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O Luto na Infância

1/4/2020

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Pretende-se com este artigo abordar o luto na infância, trazendo a empatia e o amor como estratégias para ajudar a criança nesse processo doloroso de elaboração referente às perdas e ao luto.
​Por Erica Braz Macedo


​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A morte é um tema tratado como um tabu por grande parte dos seres humanos. Reprimido ou negado, o assunto traz um  certo desconforto e angustia quando abordado. O seu significado simbólico  dependerá muito do construto social e cultural em que o tema morte e consequentemente o luto estará imerso, e como cada individuo compreende e elabora esse fenómeno que é tão inerente dos seres vivos. Desse modo o processo de elaboração do  luto é algo singular e desafiante para o ser humano. E quando se trata das crianças  está  experiência pode ser ainda mais  dolorosa e difícil de ressignificar.

O luto não precisa ser especificamente a morte de alguém para as crianças, mas sim o sentimento de perda atrelado a ele, a separação dos pais, a morte do animal de estimação, são quebras emocionais  e consequentemente precisaram de tempo e reflexão para serem elaborados, diante disso é de suma importância não fazer juízos de valor na vivencia de dor que enlaça o luto infantil e estar disponível diante das necessidades e medos que forem surgindo.

Na infância a criança fantasia a vida como algo infinito e a morte como algo reversível, na verdade elas são reforçadas a acreditarem nisso o tempo todo, nos contos de fadas, nos desenhos e filmes infantis, afinal a branca de neve ressuscitou depois de um beijo apaixonado, então as crianças ingenuamente nutrem o pensamento que com os seres humanos isso não será diferente. As crianças perdem-se na explosão de sentimentos que agregam  a despedida, apavoram -se, não conseguem lidar com o sabor da saudade, e assim como o adulto, a criança também terá um tempo para assimilar as mudanças que ocorreram no seu dia a dia, afinal  são seres humanos ainda em processo de aperfeiçoamento global, e que se veem  na difícil tarefa de enfrentar a realidade da  passagem sobre a misteriosa  ponte da vida.

Acreditar que a criança não compreende o ocorrido, ou que não tocar no assunto a poupe de sofrer é uma falsa ilusão! As crianças são seres com um sentido de percepção incrível, possuem uma capacidade genuína de sentir o mundo a sua volta, e se à algo diferente no ambiente, ela vai saber. O melhor caminho para lidar com essa situação é acreditar no potencial e na força interna das mesmas, e dizer a verdade. O diálogo vai ser indispensável para que ela se sinta parte do todo que também está atravessando esse momento difícil, isso semeará a segurança necessária para que ela possa vir a elaborar a perda para a morte e consequentemente  compreenda que aquela pessoa que partiu não irá mais voltar.Talvez a sua imaturidade cognitiva ou emocional pautada no tempo do desabrochar da infância ainda não seja capaz de lançar mão de perguntas diretas para esclarecer as suas duvidas e medos diante do novo cenário, toda via, ela saberá que algo mudou, e se essa noticia não for trabalhada de forma empática e envolta de amor, a elaboração desse luto  pode ser mais lento e danoso ao psiquismo da criança que vivencia esse processo.

É delicado para o adulto imergir da sua dor para ser alicerce emocional da criança quando ambos vivenciam o luto, mas o amparo, dos seus cuidadores, serão primordiais para mediar e dar apoio a esses pequenos grandes seres luz, no momento da sua dor espiritual. Então será de grande valia fazer uma auto revisão dos sentimentos, e buscar dentro de si uma força propulsora de empatia e amor capaz de transformar o colo em templo de acolhimento e paz para a criança que  se encontra nessa transição biopsicossocial e espiritual de elaboração do luto.

A noticia da morte de um ente querido pode afetar diretamente o quotidiano da criança, por isso é preciso estar atento e sensível para perceber quando a qualidade de vida psicossocial possa estar prejudicada. Se esse for o caso será fundamental o suporte de um psicólogo infantil, o psicoterapeuta criará estratégias ludoterapicas que darão suporte necessário para que a  criança possa, enfrentar e vencer esse momento. Toda via  essa experiência abrirá feridas emocionais e trará  a tona emoções talvez ainda nunca experenciadas pela criança. Cada uma delas irá viver o luto de maneira única, dependerá muito da sua idade, do contexto em que ela se encontra na sua historia de vida e do vinculo estabelecido com a pessoa que morreu. O luto passara por fases que necessitaram de apoio e compreensão. A criança  orbitara  por fases de intensa  tristeza até estar pronta e segura para aceitar e dar novos significados à perda de alguém. Ela negará a si própria o acontecido como uma forma de defesa para o seu eu interior,  sentirá raiva, procurará um culpado para a sua dor, se sentirá injustiçada por ter que passar por essa situação, tentará negociar com o universo para ter aquela pessoa de volta, sentirá uma angustia psíquica profunda até que no seu tempo subjetivo ela consiga elaborar a perda e aceitar a morte como um adeus para a pessoa amada.

Por todas essas questões supracitadas que se faz  necessário colocar a verdade à disposição da criança,  não  contorcer os fatos, mas a reformular de acordo com a idade cronológica e emocional de cada uma. Não negue, oportunize que ela consiga dentro de si energia suficientes para expressar as fases que compõe o luto e as processe de maneira natural.

O que fazer para ajuda-lá no processo de elaboração do luto?

Os pais, educadores e pessoas próximas, são essenciais para um bom processo de elaboração do luto, acolher, estar presente e compadecer da sua dor, talvez seja o caminho mais seguro para que ela tenha confiança de trilhar esse desafio que invadiu  o seu mundo. Permita que ela fale, ou que se silencie, respeite a sua escolha de se despedir. Conte histórias onde a morte tenha uma papel de transcendência da existência, mostre  a beleza que tem a finitude da vida, que é para todos desde as folhas das árvores mais vibrantes, até à mais linda das aves que sobrevoam os céus.

Amor e empatia são nesses momentos os melhores curativos espirituais que uma criança precisa. Use a criatividade para ajuda-la nesse percurso, o desenho é um excelente projetor de sentimentos, talvez o que a imaturidade da infância  não seja capaz de falar , a ludicidade e a arte, sejam capazes de esculpir, desenhe, brinque tenha paciência com a criança, crie a oportunidade que elas desabrochem e demonstrem o que estão a sentir, esteja com os olhos ouvidos da alma bem atentos para saber o momento de ser porto seguro numa fase de tantas tempestades emocionais. 

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ERICA BRAZ MACEDO
ESTUDANTE DE PSICLOGIA 10 SEMESTRE DA FTC DE JEQUIE BAHIA
INSTAGRAM: ericaespsico
psicologaericabraz@outlook.com

​in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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