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Todo o amor que houver nesta vida

1/3/2016

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Amar o bom, o belo e o bonito em nós e nos outros é relativamente fácil, o mau e o vilão é que nem tanto. É neste momento que “todo o amor que houver nessa vida”, como cantava Cazuza, se faz necessário. Por Isabel Duarte Soares

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2016

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

“Onde o amor impera, não há desejo de poder. E onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro”.  Carl Jung
 
Se a vida é feita de escolhas, escolher a via do amor em detrimento da do poder parece ser a que nos traz, pelo menos, mais paz. O amor fraterno, maternal, paterno, filial, o amor romântico, o amor, em todas as suas formas. O amor que liberta, que não quer saber, que não depende da ação do outro, da satisfação das nossas necessidades, do que os outros possam pensar, do medo de amar, do medo de ser amado. É então preciso amar as pessoas como se não dependêssemos delas, como se não houvesse amanhã, como cantava Renato Russo, vocalista e letrista de uma das mais famosas bandas de rock brasileiro, os Legião Urbana.
 
Parece impossível, soa ao amor dos poetas, da literatura. Na vida prática, sabemos que, na grande maioria dos relacionamentos, inclusive amorosos, o poder impera, já que em vez de pura e simplesmente nos amarmos, somos co-dependentes, e é nessa base que os nossos relacionamentos assentam. Começamos por projetar no outro caraterísticas nossas que não desenvolvemos, apaixonando-nos pelo objeto da projeção. Passado o entusiasmo inicial, as projeções positivas são substituídas pelas negativas, sendo que o alvo é o mesmo, acabando, muitos de nós, a co-depender uns dos outros. A nossa vida só faz sentido assim, sem o outro - que nos distrai de nós mesmos, apesar de nos “trazer notícias de nós”, que liminarmente ignoramos - deixamos de saber quem somos, vendo-nos obrigados a olhar para dentro e isso é tudo o que não queremos, habituados que estamos a responsabilizar o externo pelos nossos infortúnios. 
 
Nas dinâmicas de relacionamento manda a dupla nelas envolvida, pois casos há em que os membros do casal, da família, só funcionam assim, em co-dependência, responsabilizando-se pelo outro e não para com o outro.
 
As pessoas com quem nos relacionamos afetivamente são escolha nossa, precisamos então de assumir a nossa quota-parte de responsabilidade pelo que acontece nos nossos relacionamentos, nomeadamente, em que momento depositámos a nossa autonomia emocional nas mãos de outrem.
 
Rapidamente chegamos à mesma conclusão no que se refere a outras relações. A verdade é que qualquer relacionamento, familiar, afetivo, amoroso ou laboral, implica poder, independentemente do laço que une voluntária ou involuntariamente duas ou mais pessoas. A forma como nos relacionamos connosco mesmos não foge à regra, também nas decisões que tomamos, e no modo como levamos a nossa vida, somos movidos por amor e poder, alternadamente. Sendo que a nossa vontade é a de que nenhum deles seja descurado. O que vai ao encontro do que Carl Jung propõe no que chamou processo de individuação, que consiste na união dos opostos, onde se incluem, entre outros, como o feminino e o masculino, o amor e o poder.
 
Para que esta união se dê, precisamos de reconhecer, acolher e integrar a nossa sombra, os aspetos da nossa personalidade de que menos gostamos, que não aceitamos, que foram renegados para o inconsciente por não serem reconhecidos pela comunidade, primeiro a familiar, depois a coletiva, o meio em que nos inserimos socialmente, seja a escola, seja o trabalho. Os nossos pais e educadores cumprem essa função, na melhor das intenções, para que sejamos bem inseridos socialmente. No entanto, nesse processo, que se faz necessário e é obrigatório, perdemo-nos de uma parte de nós, tornando-se imperioso que, mais tarde, por volta dos 40 anos, a resgatemos. É um processo duro, em que nos confrontamos com os nossos demónios, nos vemos com olhos de ver, como seres imperfeitos que somos. A viagem ao epicentro do nosso inconsciente é assustadora e a grande maioria de nós recusa-se a tamanha empreitada, porque temos a sensação de que nunca mais de lá vamos conseguir sair. Mas o porão escuro da nossa cabeça também esconde tesouros de valor incalculável. É onde reside o nosso potencial criativo, muita da nossa força vital. E nem que seja só por isso, a viagem vale a pena, mas não basta. Para uma existência plena, para uma vida mais feliz e mais tranquila, olhar para dentro e reconhecer em nós a nossa sombra, as nossas vulnerabilidades, acolhendo-as como parte da nossa história, de nós, do que nos trouxe até aqui, inclusive, do que nos permitiu sobreviver, torna-se, então, fundamental e só se consegue com paciência, persistência e muito amor.   
 
Amar o bom, o belo e o bonito em nós e nos outros é relativamente fácil, o mau e o vilão é que nem tanto. É aqui que “todo o amor que houver nessa vida”, como cantava Cazuza, se faz necessário. É preciso amarmo-nos como seres imperfeitos que somos, para podermos também amar o outro com todas as suas imperfeições, por inteiro, de verdade.
 
Essa é a força do Amor, pois amar é transcender, é deixarmo-nos tomar por uma força superior capaz de nos transformar, de nos fazer chegar ao mais fundo de nós, à nossa verdadeira essência, ao nosso centro divino, a que Jung chamou Self e a que comummente chamaríamos alma, aonde nos leva o coração.
 
Para que, como diria Jimmi Hendrix, o poder do amor se sobreponha ao amor pelo poder e assim possamos encontrar a tão desejada paz.

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ISABEL DUARTE SOARES
ESCRITORA, ETERNA PESQUISADORA DE PSICOLOGIA ANALÍTICA, PÓS GRADUADA EM JORNALISMO LITERÁRIO E TRADUTORA
www.ecaequeeessa.com

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