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O encontro Connosco e com o Outro

20/12/2019

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Abrirmo-nos para nos acolhermos realmente, tal como somos, cria o espaço necessário para acolhermos o outro, tal como é, e possibilita um encontro real, entre duas pessoas reais, que se amam genuinamente e podem assim crescer juntas. Por Cristina Gomes

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Somos ensinados desde cedo a pensar nos outros. A preocupar-nos com o que os outros possam pensar e/ou dizer a nosso respeito. A esforçar-nos para conseguir o seu afeto, o seu respeito, a sua validação.

E é precisamente por isso que tantas e tantas pessoas se perdem de si mesmas para ir em direção ao outro (seja lá quem for esse outro!).

O caminho de nos acolhermos realmente é urgente e extremamente necessário para que possamos de facto tornar-nos capazes do verdadeiro altruísmo — aquele que acolhe sem julgar, que coloca as necessidades do outro na linha da frente.

Para que possamos de facto pensar no outro e desligar-nos daquilo que sejam as nossas necessidades num determinado momento, porque a vida ou as circunstâncias assim o exigem, precisamos conhecer muito bem, antes de mais, as nossas necessidades.

O que nem sempre acontece!

Quantas vezes entramos num relacionamento vazio, carentes, desnutridos e à espera — consciente ou inconscientemente — que o outro venha preencher esse espaço que existe dentro de nós a precisar de ser ocupado?

A questão é que esse espaço precisa de ser preenchido por nós. Nós somos os grandes responsáveis pela nossa vida, e por tudo o que nela acontece, por isso é primordial deixar de colocar a expectativa da nossa felicidade em quem quer que seja, que não nós.

Cuidar das nossas necessidades e do nosso bem-estar é uma prioridade, por isso deve ser tratado como tal.

Uma pergunta que poderemos fazer-nos é “O que é que eu necessito agora para me sentir bem?”. Criar um espaço de silêncio para acolher a resposta e depois… fazer o que precisa de ser feito!

Muitas pessoas têm medo de se tornarem egoístas ao contemplarem, antes de mais, as suas necessidades. Mas o caminho do amor-próprio não deverá, jamais, ser confundido com egoísmo. Quando nos amamos, e cuidamos das nossas necessidades, criamos espaço para amar e acolher as necessidades do outro. Ficamos mais preenchidos e com mais para dar. Porque, na verdade, cada um de nós só poderá dar o que tem dentro.

Se queremos, por exemplo, mais amor, mais carinho, mais presença e compreensão… temos de começar por nutrir essas qualidades na nossa própria vida, e depois por extensão, oferece-las a todos quanto tocarem o nosso mundo.

Cuidar de nós, realmente, é o ponto de partida para podermos cuidar de quem quer que seja.
E quando o fazemos, é mágico, porque a vida começa a devolver cada vez mais e mais espelhos que o fazem também, e criamos assim espaço para viver relações cada vez mais autênticas, amorosas e expansivas.

Mas o trabalho, esse, tem que começar dentro de nós!

É também importante libertar-nos de todas as crenças que ainda habitam o nosso ser e que nos dizem que não somos merecedores ou dignos de ser amados tal como somos, que temos de ser ou fazer algo para receber amor.

Elas existem, e muitas vezes estão tão inconscientes que nem percebemos que estão dentro de nós!

Mas enquanto elas ressoarem cá dentro, consciente ou inconscientemente, continuarão a afetar a nossa vivência da realidade e também tudo o que projetamos no outro e nos nossos relacionamentos.

Por isso é tão importante cuidar-nos, antes de mais. Quanto melhor cada um de nós estiver consigo mesmo, mais teremos para oferecer.

É importante também lembrar que os relacionamentos são uma das maiores escolas da vida! Eles permitem-nos olhar aspetos nossos que, de outra forma, provavelmente não veríamos em nós. Quando nos abrimos para essa consciência, fica mais claro o papel que desempenhamos em cada um deles e os potenciais de aprendizagem que estão disponíveis para nós, a cada momento.

Poderemos assim evoluir, lado a lado, e cada vez mais, com aqueles que amamos. Numa bonita parceria que acolhe quem somos realmente. E nos faz mais inteiros, luminosos e felizes!
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CRISTINA GOMES
PSICOTERAPIA MULTIDIMENSIONAL, TERAPIA DE FLORAIS DE ANURA, REGRESSÃO A VIVÊNCIAS PASSADAS, TERAPIA DE RELACIONAMENTOS, REIKI
www.cristinagomesterapias.com
cristinagomesterapias@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Coragem de trabalhar como Coração

1/12/2019

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“O covarde nunca tenta, o fracassado nunca termina e o vencedor nunca desiste” Norman Vincent Peale. Por Lígia Neves

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A palavra CORAGEM está normalmente associada a força, determinação, poder e ousadia. Nas nossas vidas profissionais, a Coragem é necessária em várias circunstâncias: Para investir numa nova carreira; Encerrar uma parceria profissional desagradável; Criar um negócio próprio; Deixar o trabalho onde não se sente realizado; Estudar algo que sempre quis; Correr atrás da profissão do sonho; Levar uma vida mais tranquila e plena; mas... Coragem significa coisas diferentes para pessoas diferentes!

Cada pessoa entende a coragem pela sua própria perspetiva e experiência e tem na sua vida, histórias e exemplos de coragem. Podemos olhar para a coragem como uma competência que exercemos e que podemos desenvolver. Ganhar essa competência parte da capacidade de acreditar que a podemos expandir e trazê-la para as mais variadas situações pessoais e profissionais. O que é certo, é que por vezes nos parece que, para algumas pessoas ir na direção do que quer e acredita é uma questão simples, como se soubessem desenvolver coragem, que requer apenas o esforço de analisar as possibilidades e IR EM FRENTE. Já para outros, requer um esforço grande, que traz ansiedade, stresse e faz com que de alguma forma se acomodem a situações negativas e desagradáveis, pois, na verdade não se sentem com coragem para ir mais além. Não conseguem dar UM PASSO ADIANTE!

E para que precisamos de Coragem afinal? Para empreender em algo que sonhamos e desejamos, para ser quem queremos ser, para alcançar aquilo em que acreditamos, para sermos feliz? A coragem está muito relacionada com superar, ousar, mudar, e principalmente, acreditar!

É bom referir que o corajoso não é aquele que não tem medo, mas sim, é aquele que mesmo diante do medo e da insegurança segue adiante e redobra as suas forças interiores para alcançar os seus objetivos. Por vezes somos resistentes ao progresso pelos nossos medos e pela crença de que não somos capazes. Acabamos por deixar de concentrar a nossa energia no que realmente importa, e deixamos de realizar algo que é possível. Para desenvolver A CORAGEM é preciso assumir-se a responsabilidade pela própria vida, com as suas falhas e vitórias, libertando-nos dos padrões que nos limitam em acreditar e confiar em nós mesmos.

Se olharmos para a origem da palavra CORAGEM, ela vem do Latim CORATICUM. Este termo é comporto por “COR”, que significa “coração” e o sufixo “ATICUM”, indica a “ação” referente ao radical anterior. CORATICUM seria literalmente, “AÇÃO DO CORAÇÃO”, acreditando-se que era neste órgão que a coragem se alocava.
 
Como desenvolver coragem, e AGIR COM O CORAÇÃO?

O MEDO FAZ PARTE: ACEITE-O PARA APRENDER A LIDAR COM ELE!

Para aprender a superar o medo, é necessário reeducar a mente. Aprender a lidar com os seus medos, já que fugir do medo faz com que ele se torne mais forte e assustador. Está comprovado que a supressão das emoções negativas só aumenta o medo causado por elas, fortalecendo-as ainda mais. É, por isso, necessário expor-se às suas emoções, aos seus medos de forma gradual até conseguir lidar com eles. A ideia é não deixar que os seus medos sejam maiores que o seu SONHO!

SAIA DA SUA ZONA DE CONFORTO, ESTENDA OS SEUS LIMITES!

Embora possa causar ansiedade, sair do caminho conhecido, familiar e confortável é uma ótima forma de aprender a desenvolver coragem. Investir num novo caminho é bom. Pode fazer algo que não faria normalmente, isso vai ajudá-lo a lidar com o inesperado. Aprender a lidar com o medo, numa situação escolhida por si, poderá ajudá-lo a agir de forma corajosa diante do novo. Que tal tentar?! Um pequeno passo é sempre um bom início! Pode começar com atitudes que provoquem menos medo em si e exijam menos coragem. Pois os limites somos nós que impomos, então, estenda os seus limites para além do que já conhece!

GANHE CONFIANÇA EM SI MESMO!

Permita-se confiar nas suas próprias habilidades e em si mesmo de forma verdadeira e sincera. O caminho é perceber que as suas FORÇAS são maiores do que os seus medos e fraquezas. Certamente será mais fácil ter atitudes corajosas quando confiamos em nós mesmos. É claro que é fácil ter confiança quando o contexto proporciona um clima positivo e agregador. Mas precisamos aprender a gerar confiança em nós mesmos sempre. A confiança exige prática! Por isso, lembre-se: não permita que os defeitos ou limitações ditem quem é. Os erros ou falhas não o definem, a menos que permita. A coragem tem a ver com confiar e acreditar em si mesmo!

NÃO HESITE, ENTRE EM AÇÃO!

Quanto mais tempo o cérebro tiver para criar desculpas menos ele será corajoso, mais tempo terá para entrar em pânico pensando nos possíveis resultados negativos, e assim cria espaço para a hesitação chegar e tomar conta de si. Quando decidir a sua ação, procure seguir em frente firme e focado no seu “porquê”, no seu “para quê”, afinal um motivo forte e relevante, motiva a agir. Por isso, esteja lá para fazer, investir, atuar, agir e ser feliz. Não apague os seus SONHOS com o CONFORMISMO.

DÊ UM PASSO EM FRENTE, ACREDITE EM SI MESMO!

Um passo em frente pode significar virar-se para um lado quando todos preferem virar-se para o outro. Ou dar um passo para trás quando todos estão a dar um passo a frente. É preciso acreditar que está na sua melhor direção, persistir e lutar. Pois, ter coragem não significa não ter medo de estar errado. Significa simplesmente superar os seus medos por uma causa que lhe importa a si. Atreva-se a SER QUEM É!

O que o impede HOJE de conseguir o que deseja?

Provavelmente NADA! Pois, os limites somos nós que impomos a nós mesmos.
SER CORAJOSO REPRESENTA ABRIR AS POSSIBILIDADES PARA SER O PROTAGONISTA DA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.
​
“Devemos construir diques de coragem para conter a correnteza do medo.” Martin Luther King
​
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LÍGIA NEVES
CEO & FOUNDER DA DARE TO BE GREAT HUMANISTIC PROFESSIONAL COACH & COACH TRAINER – IHCOS
www.daretobegreat.pt

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Coragem de mudar

1/12/2019

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Quem nunca pensou pelo menos uma vez em fazer uma mudança de visual radical? Mas nunca avançou por falta de coragem? Acredite em si e tenha a coragem de mudar!
Por Alexandra Lopes


in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Pelo menos uma vez na vida, muitas pessoas já consideraram a possibilidade de realizar uma mudança de visual radical, mas a verdade é que a mudança assusta, intimida; e leva a constantes adiamentos por falta de coragem.
​
As mudanças de visual não devem ser radicais e abruptas: o ideal será sempre realizar uma mudança gradual, de forma a não haver rejeição e voltar à estaca zero, por não respeitar a identidade e timing da pessoa.

Maior parte das vezes, nem é necessário realizar uma mudança radical: basta efetuar pequenas mudanças que terão um impacto enorme na sua confiança e autoestima. São mudanças que vêm de fora e se refletem por dentro.

Não hesite em mudar algo que goste menos em si e que por alguma razão o condiciona ao ponto de sabotar a sua vida pessoal, profissional e/ ou social.

Por vezes basta ficar a saber qual o seu biótipo (formato de corpo) e conseguirá identificar a roupa, calçado e acessórios que mais favorecem a sua silhueta e assim irá tirar o máximo partido do seu guarda-roupa. Ao saber qual é o seu biótipo, será mais eficiente a adquirir novas peças de vestuário e poupará bastante do seu orçamento.

Ou então basta aprender a identificar oseu estilo atual, ou desvendar qual o estilo que gostaria de ter para se sentir bem na sua pele.

Experimente alterar o corte ou cor do seu cabelo, atreva-se a sair da sua zona de conforto e arrisque aquele penteado que viu numa revista e que gostava de replicar em si!

Não está contente com o seu sorriso e pensa que já é tarde demais para uma correção dentária? Nunca é demasiado tarde para investir em si! Não adie mais aquela consulta no dentista, pois o seu bem-estar é prioritário. Nada é mais valioso que um bonito e sincero sorriso, que faz toda a diferença no seu rosto e na sua imagem.

Tem produtos de maquilhagem guardados algures numa gaveta em casa, mas não costuma maquilhar-se? Faça uma pesquisa na internet e inspire-se em ideias de maquilhagem para uma ocasião especial! Se não tiver muita experiência ou prática em maquilhar-se, acrescente esta rotina matinal simples ao seu dia a dia: aplique uma base, máscara de pestanas e um batom neutro ou com um ligeiro brilho e verá o impacto que esses pequenos gestos farão no seu humor!

As cores escuras ou mais neutras predominam no seu guarda-roupa? Então experimente arriscar usar uma écharpe, um cachecol, uma mala ou uns sapatos vermelhos (ou de outra cor viva que goste): fará toda a diferença!

É importante preocupar-se com a sua imagem, mas há que tentar manter sempre um equilíbrio. Tudo o que é em demasia, pode ser prejudicial.

Hoje em dia há uma tendência para uma excessiva — por vezes obsessiva — preocupação com a imagem ideal, em ter corpos perfeitos, vestir roupas caras e/ ou de marca que confira status e manter-se eternamente jovem. Há que ter em atenção que essa procura incessante da perfeição pode ter efeitos prejudiciais na saúde, que podem manifestar-se física e/ou psicologicamente.

Idealmente deverá assumir uma imagem pessoal, única e em harmonia com a sua maneira de ser, crenças, ideais e objetivos. Para tal, o vestuário que escolher deverá expressar quem é e assim a sua confiança e autoestima será mais visível aos olhos dos outros, o que lhe será bastante útil no caminho a percorrer para ser a pessoa que aspira ser.

Ao alcançar esse patamar de aceitação e identidade, a imagem que transmite terá um efeito positivo nos outros e – o mais importante de tudo — em si mesmo.

Tudo é possível! Basta acreditar e ter a coragem de mudar!
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Imagem
ALEXANDRA LOPES
CONSULTORA DE IMAGEM
www.alexandralopes.com
imagem@alexandralopes.com

​in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Coragem

1/12/2019

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Quantas vezes deixamos que o medo nos guie? Quando vezes deixamos que a nossa coragem pise o mundo? São estas as razões que me levam a refletir sobre o que é a coragem e escrever o que tenho aprendido com a minha própria experiência de vida desmistificando esta palavra que está desde sempre presente em mim e no meu caminho.
Por Raquel Shakti


in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Coragem não significa ausência de medo. Significa antes ter a capacidade para reconhecê-lo, aceitá-lo e saber lidar com ele. Assim aprende-se a presenciar e a transmutar as limitações que nós próprios impomos sobre nós  E é isto ter coragem! Sim, coragem envolve presença e abertura de espírito para o desconhecido.
 
É a coragem a grande companheira do medo. É um par, como tantos outros, que caminha lado a lado e que espelha a grande dualidade que é a própria condição da criação. E é com a coragem que podemos unir o que nos parece separado.
 
Ter medo é um estado perfeitamente normal e que auxilia bastante a nossa sobrevivência. Mas o medo não necessita ser limitador.
 
A maior expressão da inteligência humana é observar sem julgar a impermanência da vida e as próprias sensações individuais. É saber conviver com estas adotando um estado de presença, de consciência.
 
O medo pode ser indicador de inseguranças e bloqueios e se se tiver a coragem de prestar realmente a atenção pode-se evoluir e quebrar vários padrões que podem estar há muito tempo presente na nossa linhagem. Coragem é então uma manifestação ou um estado de ação-não ação independentemente e apesar da circunstância.
 
Ter coragem requer muitas vezes loucura. É caminhar às escuras, é atirar-se ao desconhecido.
 
Quem é aquele que não anseia a liberdade? Se estivéssemos sozinhos nos Himalayas sem nada nem ninguém, estaríamos bem? Há que ter coragem. Há que ser louco! Porém, o Ser humano tanto anseia ser e estar livre como estar vinculado ou apegado a algo, ou alguém. Não é isto Ser humano? Estar bem onde não se está e querer ir onde não se vai? Lá dizia o Variações.
 
Às vezes há que ponderar o significado da palavra coragem e da sua ação. Se ser corajoso é achar que ser honesto implica pisar o outro (que, no fundo somos nós também), então não é ser corajoso. Se ser corajoso é achar que o ser humano é a melhor manifestação da Natureza e que pode fazer o que bem entende com ela, então não é ser corajoso. Mas há que ter coragem para humilhar o outro. Há que ter coragem para queimar a grande mãe que é a nossa casa. Mas não será esta “coragem” atos de covardia também?
 
A maior coragem que eventualmente o Ser humano pode cultivar é aquela de se auto-observar, de se autodescobrir. É ter a coragem de observar os seus pensamentos, as suas emoções, a sua comunicação e as suas ações. É ter a coragem de não se esconder de si próprio  É ter a coragem de se autorresponsabilizar por tudo o que acontece. Pois, tudo o que  acontece, acontece bem dentro de cada um de nós. Ilude-se aquele que pensa que tudo acontece fora de nós e que a responsabilidade é do outro. É ter a coragem de se manter no centro. Pois, a única coisa que podemos por ventura ter controlo é sobre o nosso centro. Presta bem a atenção. O teu centro é a tua liberdade. Não deixes que ninguém a roube. Não percas o teu centro. Tem a coragem de Ser.

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RAQUEL SHAKTI
YOGA, TERAPIAS, DOULA
www.raquelshakti.com

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O ato de ter Coragem

1/12/2019

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A Coragem, todos nós precisamos dela e existem momentos em que achamos que ela não está presente nas nossas vidas. Assim, podemos aprender algumas ferramentas que nos ajudarão a recebe-la de braços abertos e com isso aprender a lidar melhor com certas situações da nossa vida, onde precisamos desta capacidade que é a coragem. Por Carla Salustiano

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A coragem de superar um momento difícil, a coragem de deixar alguém sair da nossa vida, a coragem de saltar de avião, a coragem de mudarmos de emprego, a coragem de quebrarmos um hábito, em algum momento sentiste que querias ter coragem e ela não estava presente?
 
Todos temos dentro de nós esta capacidade que é a coragem. A maioria das vezes, não sabemos que em determinados momentos a tivemos presentes para ultrapassar determinada situação ou que agimos em conformidade com esta capacidade. Coragem não significa ausência de medo, não significa que nunca vamos ter receio de avançar sobre algo que não nos deixa, confortáveis, significa sim que agimos, que apesar do medo e de todos os obstáculos que nos fazem recuar, avançámos.
 
Como seres individuais que somos, temos formas diferentes de agir em determinadas situações ou na resolução de determinados problemas e cabe-nos apenas a nós gerirmos as nossas emoções, gerir os nossos pensamentos e formas de agir. Na hora de agir é onde a coragem aparece, é onde esta capacidade atua, onde nos ajuda a sair da nossa zona de conforto, onde nos estimula a resolver determinadas situações e onde nos guia onde queremos chegar.
 
No momento em que temos de usar esta capacidade, temos também de gerir as nossas emoções sobre aquilo que estamos a sentir no momento para que consigamos chegar à ação. Desta forma, precisamos de espaço para percebermos o que estamos a sentir, para percebermos quais as emoções que determinado ato nos causa e filtrar todos os pensamentos negativos que atravessam a nossa mente.
 
Para que a coragem chegue, podemos, munirmos de algumas ferramentas que nos façam progredir e passar à ação, tais como lembrar-nos de tudo o que já conseguimos até à data, mas como fazemos isso? Pensando em todas as nossas vitórias, tudo o que já conseguimos, as metas que já concluímos. Como seres humanos, somos capacitados de inúmeros talentos e qualidades que nos possibilitam a superação de obstáculos e que concluamos metas com sucesso, mas sobretudo que superemos medos e que possamos gerir as nossas emoções, de forma a sermos capazes de chamar a coragem, mesmo que ela tema em não aparecer.
​
Outra ferramenta importante que podemos utilizar é a superação dos nossos limites, todos nós temos limites, mas devemos testá-los para que percebamos se realmente conseguimos chegar onde pretendemos, só assim sabemos se somos limitados naquela situação ou não. As crenças limitadoras são também impeditivos para que não cheguemos à ação e para isso devemos eliminá-las e transformá-las em motivações, por exemplo, pensarmos que não vamos conseguir é uma crença que nos leva ao bloqueio e que nos retira energia de forma a que não avancemos, se transformarmos esta crença em algo positivo, isto é, em “Vamos conseguir”, automaticamente preparamos a nossa mente e as nossas emoções para a ação.
 
Mas o que acontece se mesmo tendo coragem não conseguimos superar obstáculos ou chegar às nossas metas? É muito importante trabalharmos a aceitação, aceitação de falhar, as coisas nem sempre correm como desejamos, mas o facto de não termos conseguido atingir determinados objetivos não quer dizer que somos isentos de coragem, as derrotas fazem parte da vida e também da história de tudo o que conquistámos, se a coragem caminhar lado a lado com a nossa persistência é certo que chegaremos quase sempre onde queremos chegar.
 
No final de cada ato de coragem devemos analisar todo o caminho até então, o que nos levou até aquele momento? Quais foram as emoções que sentimos? Como ultrapassámos os pensamentos negativos que tivemos? Para que mais tarde nos lembremos do que sentimos naquele momento de passar à ação, no momento de ter coragem, para que seja mais fácil mudar a nossa forma de ver as situações que nos surgem onde precisamos de acionar a coragem.

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CARLA SALUSTIANO
HEALTH COACH & COACH TRANSFORMACIONAL
Instagram: @carlasalustiano.healthcoach
Facebook: Carla A. Salustiano-HealthCoaching
www.carlasalustiano-coaching.com
info@carlasalustiano-coaching.com

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
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O fim das relações na era digital:ghosting, haunting e benching

1/12/2019

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Da mesma forma que o mundo digital alterou a forma de pesquisar, estudar, viajar, comunicar e fazer compras, também alterou a forma de as pessoas se conhecerem e se relacionarem afetivamente.
​Por Maria Farinha
​

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

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Vive-se na era do mundo virtual, por detrás de ecrãs de computadores e telemóveis, através dos quais se navega nas mais variadas aplicações e se criam perfis, mais ou menos elaborados, que convidam à comunicação por mensagem. A presença física passou para segundo plano, o telefonema caiu em desuso e os emojis, as fotografias e os vídeos passaram a estar na ordem do dia.

Entre o email, o sms, o messenger e o WhatsApp a comunicação vai-se desenvolvendo a uma velocidade superior à da luz, levando à necessidade de respostas imediatas, muitas vezes desprovidas da necessária reflexão.

E é neste cenário, mais ou menos deslumbrante ou fictício que muitas relações se iniciam. E terminam! Se houve um tempo em que “vou ali comprar cigarros” era um eufemismo para “adeus, que me vou embora para não mais voltar”, atualmente, novas expressões como ghosting, haunting, e benchinhg são as formas modernas de terminar as relações.

Ghosting

A expressão surge a partir do inglês “ghost”, que significa fantasma. Depois de em 2015 ter sido eleita pelo dicionário britânico Collins como uma das palavras desse ano, é usada para designar uma forma de terminar relacionamentos na era digital. Basicamente, a pessoa desaparece, tal qual um fantasma, e deixa de responder às chamadas e mensagens das aplicações e redes sociais, sem dar qualquer explicação ou justificação.

O evitamento do conflito e a dificuldade em conseguir dizer não são duas das razões que levam a este tipo de comportamento e que têm origem na imaturidade emocional e na incapacidade de lidar com as situações.

Para quem vive esta experiência devastadora, a culpabilização pode surgir como tentativa de explicação do afastamento do/a outro/a. O fator surpresa pode ainda impossibilitar a vítima de reagir, levá-la a entrar em negação ou a não conseguir fazer o luto.

Haunting

Depois do desaparecimento repentino pode surgir uma outra forma de desorganização da vítima, que passa pela vigilância permanente do que a mesma partilha ou publica nas redes sociais. Em jeito de assombração, o/a outro/a visualiza todas as histórias publicadas e põe gostos em todas as fotos e publicações.

Em suma, a pessoa desaparece, não quer comunicar, mas precisa de mostrar que existe  Estas pessoas vivem na ambivalência de não conseguirem afastar-se, nem se aproximar. A ligeireza das relações promove a facilidade de terminar as mesmas  No entanto, as pessoas não se afastam totalmente e mantêm-se atentas às atividades e rotinas da/o outra/o.

Quanto à pessoa que é deixada, encontra no haunting uma nova forma de comunicar, pois, percebe que o/a outro/a não desapareceu da sua vida, o que aumenta a sua vulnerabilidade e a sua dependência daquela presença virtual e assombrosa.
 
Benching

Mais uma expressão que deriva do inglês “to bench”, e que significa deixar alguém no banco, isto é, deixar alguém de reserva.

Tal como o ghosting, o benching também representa uma forma de desaparecer de uma relação sem lidar com a pessoa. Porém, quem recorre a esta prática pretende continuar o contacto com o/a parceiro/a para poder usá-lo/a sempre que lhe for conveniente.

Trata-se de uma técnica de manipulação, através da qual o contacto se mantém, embora com menor regularidade, maior distanciamento e com possibilidade de criar expectativas de encontros que são cancelados em cima da hora. A facilidade com que as pessoas se tornam descartáveis está muito presente neste comportamento.

No benching há duas vítimas, ambas com inseguranças: uma que receia assumir uma relação, outra que sente a necessidade dessa relação.

Estas três formas de terminar relações reúnem características comuns, que passam pela fragilidade emocional, a insegurança e a dificuldade em estabelecer limites.

Se assumir o fim de uma relação é necessário para iniciar um processo de luto e seguir em frente, ter a coragem de assumir um não é basilar para a saúde mental.

Para quem está a passar ou já passou por situações destas importa lembrar que procurar respostas e justificações para estes comportamentos de afastamento não é a solução. Desaparecer sem deixar rasto tem a ver com o/a próprio/a e com a incapacidade de enfrentar os próprios medos, muitas vezes também relacionados com questões de abandono.
​
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MARIA FARINHA
PSICÓLOGA CLÍNICA, MEMBRO EFETIVO DA OPP
www.facebook.com/mariafarinhapsiclinica
mariafarinhapsicologia@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
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Falar de Coragem

1/12/2019

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O filósofo existencialista Kierkegaard dá-nos a conhecer, numas das suas principais lições, o motivo por que devemos cultivar a insatisfação e termos coragem de enfrentar pensamentos incómodos ou difíceis. A sua alusão não se fica por aqui, o crítico social acrescenta ainda reflexões sobre a importância de vivermos como indivíduos únicos com liberdade de escolha. Por Susana Encarnação

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

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Coragem — do latim caraticum, derivado de cor, “coração”, sendo que para os romanos o coração era o órgão que representava a coragem e a inteligência.
 
Todos nós num qualquer momento da vida desejámos ter a coragem necessária para ir mais além e/ou fazer diferente. Afinal, o que significa a palavra “Coragem” e como pode proporcionar-nos sensações de ânimo e de audácia.
 
Quando abordamos o tema, coragem é inevitável não falarmos do medo, questionando até que ponto a coragem é antídoto do medo. Enquanto seres únicos que somos desenvolvemos medos e crenças onde a coragem, inevitavelmente, se assume como uma “ação” que realizamos apesar do medo. Parece-me importante, por isso, que não se exclua uma da outra, ou melhor, o facto de existir medo não é por si motivo para que não tenhamos coragem e vice-versa. Será que quem tem medo não tem coragem? É necessário refletir quantas vezes somos forçados a agir apesar do medo.
 
Importa entender a coragem como “impulsionadora” que, para além do sofrimento, permite ao indivíduo experienciar sentimentos de ousadia e assegurar que no medo encontramos um forte aliado com uma função protetora, ainda que nos torne vulneráveis. Considero que a coragem não deverá assumir um papel desafiante dos limites e muito menos ser encarada como ilimitada. Assim, a coragem inclui responsabilidade e integridade, conduzindo ao desenvolvimento pessoal.
 
Entender o conceito de coragem é compreender a sua estreita relação com os princípios e valores éticos de cada um, perante a vida e a sua própria construção. Acredito que não existe um “modelo” de coragem, podendo este estar associado ao “primeiro passo para…” ou ”um forte sofrimento…”, no entanto, o ato não encerra em si uma visão singular. Na minha prática terapêutica, nas sessões de terapia familiar, o facto de a família chegar até nós e procurar ajuda é o reflexo de um ato de coragem. Também noutras situações, como saber lidar com a finitude e/ou doenças terminais que envolvem grande desgaste emocional, com equilíbrio, é demonstrativo do que chamamos de coragem.
 
Perante a adversidade a coragem assume muitas vezes um papel de relevo, no entanto, os seus feitos estão interligados com os resultados até então obtidos. Viver os momentos de coragem quando estes se apresentam positivos confere-lhe um sentido de subsequência, a que podemos recorrer no futuro.
 
Pensar que existem heróis destemidos que se movem em permanentes atos de coragem e onde o medo não tem lugar é uma falácia. Na verdade, nada nos garante que factos tenham sido bem-sucedidos, no entanto, desses pouco se fala, deixando antever que da coragem se obtém sempre resultados positivos.
 
Importa refletir que ter a coragem de adotar alternativas em determinados momentos pode criar em nós sentimentos de liberdade e confiança, sendo que muitas vezes o resultado está acima de tudo na importância dessa conquista. Enfrentar a coragem como D. Quixote a descreveu “quem perde seus bens perde muito, quem perde um amigo perde mais, mas quem perde a coragem perde tudo” é revelador das nossas (in) seguranças dos princípios e valores e do nosso modo de estar na vida.
 
Por fim, termino com uma frase de um homem que me inspira e encoraja;
 
“Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero.” Nelson Mandela
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SUSANA ENCARNAÇÃO
TERAPEUTA FAMILIAR
www.terapiafamiliarsistemica.pt

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
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Coragem e Saúde

1/12/2019

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Ter coragem é, geralmente, tida como uma caraterística dos destemidos, dos que não têm medo. Mas será, efetivamente, “não ter medo” um aspeto positivo da forma como vivemos? E o que é isto de Coragem e de que forma se relaciona ela com a saúde?
​Por Diana Costa Gomes


in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

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​Coragem. Aprendemos esta palavra desde tenra idade, associada, desde logo, ao combate aos medos da primeira infância. Com efeito, os cinco primeiros anos de vida são marcados por intensos processos de desenvolvimento.

Cerca dos 2 anos, em que a imaginação é fértil, mas a criança não possui ainda mecanismos que a permitam distinguir realidade e fantasia, aparecem, muitas vezes, os medos, que tomam forma nos terrores noturnos e pesadelos, bem como ao nível comportamental.

Com efeito, já aqui, a criança é incentivada a ter coragem, a ser “forte”, “valente” para que os combata e o medo, esse, é visto como qualquer coisa pertencente aos fracos ou, na sua linguagem aos “mariquinhas” e é, ele próprio, um bicho-papão que a criança deve mandar embora tão rápido quanto possível. As páginas tantas, a criança tem medo… de ter medo.

Ora, a palavra coragem vem do latim coraticumque.

Significa“agir com o coração”. Logo, ter coragem é agir de acordo com o que se sente verdadeiramente. Ou seja, ter coragem, no que à questão dos medos diz respeito, não será fugir dele, mas assumi-lo e aprender a lidar com ele.

O medo é um elemento protetor da nossa sobrevivência que tem um papel tremendamente importante na salvaguarda da nossa integridade. Pode, todavia nos casos em que não é “domado”, constituir uma força bloqueadora para o nosso crescimento e superação individual.

Voltando às crianças, elas deverão aprender que não há mal nenhum em ter medo, que ter medo não faz delas menos corajosas e que, às vezes, os adultos também têm medo.

O conceito de inteligência emocional está intrinsecamente ligado a esta questão. Inteligência emocional traduz-se na capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e dos nossos relacionamentos.

A inteligência emocional tem cinco vertentes: Auto conhecimento emocional: reconhecer e conseguir nomear as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem (Estou triste; tenho medo); controlo emocional: lidar com os próprios sentimentos adequando-os a cada situação vivida; Automotivação: dirigir as emoções ao serviço de um objetivo ou realização pessoal; reconhecimento das emoções nos outros (“ele também tem medo”); habilidade nos relacionamentos interpessoais. Uma pessoa inteligente emocionalmente não é aquela que controla as suas emoções, mas aquela que controla as suas ações.

Como é que a inteligência emocional pode ajudar a encontrar a coragem? Confie em si mesmo. Supere as suas limitações e adversidades com coragem. Desenvolva a sua inteligência emocional.

Acontece, não raras vezes, em virtude de uma situação de crise, quando esta é superada com sucesso, por exemplo, em situação de doença oncológica, ouvirmos o que, à primeira vista, poderá chocar: “O cancro foi a melhor coisa que me aconteceu”. Com efeito, mostra-nos a investigação que, aquando a confrontação com o diagnóstico e a perceção vivida de finitude, o individuo desenvolve uma capacidade de insight e, logo, de inteligência emocional.

“Tornei-me muito mais corajosa!”

Nesta ótica, a coragem não é, de forma alguma não ter medo, não estar triste…

Ter coragem é ser capaz de mostrar as fraquezas, os medos, as tristezas…

Com CORAGEM
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DIANA COSTA GOMES
PSICÓLOGA CLÍNICA, MÃE DE GÉMEOS E AUTORA DO BLOG : “DE BARRIGA CHEIA”
www.debarrigacheia.com
www.facebook.com/De-barrigacheia-1240802019309735
www.instagram.com/de.barriga.cheia

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
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O Pensamento cria a nossa realidade Financeira

1/12/2019

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O dinheiro é um recurso infinito, que deve ser usado para o nosso bem-estar. Saiba como programar o seu pensamento e atraí-lo de forma consciente e duradoura. Por Vera Albino

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Já pensou no seu estado financeiro atual?

Será que você é consciente da sua realidade financeira e das suas escolhas?
 
Os nossos pensamentos, a nossa fé e a nossa convicção constroem a nossa realidade, atraindo ou afastando abundância financeira. Tudo o que é consciente, passa a ser mais facilmente alcançável.

Comecemos pela formulação de um desejo, algo que gostaríamos de alcançar. Depois de formulado um desejo, deveremos definir o caminho a seguir, com as várias etapas a ultrapassar. E por fim, devemos trabalhar com foco e persistência para que este se materialize.

Estes processos conscientes e de maturação, ajudam-nos a refletir sobre o caminho que queremos seguir e a vida que queremos ter.

O processo de criação de dinheiro, começa num pensamento, que é invisível, e que pode tornar-se em algo visível e palpável. Um profundo desejo ardente, aliado a um pensamento consciente, cultivado com fé, dia após dia, traz riqueza ao seu mundo.

Um dos meios para atingirmos o subconsciente, passa pela repetição de afirmações ou de pensamentos. Por isso, faça afirmações em voz alta, que declarem a quantia que deseja alcançar, imaginando sempre que já tem esse dinheiro no seu poder. Uma vez atingido o subconsciente, através deste processo, criamos crenças profundas, que facilitam as nossas ações, de forma a seguirmos o caminho em direção ao sucesso económico.

Neste campo não consciente, habitam as nossas emoções mais profundas, que transformam e moldam os nossos comportamentos, e que podem ou não nos fazer progredir em direção ao caminho escolhido. Saber gerir as nossas emoções, é algo imprescindível, para o nosso bem-estar psicológico, para saber gerir relacionamentos sociais e para atingir objetivos.

Um outro exercício para atrair dinheiro, passa por colocar no papel os seus pensamentos. Elabore de uma lista com os obstáculos a ultrapassar, as metas a atingir e com a quantia que pretende ganhar. Depois, todas as noites ao deitar e todas as manhãs ao acordar, visualize a lista, que define o estado financeiro que quer vivenciar no presente e o dinheiro que quer ter nas suas mãos. Estes passos são necessários para que o seu subconsciente absorva esta realidade e esteja programado nesse sentido. Desta forma, o seu consciente vai procurar e descobrir novas formas de fazer riqueza. Pensar no que quer, e ter consciência desse desejo, são os primeiros passos para conseguir o que deseja.

O dinheiro deve ser visto como um recurso infinito. Possuir mais ou menos deste valor material, reflete o nosso estado de pensamento, se é ou não abundante  Visualize-se a realizar algo grandioso e desejado.
 
O dinheiro é atraído por uma vibração de pensamento em abundância. Imagine-se, com muitas notas na sua mão, com o carro e a casa que sempre sonhou, ou a realizar aquele projeto que não o concretizou, porque lhe faltava dinheiro para o fazer. Estes são apenas exemplos, do que pode imaginar e atrair para a sua vida.

Outro passo importante, é ter consciência dos medos e receios que podem impedi-lo de dar passos consistentes em direção à riqueza.

Questione-se, porque é que não é rico financeiramente.

Muitas vezes existem bloqueios mentais que nos impedem de prosperar e seguir o caminho que queremos e sonhamos. Através da reflexão e de processos de consciencialização metacognitivos podemos ter uma visão mais clara destes medos, que muitas vezes nos impedem de prosperar.

A riqueza pode ser criada através da exploração de uma ideia, que lhe surja enquanto você tem um momento de relaxamento, de ócio ou em conversas com amigos. Esta ideia poderá estar relacionada com algo que você tenha conhecimento técnico ou não, mas em que você deposita criatividade, amor e determinação na sua realização. Transforme a sua ideia em algum serviço ou produto que possa ser comercializado, e que com esse negócio obtenha o dinheiro que merece, e que corresponde ao pensamento de grandeza que você criou.

A capacidade mais importante em si, é a imaginação. Se tem conhecimento em alguma área específica, explore-o de maneira a puder ganhar dinheiro com esse conhecimento. Lembre-se que o mais importante é ter uma ideia. Depois disso, é procurar ajuda e pô-la em ação. Hoje em dia vivemos numa sociedade digital e de globalização, por isso devemos tirar partido dos benefícios da tecnologia e da fácil comunicação e comercialização que existe entre países e localidades. Seja original na sua produção, e procure conhecimento especializado ou rodeie-se de pessoas que possuam esse conhecimento, para que ofereça excelência na prestação de um serviço ou na comercialização de um bem, originando assim riqueza em troca dessa excelência.

Todos somos criadores de riqueza, basta-nos termos consciência disso e sintonizar-nos com determinados objetivos e padrões de pensamento, para que consigamos obter tudo o que desejamos.
​
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VERA ALBINO
ESPECIALISTA EM MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
COACH, PROFESSORA DE HATHA YOGA
veralucia.albino@hotmail.com

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
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