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Chegar, ver e vencer

1/1/2018

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Quanto mais sei sobre dinheiro e abundância, mais claro e evidente se torna que temos o comando na mão. O problema, é que o comando não é aquilo que pensamos ser e por isso muitas vezes carregamos nos botões errados sem saber.
Por David Rodrigues


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Trabalhamos, esforçamo-nos, investimos, arriscamos, somos cautelosos, delineamos objetivos, realizamos afirmações positivas e ainda assim os resultados parecem uma roleta russa. São mais as vezes em que “falhamos” do que as que acertamos.
 
Gerar abundância na vida, seja a nível financeiro, material, relacional, seja a nível de diversão, amor, paz, tranquilidade ou realização pessoal ou profissional acontece de acordo com os botões do comando em que carregamos de forma consistente e equilibrada.
 
Quando carregamos sucessivamente no botão do fazer e do pensar geralmente estamos a carregar nos botões errados. Então, mas não é com trabalho e esforço que se gera abundância? Bom, se fosse assim, você já seria muito abundante de certeza!
A ação tem espaço e lugar e é necessária, mas não é o principal gatilho. O que verdadeiramente importa são as suas emoções, como se sente, o que é que está registado no seu inconsciente e a não ser que atue aí, por mais que tenha ou por mais que lhe falte, nunca se vai sentir verdadeiramente abundante, nem realizada.
 
Sempre que executa uma ação para gerar mais abundância, seja levantar-se às 6h da manhã para ir trabalhar na fábrica ou criar uma nova newsletter para captar clientes, essas ações estão ligadas ao comando das emoções e do inconsciente, mas você está longe de saber em que botões é que está a carregar.
Abundância não é ter mais que os outros, muito menos é ter tudo. Abundância é estar (verdadeiramente) realizado com o que se tem, em paz e tranquilidade, confiante no fluxo do dar e do receber. Num estado de abundância não há medo ou receio, não há apego nem desilusão.
 
Assim, se quer gerar mais abundância na sua vida, deixe de olhar tanto para o que faz, pensa ou diz, e olhe mais para o que sente dentro de si com o que faz, pensa e diz. Precisa de descobrir o mapa do seu inconsciente, para saber em que botões está a carregar.

Chegue ao pé do seu interior mais profundo. Veja o que se passa, observando e não julgando. Vença, curando as suas feridas interiores ou corrigindo os mapas desatualizados do inconsciente. A abundância, será uma consequência dessa atitude de chegar, ver e vencer.
 
Agora, não se iluda, 30, 47 ou 60 anos a carregar nos botões errados não se resolvem do dia para a noite, até porque o seu ego não vai querer admitir que tem estado errado. Pense menos, sinta mais. O seu corpo e as suas emoções são a porta de entrada para o seu inconsciente, e é no seu inconsciente que está a magia da sua vida. É no seu inconsciente que se abrem as portas e janelas da abundância.
​
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DAVID RODRIGUES
CONSULTOR MONEY LIFE
www.moneylife.com.pt
info@moneylife.com.pt

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Querer vencer e dize-lo sem culpa

1/1/2018

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A vontade de vencer é intrínseca ao ser humano. Mas culturalmente, durante anos demais, dize-lo soava a arrogância. A qualquer coisa que implicava desonestidade.
​Por Sofia Vieira Martins


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Mas longe vão esses tempos. Porque quer o digamos em voz alta, quer o digamos para o nosso coração, vencer é o nosso maior desejo.

Vencer significa superar. E cada vitória encerra em si toda uma sequência de conquistas. No caminho para os nossos sonhos, somos levados a questionar medos. A desenvolver talentos. A enfrentar as vozes exteriores que parecem ter o condão de nos desmotivar. A perceber o que nos move. Quem nos move. De que matéria somos realmente feitos.

Atingir o sucesso é acreditar que conseguimos ser excelentes. Em cada etapa alcançada, ganhamos uma competência. E cada competência digerida dá-nos uma confiança que nos faz querer ir sempre mais além, até à grande Meta. Muitas vezes, sem sinais nenhuns que o indiquem, a não ser uma profunda fé em nós.

Em tempos trabalhei numa empresa judia onde se contava que o seu fundador, pai dos atuais proprietários, tinha saltado de um comboio que o levava para o campo de concentração de Aushwitz. Munido apenas com uma fotografia dos seus pais, conseguiu chegar a Portugal. E construiu um autêntico império. Uma história extraordinária que nos faz refletir se serão as circunstâncias que determinam o sucesso.

Se não forem, então o que será necessário para conseguirmos realmente vencer? Proponho sete etapas:
- Planeamento: Estabelecer um fio condutor. Saber o que preciso aprender. Pontos em que preciso ganhar mestria. Ao definirmos uma rota, estamos necessariamente a fazer um caminho de auto conhecimento. Ter essa consciência, já é uma vitória.

 Determinação: É ela que nos faz sair da inércia e se alia ao nosso plano previamente traçado. Conscientes de que qualquer caminho tem pedras e armadilhas, a determinação dá-nos discernimento.
- Humildade. Para compreendermos que precisamos uns dos outros. Pedir ajuda é um ato de sabedoria. Umas vezes estendemos a mão, noutras somos nós que a pedimos. E sabe muito bem. Reconhecer quem nos ajuda, torna a chegada mais saborosa. E próspera.

- Paixão. A grande força por detrás de qualquer sucesso. A paixão é determinante para arrastarmos outros connosco. Para acreditarmos naquilo que queremos alcançar. Para superar obstáculos. E para sermos surdos a pessimistas, disfarçados de realistas.

- Entusiasmo: Outra força importante que nos dá força e nos mantém à tona. O entusiasmo introduz a alegria que torna o caminho muito mais fácil de percorrer. O sentido de humor tudo contorna, tudo relativiza. E é capaz dos maiores milagres. O entusiasmo, tal como a paixão, é contagiante.

- Intuição: Mesmo que diga que não a tem, tem. Tem mesmo. E se estiver alinhado com os seus objetivos, ela vai falar consigo. Sinta-a para que o ajude nos passos a tomar. A saber qual a altura certa para avançar. E esteja atento também aos seus sonhos. Eles encerram um manancial de respostas e dicas. Quando se sente alinhado, a intuição grita. Não tem como não a ouvir.

- Sensação de missão: Termos consciência de um plano maior para os nossos objetivos, é torna-los especiais. É aceitarmos que fazemos parte de um todo que tudo acolhe e integra. E essa força, inserida em cada poro do nosso corpo, é a energia que precisamos para nos aquecer naqueles momentos mais difíceis. Porque vão existir.
​
Quando vencemos, mudamos. Melhoramos. Tornamo-nos pessoas mais seguras, completas. E o ponto de partida pode ser também uma fotografia. Um sonho. Uma ideia. Um desejo. Saiba que há um caminho a trilhar. Deixe-se alimentar por essa vontade profunda. Permita que ela o invada. Nesse momento, nesse exato momento vai saber que o seu desejo estará definitivamente ao seu alcance.
 
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SOFIA VIEIRA MARTINS
TERAPEUTA E COACH PESSOAL
www.sofiareiki.wordpress.com

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
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Filosofia de Vida, todos precisamos de uma para vencer!

1/1/2018

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Não precisa seguir crenças religiosas, doutrinas espirituais ou conhecimentos científicos de topo para vencer. Pode antes refletir sobre o que dá sentido e significado à vida sua vida e segui-lo.
Por Liliana Patrício

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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Provavelmente maior parte dos leitores, após leitura do título, se esteja a questionar sobre qual a sua filosofia de vida. De facto não é algo a que estejamos habituamos a pensar, até porque maior parte dos contextos onde estamos inseridos não incita a que o façamos. Temos todos os dias, um ritmo mais ou menos corrido, dependendo das rotinas que criamos nas nossas próprias vidas. E esta situação não teria qualquer questão a ser apontada não fosse realmente o motivo pelo qual assim é, a suscitar dúvidas. Afinal, porque é que o leitor leva a vida que leva? Porque é que vive da forma que vive? De que forma essa postura o leva a crer que esse é o caminho da vitória em relação aos seus objetivos?

A filosofia de vida de cada um, não estando obrigatória relacionada com religiões, doutrinas ou pensamento científico, pode conter tudo isso. O importante é que, estando ou não totalmente consciente da filosofia de vida que segue, reflita sobre qual é realmente o propósito máximo da sua existência e o que tem estado a fazer para o viver na sua plenitude, vencendo cada obstáculo como é uma forma ótima de aprendizagem.
 
Quer queiramos ou não a adversidade faz parte da vida e, por isso, a superação de problemas é sem dúvida um dos maiores desafios que enfrentamos. No entanto, são exatamente estas situações que nos desafiam a ser mais e melhores, que nos exigem forças e competências que por vezes desconhecemos ou simplesmente não reconhecemos, e que nos permitem construir a pessoa que somos a cada dia. Assim, as adversidades apenas têm uma componente positiva se lutarmos por as vencer, enfrentando-as como uma oportunidade de melhoria pessoal. E, esta é a fase mais difícil do processo de encontrar oportunidades nas adversidades, existindo vários motivos para que assim seja. O primeiro motivo prende-se com o facto de perante uma dificuldade pensarmos automaticamente “tenho um problema” e este passa a ser o foco. Contudo, a verdade é que não é possível encontrar soluções se apenas estiver focado no problema. Pode antes, focar-se nas formas de resolver o problema (nas soluções), uma vez que já não lhe é possível evitar o problema em si.

​Quando esta mudança de paradigma ocorre a disponibilidade, nomeadamente mental, para resolver o problema em causa aumenta e isso reflete-se tanto na resolução, quanto na rapidez com que esta acontece. Em segundo lugar, depois de estar mentalmente disponível para enfrentar os problemas e de explorar uma série de soluções, o que acontece é que começam a pesar as recordações dolorosas de situações anteriores nas quais fracassou, e de imediato surgem pensamentos do género “não sou capaz”, “Vou voltar a falhar”, “Isto não é para mim”, entre outros. O que deve fazer nesta situação é tornar estas memórias em memórias positivas e fonte de aprendizagens construtivas. Todos nós (e você não é exceção) somos os autores das histórias do nosso passado e precisamos deste legado para podermos construir o nosso futuro, sendo para isso necessário revisitar o passado, redescobri-lo e reinterpretá-lo de forma a torná-lo útil para o futuro. Em terceiro lugar devemos ter sempre presente a ideia do escritor e palestrante americano Jim Rohn que nos diz “Se continuares a fazer o que sempre fizeste, continuarás a conseguir o que sempre conseguiste.”

e facto, muitas vezes deixamos que uma série de coisas simplesmente aconteçam (ou não aconteçam) na nossa vida porque não nos sentimos suficientemente capazes e confiantes para agir. Então, se de alguma forma isto acontece consigo, há que reconhecer que o problema principal passa a ser a falta de confiança em si. E, é precisamente isso que tem que resolver em primeiro lugar. Para tal, precisa de começar a fazer algo de diferente do que tem feito até agora. Ou seja, se a sua baixa autoconfiança o impede, por diversas vezes, de agir e resolver os mais diversos problemas com que se depara, a única forma que tem para lidar com esta baixa autoconfiança é agir e não permitir que ela o impeça de fazer o quer que seja. Isto é sair da zona de conforto. Isto é arriscar e resolver o problema da baixa autoconfiança. Isto é fazer diferente recorrendo sempre à sua própria filosofia de vida, que lhe traz sentido e significado à vida. Pode não ser um processo fácil, mas provavelmente não existe outra forma tão eficaz quanto esta. Se simplesmente continuar a não agir, está a fazer o mesmo de sempre e os resultados vão surgir exatamente na mesma medida de sempre!
 
Como acabou de ver, até um problema que nos remete para outro problema, como é o caso da baixa autoconfiança, tem um potencial transformador positivo muito grande na sua vida. No entanto, todos os passos devem estar alinhados consigo e com a sua filosofia de vida, seja ela qual for. Afinal, todos precisamos de uma filosofia de vida para vencermos!
​
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LILIANA PATRÍCIO
POSITIVE PSYCHOLOGY COACH, ESPECIALISTA NA RESSIGNIFICAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS PARA A FELICIDADE CONFIANTE
www.positiveamente.com
www.facebook.com/lilianapatricio.positiveamente
lilianapatricio@positiveamente.com

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
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Como vencer as Enxaquecas

1/1/2018

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Temos de pensar no nosso corpo como um todo, e mais na nossa própria medicina a do dia-a-dia que é a mais importante, porque quando existem certas doenças queremos saber o porque e quem é responsável por aquela dor ou doença, e muitas vezes somos nós os responsáveis.
​Por Ana Margarida Rocha



in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


A enxaqueca é caraterizada por uma dor de cabeça incapacitante, que provoca o sofrimento físico, psicológico e emocional, é tipicamente caraterizada como uma dor latejante forte num lado variável da cabeça, esta dor pode ter a duração máxima de 72H, também pode ser acompanhada de enjoos, vómitos e sensibilidade ao ruído e à luz.

Esta doença tem bastante impacto na vida das pessoas, sendo que afeta cerca de 10% a 15% da população Mundial pela inexistência de uma cura ou medicamento que possa aliviar definitivamente estes sintomas. Perante a medicina Convencional não existe uma explicação precisa sobre o que causa este tipo de dor, o porquê de ela existir, e como solucionar esta patologia.

A enxaqueca numa fase inicial aparece esporadicamente, não sendo tratada vai aparecer com maior intensidade e frequência, tornando-se um problema crónico.

Não existindo solução na Medicina Convencional, viramo-nos para a Medicina Chinesa, sendo uma das medicinas mais antigas que pode dar resposta aos sintomas e a cura da doença.
               
 Segundo a Medicina Chinesa, a enxaqueca surge devido a um bloqueio ou desequilíbrio energético num órgão ou num conjunto de órgãos, este desequilíbrio ou obstrução pode ser causado por agentes externos, ou internas como a situação emocional e psicológica do individuo.

O sangue e os líquidos do corpo precisam de circular livremente, se existir um bloqueio ou desequilíbrio vai dificultar o trabalho de circulação do corpo, comprometendo assim a chegada de oxigénio e nutrientes ao cérebro.

Outros fatores que são tidos em conta na Medicina Chinesa são: stress; fadiga; ansiedade; tensão arterial; distúrbios emocionais e má alimentação. Toda a análise do estilo de vida e do quadro hereditário e história clínica, com os métodos de diagnósticos próprios, vão indicar a causa interna do que se está a passar no organismo para existir a manifestação deste sintoma específico para depois passar ao tratamento da doença.

Como aliviar os sintomas na hora em que nada faz efeito.
  1. Quando estamos com a sensação de calor na cabeça, onde parece que vai “rebentar”, o melhor a fazer é equilibrar a temperatura interior entre a parte superior e inferior do corpo. No Inverno colocar os pés no chão com meias, e no Verão sem meias, vai ajudar a reequilibrar a temperatura sem que exista choque.
  2. Outra terapêutica que alivia os sintomas é a inalação de vapores, ou apenas o cheiro aplicado nas mãos de óleos essenciais dos seguintes extratos: Eucalipto, Menta, Limão
    Tem propriedades frescas, calmantes e descongestionantes que vão ajudar ao alívio.
  3. Ingestão de chás de Eucalipto, Menta e Limão não muito quentes, a uma temperatura ambiente ou um pouco fresca.
Todas estas “mezinhas” vão aliviar o sintoma mas não a causa do problema, para um bem-estar maior aconselha-se a pessoa a ingerir uma boa quantidade de água, fazer uma boa alimentação à base de frutas e vegetais, evitando o excesso de sal, açúcar e lactose. Para existir uma regulação corporal interna é necessário que tenhamos o melhor estilo de vida possível para combater todos os desequilíbrios e doenças possíveis, aumentando assim o nosso sistema imunitário.

O consumo desapropriado de Sal, açúcar e lactose vai contribuir para que o organismo fique mais inflamado, ou seja, necessita de trabalhar bastante para digerir, e como não consegue digerir facilmente vai acumulando gerando inflamação, inchaço e mau estar. Esta inflamação é considerada um obstáculo no tratamento das enxaquecas, porque vai causar obstrução no nosso sistema energético, linfático e sanguíneo e se não existir a ingestão suficiente de água tudo vai funcionar de forma mais lenta inclusive a chegada de nutrientes à cabeça, causando então dor latejante intensa.

Para o tratamento da causa da doença é aconselhada uma consulta de Medicina Chinesa com um bom profissional, que dependendo de cada pessoa irá realizar um diagnóstico específico para a pessoa indicando e o tempo médio de sessões para o tratamento da causa da doença, sendo que o resultado depende de pessoa para pessoa, do seu estilo de vida, organismo e idade. Este tratamento é feito através de Acupuntura e Fitoterapia.

O motivo pela qual se dá o nome de Medicinas Alternativas é pelo facto da não obtenção de resultados na Medicina Convencional, o que leva a uma opção alternativa que leve à cura e tratamento de sintomas e doenças como esta.
​
“Sejamos saudáveis para sermos felizes.”                            
​
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ANA MARGARIDA ROCHA
TERAPEUTA DE REABILITAÇÃO FÍSICA, MASSAGENS E ACUPUNTURA
FORMADORA NA ÁREA DE REABILITAÇÃO FÍSICA E MASSAGENS
www.facebook.com/touchanarocha123
anarocha123@hotmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
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Às Vezes Perder... É Vencer

1/1/2018

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Perder receios, perder amarras. Perder distâncias. Assim se ganha e constrói uma carreira de sucesso, ao alinhar o que fazemos com o que somos. Onde a paixão se encontra com o talento. E cada dia somos melhores. Porque mais felizes.
Por Paula Delgado Salsinha


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Durante muito tempo, acreditamos piamente que o caminho do sucesso pessoal não podia ser outro senão fazer um curso universitário, encontrar um bom emprego numa grande empresa ou instituição de prestígio e trabalhar aí progredindo na carreira. Esse foi o sonho da famosa geração X, os nascidos entre 1960 e 1980.

Mas nunca como hoje vemos profissionais a questionar os seus percursos. A validar se crescem e ajudam outros a crescer como pessoas e se são verdadeiramente felizes. Porque também na vertente profissional chega muitas vezes uma fase dos porquês.

Como podemos então ultrapassar os desafios que a vida profissional todos os dias nos apresenta, para seguir em frente e conseguir ser realizado nessa vertente tão importante da vida?

Uma das pedras base é fazer um bom trabalho de AUTO-CONHECIMENTO. Perder o medo de nos conhecermos verdadeiramente. Saber como reagimos perante a situação A ou B, que pontos nos estimulam no nosso trabalho e que tarefas ou temas não nos motivam, se temos mais perfil de líder ou de seguidor, e atuar de acordo com isso que somos, porque nos conhecemos. Tudo isso ajuda a conseguir retirar mais satisfação da carreira.

Um outro desafio no mundo empresarial é sem duvida a COMUNICAÇÃO. Comunicação entre equipas, entre departamentos, na relação cliente/fornecedor. Muitos dos problemas que as organizações têm de resolver e que não geram valor algum são relacionados com falhas na comunicação. Áreas claras de atuação e resultado final bem entendido por todos ajudam muito. 

Há uma frase conhecida que nos diz que “Comportamento gera comportamento.” E como a vida profissional nos rodeia também ela de muitas pessoas, se queremos mudar o resultado da equação A+B = R e se nós somos a parcela A, ao mudarmo-nos estamos a mudar o R(esultado) final. Somos nós o fator de mudança nas relações que precisamos de melhorar. Simples, não é?

E isto leva-nos à necessidade de EMPATIA. Perder a distância com o outro. Sermos capazes de nos pormos nos sapatos e na pele daquele chefe, daquele colega, daquele cliente. Entendermos os pontos que para ele são importantes e porque tem aquela atitude. Adaptarmo-nos ao seu perfil, seja uma pessoa que lideramos na nossa equipa ou um parceiro, só assim conseguimos estar na mesma onda de pensamento e obter resultados positivos para todas as partes.

Outra capacidade das pessoas de grande sucesso profissional é a de RELATIVIZAR. Pensar objetivamente qual seria o pior cenário que poderia acontecer, em determinada situação. O medo é quase sempre mau conselheiro e por isso esta gestão do futuro ajuda a procurar as ferramentas para garantir o êxito do projeto.

Uma das coisas que mais frequentemente se vê é o total pânico pelo erro. ACEITAR O ERRO é importante, pois se nos sentimos temerosos por poder vir a errar, com medo das consequências, não avançaremos tanto quanto seria possível. Não quer isto dizer que devemos felicitar o erro, mas sim não ter medo de errar, e sobretudo aprender a não repetir o mesmo erro.

Perder também a ideia de que tudo se consegue fazer ao mesmo tempo é vital para atingir objetivos, sejam eles de que estilo forem. SABER PRIORIZAR e FOCAR nas coisas chave sem as quais a visão global não avança, no que é o mais estratégico, ainda que seja o mais longínquo e difícil de vislumbrar a curto prazo.

Ter FLEXIBILIDADE para mudar e aceitar que há coisas e formas de fazer diferentes, que seguem por outros caminhos, mas que chegam ao resultado final desejado. Ao fim e ao cabo, perder as amarras que nos prendem ao “sempre se fez assim” ajuda a navegar para águas mais mexidas, mas mais… estimulantes.

Para progredir, muitas vezes pensamos que devemos investir em melhorar naquilo em que somos mais fracos. Mas por vezes atingimos “apenas” um patamar médio nessas valências, quando realmente somos muito melhores a fazer outras coisas. Essas são as coisas em que devemos apostar: SER EXCELENTE NAQUILO EM QUE SE É BOM. Ninguém é conhecido pelas coisas que faz mais ou menos, mas sim por aquilo em que em particular é “fora de série”.
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E por fim, é fundamental PERDER A VERGONHA DE SER UM ETERNO APRENDIZ CURIOSO. Fazer formações, estar atento ao que se passa fora do escritório, lá fora, no mercado real. E trazer insights interessantes para o negócio, coisas que se leem, que se ouvem…
 
A verdadeira caminhada para vencer na vida profissional e na carreira de uma vida é alinhar o que fazemos com o que somos, com a essência dos nossos valores e a nossa definição como pessoa. Onde a paixão se encontrou com o talento. Aí venceremos a cada dia que pusermos os pés no chão ao levantar!
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PAULA DELGADO SALSINHA
MARKETEER NA ÁREA EDITORIAL E RESPONSÁVEL PELO PROJECTO: VIDA 1.0
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Como vencer o medo da perda?

1/1/2018

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Falar do trabalho do luto é falar do trabalho de elaboração de uma perda que se vive e quanto mais significativa é essa perda, maior é o período de tempo de que o sujeito precisa para se recuperar.
Por Maria Farinha

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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
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​Era uma vez o génio da lâmpada que andava a passear e encontrou uma menina, que parecia estar triste. Foi ter com ela:
- Génio: Olá, eu sou o génio da lâmpada e como me encontraste posso conceder-te três desejos.
- Menina: Que tipo de desejos?
- Génio: De todos os tipos.  Eu sou um génio, tenho muito poder e posso dar-te tudo o que tu me pedires.
- Menina: A sério?
- Génio: Claro que é a sério, já ando nisto há muito tempo. Já realizei desejos a muitas pessoas, de todas as idades. 
- Menina: Hum, eu não sei se tu tens o que eu preciso.
- Génio: Claro que tenho, basta dizeres-me o que é e estará aqui dentro de segundos.
- Menina: Não sei se podes dar-me o que eu desejo, génio.
- Génio: Diz-me lá, do que se trata? É um castelo com princesas? É uma boneca que fala?É um tablet?
- Menina: Não, génio.  Nada disso.  O que eu desejo …..é vencer o medo.
O génio não percebeu o desejo da menina, ficou a pensar por alguns segundos e respondeu:
- Génio: Vencer o medo? Medo de quê? Do que é que tens medo?
- Menina: Medo de perder as pessoas de quem gosto. Medo de não saber viver sem elas. Medo de ficar triste para sempre.
 
Falar de luto é falar de perda.Essa perda pode ocorrer na ausência ou na presença, isto é, o luto não ocorre apenas quando se está perante um falecimento, mas também quando há uma separação física de alguém que continua na vida da pessoa.

O luto é, por excelência, uma das tarefas psicológicas mais difíceis de executar. Falar do trabalho do luto é falar do trabalho de elaboração de uma perda que se vive e quanto mais significativa é essa perda, maior é o período de tempo de que o sujeito precisa para se recuperar.

O trabalho de luto implica retirar o investimento que se colocou num determinado objeto (pessoa) que se perdeu e voltar a colocá-lo no próprio para o utilizar mais tarde, quando houver disponibilidade para tal.  O trabalho do luto passa assim por um desprendimento emocional, uma alteração do vínculo emocional relativamente ao objeto perdido.

Do ponto de vista cognitivo, o processo de luto decorre a uma velocidade superior à do ponto de vista emocional.

As emoções associadas a qualquer perda necessitam de mais tempo para se aconchegarem, para se reequilibrarem, mesmo que se tenha consciência de que a pessoa já não está presente, nem disponível.
É salutar elaborar o luto, elaborar as perdas sofridas.  Ficar triste é fundamental, pois se um luto não for devidamente elaborado corre-se o risco de entrar numa via depressiva mais neurótica ou mais psicótica, ou mesmo num luto patológico.

No luto estão presentes, não apenas a pena e a tristeza de não poder continuar a investir naquele objeto, mas também a zanga, pois quem fica sente ou acha que foi abandonado por quem partiu ou deixou de estar presente.

Nesse sentido torna-se necessário que o sujeito expresse a sua dor, a sua tristeza, a sua raiva e a sua zanga.Ao confrontar-se com a zanga o sujeito confronta-se também com a sua própria finitude, com os seus próprios limites e com tudo o que ainda terá de viver sem a presença do outro, tendo ainda de reorganizar o seu mundo interno de outra forma.
​
Com o passar do tempo o sujeito começa a perceber que, da mesma forma que se sentiu abandonado, também precisa de abandonar o outro, ou seja, precisa de ir desinvestindo nesse objeto perdido e atribuir-lhe um outro lugar na sua vida.  Quando isto ocorre, o luto está elaborado. A culpa dissipa-se, o medo esvai-se e o pensamento começa a reorganizar-se.
 
O génio voltou a conversar com a menina e disse-lhe:
- Génio: Tens razão, eu não posso dar-te o que desejas, mas posso ajudar-te. Posso conceder-te outros desejos.
- Menina: Quais?
- Génio: A cura e o tempo.
- Menina: E para que servem?
- Génio: A cura vai ajudar-te a vencer o medo que tu sentires. E o tempo vai estar sempre contigo, como um amigo, com quem poderás sempre contar para conversar, rir, chorar ou simplesmente pensar.

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MARIA FARINHA
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.facebook.com/mariafarinhapsiclinica
www.akademiadoser.com/mariafarinha
mjfarinha@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
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“Vencer” a Ilusão do parceiro perfeito

1/1/2018

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“O crescimento de um casal não se baseia em duas caras metades que “necessitam” uma da outra, mas sim em caras inteiras que se relacionam a partir da sua singularidade plena” Ramayat. 
Por Sónia Gravanita


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
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 Quem não se lembra das histórias de encantar ouvidas na infância em que após enfrentarem diversos obstáculos e adversidades, o príncipe acabava sempre por salvar a princesa e no final viviam felizes para sempre.

São muitas as influências, dos livros, às músicas, ao cinema, que inspiram o desejo de encontrar a outra metade da laranja, o parceiro que completa a parte que nos falta para vivermos felizes para sempre.

Recorda-se da ultima vez que se apaixonou? Como se sentia? Talvez sem saber como, ou sabendo, conforme a experiência de cada um, deixou-se encantar por aquela pessoa, pelo humor, pela beleza, pelo brilho do olhar, pelas suas caraterísticas, tudo era maravilhoso, parecia que todos os problemas tinham desaparecido e o mundo deixou de ter importância, aquela era a tal pessoa, que sempre desejou para a sua vida. Sem ter consciência, projetou naquele Ser todas as suas idealizações, talvez a pessoa que iria  salva-la(o)  e que a iria livra-la(o) de todos os problemas, este é o sonho de muitas pessoas. A Ciência diz-nos que no estado de paixão, o cérebro fica alterado como se estivesse sobre o efeito de uma droga, é um estado alterado de consciência, em que se perde a lucidez.

É passada esta fase inicial, que o encanto se começa a quebrar, que se olha o outro como ele é, e não como queríamos que fosse, é tempo de ver o todo. Aqui pode nascer a desilusão, o outro começa a mostrar-se como é, e isso não corresponde ao parceiro ideal construído, começam a surgir os primeiros conflitos, estes acontecem porque são colocados em cena carências, vazios, sombras e feridas emocionais. Esta pode ser uma razão em que se saí rumo a uma nova paixão, ou um momento de soltar as ilusões, porque nos deixamos enganar por uma parte de nós mais imatura, que desejava que o outro se pudesse responsabilizar e cuidar por nós.
 
A partir daquele momento, abre-se uma nova oportunidade, uma vez que já se vê o outro, abrimo-nos à possibilidade de descobrir o outro e descobrirmo-nos no outro, construindo uma nova relação de partilha e de parceria. A relação de casal é um laboratório de observação, o outro espelha coisas que não se quer ver, ou estão extremamente reprimidas, ou perante um determinado comportamento, ou a falta dele, são ativadas memorias das nossas feridas, que fomos enterrando no mais profundo do nosso ser, colocarmo-nos em contacto com essa imagem do passado, podem trazer-nos emoções de abandono, rejeição, medo, raiva e levar-nos para essa dor antiga. Estes são momentos dolorosos, mas extremamente férteis, ao darmo-nos conta, que cada membro do casal tem a sua própria história, que tem de abraça, acolhendo atravessando os seus próprios “demónios” internos, responsabilizando-se por si, e desenvolvendo compaixão por si e pelos outros, aceitando a Humanidade de cada um.
​
É neste espaço em que os dois são inteiros que se escolheram e se relacionam com compromisso, intimidade, verdade e qualidade comunicacional, em que cada um cuida da sua individualidade e da relação de casal que esta pode florescer. Em que as várias dificuldades no caminho são uma oportunidade para avançar e crescer a partir da consciência, um passo a seguir ao outro, em atenção plena e presença. 
​
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SÓNIA GRAVANITA
PSICÓLOGA CLÍNICA
PSICOTERAPEUTA
www.soniagravanita.com
www.facebook.com/soniagravanitapsi
soniagravanita@gmail.com

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Vencer é conquistar a Humildade

1/1/2018

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Na Espiritualidade vencemos quando seguimos o caminho da Essência, respeitando a nossa Alma. Precisamos ter muita humildade para aceitar os desafios da Vida com foco na Evolução Espiritual. Por Carmen Krystal.

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2018
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Na nossa vida queremos ganhar muitas coisas que nem sempre ou quase nunca conseguimos e vemos pessoas que vivem uma vida cheia de conquistas, ultrapassam desafios, chegam longe sendo grandes vencedores, tornando-se ícones da sua geração e do seu tempo. Se sente que faz parte da primeira descrição e, de alguma forma até inveja aqueles que fazem parte da segunda, faço uma sugestão: pare para pensar se alguma vez se questionou e/ou tentou entender qual o verdadeiro foco dessas pessoas?

Quais são os verdadeiros objetivos de vida que os movem? E quais são os seus?

Penso que é importante distinguir dois conceitos: ganhar e vencer.

Sem dúvida que todos queremos o melhor, e, no entendimento da maior parte de nós isso significa ganhar algo que nos faça sentir melhor e ir mais longe em relação ao que temos e onde estamos. No entanto há uma nuance: se pensamos no que ganhamos ou queremos ganhar como apenas aquilo que vem de fora para dentro, aquilo que conquistamos material e fisicamente, no objetivo final, no troféu ou no resultado, estamos, na maior parte das vezes a dar lugar aos desejos do Ego, que quer poder, protagonismo, imagem, e tudo o que esteja relacionado com o conforto emocional que esse algo pode trazer. Errado? Não, totalmente. Merecemos ter mais e melhor. No entanto estas conquistas são efémeras e, regra geral, a satisfação produzida dura pouco, o que nos faz ir à procura de mais e mais satisfação fora de nós, rapidamente.
 
Quando nos focamos na realização pessoal, na nossa satisfação interior, nos objetivos intrínsecos. Quando nos focamos no caminho a percorrer, no método para construir esse caminho, na forma como desenvolvemos as nossas capacidades de realização do trabalho a desenvolver para melhoria da produção e dos resultados a obter, procurando sempre o melhor de nós em cada ação, independentemente do resultado que virá desse esforço, qualquer coisa que obtenhamos vai com certeza saber a vitória, e aí vencemos.
 
Vencemos acima de tudo os nossos desafios interiores, vencemos as batalhas com os nossos monstros não poucas vezes boicotadores, querendo que sigamos caminhos aparentemente confortáveis e melhores para eles, mas que muitas vezes alimentam até comportamentos e emoções negativas, não sendo, de todo, benéficos para a nossa Essência. Mas quando seguimos o caminho da Essência somos sempre vencedores.
 
Temos um exemplo bem português desta realidade: o melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo. Há dias uma amiga dizia-me “o Cristiano Ronaldo deve ter um psicólogo muito forte.” Claro que deve ter, Psicólogo, Coach, Treinador, mas acima de tudo tem coragem de ser quem é e de ouvir a sua vontade interior e a sua mais profunda intuição. Se não fosse a sua vontade interior a comandá-lo para ser o primeiro a chegar ao treino e o último a sair, não seria nenhum coach, por muito forte que fosse, que lha iria incutir de uma forma tão presente e contínua, desde a sua tenra idade. Porque antes de ser um vencedor no desporto e no futebol, Cristiano Ronaldo já era um vencedor como ser humano, com ele próprio.
​
Vencer na Espiritualidade está relacionado com a eterna luta entre o bem e o mal, ou melhor dizendo, entre a luz e a sombra: quem eu sigo? O Ego ou a Alma? A quem eu alimento? Ao lobo bom ou ao lobo mau? Que visão eu sigo? O copo meio cheio ou o meio vazio? Todos temos a possibilidade de seguir cada uma das vias, o segredo é escolher.
 
E nesta perspetiva podemos seguir o conselho de Jesus na mensagem 216 do Livro da Luz de Alexandra Solnado com o título Duas Opções, que retrata precisamente como escolher pela Alma ou pelo ego: “Coloca a consciência no peito e fica. Põe os pensamentos no peito e sente. Sente uma das opções. Como é que o peito fica? Alegre? Triste? Pesado? Agora faz o oposto. Sente a outra opção. E vê como o está o peito.”
 
Muitas vezes temos grandes surpresas ao fazer este exercício. Muitas vezes, a opção que nos parece melhor é aquela que nos deixa o peito mais apreensivo e a que nos parece menos provável de seguir um bom rumo é a que puxa por nós. É preciso coragem para saber ouvir a Alma através dos sinais do coração, das emoções, das sensações e acima de tudo, da intuição. Pois o caminho da Luz e da Essência é muitas vezes árduo e trabalhoso, exigindo muito compromisso e retidão, acima de tudo connosco mesmos. É preciso acima de tudo muita humildade para aceitar os desafios e as experiências que a vida propõe, porque, muitas vezes o caminho do Amor é também um caminho de dor, mas quando é com significado, quando se entende o porquê de passar pelas experiências e se aceitam os desafios, tudo fica mais fluido. E é mesmo com humildade que se consegue que aconteça o que Jesus diz no fim desta mesma mensagem:  “Tenho a certeza de que assim vais conseguir, aceder à tua alma. Ela fala com o teu coração. E se promoveres a junção destes dois, poderás contar evoluir até ao fim dos teus dias.”
E a Evolução Espiritual é a maior vitória da nossa vida. 
​
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CARMEN KRYSTAL
TERAPEUTA DE REFLEXOLOGIA, MASSAGEM, DRENAGEM LINFÁTICA, REIKI, TERAPIA ENERGÉTICA INTEGRADA E ASTROLOGIA
www.terapiadaluz.com
terapias.carmenkrystal@gmail.com

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