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Ouvir as Dissonâncias é Ser mais Sáudável

1/10/2018

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As dissonâncias são marcadores que chamam a atenção para algo que deverá ser ouvido cuidadosamente. As dissonâncias cognitivas, são alertas para escutarmos as nossas emoções, para observarmos os nossos pensamentos e para decidirmos como agir de forma coerente. As dissonâncias tornam mais rica a harmonia. Por Cristina Marreiros da Cunha

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​A palavra dissonância soa-me bem. Talvez não devesse, quem sabe, já que o que é dissonante, diz-se, destoa, soa mal, perturba a harmonia. Mas a música, mostra que  em determinadas obras o momento da dissonância, representa um momento rico, inovador, diferente do que vinha sendo hábito até ali (a consonância), um tempo de diferença, de tensão que depois se resolve numa nova consonância. A dissonância é um momento que necessita de uma anterior preparação e de uma posterior resolução. Noutras obras a dissonância é ela própria a forma privilegiada de comunicação, o que significa que, nesse contexto, uma pretensa consonância soaria dissonante, por estar deslocada, não faria qualquer sentido, tal como o não faria, noutras partituras, uma dissonância sem preparação, deslocada, sem propósito e sem resolução.
 
Convém lembrar que não estamos a falar de desafinações, ou de notas erradas que são mais do que dissonâncias, são disrupções, interrupções, anomalias do fluir natural, um fluir que contem alternância de consonâncias e dissonâncias, numa construção dinâmica de tensões e distensões da harmonia, que lhe confere um pulsar vital. Por esta razão, a dissonância soa-me bem.
 
E em Saúde, o que podem ser dissonâncias?
 
As dissonâncias são alertas, são marcadores que chamam a atenção para algo que deverá merecer um olhar especial.
 
O que comunicam? Até que ponto representam gravidade?
 
Depende sempre do contexto e do tipo, de dissonância de que estamos a falar, no entanto, devem, ser sempre alvo de atenção, e avaliada a sua frequência, intensidade e duração, pois são um sinal de que algo não está em consonância, ou em harmonia com o resto. Quer sejam discrepâncias entre peso/altura/idade, valores em análises laboratoriais,  arritmias nos batimentos cardíacos, sensações físicas incomuns, ou dolorosas, colorações da pele alteradas, etc, etc. Aquilo que destoa, que foge da harmonia habitual, terá de ser auscultado e observado para percebermos o que nos comunica, se é apenas uma dissonância, ou bem mais do que isso.
 
Não esqueçamos que ao longo da vida há dissonâncias que fazem parte do próprio processo evolutivo e adaptativo do indivíduo, seja em que idade for. O bebé a quem nasce um dente ou que pela primeira vez se põe em pé, passa sempre por momentos de dissonância, em que há desconforto com o que está, havendo necessidade de mudança, ou seja, são dissonâncias preparadas e posteriormente resolvidas, ou, se  nos lembrarmos de Jean Piaget, falaremos em termos de processos de acomodação que se esgotam, gerando a necessidade de transformação e adaptação a novas etapas, que, por sua vez se constituem como novas acomodações. A vida, qualquer organismo vivo, passa por momentos de equilíbrio, ou homeostasia e de desequilíbrio que obriga a encontrar um novo equilíbrio. Se pensarmos nas dissonâncias como  sinalizações de um eventual desequilíbrio, facilmente percebemos que as dissonâncias fazem parte integrante da vida e são fundamentais. E, por isso, as dissonância, soam-me bem.
 
Em termos psicológicos falamos muitas vezes em dissonância cognitiva. O que significa isto?
 
Significa que, por vezes, o que sentimos, o que pensamos e o que fazemos não estão em harmonia.
Por exemplo:
- Sinto-me zangado (porque abusaram da minha confiança),
- Penso que estou triste (porque me estão sempre a acontecer estas coisas, tenho azar, ou, sou parva…).
- Digo que estou bem e que não tem importância (porque não quero criar problemas).
 
Esta desarmonia entre emoção, pensamento e comportamento, gera dissonância cognitiva uma vez que não me atrevo a pensar o que sinto, e não me autorizo a agir em consonância nem com o que sinto, nem com o que penso. Mas não é necessário que estejam os três (emoção, pensamento e comportamento) em desalinho, basta que dois deles estejam; posso ter pensamento e sentimento em harmonia, mas em dissonância com a ação. Ou, comportar-me de acordo com o que penso, (ou com o que sinto), mas em total desrespeito com o que sinto (ou com o que penso). Estas situações de dissonância cognitiva funcionam como alertas para que escute as suas necessidades psicológicas, para que ouça as suas emoções, para que as pense e para que possa tomar decisões conscientes sobre como agir.
 
A dissonância é um pedido de atenção, para que essas situações não se intensifiquem, sem que você consiga reorientar-se, encontrando um discurso interior e uma postura  coerente e com sentido. Se tal não acontecer, se as dissonâncias forem ignoradas ou trituradas sem a atenção que merecem, as situações de incoerência e desarmonia na sua vida podem tornar-se mais frequentes e intensas, passando a ser mais do que dissonâncias e causando grandes danos, tais como, depressão, ansiedade, pânico, agressividade, ou comportamentos aditivos (dependências), por exemplo.
 
Oiça as dissonâncias, esses momentos de tensão, com carinho e curiosidade, analise-as, aprenda a prepará-las, a resolvê-las e a comunicá-las, de modo a conseguir um todo harmonioso e integrado que o/a permita viver de forma mais saudável. É por isso que as dissonâncias me soam bem, tornam mais rica a harmonia.
​
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CRISTINA MARREIROS DA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA
www.espsial.com
cristmcunha@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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