos que estudar os mercados e as tendências, definir que tipo de negócio ou produto queremos criar, saber qual o valor acrescentado que esse produto/serviço oferece ao mercado e como nos podemos diferenciar da concorrência, elaborar cuidadosamente um Business Plan que contemple todos os factores relevantes como o cálculo dos investimentos necessários, os recursos tecnológicos, a constituição da equipa certa estabelecendo os perfis de competências necessárias, estabelecer um plano de Comunicação, Marketing e CRM, investir na Comunicação Interna e criar Normas de Procedimento, definir uma Visão, Missão e os Valores de Empresa, encontrar as parcerías ideais para garantir o sucesso do Projecto, aprender ou desenvolver capacidades específicas como Liderança, Comunicação, Motivação Pessoal e de Equipas, Gestão de Tempo, Estratégia e Capacidade de Análise, Criatividade, elaborar um plano estratégico calendarizado e identificar os mais importantes indicadores como uma forma de monitorização dos processos e Feed-back de resultados, estabelecer politicas de qualidade e melhoria contínua, assumir um compromisso individual de dedicação e responsabilidade para com o Projecto de forma a garantir que será um efectivamente um Projecto de Sucesso, etc…  
Também devemos considerar os nossos Relacionamentos como Projectos Pessoais de Vida que, para serem de qualidade, e entenda-se que para que um Relacionamento seja considerado de Qualidade, deverá cumprir certos quesitos como ser saudável, contribuir positivamente para o nosso crescimento e desenvolvimento como Seres Humanos, estar alinhado com a vivência dos nossos Valores Pessoais, Relacionais, Éticos e Morais, e ser um motivo de Felicidade!

Tal como num Projecto empresarial surgem contratempos e dificuldades que superamos pela Paixão e foco na nossa Missão, imprevistos que nos levam a repensar estratégias, feedbacks negativos que apesar de desagradáveis são extremamente úteis para que possamos criativamente encontrar novas soluções e formas de abordar questões, também nos relacionamentos nem sempre as coisas acontecem como idealizámos, nem sempre o “outro” está em sintonia com as nossas vontades ou necessidades imediatas, nem sempre sabemos comunicar da melhor forma, nem sempre as nossas expectativas são bem geridas ou correspondemos às espectativas do “outro”, originando frustrações, desânimo e desmotivação, discussões e cobranças, escaladas destrutivas ou afastamentos emocionais… Ora bem, é aqui que sugiro que encarem os vossos relacionamentos como um Projecto de Vida, e apliquem a vossas melhores qualidades e espirito empreendedor nesta área da vossa vida, de forma a criarem e contribuírem para relacionamentos saudáveis e felizes!

Como podemos ter uma atitude empreendedora a nível dos relacionamentos?

Empreendedores são pessoas que têm a capacidade de procurar e avaliar oportunidades, criar os recursos necessários para os colocar em vantagem, e proactivamente agir de forma apropriada para assegurar o sucesso.
São orientadas para a ação e altamente motivados, dispostos a assumir riscos para atingirem seus objetivos.

Das várias características pessoais de um Empreendedor, podemos assim destacar:

A Iniciativa, a Visão, a Criatividade, a Coragem, a Determinação, a capacidade de Escolha e Decisão, a Responsabilidade, a capacidade de Organização e de traçar Metas, a constante Actualização de Conhecimentos e ser Emocionalmente Inteligente.

Ora, um Empreendedor Relacional rege-se pelos mesmos princípios!

Por exemplo, quando você conhece alguém que lhe desperta um interesse especial, e mesmo quando o interesse é mútuo, inicia-se o “Processo de Conquista”.

Durante este processo você, instintivamente, torna-se um verdadeiro Empreendedor Relacional!
(apenas uso o género masculino porque define o plural dos géneros, sendo isto obviamente aplicável tanto aos Homens como às Mulheres)

Nessa altura você:
Escolhe e Decide! …assume o interesse (ainda que em privado) e dispõe-se à conquista focada e exclusiva dessa pessoa.
Tem Iniciativas! ,,,telefona, manda mensagens, aparece, demonstra atenção e afectos, reconhece os aspectos positivos, mostra disponibilidade, cuida da sua imagem e tem um comportamento adequado, celebra os momentos.
Cria uma Visão! …faz planos para o futuro (seja este de médio ou longo prazo).
É Criativo! …procura ser original e marcar pela diferença, faz surpresas e cria momentos especiais, mantém a boa disposição e procura revelar o melhor de si e ser uma boa companhia, desenvolve capacidades de comunicação.
Tem a Coragem! …de assumir um risco, investindo emocionalmente.
É Determinado! …não desiste ao primeiro “não” ou ao primeiro contratempo, encontrando formas positivas de conquista.
Aceita uma Responsabilidade! …ao assumir um compromisso.
Organiza-se! …re-estabelece prioridades e reorganiza o seu tempo de forma a incluir o outro na sua vida, faz planos conjuntos.
Actualiza Conhecimentos! …demonstra interesse pelo outro, pelos seus gostos e preferências, pelas suas ideias e opiniões, pelos seus ambientes (família e Amigos) e está atento a detalhes.
É Emocionalmente Inteligente! …permitindo-se sentir e compreender o outro, cultiva uma boa comunicação e a Intimidade, e estando mais consciente dos seus próprios sentimentos.

A grande diferença de um Empreendedor Relacional é que não limita esta atitude à fase inicial, ou seja, à Conquista, mas tal como qualquer Empreendedor, mantém vivo o “Projecto”!
Para isto acontecer, é necessário manter presente o Objectivo comum, as razões pelas quais o investimento emocional é justificado e feito com prazer, manter excelentes níveis de comunicação e estar atento ao feedback (como indicador do bom alinhamento da relação), caso necessário ajustar estratégias de forma a ultrapassar eventuais contratempos sem perder a visão comum, garantir que os Valores da Relação estão a ser vivenciados e que os Valores Pessoais estão a ser respeitados, manter o equilíbrio das prioridades na gestão de tempo distinguindo importante de urgente, manter a coerência e assumir a responsabilidade das suas opções, celebrar cada momento valorizando o positivo, o construtivo e mantendo a sua total motivação para ser Feliz e parte de um “Projecto Comum”.

Um Relacionamento não é um dado adquirido, nem deve ser tomado como tal, sob pena de lhe deixarmos de dar a devida atenção, e o perdermos sem saber onde.

Um relacionamento é uma Conquista diária! E todos os Relacionamentos bem sucedidos têm a mesma estratégia… os seus protagonistas são Empreendedores Relacionais!!!
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Diana Metello
International Results Coach
CEO & Founder of Action For Success
DianaMetello@action-for-success.com
www.action-for-success.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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Empreendedorismo em Saúde

1/5/2013

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O empreendedorismo baseado na transformação constante das redes de informação e inovação social, tem transformado vários setores em todo o mundo. A área da Saúde é atualmente um campo de investigação e criação de novos projetos, ideias, através das vastas redes de empreendedores que se unem a uma escala mundial. 
Por Ricardo Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Nesta edição da Revista Progredir o tema central é empreender, ou seja, tomar a resolução de fazer algo e iniciar esse processo de construção.

O empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo riscos financeiros, psicológicos, sociais correspondente e recebendo as consequentes recompensas de satisfação económica e pessoal. (Robert D. Hisrich)

Por sua vez um empreendedor, segundo o mesmo autor, é o indivíduo versátil com habilidades técnicas para saber produzir e capitalistas para reunir os recursos financeiros, que organiza as operações internas e realiza as vendas da sua empresa.

Na área da saúde durante muitos anos não foi possível inovar através do empreendedorismo pois a formação foi sempre direcionada para a vertente assistencial, de tratamento e de pesquisa científica havendo também a questão da hierarquização baseadas em obediência e no fator de superioridade.

Recentemente com o crescimento das redes sociais, houve um aumento de encontros entre pessoas com as mesmas características, os mesmos interesses e afinidades comuns, o que contribuiu para o desenvolvimento do empreendedorismo e até à formação de empreendedores em saúde nas faculdades de medicina, para se construir uma rede mais sólida e inovadora.

A nossa sociedade com relevo na forma como comunicamos em rede, assenta em ideias de empreendedorismo e inovação, sendo o ponto de partida para políticas, estratégias e projetos para o desenvolvimento social. As sociedades em rede têm implicações reais nos atuais padrões das doenças marcada pela teia de causas e efeitos e para o desenvolvimento de intervenções efetivas na saúde, na forma de governar com sistemas de negociação entre várias áreas e níveis de atuação procurando convergências, sinergias e interações.

Os planos nacionais de saúde incluem a preocupação com a saúde pública com relevância no aumento da eficácia dos mecanismos de governamentação das estratégias de saúde com um uso eficiente dos recursos disponíveis. A avaliação global e integrada permite explorar os progressos e os desafios na saúde, permitindo aos investidores acompanharem a evolução das estratégias e adaptação das medidas necessárias.

Na área da saúde, através do empreendedorismo estabelece-se a rede de comunicação entre as estruturas locais e as globais com a delegação de responsabilidades, sendo que assim há uma abordagem efetiva dos novos desafios com estabelecimento de parcerias, desenvolvendo novos instrumentos de apoio à implementação de ideias, reforço de estruturas e intervenções no sistema de saúde. Assim encontram-se sinergias em diferentes intervenientes melhorando as práticas com uma colaboração ente pares e organismos com afinidades.

Coloca-se assim a questão de qual o verdadeiro valor das novas tecnologias em saúde? Em que medida o empreendedorismo acarreta mudanças significativas?

São estas medidas inovadoras, de pesquisa, de criação de novos recursos que permitem por exemplo o desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas, novos meios de diagnóstico, prevenção e cura de determinadas doenças utilizando a nanotecnologia.

Em Portugal existe a Agência para a sociedade do conhecimento (UMIC) que tem como missão a coordenação das políticas para a sociedade de informação e mobilizá-las para a criação de atividades de divulgação, qualificação e investigação.

Também em Portugal, existe a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) que tem como objetivo o aumento do interesse dos profissionais, responsáveis e dirigentes da saúde pela inovação do serviço ao cidadão, através do contato com diferentes instituições de saúde.

A APDH criou o projeto Roadshow Boas Práticas em Saúde, que consiste na apresentação de projetos empreendedores na área da saúde. Outro dos projetos que esta associação desenvolve é o Think Tank, que é um esforço coletivo de análise, reflexão e comunicação de apoio ao desenvolvimento de políticas públicas de saúde baseadas na evidência.

O Observatório Português dos sistemas de Saúde, através do banco de inovação de saúde, em parceria com a European Association of Public Health (EUPHA), a Associação Portuguesa para a saúde pública (APPSP), reune um vasto número de projetos inovadores na área da saúde, consistindo em políticas de saúde, colaboração e interação de organizações, qualidade de vida, programas de saúde pública, promoção de saúde entre outros.

A saúde é uma área onde o empreendedorismo está a ganhar mais realce e mais participantes através da criação de novos projetos, de novas políticas e essencialmente pela criação de redes mundiais que alicerçando-se em afinidades e ideias comuns ousam criar para transformar e melhorar as práticas de saúde.
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Ricardo Fonseca
Enfermeiro / Escritor
www.ricardosousafonseca.pt.to 
percursosdevida@gmail.com

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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Ser Empreendedor

1/5/2013

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“Ser empreendedor” pode tornar-se, finalmente, num projeto de vida e (por que não?), num código para uma vida melhor e mais frutuosa. Por Nelson S.Lima

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Uso uma máxima, desde há muito tempo, que é esta: "Viver é Empreender!".

Hoje em dia fala-se muito de empreendedorismo. Enaltecem-se as virtudes do "ser-se empreendedor" seja nos negócios e no trabalho, seja na nossa vida mais particular e privada.

Esta ênfase no empreendedorismo resulta de uma tomada de consciência criada pelo progresso humano e pelos problemas daí decorrentes, em especial as exigências competitivas e colaborativas do mundo.

Ou seja, embora seja uma verdade muito antiga, as pessoas tomaram consciência que a aceleração das mudanças (sociais, tecnológicas, científicas, culturais e económicas) que caracterizam o mundo atual forçam-nos a ser mais pró-ativos do que reativos.

Apela-se mais do que nunca à criatividade e à inventividade pois estamos a caminho do chamado "Futuro Radical" - a Era dos Extremos em que tanto na ciência e na tecnologia como nos negócios e na vida privada somos cada vez mais vezes confrontados com mudanças súbitas, acontecimentos inesperados, ambiguidades e paradoxos incríveis. Passámos de uma Era em que o futuro era relativamente previsível para uma outra totalmente desconhecida e indeterminada. O futuro deixou de ser possível imaginar sem corrermos o risco de nos enganarmos profundamente.

Mais do que nunca também o "acaso" - que resulta de um espantoso cruzamento de múltiplos acontecimentos que, na melhor das hipóteses, nos parecem coincidências - veio tornar o nosso tempo num campo aberto a igualmente múltiplas possibilidades.

O que é o "empreendedorismo"

O espírito empreendedor é uma instância psicológica, é uma característica da personalidade. Há pessoas empreendedoras por natureza (em que a carga genética teve o seu peso ao influenciar a personalidade) e outras que procuram aprender a serem empreendedores. Ora, o verdadeiro empreendedor é aquele que se fez assim desde mesmo antes de nascer. Esse tem traços muito próprios que o tornam invulgarmente empreendedor pois é simultaneamente inteligente, inventivo, práticos e concretizador.

Aqueles que procuram aprender a ser empreendedores, superando as suas naturais dificuldades (tendência para a inatividade, a reatividade ou a falta de motivação intrínseca), têm um esforço acrescido quando comparados com os que nasceram empreendedores.

Poderá considerar-se o espírito empreendedor um traço de personalidade e não uma disciplina que se aprende como se aprende a ser médico (estudando e treinando). E, por isso, é desde tenra idade que se pode detetar a pessoa empreendedora tal como se pode descobrir um talentoso para as artes.

O espírito empreendedor é também uma característica da chamada "inteligência plena" (Sternberg, 2000) ou da "inteligência triunfante" (Marina, 2004). Aqueles que sejam dotados desta inteligência e que a possam (ou saibam) aproveitar sentem-se atraídos pela ação concretizadora em um ou vários domínios da vida.

A aprendizagem do "espírito empreendedor"

Incutir o "espírito empreendedor" nas crianças deve ser uma das mais urgentes tarefas da educação para o século XXI - um século que se prevê de grandes avanços na ciência, na tecnologia e na cultura. Mesmo na criança que se revele menos ativa ou menos pró-ativa pode-se despertar o interesse pela ação fazendo-a descobrir que é agindo que ela pode mudar o seu próprio mundo.

Aqui entramos então numa "cultura para o empreendedorismo" que não tem necessariamente que ser aplicada apenas no mundo do trabalho. Pode (e deve) cobrir o maior número possível de áreas da vida pessoal para que a criança possa ser capaz de mais autonomia e independência, desenvolvendo-se nela uma "personalidade autotélica", isto é, uma personalidade caracterizada pela satisfação de se envolver em atividades psicológica e espiritualmente gratificantes e prazerosas, e frequentemente produtivas.

A aprendizagem do "espírito empreendedor" deve fazer-se de forma igualmente ativa. Ou seja, não é através de dicas e receitas que se faz um empreendedor mas é trabalhando as suas potencialidades para se soltar e descobrir o prazer do risco calculado, não receando o fracasso nem tendo medo do próprio sucesso.

Finalmente, no campo da saúde e do desenvolvimento pessoal, o "espírito empreendedor" é altamente benéfico visto que entrega à pessoa a faculdade de autocontrolo. A pessoa conduz a sua vida (em vez de ser conduzida) rumo a objetivos pragmáticos: gere o seu estilo de viver, controla os seus hábitos e amadurece rumo à sabedoria. O envelhecer torna-se então não num declínio mas num processo de crescimento que favorece vários domínios pessoais: a personalidade em geral, a inteligência, a vida emocional e a saúde integral.
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Nelson Lima
Presidente Executivo (CEO) do EUROPEAN INTELLIGENCE INSTITUTE
Marca registada internacional que aglutina o Grupo Instituto da Inteligência em Portugal, Brasil, Colômbia e também em outros países através de delegações (Inglaterra, Angola, Venezuela, Equador, Peru, Chile e Argentina). 
Diretor Geral e Coordenador Nacional do Grupo INSTITUTO DA INTELIGÊNCIA PORTUGAL
Diretor na Europa do CINEAC Centro de Inovação Educacional Augusto Cury (Brasil)
Professor de Neurociência, Coordenador e Orientador na Universidade do Futuro (Brasil)
Diretor da Divisão de Investigação da EURADEC (Associação Europeia para o Desenvolvimento da Educação e da Cidadania, ALEMANHA) e da WEA - World Education Association for Sustainable Development and Global Citizenship, SUIÇA)
Representante da ZIGMA CONSULTING (América Latina), em Portugal.

REVISTA PROGREDIR | MAIO 2013

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    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

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