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“O Egoísmo Saudável”

1/6/2023

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Fotografia
Descubra como o egoísmo saudável pode ser benéfico para a sua saúde e bem-estar, fomentar o seu desenvolvimento pessoal e, ao mesmo tempo, contribuir positivamente para o mundo ao seu redor. Por Sara Martins

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Ao longo da nossa vida, é comum ouvirmos mencionada a importância de cuidar dos outros, ter compaixão e até ser altruísta.

No entanto, é essencial reconhecer que, para realmente conseguirmos ajudar os outros, é fundamental começarmos por cuidar de nós mesmos.

O “egoísmo saudável”, ao contrário da conotação negativa que normalmente acompanha o termo, poderá ser definido em termos gerais como a prática de nos colocarmos em primeiro lugar para garantir o nosso bem-estar pessoal e, em consequência, conseguirmos oferecer o melhor de nós ao mundo que nos rodeia.
 
Vejamos um exemplo prático!
Já parou para refletir sobre as instruções de segurança que os Assistentes de Bordo transmitem aos passageiros antes da descolagem de um avião, em caso de acidente?
Dizem-nos que devemos colocar a nossa máscara de oxigénio antes de ajudarmos outros a fazê-lo.
E a explicação faz muito sentido, quando refletimos sobre isso…
Se não seguirmos as instruções e nos faltar o oxigénio por qualquer motivo, e acabarmos por desmaiar, não teremos como ajudar: nem o próximo, nem a nós mesmos.

Muitas vezes associamos o egoísmo a um egocentrismo desenfreado, em as pessoas se preocupam única e exclusivamente com os seus próprios interesses, sem nunca considerar os outros, nem como as nossas escolhas os afetam.

No entanto, o egoísmo saudável é diferente.

Trata-se, primeiramente, de reconhecer as nossas próprias necessidades, cuidar da nossa saúde física e mental, desenvolver as nossas competências e, em última análise, procurar a nossa felicidade pessoal.
Ao fazer tudo isto, estamos verdadeiramente a praticar o amor-próprio, e tornamo-nos indivíduos mais completos, capazes de contribuir de maneira mais significativa para a sociedade.
 
Quando nos colocamos em primeiro lugar, na prática estamos (apenas!) a investir em nós mesmos.

Cuidar da nossa saúde física significa termos mais energia e disponibilidade para apoiar o outro.
E cuidar da nossa saúde mental significa encontrarmos um equilíbrio emocional que nos fará praticar mais a empatia e oferecer apoio emocional aos que estão ao nosso redor.

É quando estamos melhor connosco que ficamos mais atentos e mais alerta para o que se passa com o Outro, e por vezes basta a disponibilidade de ouvir com atenção para ajudar. Se nos encontramos carregados com os nossos próprios desafios, como somos capazes de ajudar quem quer que seja?
 
E há ainda uma outra questão importantíssima que nem sempre temos em conta: ao perseguirmos os nossos objetivos e paixões, tornamo-nos até exemplos inspiradores para os outros, motivando-os (quem sabe?) a ganharem coragem para seguir os seus próprios sonhos.
 
Além disso, este egoísmo de que falamos permite-nos também estabelecer limites saudáveis nos nossos relacionamentos.

Ao valorizarmos o nosso próprio tempo e bem-estar, aprendemos a dizer que "não" quando tal se torna necessário, e a não nos sobrecarregarmos com responsabilidades que não nos servem.
 
Conseguir dizer que “não” assertivamente é um talento – quantos de nós têm tanta dificuldade em fazê-lo, quer profissionalmente, quer a nível pessoal?!

Contudo, ter a coragem de o fazer e praticar esta competência com frequência faz com que os nossos limites se tornem cada vez mais claros para nós.

E esta é, sem dúvida, uma forma de mantermos relacionamentos mais equilibrados e gratificantes, onde existe reciprocidade, e as interações são muito mais saudáveis!
 
Lembre-se de que o egoísmo saudável não significa negligenciar completamente os outros ou ignorá-los.
Trata-se de equilibrarmos as nossas próprias necessidades com as necessidades dos outros.

Ao cuidarmos de nós primeiro, estamos a garantir que o nosso contributo para o bem-estar coletivo será sempre a melhor versão de nós mesmos.  

Portanto, não hesite em dedicar tempo para cuidar de si, perseguir os seus sonhos e procurar a felicidade.
Lembre-se que você é o recurso mais valioso que possui, e é somente quando está bem consigo mesmo que pode fazer a diferença no mundo ao seu redor.

Seja egoísta da forma mais saudável possível, e veja como a sua saúde floresce, os seus relacionamentos melhoram e o Mundo agradece!
​
Fotografia
SARA MARTINS
COACH, MASTER PRACTITIONER EM PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA, E MAIS RECENTEMENTE TERAPEUTA CAPILAR COM FORMAÇÃO EM TRICOLOGIA
coach.saramartins@gmail.com 

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Ser firme e viver melhor

1/5/2023

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Viver melhor é elevar o estado atual das circunstâncias em que existimos e relaciona-se com a otimização das nossas firmezas em várias dimensões da nossa vida. Vamos perceber como. Por Pedro Melo

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Falar no conceito de “Viver melhor” quando refletimos sobre a nossa saúde, normalmente remete-nos para a ausência de doenças ou, para um conceito que é quase abstrato de promoção da saúde e prevenção das doenças, nem sempre concreto e aplicável de forma clara nas nossas vidas.

Ouvimos falar de estilos de vida saudáveis, de literacia em saúde, de gestão da doença crónica, mas considerando a premissa de viver melhor emergem questões como: podemos viver melhor, considerando que somos doentes? Podemos viver melhor, com os recursos que temos, mesmo não tendo doenças? Se já consideramos viver bem, o que significa viver melhor?

Vou, pois, propor, que nos debrucemos sobre a vivência melhor do nosso estado atual, com as lentes da ciência que melhor domino, a Enfermagem. Esta ciência, preocupa-se com o estudo e os cuidados às Pessoas, não na perspetiva das doenças, mas na perspetiva das infirmezas. E é desta forma que a partir daqui vamos encarar o conceito de viver melhor. Viver melhor é uma orientação para um estado de elevação das firmezas na nossa vida, a partir das circunstâncias que somos e dos recursos que temos.

De acordo com a Ciência de Enfermagem, devemos procurar elevar as nossas firmezas em três tipos de processos:
- Os processos intencionais, que é tudo aquilo que nos leva a tomar decisões e a agir nas nossas vidas e que relaciona com fatores como: os conhecimentos que temos sobre os assuntos sobre os quais temos de decidir; as crenças que fomos construindo sobre os mesmos assuntos ou a nossa hierarquia de valores na vida;

Neste domínio, podemos viver melhor se:
a) Procurarmos mais e melhor informação sobre os assuntos que podem contribuir para termos melhor qualidade de vida (desde a alimentação à concretização de projetos de vida e vivência positiva de emoções). Para cada um destes assuntos, devemos procurar fontes de empoderamento: Como consultas com profissionais de saúde, manuais validados sobre os assuntos, Coaching, etc.
b) Refletir criticamente sobre as nossas crenças e como as podemos transformar, assim como sobre a nossa hierarquia de valores, para nos elevarmos nas nossas condições de vida. Também aqui, uma boa consulta de Enfermagem de Saúde Familiar e com um Coach profissional, podem ser recursos interessantes para otimizar as crenças.

- Os processos não intencionais, que representam aqueles que não conseguimos controlar, mas com os quais temos de viver, como por exemplo os fisiológicos.

Neste domínio, podemos viver melhor se:
a) Nutrirmos o nosso corpo com os melhores nutrientes alimentares, mas também emocionais: escolhendo os alimentos, os contextos e os fatores que nos fazem melhor e nos permitem otimizar o nosso equilíbrio fisiológico.
b) Potenciarmos uma adequada vigilância do nosso corpo, frequentando consultas com profissionais de saúde para promover a saúde física e mental.
c) Orientar os processos intencionais para concretizar estilos de vida mais saudáveis no que respeita às diferentes dimensões que influenciam o nosso funcionamento fisiológico: a atividade e exercício físicos, a alimentação, a ausência de consumos nocivos de álcool, tabaco e outras substâncias, a vida saudável em família e socialmente, um contexto de trabalho e desenvolvimento positivos e potenciadores, entre outros.

- Por último, os processos de interação com o ambiente. Aqui falamos do espaço onde vivemos, desde a nossa casa ao bairro ou município, as políticas que influenciam a nossa vida, os diferentes elementos económicos que norteiam as nossas circunstâncias, etc.

Neste domínio, podemos viver melhor se:
a) Analisarmos o ambiente físico e social em que vivemos e optarmos por o otimizar para melhorar a nossa qualidade e vida: melhorando a nossa casa, melhorando as nossas relações;
b) Participarmos ativamente no exercício da cidadania, exercendo o direito de Votar, de sugerir melhorias nas assembleias de freguesia do local onde vivemos ou criando processos de interação positiva com os nossos vizinhos e pessoas com quem nos relacionamos socialmente de forma mais plena e ainda otimizando os processos de gestão financeira, que nos garantam mais recursos financeiros a partir da relação entre os ganhos e os custos da nossa realidade.

Apenas enquadrando a nosso foco nos processos intencionais, não intencionais e de interação com o ambiente, é possível identificarmos uma grande quantidade de elementos nos quais podemos tornar-nos mais firmes, ou seja, dotados de conhecimentos, competências, atitudes e comportamentos que nos empoderem para elevar as nossas condições de vida.

Garantindo a otimização das nossas firmezas, nas nossas circunstâncias, estamos a garantir o empoderamento individual, mas também daqueles que nos rodeiam, para elevar as condições e a qualidade da nossa vida e isso é, plenamente, viver melhor e com mais saúde.
​
Fotografia
PEDRO MELO
PROFESSOR AUXILIAR E INVESTIGADOR NA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA ENFERMEIRO, COACH, ESCRITOR
www.youtube.com/c/PedroMeloPhD
pmelo@ucp.pt

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Da Terapia Individual à Terapia de Casal

1/4/2023

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Fotografia
O termo “Terapia” é hoje muito mais familiar e aceite sem preconceitos do que há poucos anos. Felizmente observa-se uma crescente consciencialização da importância de cuidar de nós como um todo e de que a nossa saúde depende do equilíbrio físico, psíquico e espiritual. Neste artigo serão abordadas a Terapia Individual (Psicologia Clínica/Psicoterapia) e a Terapia de Casal. Como estratégia de intervenção será dado destaque à Terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) pelos resultados positivos em muitas das temáticas trabalhadas.
Por Sofia Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Dentro da Terapia Individual (Psicologia Clínica/Psicoterapia) encontramos em consultório uma série de questões/problemáticas. Sem dúvida a ansiedade é uma das que recebo com mais regularidade.

Na maioria das vezes queixas como uma sensação subjetiva de desconforto generalizado, um estado mental em alerta constante, uma dificuldade em relaxar, dificuldades de concentração e memória, insónias, despertares frequentes durante a noite, um constante ruminar mental com pensamentos constantes que se seguem uns a seguir aos outros.

Estas são queixas cada vez mais frequentes. Que causas poderão estar associadas a esta ansiedade crescente? Na minha opinião, questões como desequilíbrio de tempo, investimento e saúde nas várias dimensões que fazem parte da nossa vida (pessoal, familiar, amorosa, social, profissional).

É desafiante conseguir ouvir, compreender e satisfazer as nossas necessidades nestas várias dimensões. Vivemos, muitas vezes, em constante esforço, num ultrapassar regular dos nossos limites mentais, físicos e espirituais. Por vezes podemos sentir dificuldade em tomar decisões, em ser assertivos com os outros, em ter coragem de enfrentar uma mudança. O nosso corpo fala connosco e essa linguagem precisa ser descodificada e compreendida. A ansiedade não é mais do que um pedido de ajuda para ser visto, ouvido.

Em muitas e diversas situações de consultório clínico, observam-se temas traumáticos, situações do nosso passado, desde a infância à idade adulta cujo conteúdo é emocionalmente marcante, desafiante.

Estes temas permanecem enraizados em nós, contribuem para bloqueios emocionais e dificultam uma vivência livre e saudável. Estão na base de quadros de ansiedade, depressão, baixa auto-estima, dificuldades relacionais, conjugais e sexuais, entre outras.

Uma das estratégias que utilizo atualmente com resultados bastante positivos em várias das problemáticas apontadas é a Terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing), dessensibilização e reprocessamento através do movimento ocular.

Foi criada por Francine Shapiro nos anos 80 e baseia-se na estimulação bilateral do cérebro (hemisférios direito e esquerdo) através de movimentos oculares ou através de uma estimulação bilateral auditiva ou tátil. 

A terapia EMDR promove uma dessensibilização das memórias perturbadoras e um reprocessamento da informação associada. Crenças negativas e desadaptadas são transformadas e, em oposição, são instaladas crenças mais reais, positivas e equilibradas sobre nós e sobre o que nos rodeia.

Como consequência, ganhamos uma maior consciência e lucidez sobre os nossos processos interiores, as nossas necessidades e sobre o que é realmente importante no nosso caminho.

Esta terapia pode ser útil em questões como ansiedade generalizada, perturbação de pânico, stress pós-traumático, fobias, ansiedade escolar e social, perturbação obsessiva/compulsiva, depressão, dificuldades de comunicação (assertividade/agressividade/passividade/dizer não), dificuldades relacionais, conjugais, sexuais, entre outras.

Paralelamente à Terapia Individual encontramos hoje uma maior procura de acompanhamento em casal. A Terapia de Casal surge como uma alternativa quando o casal sente que já não consegue por si só encontrar uma resposta para as demais dificuldades que possa estar a enfrentar.

De entre as questões mais comuns destacam-se as dificuldades de comunicação, a falta de confiança, o ciúme, a violência física e emocional, as dificuldades sexuais, a adaptação à vivência com filhos, a rotina, entre outras.
​
A Terapia de Casal pode coexistir com a Terapia Individual e procura ajudar a encontrar estratégias positivas de comunicação através de um treino prático e consciente, identificação de necessidades individuais pelos membros do casal e de necessidades do casal assentes nos pilares que para cada um são importantes numa relação amorosa.

O trabalho das dificuldades de comunicação implica uma consciencialização por cada elemento do casal da forma como comunica (falamos de fatores como tom de voz, palavras escolhidas, intenção colocada na comunicação escolhida, entre outros), do impacto que a comunicação do outro tem em si e do impacto que a sua forma de comunicar tem no outro e das necessidades por detrás de cada emoção sentida.

Muito frequentes são também as questões de falta de confiança no outro por motivos diversos como a mentira, a omissão e a traição ou, ainda, por questões de ciúme patológico.

É fundamental o trabalho em equipa, já que ambos devem assumir responsabilidade pelo restauro dessa confiança e realizar o necessário nesse sentido. E mais uma vez também o trabalho individual ganha preponderância. Não é possível voltar a confiar sem dar um voto de confiança genuíno no outro, mas o outro tem igualmente a responsabilidade de cooperar no que for possível, dentro dos limites adequados.

Associados a estes temas surgem tantos outros como a rotina, a falta de qualidade de tempo em casal, a adaptação do casal ao nascimento de um ou mais filhos e toda a reorganização logística que isso implica a par de uma quase total falta de tempo e energia para o namoro, a sedução e a sexualidade.

Seja a Terapia Individual ou de Casal, o mais importante é que consigamos tomar a decisão de investir na nossa felicidade e realização pessoal, que tenhamos a coragem de enfrentar as nossas dificuldades, traumas e medos. Nascemos connosco e morremos connosco e seremos sempre os elementos mais importantes neste caminho. 

Fotografia
SOFIA RODRIGUES
PSICÓLOGA CLÍNICA, PSICOTERAPEUTA E FORMADORA | MEMBRO EFETIVO DA ORDEM DOS PSICÓLOGOS. CÉDULA PROFISSIONAL Nº 12368
www.sofiarodrigues.pt
sofia@sofiarodrigues.pt

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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O Recolhimento pode ser tão necessário quanto perigoso

1/3/2023

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Fotografia
Há quem não saiba estar só e se refugie na comida. E há quem acredite que deixar de conviver é a solução para não cair em tentação. Nenhum dos caminhos é equilibrado.
​Por Ana Ruas de Melo


in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Numa era em que estamos permanentemente a ser estimulados e em que muitos partilham as suas vidas nas redes sociais, vale a pena pensar na importância de nos recolhermos.
 
Recolher implica aceitar que podemos ser e sentir várias coisas. Que a nossa vontade de sair e conviver é tão válida quanto a de ficar em casa, em silêncio. O recolhimento é um convite a olharmos para nós. Mas é, ao mesmo tempo, um buraco fundo para algumas pessoas que, não sendo capazes de o olhar de frente, arranjam distrações. Numa caixa de gelado, num pacote de batatas fritas ou em tabletes de chocolate, por exemplo. Está comprovado que esses alimentos nos trazem uma sensação de bem-estar imediata, exatamente aquilo que precisamos em momentos de ansiedade, medo, angústia ou simplesmente tédio. É por isso que, para tantas pessoas, estar parado é sinónimo de impaciência. É suposto aproveitar a vida, sair, conviver. Principalmente depois de tanto tempo fechados em casa. Mas por que é que aproveitar a vida tem de ser incompatível com saber estar só? Saber estar, simplesmente, no momento presente, sem ir à despensa nem ao frigorífico. Sem fazer uma chamada. Sem pegar no telemóvel para ver o que os outros estão a fazer.
 
Estarmos sós, sem nos sentirmos sozinhos, é fundamental para olharmos a comida como algo que nos acrescenta, que nos nutre, que nos mantém vivos. E não como algo que nos tapa buracos, que nos preenche, como se nos faltasse sempre alguma coisa. É exatamente por não darmos oportunidade de estar conosco mesmos que nunca iremos perceber o que nos faz falta. No preciso momento em que sentimos dor, arranjamos uma distração. E a comida vai fazendo companhia. Mas não resolve.
 
E como tendemos a ver a vida em dicotomia, há um dia em que dizemos basta e não queremos continuar a usar os alimentos como distração. Prometemos novas regras. E os convívios passam a ser vistos com medo porque achamos que serão os principais sabotadores deste novo estilo de vida que queremos começar à força toda. Quase desejamos não ser convidados para aquele jantar, tememos o restaurante escolhido e ansiamos por poder ver a ementa em casa e conseguir encontrar estratégias para encaixar num padrão saudável. A desconexão de nós mesmos é tanta que precisamos de ajuda para saber o que comer em situações sociais. E como isso exige pensar demasiado e causa angústia, a solução é fugir: neste caso, ficando isolados. Na segurança dos pratos que já se conhece, mesmo que sejam monótonos, mesmo que não nos façam felizes.
 
Que caminho é este? Que relação com a comida é que estamos a construir? Quando é que estar à mesa passou a ser sinónimo de descontrolo ou de medo? Onde estão as boas memórias em partilhar refeições? Como é que nos desconectamos tanto de algo que devia ser inato – saber o que o nosso corpo pede? Exatamente porque nunca nos permitimos a ouvi-lo. Calamo-lo cada vez que surge uma emoção menos agradável. Com comida.
 
Recolher é fundamental, com equilíbrio. Saber estar na nossa companhia para que possamos dar a nossa energia aos outros. Saber que há tempo e espaço para tudo. E que condicionar a nossa vida em torno da comida não é saudável. 
 
Precisamos, urgentemente, de abraçar todas as partes que somos. Mesmo as que nos trazem inseguranças, as que doem e as que queremos calar com distrações. Precisamos de acreditar que tudo o que procuramos no exterior já está, efetivamente, conosco. E precisamos, principalmente, de pedir ajuda se não conseguirmos fazê-lo sozinhos. Pode ser um processo mais demorado para uns do que para outros. Mas é urgente que cada um saiba palmilha-lo. Para o bem comum. A mudança do todo começa com a mudança de cada um.

Fotografia
ANA RUAS DE MELO
NUTRICIONISTA E NUTRICOACH (CÉDULA PROFISSIONAL 1824N)
www.anaruasmelonutricionista.pt
anaruasmelo.nutricionista@gmail.com  

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023
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O que é o Sonho?

1/2/2023

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A maioria dos sonhos são representações metafóricas, associativas e simbólicas da realidade interna. Refletem o estado atual de reprimidas, traumáticas e memórias vividas com grande carga emocional.
​Por Joana Moreno


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
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​Por esta razão, os sonhos podem ser mais ou menos complexos, consistindo em imagens detalhadas associadas a um ou mais cenários, com clareza de emoções e identificação dos personagens.

Quanto ao seu conteúdo, pode ser bem organizado e lógico ou profundamente invulgar!  É esta componente de sonho que desde  a antiguidade cria fascínio e  aumenta a  curiosidade dos sonhadores e investigadores.  Embora muitas questões  permaneçam    sem resposta, vários  estudos científicos e filosóficos têm conduzido a progressos consideráveis   na compreensão  das causas e mecanismos dos sonhos. Saiba como os sonhos podem ajudar a equilibrar a sua saúde mental e emocional.
 
Mas quando sonhamos?

Em geral, o ciclo padrão do sono é dividido em duas   fases alternadas N-REM (Sem ovement Rapid Eye M) e REM (Rapid Eye Movement).  Este ciclo    começa  quando adormecemos e as fases  progridem cada vez mais  , até que  o corpo e a mente entrem no  sono REM, que é quando  sonhamos.  Esta fase do sono é a mais difícil de  alcançar, no entanto, é quando o corpo e a mente podem  realmente relaxar. É composto por quatro a cinco períodos, totalizando 90 a 120 minutos por noite de sono e é caracterizado por movimentos rápidos dos olhos, movimentos musculares involuntária respiração intensa, batimentos cardíacos rápidos e é quando ocorre "paralisia do sono” em que o cérebro bloqueia os neurónios motores para que o corpo não reproduza os movimentos associados   para o sonho.
 
A importância dos sonhos na sua saúde mental e emocional

Sonhar traz inúmeros benefícios diretos para a saúde, tanto a nível metabólico, hormonal, emocional e psíquico.  Como  vimos    anteriormente, os sonhos ocorrem num  período de intensa atividade cerebral, a  fase REM, e  é nesta fase do sono que é a integração de memórias emocionais, quando  o  conhecimento adquirido está consolidado e as memórias associadas a milhares de estímulos externos são organizadas, promovendo o  equilíbrio mental e emocional.  Há também   uma grande libertação de hormonas que aumentam a resistência ao stress, regulam o apetite, atuam na renovação celular, aumentam significativamente o relaxamento muscular e melhorar o humor.  Esta recuperação de energia integrada que ocorre   durante o sono REM torna-se a condição necessária para homeostase, isto é, para o corpo manter o equilíbrio de funções aumento da qualidade de vida, desempenho e bem-estar.
 
Descubra quais as consequências de dormir pouco

Se hoje acordou refrescado, com clareza mental, um bom percee com a sensação de bem-estar é porque completou o ciclo do sono, ou seja, entrou na fase do ciclo profundo a fase dos sonhos e por esta razão sente que o seu sono está a tempo!  No entanto     , nem sempre é assim, dormir  pouco  pode ter consequências para a sua saúde  , como a obesidade, diabetes e doenças cardíacas, porque as perturbações do ritmo circadiano podem alterar expressão de genes que regulam as vias metabólicas   e  a produção hormonal.

Melhore a qualidade do seu sono e sonhe mais

Se tiver insónias, pode sempre fazer uma terapia com florais de Bach e tentar inserir na sua rotina diária, técnicas de respiração. Em caso de sentir um   excesso de cansaço principalmente no inverno, com a diminuição da   luz solar, você deve comer alimentos ricos em vitamina D, tais como: salmão, sardinha, cavala, ovos, carne, produtos à base de soja ou fazer um suplemento alimentar vitamina D.

As  rotinas diárias influenciam muito  a qualidade do sono, neste  sentido criam uma  lista de bons hábitos antes de dormir.
· Evite medicamentos para dormir  por sua própria  iniciativa
· Permita-se ter o tempo que precisa para ter um sono repousante
·Tenha um  horário  regular de  sono,  mesmo no fim de semana
·30 minutos antes de ir para a cama evite ver  televisão, jogar computador  ou mexer com o telemóvel porque ativam  o  sistema simpático do   seu cérebro
· Coloque um difusor com óleos  essenciais   de   lavanda ou  laranja doce
· Antes de dormir faça uma meditação de pelo menos 20 minutos ou leia um livro
· À noite substitua o café por um chá de omilacam ou valeriana
· Exercício  físico regularmente
· Opte por refeições ligeiras  à noite e  evite doces e alimentos com muita  gordura
· Se  não consegue   dormir, tente  fazer um simples alongamento muscular, beber uma   bebida  quente  ou comer  um  banana, que é rico em triptofano.
 
Os sonhos refletem o estado atual de memórias e memórias reprimidas e traumáticas vividas com grande carga emocional.

Sonhar traz inúmeros benefícios diretos para a saúde, tanto a nível metabólico, hormonal, emocional e físico.

Os sonhos ocorrem num    período de intensa atividade cerebral, a fase REM, e é nesta fase do sono que as memórias emocionais são integradas, quando o conhecimento adquirido é consolidado e as memórias associadas   a milhares de estímulos externos são organizadas, promovendo o equilíbrio mental e emocional. 

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JOANA MORENO
TERAPEUTA EM MEDICINA ENERGÉTICA MENTORA DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL E ESPIRITUAL
www.5dconcept.com

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
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A melhor Cura é Ser-se!

1/1/2023

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Curar é cuidar/tratar. Em qualquer dos casos, penso que não é benéfico olhar para a cura como milagre regenerativo em que tudo volta a um estado inicial de equilíbrio imaculado. O melhor tratamento será ir tentando Ser de forma cuidada e cuidadora.
Por Cristina Marreiros da Cunha


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
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Não é fácil falar de Cura.

Quantos curandeiros se perfilaram e perfilam, desde que o Homem é Homem, numa tentativa constante de curar, tratar, remediar todos os males, doenças e maleitas que nos afligem?

Desde sempre temos sido confrontados com a questão da nossa finitude… A morte é afastada e temida, mas, paradoxalmente, é também, por vezes, vista por alguns com atração e como sendo a única solução para a (sua) vida…

Poderá ser a morte a cura para todos os males?

Será viver intensamente um antídoto para a morte?

Neste paradoxo vive o ser Humano, sabendo que não é eterno, e, contudo, quantas vezes lutando desesperadamente para manter-se vivo, nas melhores condições e o mais tempo possível.
 
É neste enquadramento que surge a necessidade da busca continua de meios de… tratamento, (sim, não digo cura, já lá iremos). Se não fosse este motor de vida posto na tentativa de evitar a morte, a doença e a dor, a medicina e restantes ciências da Saúde não teriam alcançado os feitos que conseguiram.
 
Curar, pode, portanto, estabelecer-se como uma motivação central de apego à vida, embora sabendo que esta não é eterna...
 
Fica bom de ver que este é, por isso, um terreno fértil para abrigar negócios de “cura”, mais ou menos legítimos, mais ou menos claros e, por vezes mesmo charlatanices de pseudo cura… O que uns procuram, por vezes de forma ávida e desesperada, outras vendem de forma avara e descarada.
 
Mas existe cura?

Será que se cura a pneumonia, a perna partida, a diabetes, a doença oncológica, a cegueira, a dislexia, o autismo, a doença hereditária, a doença degenerativa, a esquizofrenia, a depressão, a ansiedade…? E não mais pararíamos de enumerar, doenças ligeiras, moderadas e graves, agudas e crónicas, estados, condições e mal-estares… de que uns e outros vamos padecendo pela simples razão de termos nascido e estarmos vivos.
 
E o que é curar?

Curar é cuidar/tratar

Cuidar remete para uma dimensão afetiva de interesse e respeito pela pessoa e pelo seu bem-estar.

Tratar remete para cuidados técnicos especializados que visam o reequilíbrio ou restabelecimento.
 
Em qualquer dos casos, penso que não é benéfico olhar para a cura como milagre regenerativo em que tudo volta a um estado inicial de equilíbrio imaculado. Casos há, em que esse desejado equilíbrio inicial nunca chegou a existir, noutros perdeu-se de forma irrecuperável e, em todos, vai-se perdendo progressivamente. Tudo o que podemos aspirar será então a cuidados e tratamentos. Lá diz o provérbio: O que não nos mata torna-nos mais fortes
 

Cuidamos e tratamos para podermos desfrutar da vida o melhor possível, com mais tempo e mais qualidade, com menos dor, com menos condicionalismos, mas... mantendo consciente que ninguém pode fugir às dores da própria existência.
 
Por vezes parece que nos queremos curar de nós próprios. Será isso possível?

Talvez, procurando Ser o mais inteiros que nos for possível, nas nossas circunstâncias.

E o que é procurar ser inteiro?

É tentar alinhar o que sentimos, o que pensamos e o que agimos, de forma a não trairmos partes de nós (algumas tão carentes e maltratadas…), aceitarmos o que não podemos alterar e ter a coragem de mudar o que sentimos e pensamos ser necessário.

A melhor tratamento é ir tentando Ser de forma cuidada e cuidadora.

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CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
cristmcunha@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
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Ter Saúde no mundo da ambição pela notoriedade digital

1/12/2022

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O mundo vive acelerado, as pessoas andam atarefadas, a exigência da sociedade é tão grande que leva o ser humano a desfocar-se do presente. A mente entra em autogestão e a hiperatividade de pensamentos e emoções, começam a instalar-se no corpo. É importante ouvir e sentir o corpo para garantir a saúde física, mental, emocional e espiritual!
Por Carina Xavier


in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2022

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Na vida atual, a pressa e correria para chegar a todo lado e a todas as pessoas pode levá-lo a esquecer de si próprio.

 A fama pode surgir de forma inesperada ou intencionada, em ambos os casos, as pessoas estão sujeitas ao escrutínio público e na era que vivemos de consumo desenfreado de tecnologias de informação e comunicação, como é o caso das redes sociais, pode facilmente colocar em causa a saúde, sobretudo a saúde mental, que mais tarde se refletirá na saúde física. As pessoas digitalmente transmitem o que o coração sente mas a maioria das vezes o que EGO determina, escrevem à distância, o que pessoalmente não seriam capazes de dizer.

Quem tem protagonismo e é acarinhado pela sociedade também tem o reverso da medalha e está sujeito a opiniões avassaladoras e cruéis. É imprescindível estar-se equilibrado holisticamente de forma a minimizar o impacto que essa comunicação tem no seu ser, e na sua saúde.

Um estudo realizado por pesquisadores, professores da faculdade de medicina da universidade de Queensland, na Austrália, mostra que as pressões psicológicas e familiares de ter uma vida pública bem sucedida levam a tendências autodestrutivas ao longo de suas vidas.

Quando o protagonismo e fama chegam à sua vida, diversos fatores, podem levá-lo a desconectar-se de si, e perder o “controlo” da sua vida, no limite passando a viver num mundo irreal, que é o esperado pela sociedade. Pode surgir a dificuldade em gerir os pensamentos que aliados a emoções, irão refletir-se no seu corpo e poderão colocar em causa a saúde.

A fama pode gerar dor, expectativas frustradas, num mundo onde todas as pessoas têm voz e expressam a sua opinião por vezes de forma violenta e castradora. As críticas podem muitas vezes ser devastadoras para quem tem sucesso e visibilidade exterior.

Ser alvo de críticas significa que aquilo que faz atrai a atenção dos outros. Não desista perante as críticas, aprenda a colocar de lado o que as pessoas que não o conhecem têm para lhe dizer. Continue no seu caminho, cultivando a autocompaixão e respeitando o que o seu coração sente. 

Deixar que os outros tenham as suas próprias opiniões, uma vez que têm direito a elas, é permitir que sejam eles próprios. Encontrará a sua liberdade, ao conceder liberdade aos outros.

Quando acordar, experimente ficar em silêncio por uns minutos, respirar lenta e profundamente e perguntar-se de que forma o seu trabalho ajuda os outros, seja de forma direta, indireta ou mesmo insignificante. À medida que se concentra mais em si e na sua intenção para com os outros reconectar-se-á ao significado e sentido do seu trabalho.

Conhecemos o mundo através da “porta” da nossa mente, por isso quando a nossa mente está ruidosa e veloz, o mundo também está, porém quando a nossa mente está calma, o mundo também estará. Assim, é tão importante conhecer e aquietar a nossa mente por forma a manter a saúde mental.

Abrande, mesmo que seja apenas por uns segundos, respire profundamente e traga toda a atenção para o seu corpo e para o momento presente. Oriente a sua atenção para o aqui e o agora. Observe que os seus pensamentos se aquietam quando se concentra no presente.

Quando abrandamos o ritmo acelerado da vida, temos a oportunidade de observar e sentir os nossos pensamentos, a nossa dor, os nossos relacionamentos com as outras pessoas.

A maioria dos relacionamentos humanos são mentes a interagir umas com as outras, invés de seres humanos a comunicar, a entrar em harmonia. Quando é a mente que orienta a sua vida, são inevitáveis as discussões, os conflitos e os problemas. Estar centrado, em contacto com o seu corpo interior, cria espaço para a ausência da mente, permitindo o crescimento de relacionamentos de qualidade.

“Chocar” constantemente com alguém pode ser a forma de o mundo lhe pedir para observar-se intimamente. Se não gosta de alguém, pode tentar perceber do que não gosta especificamente e observe se tem um defeito semelhante. Tomar a consciência que cada corpo carrega as suas feridas e que dentro está um ser de luz perfeito, vai ajudar a perdoar os outros e a si próprio.

É fundamental o autoconhecimento e a tomada de consciência para viver em pleno quando o mundo espera o melhor de si.

A importância de parar, ouvir-se, sentir-se, aceitar-se por completo, respeitar-se, e cuidar-se é essencial para garantir a saúde e bem-estar físico, mental, emocional e espiritual.

Atualmente, existem cada vez mais terapias que ajudam e elevam o ser humano a nível mental, emocional, físico e espiritual. Recorrer a ajuda, para prevenção da saúde é fundamental para garantir o sucesso no futuro.

Viva a vida respeitando o que o seu coração sente e deseja.
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CARINA XAVIER
TERAPEUTA DE BEBÉS E CRIANÇAS
www.carinaxavierterapeuta.com
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in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2022
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Vantagens de abraçar a Vulnerabilidade

1/11/2022

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Quando decidimos não mais fugir de nós e dos nossos sentimentos, tudo aquilo que tanto queremos, começa a tornar-se real. É na aceitação e não na rejeição, que a paz que tanto procuramos, surge. Por Paulo Cordeiro

in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2022

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Todos queremos o mesmo: Sentir paz, liberdade e alegria nas nossas vidas. Mas, aprendemos que necessitamos de ter ou fazer algo para obtermos essa recompensa. Então, sem nos apercebermos, continuamos à procura desse bem-estar lá fora, nas pessoas e nas coisas, nas experiências, nas viagens ou nos objetos que compramos.
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Uma das áreas que melhor espelha tudo isto, são os relacionamentos amorosos. Aprendemos a acreditar que, se encontrarmos aquela pessoa então vai ficar tudo bem. E isso faz-nos continuar a perpetuar nos mesmos padrões, em busca da solução no exterior.

Só que, tudo aquilo que evitamos, acaba por controlar a nossa vida. Toda esta necessidade em encontrar a paz ou a alegria do lado de fora, é também um mecanismo de defesa. Enquanto continuamos à procura, não temos de lidar com as nossas dores, os nossos traumas e as nossas feridas emocionais. Todas as distrações servem de compensação, para aliviar um pouco o nosso stress ou ansiedade.

Evitamos a todo o custo lidarmos com o nosso conflito interno, e quanto mais evitamos, mais repercussões isso vai ter na nossa saúde. Costumo perguntar aos meus clientes: “que segredos é que não querem que ninguém descubra?”

Disfarçamos muito bem a nossa dor, a nossa tristeza, o nosso medo ou a nossa raiva. Somos especialistas em fazê-lo e temos dificuldade em mostrar a nossa vulnerabilidade. Tudo se tornaria mais fácil se tomarmos a decisão consciente de não mais fugir de nós. De não mais fugir e rejeitar os nossos estados emocionais. “Eles” não se vão embora simplesmente porque os ignoramos. Vão continuar a chamar-nos atenção, até que comecemos a olhar de frente para tudo aquilo que temos evitado.

É necessária coragem para abraçarmos cada vez mais a nossa vulnerabilidade. Baixarmos as defesas que aprendemos a erguer. Começarmos a dissolver as máscaras que usamos para fingir que somos o que não somos. Mas se não nos damos permissão para o fazer, então vamos acabar constantemente desiludidos. Isto porque somos nós que criamos as nossas próprias ilusões e expectativas, e quando em algum momento somos confrontados com a realidade, dói.

Quanto mais vulneráveis nos tornamos, menos necessidade há de fugir. Quando entendemos que a única coisa de que temos medo é de sentir, e decidimos não mais fugir dos nossos sentimentos, o conflito interno naturalmente diminui e com isso a nossa saúde melhora como consequência.  

A ansiedade, por exemplo, não é nada mais nada menos do que a perceção de que existe um perigo para enfrentar. Com isso o nosso corpo fica em constante estado de alerta pronto para enfrentar o suposto perigo. Mas onde está o perigo? É mesmo verdade que neste exato momento existe algum perigo? E a resposta é Não. Mas como o nosso corpo não distingue entre o que é real daquilo que é imaginado e percecionado, vai ficar agitado, ansioso, preparado para o pior. Um corpo nesse estado está tenso e rígido. Está assustado. E como não queremos que ninguém veja o quanto assustados estamos, colocamos várias capas e máscaras, para não sermos descobertos.

A paz, liberdade e alegria que tanto procuramos, surge naturalmente, a partir no momento que começamos a reconhecer e a sentir o que está por trás de tudo isso. É no reconhecimento e na aceitação que o conflito cessa. Não podemos curar aquilo que não nos permitimos sentir. Não há nada de errado com nenhum sentimento nosso, a não ser o facto de acreditarmos nisso. Se acreditamos que existe algo de errado, vamos naturalmente esconder, não nos apercebendo de que nos estamos a esconder. A nossa livre expressão é o indicador que mostra que estamos cada vez mais à vontade na nossa vulnerabilidade. Quando começamos a deixar de esconder o que sentimos, trazendo luz aos nossos aspectos mais ocultos, diminuímos a resistência e sentirmo-nos mais livres e mais vitais é uma consequência natural.

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PAULO CORDEIRO
COACH E AUTOR ESPECIALISTA EM TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
www.paulocordeiro.pt
info@paulocordeiro.pt  

​in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2022
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Ser Saudável é ter Saúde?

1/10/2022

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Ser saudável não é somente ter saúde , implica não só a ausência da doença, mas sobretudo o bem estar físico, mental e social do indivíduo.
Por Gracinda Appleton Figueira


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022

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Ter saúde, leva-nos para um bem estar físico, com ausência de enfermidades, mas todos nós queremos mais, queremos viver num estado completo de bem estar e para isso, vários fatores serão determinantes e que irão refletir-se futuramente na nossa saúde, ou seja, sermos menos ou mais saudáveis. É estarmos atentos ao que comemos, ao que pensamos, como agimos, como respeitamos o nosso corpo e termos uma atitude positiva perante as adversidades

Como ter uma vida saudável?

A prevenção é a base de uma vida saudável.

Comecemos pela alimentação.

Todos nós atualmente e com tanta informação, temos uma noção básica, quais os alimentos mais saudáveis, que poderão ajudar a manter a saúde.

Devemos optar por alimentos frescos, da época e pratos coloridos, tendo em conta, que os vegetais deverão ocupar o maior espaço do mesmo, ficando as proteínas e os hidratos de carbono a dividir o espaço restante.

Sabemos que o nosso corpo precisa de proteínas,  para uma boa manutenção de músculos e ossos, cartilagens, cabelos, unhas, pele e sangue. Assim como construir e reparar tecidos, produzir enzimas, hormonas e outras substâncias químicas. Encontramos a proteína animal na carne, sobretudo carne branca, peixe ou ovos. As proteínas de origem animal contêm todos os aminoácidos essenciais, que o nosso corpo precisa.

No mundo das proteínas vegetais, encontramos uma variedade imensa de opções, desde a couve portuguesa, brócolos, espinafres, espargos, assim como os cereais integrais, sendo a quinoa, a que possui todos os aminoácidos, que o nosso corpo necessita diariamente. Ainda há leguminosas, tais como as lentilhas, o grão, o feijão preto e o amendoim. Oleaginosas, ou frutos secos, como as nozes; amêndoas; castanhas; avelãs; caju; pinhão e ainda sementes, de sésamo; girassol; abóbora; linhaça e chia, esta muito rica em proteínas.

Para bem da sua saúde, deverão evitar-se alimentos processados, como os enchidos.
 
Os refinados, como o açúcar, farinhas brancas. Bebidas gaseificadas. Ácidos. Produtos lácteos, sobretudo leite e queijo. 
 
Ainda, nos alimentos prejudiciais para a saúde, incluem-se as, carnes vermelhas, gorduras saturadas ou as trans, sendo estas uma gorduras hidrogenadas, adicionadas em alimentos industrializados, para dilatar o seu prazo de validade, como produtos de padaria e confeitaria, bolos, doces, bolachas,, alguns gelados,  salgados de pacote e muitos alimentos industrializados, como os hambúrgueres, podendo aumentar o colesterol LDL, correndo assim o risco de doenças cardiovasculares e AVC, assim como a Diabetes Alzheimer e alguns tipos de Cancro. O álcool e café devem tomar-se modernamente e o açúcar de forma recreativa.

As vitaminas são indispensáveis ao bom funcionamento dos processos bioquímicos do nosso corpo, afim de manter o sistema imunológico saudável, promover o crescimento e a regeneração.

As principais fontes de vitaminas são as frutas,  legumes, carne, leite, ovos e cereais.

Quando ingeridas em quantidade insuficiente, deverão tomar-se Suplementos  Vitamínicos, para evitar correr sérios riscos para a saúde, como problemas de visão, musculares ou neurológicos.

Sais minerais,  são fundamentais para manter o equilíbrio do organismo, além de ativar e regular os processos metabólicos.

Os sais minerais, como ferro, cálcio e magnésio, são muito importantes para manter a produção de hormonas, a formação dos dentes e ossos, a regulação da pressão arterial.Outros como o  sódio, o potássio, o fósforo, o iodo, promovem uma boa condução do impulso nervoso, coagulação, manutenção do equilíbrio osmótico, transferência de substâncias pelas membranas celulares, no processo de respiração celular. O selênio e o zinco, são ótimos anti-radicais livres, que ajudam a manter a juventude das nossas células.

Os Sais Minerais podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal, como verduras, frutas, cereais integrais, oleaginosas e frutos secos. Além disso, nalguns alimentos de origem animal.

Os líquidos, água ou infusões, são fundamentais para uma boa hidratação corporal, indispensável para um bom funcionamento dos nossos órgãos, preferencialmente fora das refeições.

Não saltar refeições e tentar manter o horário das mesmas. Ou optar por outro método, muito utilizado nos últimos tempos e com bons resultados, sendo eficaz na desintoxicação do metabolismo e emagrecimento. Também é um bom processo de manter-se saudável e energético. Esse “milagre” chama-se jejum intermitente e nesse caso, há um mínimo de 14 horas sem ingerir qualquer alimento, somente água ou infusões. 
 
Importante mastigar bem e saborear os alimentos. Estes são o combustível para um bom funcionamento do corpo.

O exercício físico é fundamental para um corpo saudável e ágil. A caminhada é fantástica a vários níveis e deverá ser diária, no entanto não é uma modalidade completa, devendo complementar com uma outra atividade,  em que haja prazer a executá-la e preferencialmente que trabalhe a parte superior do corpo também.

Existem outras técnicas, que para além de trabalharem o físico, ajudam no relaxamento, na respiração e nas emoções, são elas, entre outras, o Yoga, o Gigong ( Chikung), Tai Qi Chuan, Pilates.

Muito importante, relaxar corpo e mente, a incluir-se na rotina diária a que mais lhe agradar, como meditação, respiração , massagem com óleos essenciais e ainda uma técnica milenar, a acupuntura, que para além de relaxar , com.um aporte de bem estar, funciona muito bem, como prevenção de doenças . Há milênios, a Medicina Tradicional Chinesa, é considerada uma medicina preventiva, ainda que e infelizmente,  a maioria dos utentes,  recorram a ela já numa fase de doença declarada.

Na ausência de saúde, toda a nossa vida fica condicionada e não podemos, por isso, vivê-la e saboreá-la na sua plenitude .

Vivemos hoje numa era,  onde o tempo passou a ditar as regras. A escassez de tempo leva as pessoas a viver numa constante corrida contra esse bem precioso, o tempo.

A atitude, a resiliência e a persistência são fundamentais para nos mantermos saudáveis.

Não podemos esquecer ainda os aspectos sociais. Os fatores económicos influenciam, quer queiramos ou não, o nosso equilíbrio emocional.

Obviamente, a nossa atitude e higiene mental, perante as adversidades da vida, a forma como encaramos, resolvemos e pulamos os muros, são fatores determinantes para sermos mais saudáveis. Pense a vida pela positiva e sinta-se bem consigo próprio.
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GRACINDA APPLETON FIGUEIRA
TERAPEUTA DE MEDICINA TADICIONAL CHINESA/ACUPUNTURA, OSTEOPATIA, DIETÉTICA E REIKI
Facebook: Gracinda Figueira
Email: gracindappleton@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022
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Pela sua Saúde, Ressignifique os seus hábitos

1/9/2022

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Sabia que o significado que atribuímos a um Hábito influencia o impacto na nossa Saúde e Bem-Estar? Neste artigo irá compreender o porquê e como ressignificar algo negativo para positivo, em prol da sua Saúde. Por Andreia Sofia

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022

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Quando falamos em Saúde e Bem-Estar, é frequente falarmos também de Hábitos, Estilo de Vida e até de algumas atividades mais ou menos específicas que contribuem para uma boa Saúde e um maior Bem-Estar.
 
Mas algo do qual pouco se fala é o significado que atribuímos a esses Hábitos que fazemos dia após dia e que ajudam a criar o nosso Estilo de Vida. E o significado que decidimos atribuir a um Hábito influencia o impacto (positivo ou negativo) na nossa Saúde e Bem-Estar.
 
Confuso? Vamos analisar em conjunto sobre um Hábito e alguns significados que esse Hábito pode ter para nós e o impacto que esses significados podem ter.
 
Por exemplo, o hábito de acompanhar o almoço e o jantar com vegetais. Para algumas pessoas esse hábito pode significar que estão a comer algo saboroso e a garantir uma boa ingestão de fibras e vitaminas (um significado positivo). Para outras pode significar que é algo que tem de ser feito, algo que fazem porque sabem que é benéfico para si e para o seu Corpo (um significado neutro). E ainda existem outras pessoas que têm esse hábito de forma forçada, que fazem um esforço enorme ou que são obrigadas (no caso das crianças, por exemplo) a comer vegetais apesar de não gostarem (um significado negativo).
 
Para o mesmo hábito temos três significados diferentes, e que vão ter impactos diferentes na Saúde e Bem-Estar consoante o seu significado.
 
Continuando o nosso exemplo... As pessoas que atribuem um significado positivo ao ato de comer vegetais, vão fazê-lo sem esforço, vão rapidamente incorporar esse Hábito no seu Estilo de Vida. Na hora de preparar a sua refeição, vão estar disponíveis a experimentar diferentes vegetais diferentes formas de os cozinhar, diferentes temperos. Vão trazer variedade ao seu prato, e essa variedade vai traduzir-se num aporte diversificado de nutrientes que vai nutrir o seu Corpo e ajudá-lo na sua performance. Além disso, a variedade vai permitir ao paladar a exposição a mais sabores e tornar a refeição uma experiência, um momento de criatividade, e não só um momento de nutrimento.
 
Para quem atribui um significado neutro, talvez a disponibilidade para experimentar seja um pouco mais reduzida. Provavelmente terão uma seleção mais limitada de vegetais que regularmente adicionam ao seu prato, e que cozinham quase sempre da mesma forma. Estas pessoas continuam a obter benefícios ao nível dos nutrientes que nutrem o seu corpo, mas a refeição será um momento meramente de nutrimento.
 
Já as pessoas que atribuem um significado negativo ao acto de comer vegetais... É aqui que poderá começar o impacto mais negativo na sua Saúde e Bem-Estar.
 
Vejamos: se a pessoa o faz em esforço então todo o seu Corpo vai estar também em esforço, tenso. Se já fez uma refeição em esforço sabe o quão cada momento se torna desafiante.
 
Primeiro a mastigação: ou se dá uma mastigação rápida para "despachar o assunto" ou uma mastigação lenta e a procrastinar. Nenhuma das duas é benéfica. Uma mastigação demasiado rápida fará com que chegue ao estômago pedaços ainda grandes de comida e que vão exigir mais trabalho a serem quebrados e digeridos. Uma mastigação a procrastinar faz com que a comida esteja demasiado tempo na boca e “sature” as nossas papilas gustativas, num dado momento aquela comida já nem tem um sabor tolerável.
 
Depois vem o desafio da digestão, porque se estamos em esforço o nosso Corpo sente stress e em stress ativa a resposta “fight or flight” (lutar ou fugir), abrandando as funções não essenciais para guardar energia caso tenha de lutar ou fugir. Portanto, havendo uma emoção negativa associada ao acto de comer vegetais, a digestão poderá ser mais lenta e problemas como azia ou ‘indigestão' podem surgir, causando desconforto nas horas seguintes à refeição.
 
Este é apenas um exemplo, mas certamente já lhe permitiu perceber que um significado negativo atribuído a um Hábito, pode trazer consequências negativas para a sua Saúde e Bem-Estar.
 
Ressignificar o que fazemos em prol da nossa Saúde e Bem-Estar não é um processo fácil, nem é um processo rápido. Mas é possível de ser feito.
 
O primeiro passo neste processo é ir ao fundo da questão, ao porquê desse hábito ter um significado negativo para si.
 
Pela minha experiência profissional, os significados negativos atribuídos a algo no campo da Saúde e do Bem-Estar têm três origens: informação ou vivências durante a infância, (des)informação propagada por media tradicional ou digital, e comparação com outras pessoas (algo que as redes sociais potenciam).
 
Depois de perceber o seu porquê, é necessário perceber se o que originou o significado negativo ainda está presente. Caso esteja, é preciso procurar uma forma de mitigar essa presença na sua Vida. Só depois pode iniciar o seu caminho e começar a dar um novo significado.
 
Este é o momento em que é necessário dar passinhos de bebé. Voltando ao exemplo dos vegetais: se não gosta de comer vegetais mas o faz às refeições e em esforço talvez deva começar por comer uma quantidade pequena de um vegetal que lhe agrade mais e só em algumas refeições. Permitir acostumar-se com esse alimento, levar o seu tempo para chegar a um ponto em que comer vegetais tem um significado neutro. Alternativamente, pode “esconder” vegetais na comida e em molhos de modo a que o sabor e textura não estejam presentes de forma tão óbvia. Conforme for ficando confortável, aumente as quantidades e a frequência com que consome vegetais.
 
Só não tente fazer tudo num dia ou numa semana. Permita-se levar o seu tempo e chegar ao ponto do hábito ter um significado neutro. Quando lá chegar, continue o seu processo para que se aproxime o máximo possível de um significado positivo.
 
Se não chegar ao ponto de atribuir um significado positivo a um hábito, não se preocupe porque não falhou. Ressignificar um hábito que lhe despertava sentimentos negativos para passar a ter um significado neutro já é uma enorme vitória!
 
Seja gentil consigo ao longo deste processo, e lembre-se que mais importante do que a meta é a jornada.
​
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ANDREIA SOFIA
COACH DE SAÚDE E NUTRIÇÃO INTEGRATIVA
www.nutretesempre.com
Instagram: @nutretesempre
Email: ola@nutretesempre.com

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
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