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Desistir para Vencer

1/7/2022

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Existe muita pressão para vencermos na vida, e com isso não nos apercebemos que, não existe nada para ganhar. Estar vivo já é a vitória. A questão é: Como queremos desfrutar da nossa vitória?
​Por Paulo Cordeiro


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quando pensamos na palavra vencer, poderão vir-nos vários significados. Pode ser que sintamos que temos de chegar a algum lado, ou ganhar alguma batalha ou ter muito sucesso. Ou talvez que, se não vencermos na vida, somos uns perdedores. Estamos demasiado viciados a acreditar que temos de chegar a algum lado, e sem nos apercebermos, colocamos demasiada pressão em nós.

E se, não existir nenhum lugar para chegar? E se, não existir nada para ganhar nem nenhuma vitoria para conquistar?

Numa corrida ou num jogo competitivo, vão existir aqueles que vão ganhar e aqueles que vão perder. É uma forma de nos divertirmos neste palco que é a vida. Mas, no dia a dia da nossa vida pessoal, a não ser que estejamos a competir com alguém para ganhar algo, não existe nada para ganhar.

Estamos tão habituados a dar atenção aquilo que não temos (em vez daquilo que já temos) que, andamos ansiosamente aqui e ali à procura de respostas.  Podemos até colocar as nossas necessidades em segundo plano, para irmos atrás de uma suposta vitória que nunca mais chega. Esta constante perseguição poderá até ter consequências na nossa saúde física, mental ou emocional.

Foi assim que aprendemos com a sociedade de que fazemos parte. Aprendemos a competir, a ganhar, a vencer. Existem aqueles que continuam a atuar desta forma e outros que já se aperceberam que, não existem regras nesta vida e que cada um poderá escolher como quer realmente desfrutar da sua existência.

Então qual a solução?

Antes de mais, começarmos a entender que a vida não é nenhum campo de batalha, nem uma luta para ser vencida. A vida é o que é. E quanto menos lutarmos contra ela, mais em paz nos vamos sentir. A luta cria tensão. Desistir de lutar, abre espaço para criar. Para criar a vida que mais sentido fizer para cada um.

Necessitamos de abandonar a ideia de que, o nosso bem estar só vai ser possível quando vencermos a corrida ou quando conquistarmos algo. É que, se continuamos a acreditar que só nos vamos sentir como queremos quando tivermos isto ou aquilo, então vamos ficar eternamente dependes de algo para nos sentirmos bem.

Isto não significa que não possamos construir as coisas que queremos e que ambicionamos. É muito diferente procurarmo-nos sentir bem agora e desse lugar decidirmos fazer, ter ou criar algo, do que, andarmos atrás das coisas por acreditarmos que o tesouro só está disponível quando conquistarmos algo.

Quando fazemos porque queremos, a vida torna-se mais leve, mais divertida, e com menos esforço. Desfrutamos mais dos momentos e das pessoas com quem estamos. Sentimo-nos mais em paz, mais alegres e com mais energia. Podemos comprar as coisas que queremos, estar com as pessoas que amamos e explorar a vida como nos fizer mais sentido. Não há mesmo regras.

Quando fazemos porque nos sentimos obrigados a fazer, a vida vai parecer muito difícil, em esforço constante. Fazemos as coisas contrariados e nunca estamos realmente satisfeitos com o que temos. Com isso, começamos a projetar as nossas frustrações nos outros ou queixarmo-nos constantemente do vizinho, do político, deste e daquele.

Mas de certeza que não é assim que queremos viver a nossa vida. Podemos estar habituados a isso, mas com vontade, os hábitos podem ser mudados. Mudar da mentalidade de guerreiro e lutador, para a mentalidade de criador.

Afinal, não existe nenhum manual que nos diga como viver a nossa vida. É mesmo uma jornada e uma descoberta individual. E não há nada para ganhar. Estar vivo já é a vitória.

Então se já somos vitoriosos, como queremos desfrutar da nossa vida? 

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PAULO CORDEIRO
COACH E AUTOR ESPECIALISTA EM TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
www.paulocordeiro.pt
info@paulocordeiro.pt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Autonomia do Ser

1/6/2022

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A Autonomia nasce da Transcendência do Ser. Só livres das ilusões da mente e do ego podemos despertar para o milagre da Verdade do nosso Ser, uno com Tudo o que É em Paz, Amor e Felicidade. 
Por Inês Souto Gonçalves


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Derivada do termo grego autonomia, junção de autós («o próprio») com nómos («lei»), a palavra Autonomia é na sua raiz sinónima de independência e liberdade para viver e tomar decisões por si próprio. O conceito de Autonomia é no entanto bastante complexo e, embora possa assentar nesta simples definição de origem, tem ao longo dos tempos sido alvo de várias reflexões, debates e conotações em várias arenas.

No domínio da espiritualidade, a Autonomia nasce da Transcendência e da Mestria do Ser. A verdadeira Autonomia do Ser brota da Consciência.

Na verdade, somos Consciência, para além dos pensamentos, das emoções, das sensações e das crenças que experienciamos enquanto seres humanos encarnados num corpo físico. No entanto, na vida mundana do dia-a-dia, pode ser fácil sentirmo-nos desconectados do momento presente e da autêntica natureza Divina do nosso Ser. O apego, para com a nossa identidade e para com as manobras de distração da nossa mente, facilmente cria sofrimento e separação. A nossa identificação com o que pensamos ser e com o mundo mantém a nossa inconsciência e sustenta o nosso ego.

Embora a Verdade do nosso Ser seja eterna e permanente, não a conseguimos experienciar enquanto estamos “distraídos” com a impermanência do mundo exterior, do nosso corpo, das nossas emoções e dos nossos pensamentos.

A Iluminação é a derradeira Autonomia, com a qual, livres das ilusões da mente e do ego num estado eterno de Consciência, despertamos finalmente e totalmente para o milagre da verdadeira essência do nosso Ser. Purificados da ilusão de separação e da dualidade criada pelo intelecto humano, rendemo-nos por fim à União com Tudo o que É. Despojados dos condicionamentos do ego, passamos a ser um canal prístino através do qual a Consciência Universal se pode expressar plenamente.

Enquanto não atingimos o patamar de Consciência Iluminado, podemos através de várias práticas, incluindo a meditação, a oração, entre outras, experienciar estados elevados de Consciência e Comunhão com o Divino, ao mesmo tempo que vamos fortalecendo o nosso observador interior, a testemunha capaz de se desidentificar do ego, dos pensamentos, das emoções. A Consciência é a cura, que ocorre por camadas, quando o nosso foco interior, que observa sem se identificar, traz consciência e luz à escuridão do inconsciente que habita em nós e quando rendemos as ilusões do ego à quietude do nosso puro Ser. Cada momento presente possui em si o potencial de transcendência, que ocorre a todos os níveis, todos eles interligados.

No plano físico, o nosso corpo, as nossas células, incluindo o nosso ADN, armazenam pensamentos, emoções, crenças, padrões e experiências inconscientes reprimidos, frutos das nossas muitas vivências individuais mas também coletivas. Muitos destes padrões causam bloqueios energéticos e são a raiz da dor de vários problemas físicos, psicológicos e espirituais. Alguns destes padrões são heranças dos nossos antepassados, outros têm a sua origem noutras vidas e não apenas nesta.
 
A verdadeira Autonomia nasce e cresce a partir da Alquimia que é a libertação com Consciência de todas as camadas de inverdades que ainda condicionam o nosso Ser. Inclui ainda a transcendência de padrões inerentes à nossa condição biológica, pois embora tenhamos um corpo não somos o corpo.

À medida que trilhamos o nosso Caminho de Consciência e Evolução, com todos os seus altos e baixos, desafios e aprendizagens, vamos fortalecendo a nossa Presença descondicionada e a nossa Autonomia, bem como possibilitamos cada vez mais a expressão do nosso verdadeiro Ser neste Mundo, uno com o Todo. Neste sentido, Autonomia é então a Independência para viver e tomar decisões por si próprio a partir deste estado de Consciência elevado e alinhado com a Consciência Universal de Amor, Paz e Felicidade, para além da dualidade. 

A nossa dedicação para com a Evolução do nosso Ser faz toda a diferença. Perante os desafios globais que vivemos actualmente, necessitamos de seres humanos corajosos que se dediquem a ser a Transcendência que desejam ver no Mundo. A Autonomia do Ser relativamente ao ego, aos seus desejos, interesses e sede de separação e conflito é o caminho a seguir rumo à Ascensão da Humanidade, assente na Paz, Amor e União. 
​
“Para se ser livre não basta meramente libertar-se das próprias correntes que aprisionam, mas antes viver de uma forma que respeite e melhore a liberdade dos outros.” Nelson Mandela

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INÊS SOUTO GONÇALVES
COACH DA ALMA
www.inessg.com/pt
info@inessg.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Confiar, o fio da vida

1/5/2022

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Neste texto, convido-te a tecer a confiança. Como ela deve ser. Inocente, criativa, intuitiva. Quero que desperte essa capacidade presente em todos nós, mas que por vezes encontra-se adormecida, amedrontada ou inoperante. Quero que volte a confiar em si mesmo, ao mesmo tempo que compreende que não age sozinho, há sim uma força maior em ação contribuindo consigo. E, assim, realizar os seus maiores sonhos. Venha tecer a fé que habita dentro de si.
Por Flávia R S S corachio


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Pelo Dicionário, confiar significa com fé. Crer. Fiar-se em... Acreditar.

Com/Fiar =Tecer com um fio.

Então, vamos começar a fiar, a tecer uma história sobre confiar. Com fiar, tecemos a vida. E com fiar você pode tecer a sua história. Tecer laços, entrelaçar vidas.

Vamos partir de um ponto único, universal. Onde vários pontos unidos formam um fio. O fio da vida. Desde a matéria primária, até o fio umbilical.

Então, se tudo parte da fonte criadora que liga, forma, transforma, conectando tudo e todos com essa fonte, formamos uma grande teia, uma grande engrenagem divina. Mesmo que não percebemos, este fio está sempre presente, cabe a cada um tomar ciência, desse fato.

Se partimos de um mesmo ponto, essa fonte está em nós. Somos uma parte dela, e saber disso, já poderia ser suficiente para confiar em si mesmo como uma força potente e criativa, gerando bons resultados nas suas ações.

Mas acontece que aos poucos, desde a infância vamos sendo encaminhados para deixar de acreditar em nós mesmos, no que sentimos e no que nos guia internamente. Outras vezes, sentir amor, pelos nossos entes mais próximos e queridos, pode nos traumatizar, gerar dor, e, assim, vamos desconectando das nossas emoções, as sensações do corpo e a nossa capacidade de confiar no que sentimos. Vamos criando também medos que nos impedem de avançar com confiança. Vamos nos tornando frágeis em relação a esta capacidade natural do ser, que é a fé em si mesmo.

Talvez possamos refletir também, de um ponto onde Fé, Religião e Espiritualidade, podem ainda ser tabus. Muitas vezes associados a confiar na separação entre Criador e seres criados. Então, talvez seja preciso desfiar. Desmanchar, alguma ideia equivocada. É preciso, tecer a ideia sobre sermos seres físicos, emocionais e espirituais. Sobre não sermos separados uns dos outros, ou separados de partes de nós mesmos, ou separados de Deus, ou como queiram chamar essa centelha, essa força de amor e criação Universal.

 A fé e a confiança, estão muitas vezes ligadas à religião. Assim, crer em si passa a ser secundário. Mas a espiritualidade, não depende de religião. Embora, (rel)igar seja objetivo de ambas. Estamos acostumados, a confiar em algo fora de nós, fomos treinados e ensinados a isso. Dessa forma, entregamos o nosso poder para outras pessoas, para alguma instituição, para algum mestre que julgamos serem capazes de fazerem por nós aquilo que temos dificuldades. E não conseguimos, justamente por não confiarmos em nós. Por não conseguirmos enxergar essa força que habita em cada ser.

Quando estamos nesse modo de funcionamento, entramos num círculo vicioso de desvalorização pessoal, baixa estima, impotência, conflitos internos, estagnações. Então, será preciso unir as partes dentro de si mesmo, harmonizar internamente os seus pensamentos, sentimentos e ações externas.

Essa reorganização interna, torna possível a (re)conexão, com a espiritualidade, que se se dá a partir desse fio subtil e poderoso da fé. Da confiança em si mesmo, ao mesmo tempo que compreende que não age sozinho, há sim uma força maior em ação contribuindo consigo.

Ter fé, ou confiar é acreditar não apenas num nível racional. É da ordem do sentir, do saber internamente. Sentimos através das sensações subtis do corpo. Para isso, é preciso manter o estado presente, estar entregue.

Uma vez que você sente essa confiança, você se reconecta. E medos, ansiedades, conflitos, inseguranças, deixam de assombrar os seus pensamentos e as suas escolhas, fazendo com que você ganhe uma força, uma confiança para lidar com os desafios e fraquezas que surgirem pelo caminho.

Uma pessoa confiante, confia na inspiração que recebe. Sabe que não está sozinha, que há uma força invisível a ampará-la e entra num círculo virtuoso de confiança. Pois sim! A confiança é uma virtude latente ou potente em todos nós.

Mas o que fazer, quando essa virtude está latente? Desejando ser acordada?

É preciso treina-la diariamente. Você pode começar a fazer isso, a partir de pequenos atos que são mais fáceis pra você treinar a sua confiança, como, por exemplo: “vou fazer um bolo que nunca fiz”, para depois ir fazendo com a mesma confiança adquirida por esta experiência em eventos que requerem maior confiança.

Para o seu cérebro, não importa muito qual o desafio que a ele foi lançado. A partir de uma nova experiência, ele cria novos caminhos de conexão neural, com estímulos à confiança. Caso, a sua experiência com o bolo, não atinja o resultado desejado, por ser uma experiência onde você não se sente tão desconfortável em fazer, você terá condições de analisar o resultado e elaborar uma nova maneira de realizar a mesma tarefa com melhores resultados. Ou seja, você sente-se capaz de se fazer uma crítica, uma auto-observação para colher um melhor resultado, sem que isso lhe cause mal à sua estima, e sim mais capacidade de lidar com situações desafiadoras, ou que não saíram conforme o esperado. E é isso que vai-te trazendo mais confiança no seu dia a dia.

Depois que você treinar bastante o seu cérebro para confiar nas suas capacidades de solucionar problemas, você pode começar a soltar, a desfiar o que te fez perder a confiança. E fiar novamente a confiança. Esperançar novamente sentir a força da fé que vive em si.

Confiar, não significa que você nunca mais sentirá medo, duvidas ou não terá precaução diante das suas escolhas. Significa que você já sabe internamente o caminho que precisa percorrer, e então, em posse dessa confiança interna, se prepara para os desafios do caminho.

Confie em si e vá aprendendo a cada passo, as virtudes que precisar.
​
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FLÁVIA R S SCORACHIO
TERAPEUTA INTEGRATIVA E CORPORAL PÓS GRADUADA EM ARTETERAPIA/PSICOTERAPIA INSTRUTORA DE YOGA/MEDITAÇÃO
www.flyvivoconsciente.com
fscorachio@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Cessar o Conflito interno

1/4/2022

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Vivemos tempos de profunda crise espiritual individual e coletiva. O Yoga é uma prática holística de caráter espiritual que nos permite criar paz e união, ensinando-nos a lidar com o conflito de forma sustentável e equilibrada. Por Marialuna Wengorovius Nico

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

 Ao longo da história da humanidade o mundo sempre se deparou com inúmeros conflitos que desafiaram a capacidade individual e coletiva da humanidade de se superar e transformar de modo a progredir. O conflito, seja ele de que caráter e dimensão for, pode constituir uma oportunidade de movimento e progressão. O conflito pode, assim sendo, ser visto como uma força motora e transformadora, de avanço e desenvolvimento de uma sociedade.

Atualmente, vivemos tempos de conflito e guerra, não só externa, mas essencialmente interna, sendo que o coletivo da humanidade está a atravessar um período de profunda crise espiritual. Inúmeros estudos têm revelando nos últimos anos que as taxas de depressão, ansiedade, distúrbios alimentares e psíquicos têm aumentando exponencialmente por todo o mundo.

Apesar de termos conquistado o progresso tecnológico, económico e científico, prevalece a dúvida de saber se fomos capazes enquanto sociedade de atingir esse mesmo desenvolvimento a nível espiritual, pessoal e emocional.

Estamos perante uma dicotomia evidente, reflexo de uma sociedade que se encontra cada vez mais desconectada e em conflito, não só uns contra os outros, mas também cada um contra si mesmo. Muitos enfrentam crises de conflito interno, momentos de desfragmentação, que criam dentro de nós inúmeras guerras, um sentimento de vazio profundo.

Torna-se claro que para conseguirmos verdadeiramente atingir a transformação e progresso integrado da sociedade é necessário promover práticas e abordagens à vida e ao conflito capazes de nos facultar as ferramentas para nos libertarmos desse vazio, dessa incerteza constante que se reflete exponencialmente no aumento dos distúrbios psíquicos que se tem verificado. Diversos estudos da Harvard Medical School e de outras ilustres universidades por todo o mundo têm revelado como a prática consistente de Yoga pode ser extremamente benéfica para diminuir e controlar distúrbios mentais como depressão e ansiedade, sendo uma excelente prática suplementar para diminuir os efeitos negativos dos mesmos.

Assim sendo, considero relevante explicar em que consiste a prática de Yoga e como pode a mesma beneficiar a sociedade, levando cada um de nós a trabalhar no seu individual e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida do coletivo e da sociedade.

O Yoga é uma prática ancestral e holística com origens na Índia e que visa promover a união entre mente-corpo-espírito, significado literal da palavra Yoga.

Assim sendo, o Yoga permite aquietar o fluxo negativo e conflituoso dos pensamentos da nossa mente, restabelecendo paz, compreensão, compaixão e aceitação. A espiritualidade, se devidamente alimentada, pode fortalecer o coletivo que é a sociedade por nela começarmos a ter indivíduos que estão não só mais presentes como mais conscientes, mais responsáveis pelo seu próprio bem-estar e, naturalmente, mais alinhados com o mundo.

Acredito ser fundamental, nos tempos em que vivemos, dedicarmos tempo a práticas que sejam catalisadoras de paz e reconexão, que nos alimentem de forma integrada e profunda, que nos satisfaçam espiritualmente e emocionalmente de modo a crescermos enquanto indivíduos e enquanto sociedade.

O yoga, através dos seus elementos essenciais como os asanas(posturas físicas) e pranayama (exercícios respiratórios),permite restabelecer o equilíbrio do sistema nervoso, fortalecer a nossa estabilidade físico-emocional, promovendo não só flexibilidade física como que mental e espiritual, tornando-nos pessoas mais abertas, plenas e receptivas ao mundo como a nós mesmos,assim como somos, em cada fase. A meditação é também outro elemento fundamental do Yoga que abre caminhos para regressarmos a casa, a nós mesmos, através da consciencialização multidimensional da nossa mente de modo a compreendermos a raiz do conflito para, assim, nos libertarmos dele.

Como B.K.S Iyengar referiu“It is through the alignment of the body that I discovered the alignment of my mind, self, and intelligence.”A prática recorrente de Yoga permite restabelecer a harmonia com aquilo que verdadeiramente somos, purificando corpo e mente de qualquer fonte de sofrimento ou conflito.

Adicionalmente, o Yoga é para todos e todos podem beneficiar do mesmo. Ajuda-nos a desacelerar num mundo acelerado, ensinando-nos a fazer silêncio das coisas grandes para ouvirmos as coisas pequenas. Passamos a compreender que nada na vida acontece contra nós, mas para nós. Através do Yoga, apreendemos a confiar no fluxo natural e divino das coisas, confiar que a vida escreve direito por linhas tortas, levando-nos sempre para o sítio onde precisamos de estar.

O conflito, por mais complexo e profundo que seja, é sempre possível de resolver pois a única certeza que temos na vida é que nada dura para sempre e que tudo o que verdadeiramente temos é este momento presente.

O Yoga ensina-nos a ter a coragem de viver em vez de somente existir, fornecendo-nos as ferramentas espirituais para sermos capazes de nos conhecermos a cada passo. Conquistamos assim uma profunda reconexão inabalável. Independentemente do que acontecer, temos-mos a nós mesmos, à nossa verdade e sabedoria interna à qual podemos regressar vezes e vezes sem conta, neste processo de alquimia que é o Yoga: uma caminhada em direção à leveza do ser e à liberdade da mente e espírito.

Que sejamos capazes de procurar e criar paz, ser o exemplo que procuramos ver no mundo. 

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MARIALUNA
WENGOROVIUS NICO PROFESSORA DE VINYASA YOGA
Instagram: @yogaluna.w
marialunawn@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Valoriza a tua Essência

1/3/2022

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Esta é uma palavra muito usada, por nós em contexto pessoal, quando queremos destacar algo puro em nós ou nos outros e até mesmo pelas marcas quando nos querem aproximar intimamente de um determinado produto. Por Rita Mendes

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Numa espécie de avaliação, buscamos a essência dos outros, nos pequenos e grandes detalhes para que de certa forma, possamos “ver” se gostamos, se nos identificamos com “o jeito de ser” do outro.

Nesta busca pela essência, das pessoas, dos produtos e de toda a vida em geral, ficamos distraídos e deixamos de ter o essencial da essência – a verdade, que na maior parte das situações não está visível aos olhos e desperdiçamos coisas, lugares e pessoas pela impressão da primeira vista.

Essência em espiritualidade será tudo aquilo que vibra no coração. E isto requer outro olhar…

A Essência não mora na mente, “ela” mora no coração e vive através do seu pulsar. Sente-se a cada desejo, a cada vontade, é a alma a falar… no latido do peito.

A descoberta da essência, é ir saber do que somos feitos, como descobrir um cheiro… apreciá-lo e não mais largar de tão poderoso que é e acima de tudo por nos destapar.

Um cheiro que por si, não podemos ver, mas que nos invade o nariz e nos encanta, nos prende de bom.

A que cheiras tu?

A tua essência é tudo o que te faz sentir na tua verdadeira pele, são o conjunto de todos os momentos em que respeitaste a tua vontade e vestiste-te de ti.

Viver na essência é filtrar a energia mais densa que impede te mostrar as tuas vontades.

Já saíste do armário?

Sim. Esta expressão comum, hoje serve para ti!

É desafiador sair do armário, sabemos, mas é algo tão libertador que merece ser vivido, de tal forma que lhe perdes lugar e já “não te voltas a fechar”

Vamos aqui pensar, qual o armário, em que te fechas com medo de assumir a tua alma livre, com vontades tuas?

Esse armário é fácil de identificar, para isso deixo-te pontos de reflexão:
. onde te sentes apertado/a
. onde não verbalizas emoções
. onde perdes a tua verdade
. onde tu não és tu
. onde usas máscaras para agradar
. onde não te sentes incluído/a
. onde finges não querer

A nossa memória ancestral que temos é de tribo, de fazermos parte de algo, sermos aceites, de ambiente de inclusão de pertença.

Passos para te assumires em verdade:
. escolhe a tua tribo - pessoas que te querem tal como sentes
. faz uma triagem das tuas relações - de todas as que quiseste manter
. verbaliza o que sentes - cria ligação entre o sentir e as palavras que utilizas
. procura ter momentos de silêncio - a escuta de alma, a intuição
. liga-te à Natureza e sente as outras vidas que te tocam – os animais são mestres da verdade – de todas as vezes escolhe o melhor para ti
. Torna-te naquilo que és!
​
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RITA MENDES
PROF. INTERNACIONAL DE YOGA & MEDITAÇÃO, COUNSELOR, HIPNOTERAPEUTA CLÍNICA
www.ritamendes-counseling.pt
ritamendes.counseling@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2022
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Justiça Divina

1/2/2022

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Quando pensamos em justiça, normalmente, pensamos em leis, tribunais, advogados, juízes, sentenças, condenações, prisões, culpa e inocência. Mas estes são os conceitos terrenos da justiça. Acima dela existe um outro tipo de justiça a que chamo Justiça Divina e que se expressa nas chamadas Leis Universais. Estas não dependem da moral, do certo ou do errado, dos costumes ou dos dogmas. São leis permanentes, sempre em ação na vida de cada um de nós e cujo objetivo é o equilíbrio de energias desequilibradas. Por Fátima M. Lopes

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Tudo no Universo é energia a vibrar a diferentes frequências. Na verdade, nada é sólido, apenas temos a ilusão de que assim é. Tudo o que existe é feito de átomos e os átomos são constituídos por 99,99% de espaço vazio. O que nos faz acreditar que uma coisa é sólida é o facto de esta vibrar a uma frequência muito lenta. Por exemplo, se olhar para as hélices de uma ventoinha enquanto está desligada, verá nitidamente cada uma das suas pás, mas se ligar a ventoinha e ela começar a girar a alta velocidade deixará de ver as pás, verá apenas que há ali um movimento. Por isso, tudo o que não vemos: pensamentos, emoções, crenças, intenções e desejos, são formas de energia que apenas vibram a uma frequência diferente das coisas aparentemente sólidas. Isso não as torna menos reais, antes pelo contrário. Tudo o que emanamos para o Universo, na forma de pensamentos de medo, carência, culpa, vitimização, orgulho, ganância, inveja, raiva, ressentimentos, desejos de vingança ou maledicência, volta para nós em dobro. O Universo apenas diz SIM ao que lhe enviamos e interpreta tudo o que lhe enviamos como um pedido para recebermos mais . Assim, quando desejamos mal a alguém, na prática estamos a desejar mal a nós próprios e o Universo responde em conformidade. Quando sentimos inveja de alguém, o Universo devolve-nos o sentimento de sermos pequenos e insignificantes e isso materializa-se na nossa vida. Quando emitimos desejos de vingança o Universo entende que queremos ser punidos. Da perspetiva da Justiça Divina não há acidentes, não há acasos, nada é aleatório. Tudo funciona como uma assinatura energética que enviamos para o Campo Quântico onde nos encontramos e do qual fazemos parte. Esse registo ou padrão energético vai atrair para nós as situações e pessoas que vibram na mesma frequência.

​ Um ladrão e uma vítima de roubo normalmente andam juntos. E podemos até fazer esta pergunta: é o ladrão que cria a vítima ou a vítima que cria o ladrão? A verdade é que se uma pessoa estiver a emitir para o Campo Quântico a energia de vítima, o ladrão, a um nível subtil, vai-se sintonizar com essa energia, vai identificá-la e assim escolher o alvo a agredir. Ambos se atraíram porque estavam a vibrar energias complementares: a da vítima e a do agressor. Isto acontece tal como quando sentimos medo de um cão ou de um animal selvagem. A energia do medo vai enviar um sinal ao animal, de que somos presas fáceis, e muito provavelmente seremos atacados.

Uma das Leis Universais que nos rege é a Lei da Atração, mas esta Lei tem sido muito mal interpretada. Na verdade, nós não atraímos aquilo que desejamos, atraímos aquilo que somos. Somos seres energéticos com um campo magnético que atrai para nós, como um íman, tudo o que se encontrar na mesma faixa vibratória.

Todos os pensamentos e crenças negativas têm uma vibração muito baixa e resultam sempre da emoção do medo. Por isso, é muito frequente atrairmos aquilo que mais tememos. Se acreditarmos, com toda a convicção, que iremos sofrer de uma doença cardíaca porque existe essa tendência na família, é muito possível que isso se venha a manifestar. Onde colocamos a nossa atenção a energia segue. Assim, consciente ou inconscientemente, somos nós os criadores da nossa vida. Nós somos seres muito poderosos e podemos criar o maior caos na nossa vida e no mundo à nossa volta, ou podemos criar toda a paz, harmonia, saúde e abundância que quisermos. É isto que significa a frase: “Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus”. Contudo, somos dotados de livre-arbítrio, o que significa que a escolha é sempre nossa. Se queremos criar boas relações com os outros, saúde, abundância e felicidade, devemos enviar ao Universo pensamentos, intenções e emoções baseados no amor e não no medo, como por exemplo: gratidão, generosidade, compaixão e altruísmo. Estas são energias de alta frequência que atraem coisas boas para nós.

Quem vibra nas trevas atrai trevas, quem vibra na luz atrai luz.

Uma outra Lei Universal a que todos estamos submetidos é a Lei de Causa-Efeito ou a Lei do Karma. Esta lei significa que todo o efeito tem uma causa, ainda que ela tenha origem numa vida passada. Uma pessoa que traz de outras vidas padrões de egoísmo, em que viveu focada apenas em si própria e nos seus objetivos, terá de equilibrar essas energias do passado aprendendo as lições da humildade, do amor ao próximo e da partilha. Se não o fizer sofrerá repressões proporcionais à sua resistência. Se ainda assim não aprender estas lições, estará apenas a agravar as suas dívidas kármicas e sofrerá as consequências numa vida futura. Talvez tenha de sofrer humilhações graves ou venha a nascer num país com um regime totalitário.

Um juiz que condene alguém inocente à prisão ou à morte, terá também de sofrer as consequências dos seus atos numa próxima vida, encarnando desta feita no lugar do acusado. Um chefe autoritário que não respeita os valores e os direitos dos seus colaboradores, pode até ser promovido todos os anos, mas numa vida futura irá receber o retorno do seu comportamento, nascendo em condições de grande impotência e humilhação.

No nosso mundo ocidental, muitos ainda não acreditam nesta Lei Universal, apenas porque não há referências a ela na bíblia moderna. Contudo, existiram na bíblia muitas referências à reencarnação. Não as conhecemos hoje porque foram retiradas do Novo Testamento pelo Imperador Constantino, no séc. IV. Mais tarde, no séc. VI em Constantinopla, o Imperador Justiniano confirmou esta ação e declarou a crença na reencarnação como sendo uma heresia, pois temia que esta Lei Sagrada enfraquecesse o poder da Igreja. Resta ainda hoje na bíblia uma referência inegável à Lei do Karma, expressa na frase: “Colhereis aquilo que semeardes”.

Ao contrário da justiça dos homens, a Justiça Divina não pune. Apenas equilibra. Nada é castigo de Deus, tudo é consequência do que pensamos, dizemos, sentimos e fazemos. A Justiça Divina é muito simples. As coisas complexas são invenções do ser humano e não têm correspondência no Campo Quântico.

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FÁTIMA M. LOPES
AUTORA DO LIVRO: “UMA VIDA COM PROPÓSITO”

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2022
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Responsabilidade é o maior presente que podemos receber

1/1/2022

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Qual a importância da nossa responsabilidade no nosso caminho espiritual? Será um peso que nos atrasa? Ou catalisador de leveza que nos permitirá expandir e sermos quem realmente somos? Que impacto terá? Por Nuno Gonçalo Henriques

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Viemos a este mundo sem memórias do nosso percurso anterior, sem memórias da nossa alma. Será que é mesmo assim? Quantos de nós fomos reprimidos em criança porque tínhamos os amigos “imaginários”, ou usávamos a nossa imaginação para dizer o que tinha acontecido, ou quem tínhamos sido?

Ao logo da vida vamos sendo programados pela família, escola, sociedade, religião, cultura, televisões e mídia, que transmitem uma imagem de como o mundo supostamente é, de como nos devemos comportar, como devemos fazer, o que devemos ter, e até como devemos Ser!

Fomos e somos bombardeados com informações, de energias, de programações de que nós não temos importância, que tudo o que vivemos depende dos outros, da sorte, do azar, da vontade divina, do governo, do vizinho, e com isso fomos perdendo a Responsabilidade das nossas vidas. E quem não é responsável, é uma vítima.

Se tudo depende do exterior, do outro, se projetamos a nossa vida no outro, significa que não temos responsabilidade de nada na vida, estamos ao sabor do vento, entregamos de bandeja o nosso poder pessoal, para nos resignarmos ao que acontece no mundo sem podermos fazer nada para o mudar. Somos escravos da existência.

Tudo na nossa realidade é energia em diferentes densidades, até o que consideramos material ou físico é energia a vibrar a uma velocidade mais lenta que nos permite ver e sentir. Todas as nossas emoções e pensamentos são emanadas de nós, para todo o planeta, para todas as pessoas, estamos numa sopa energética humana, todos ligados com ilusão que estamos separados. Existem já hoje em dia várias experiências que comprovam isso mesmo, a energia no nosso coração estende-se por todo o planeta e cruza todos os corações deste lindo planeta. O coração é a nível elétrico 60 vezes mais forte que o cérebro e magneticamente é mais forte  5000 vezes do que o cérebro. Influenciamos tudo e todos e somos influenciados pelos outros (se não tivermos conscientes), daí a frase mística, somos todos UM. Não é uma metáfora, é algo concreto.

Quando deixarmos de nos comportar como vítimas e tomarmos a responsabilidade da nossa vida, a magia acontece e começamos a ouvir a nossa alma, os caminhos espirituais e materiais se irão abrir, iremos ouvir os conselhos soprados nos nossos ouvidos pelo plano subtil, desenvolveremos a intuição, começamos a sentir a vida ao nosso redor e as probabilidades acerca do futuro, ganhando a consciência integrada nas nossas células e coração, que somos seres espirituais a viver uma experiência humana.

Deixamos de esperar para ver, para fazer acontecer.
 
E tudo começa com a tomada da responsabilidade da nossa vida, tanto interior como exterior.

A responsabilidade é o maior presente que se pode ter, somos livres de aceitar ou de recusar, no entanto, com esse presente, ganhamos o poder pessoal de conseguirmos influenciar a nossa vida sem influências externas.

Para isso certas ações terão de acontecer.

Quando chegamos a casa, cansados, em vez de sermos hipnotizados pela TV, onde tentamos alienar-nos do mundo, distrair-nos, entregando a nossa energia contaminada pelos outros humanos que estão programados da mesma forma, tomamos a responsabilidade de puxar para nós o que nos é de direito, que é a energia limpa, vitalidade, prosperidade, expansão, felicidade, alegria. Como podemos fazer isso?

Existem inúmeras formas de o fazer, a meditação dentro das suas mais variadas formas, talvez hajam centenas de meditações desde a passiva à ativa, é uma forma excelente de fazermos uso da nossa responsabilidade de nos tornarmos  seres divinos e despertarmos os outros seres (temos que nos lembrar que somos todos um) apenas porque existimos e vibramos alto. Formas de arte é outra forma, técnicas de respiração, Chi Kung , Tai chi, Yoga, banhos de água e sal com música harmoniosa, banhos de ervas, banhos de mar, etc…

A harmonia e vitalidade da nossa energia é recuperada, alinhamos chacras, ganhamos clareza mental, paz no coração e expandimos a nossa consciência rumo a quem verdadeiramente somos. Seres Divinos experienciando a vida humana. Podemos fazê-lo com a responsabilidade de assumirmos quem realmente somos, vivendo o nosso propósito e dharma, sendo luz no mundo que dissipa a escuridão, que nada mais é do que ignorância criada por quem não quer viver a responsabilidade de se assumir como um Co-criador divino.

A responsabilidade é o maior presente que podemos dar a nós mesmos, ficamos dependentes apenas de nós, sem dependermos de mais ninguém, é assumir o controlo da nossa vida, tanto a nível espiritual, mental, emocional e físico, assumindo o manto do ser divino que somos, para termos a vida que merecemos.
 
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NUNO GONÇALO HENRIQUES
ALQUIMISTA DA ALMA
www.nunogoncalohenriques.com
nuno@nunogoncalohenriques.com

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022
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O Amor é a resposta

1/12/2021

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O Mundo do Pensamento é o Mundo da Dualidade. Perante a separação que esta pode originar, só o Amor é o Caminho de Superação dos desafios que enfrentamos nesta altura da História da Humanidade. Por Inês Souto Gonçalves

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2021

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O Mundo da mente e do pensamento é o Mundo da dualidade, sem a qual o ser humano não seria capaz de entender ou lidar com a realidade do Universo.

De facto, a nível intelectual, a compreensão conceptual da vida requer a existência de opostos: calor e frio, dia e noite, feminino e masculino, grande e pequeno, paz e guerra, lua e sol, luz e escuridão, “eu” e o “resto do Mundo”, vida e morte.

Para além dos opostos criados pelo intelecto humano, existe a Unidade da Vida, a União com Tudo o que É. Esta Verdade, muitas vezes descrita através da máxima Somos Todos Um, precede todos os conceitos criados pelo pensamento, razão pela qual dificilmente pode ser explicada profundamente através de palavras. Apesar das limitações da linguagem, experienciar o Ser nesta União poderá ser descrito e sentido como:
O regresso a casa.
Estar presente inteiramente aqui e agora.
Despertar para a Verdade da realidade.
O fim da ilusão da separação.
Ser inteiro e completo.
Amor para além de todas as palavras.
De vez em vez, é-nos possível atingir este estado de Consciência, seja através da meditação, a oração, exercícios de respiração e outras práticas mas também de forma espontânea num processo de despertar espiritual. Na visão de alguns, incluindo mestres, este é o estado eterno de Consciência que se atinge na Iluminação.
 
A experiência humana terrena neste Planeta é, por natureza, bastante complexa. Na vida do dia-a-dia, enquanto não atingimos o patamar de Consciência Iluminado, embora possamos experienciar estados elevados de Ser, somos frequentemente confrontados com contrastes. Dependendo da rigidez ou flexibilidade dos nossos conceitos e crenças, tanto a nível individual como a nível coletivo, estes contrastes podem originar conflitos interiores e também exteriores.
 
Por vezes, para muitos, torna-se humanamente difícil de entender ou aceitar certas circunstâncias, sobretudo quando as mesmas são tão radicalmente diferentes e opostas a tudo em que acreditamos. Perante a resistência, podemos ter a tendência para, em maior ou menor grau, consoante a altura e as circunstâncias, julgar, criticar, polarizar e, no extremo, radicalizar a separação. O Mundo da dualidade pode ser neutro em si mesmo, mas raramente o é quando os opostos se tornam fonte de fracturação ou exclusão entre o “eu” e o “outro”. Neste momento da História da Humanidade, talvez mais do que nunca, estamos a sentir esta divisão de forma globalizada.

Nesta altura de transição e evolução da nossa Civilização, o desafio do nosso Mundo dual convida-nos à superação, à evolução do nosso Ser rumo ao Amor que desejamos ver concretizado no Planeta. Para que tal seja possível, necessitamos de Corações Corajosos, sem medo de se importarem profundamente com os outros e com o Mundo, independentemente de tudo o resto. Necessitamos de Corações Compassivos capazes de se abrirem ao Mundo sem divisões e muros.
 
Nos momentos mais desafiantes da realidade terrena, cheia de contrastes, injustiças, incertezas e dores, cultivar Compaixão, seja por nós próprios, pelos outros ou por todos os seres que habitam neste Planeta, pode parecer utópico. Porém, possuímos sempre o livre-arbítrio de escolha. Perante a perda, o desafio ou a dificuldade podemos fechar-nos ao Mundo ou deixarmos que o Coração ilumine o nosso Caminho.
 
O Coração Corajoso e Compassivo é sábio. É autêntico: Não diz Sim só para agradar aos outros. Com a mesma pureza, a partir do cuidado, nunca do ódio, é poderoso: Diz Não a todos os atos de abuso.
 
Cultivemos, portanto os nossos Corações Compassivos, mesmo com e apesar das “artimanhas” da dualidade do nosso intelecto humano. O Amor é a resposta.

Qualquer acto de amor, por menor que seja, é um trabalho de paz.
Madre Teresa de Calcutá

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INÊS SOUTO GONÇALVES
COACH DA ALMA
www.inessg.com/pt
info@inessg.com

​in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2021
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A Trindade Divina

1/11/2021

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Para descobrir a essência pura de luz é preciso entender a verdadeira verdade e por isso se tenta trilhar um caminho de experiência. A Trindade Divina é um pilar que auxilia no caminho espiritual.
​Por Catarina Girão Fêo e Torres


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos. Para se ser chamado é preciso se estar preparado através da vontade de se querer ligar a algo maior, de se querer fortificar o Ser interno à sua essência. Então, um dia, o Ser se toca com questões existenciais, pergunta-se “Quem Sou Eu?”, “O Que Faço Aqui?” e assim o seu interior começa a conclamar por uma existência com maior significado. Sente que há algo mais. Quer-se ligar a algo mais. E sem ainda se aperceber da ordem lógica que existe por detrás de todo o cosmos, a pouco e pouco a sua vida se começa a modificar. A vida quer-se modificar, pois o Ser precisa de obter resposta para as suas perguntas. E é nesta mudança aparentemente ocasional, mas que de ocasional nada tem que o chamado se intensifica. O Ser começa a descobrir novas formas, texturas, cores e verdades. O Ser chega inclusivamente a desacreditar de tudo aquilo que aprendeu até então pois se vê confrontado com uma verdade completamente díspar da sua! E é por essa viagem de mudança que entende que as disparidades revelam as verdades. E a verdade só pode ser encontrada dentro do seu próprio ser, precisa de ser revelada pela experiência de sentir que algo é de facto verdade. A verdade precisa de tocar o coração. Então o Ser descobre que se até então só tinha pensado com a sua cabeça precisa agora de escutar o seu coração, pois é ele que revela a verdadeira verdade. Assim se encontra o Filho.
               
Pelo escutar do coração se inicia uma nova viagem porque o coração fala a essência. A essência é a parte do Ser que tudo sabe e tudo compreende. Os julgamentos, necessidade de aplausos, competições ou comparações são instrumentos do ego. O ego estrutura, organiza, cria uma base. A essência é o que ela é. Luz. Mas o mais importante não é a base, mas sim o conteúdo, então o Ser vai-se moldando de forma a conseguir ser uma essência de pura luz e vai procurar meios de conseguir alcançar a pura luz. Então parte-se à procura de mentores, gurus, mestres. Porém, muitos ainda se encontram com um despertar juvenil e podem cair em armadilhas de fascinação e não convém seguir essa via. A ideia de que existe um Deus externo e intocável veio para acomodar o ego por isso é que depois a essência um dia se rebela porque sabe que existe algo mais. A essência tudo sabe e tudo compreende. A essência é a expansão do Divino. Mas as crenças e padrões foram-se enraizando e o ego se exaltando e um dia existe mesmo necessidade de rebelação porque o Ser conseguiu remover muitas cortinas do seu palco da vida. Então é natural que surjam muitas vezes oscilações entre estados de rebeldia e de angelitude. O Ser precisa de saber a sua verdade e a essência mostra-lhe através da experiência, mas ainda é preciso entender a essência e parte-se à procura de mentores, gurus, mestres espirituais, mas é preciso verificar em que estado se encontra a pessoa que se quer seguir. Existem três estados:
 
- os que se encontram à procura do caminho (aqui normalmente se encontram os que se iniciaram no caminho, porém podem existir também terapeutas e educadores que abordem o espiritual);
- os que sabem o caminho, mas ainda não o concluíram (aqui normalmente se encontram mentores, gurus, mestres e quem os quer seguir precisa de ter extremo cuidado para não se deixar levar completamente por eles precisamente porque ainda não completaram o caminho e a verdade é que ainda não sabem completamente o caminho, porém detêm muito conhecimento que precisa de ser compartilhado);
 
- e os que percorreram o caminho e já o concluíram (aqui normalmente se encontram os gurus ou mestres espirituais. Iluminado é um dos nomes que se lhes atribui.).
 
Os que já concluíram o caminho somente detém luz pura, porém precisam de continuar a orar e vigiar para que não retrocedam no processo. E os que sabem o caminho, mas ainda não o terminaram podem mais facilmente atrair pessoas que ainda se encontram à procura do caminho e se a sua ética e moral não for de bons princípios poderão cair em tentações caso um aluno bastante dotado se lhes apresente e os faça querer seguir o caminho do aluno ao invés do seu próprio caminho. O mesmo para um aluno que ainda se encontra à procura do caminho pode ser tentado a seguir todos os passos do professor porque se apercebe de que assim o caminho se torna bastante mais fácil e quando dá por si se encontra completamente submisso a esse professor perdendo assim a sua essência porque somente já sabe escutar a essência do professor. Assim, não basta estar na luz, é preciso transformar a escuridão em luz! Quando há necessidade de obter uma mentoria é preciso escolher o professor (ou professores) certos e, pouco importa em que estado ele se encontre. O que o aluno precisa é de ter coração aberto com uma mente estruturada e madura para não cair em armadilhas. Porque o Ser quer aprender, o Ser quer deixar de sofrer, o Ser quer viver. E quanto mais conectado com a essência se está menos dor há, menos dependência há e sente-se o espírito que se torna cada vez mais iluminado. Tudo fica claro. O espírito se reconecta com a sua maestria. Assim se encontra o Pai.
 
Ao se descobrir que se precisa de aprender (Filho) e que se precisa de descobrir a auto-maestria (Pai) surge a descoberta da essência pura de luz que contém todo o cosmos, e assim se encontra o Espírito Santo. E é nesta união de Pai, Filho e Espírito Santo que surge a Majestosa Trindade Divina que está contida dentro de cada Ser à espera de ser equilibrada.

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CATARINA GIRÃO FÊO E TORRES
TERAPEUTA DE REIKI , T. MULTIDIMENSIONAL, CRIADORA DO MÉTODO LEITURA CRIATIVA , FORMADORA, AUTORA DO LIVRO: “UM MUNDO DENTRO DE UM MUNDO”
2sintonia.blogspot.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Reconhecimento, Integração e Evolução

1/10/2021

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A integridade não é a porta para a perfeição nem a janela com vista para o Paraíso coletivo ou para os pseudo-ideais de jardim interior. Por Dinis Miguel Costa

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Muito pelo contrário… a integridade começa com o assumir e o honrar de todas as nossas imperfeições e de tudo aquilo que nos comprometemos a vir trabalhar enquanto seres terrenos, em evolução e com a ambição desmedida de chegarmos à esfera da nossa real essência e semente pura.

O reconhecimento do “eu” e o autoconhecimento diário são os primeiros degraus a pisar na escada para uma personalidade íntegra. Não nos adianta tentarmos ser deuses, anjos, altruístas e exclusivamente dedicados ao próximo, ao Mundo, ao Universo e até a outros Universos que desconhecemos, quando o fazemos às custas da nossa própria integridade, abrindo feridas internas, buracos emocionais profundos e crises de identidade, sem precedentes, que, mais tarde ou mais cedo, vão comprometer a nossa tentativa (vã) de missão solidária para com os demais.

O nosso maior compromisso é para connosco, e, ao sermos íntegros em conformidade com o ritmo do bater do nosso próprio coração, estaremos, igualmente, a ajudar o  todo tal como uma sequência de metrónomos ativados aleatoriamente que, a certa altura, acabam por se encontrar no mesmo ritmo e no mesmo compasso.

As emoções conectam os humanos mas também os podem separar. Se as emoções vierem de um coração puro, honesto e íntegro, cedo destacam-se os motivos para esse encontro, objetivos em comum, tarefas complementares e êxito para todos os envolvidos. Se as emoções não são verdadeiramente de cada um, isto é, nascem limitadas a padrões de crenças impostos e autoimpostos, as pessoas afastam-se, cansam-se, esgotam-se, sentem-se sugadas, tristes, inconformadas e frustradas, pois entre aquilo que uma tenta aparentar e aquilo que a outra não mostra, perde-se o verdadeiro trabalho de amor que as poderia sintonizar, em pleno.

Assim, só podemos, um dia, ouvir a voz do Mundo, quando, cada um, começar a emitir sons da sua própria voz, sem seguir as linhas, formatações condicionais ou caminhos designados por outros, ou até mesmo pelo ego ferido e perdido da própria pessoa.

Por conseguinte, convido o caro leitor, ou cara leitora, a escreverem uma carta de amor a si mesmos. O amor não consiste apenas num sentimento, emoção ou num estado de espírito. O amor é também uma jornada de conhecimento e o caminho verdadeiro para a evolução saudável do coletivo. Nessa carta, reconhecer-se-ão enquanto seres únicos, lindos, divinos e dotados de uma individualidade à qual nunca prestaram a devida atenção. Pois, exportem-na! O Mundo precisa dessa individualidade para encaixar mais uma peça no puzzle da vida. Desta vida comum e em comunidade que une a pluralidade do todo à individualidade de cada um.

Ser-se íntegro é ter, assim, a capacidade de integrar a própria sombra na respetiva luz, tal como uma pilha que só funciona em pleno com ambas as cargas positiva e negativa. A partir daí, parte-se à descoberta gradual de todo o nosso potencial evolutivo e assumimos a conduta das nossas vidas com qualidade, responsabilidade, harmonia e honestidade para connosco, para com os outros e para com este lindo Mundo que nos acolhe como filhos em pleno processo de crescimento e maturação.

A perfeição não deve ser o objetivo, a meta, mas sim o caminho, o trabalho, a dedicação e devoção ao propósito de vida de cada um. Se nos sentirmos felizes, completos e em perfeita sintonia com a nossa essência, então estaremos no caminho certo ou perfeito. O objetivo consiste apenas em acordar naquele abraço ou naquele olhar onde vemos o nosso reflexo a progredir em amor e em verdade com tudo aquilo que o faz refletir no espelho da existência para que, no futuro, todos os nossos frutos possam transportar para o respetivo interior as maravilhosas sementes que lhes deram vida.
​
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DINIS MIGUEL COSTA
TERAPEUTA HOLÍSTICO
www.estreladourada.pt
dinismiguelcosta@hotmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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