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Criatividade na Saúde

1/3/2020

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Criatividade e Saúde? Sabia que se podem relacionar, em pelo menos três contextos diferentes? Que benefícios e aplicações práticas? Venha connosco descobrir… Por Diana Pinheiro

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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Criatividade, em mandarim Yuán Chuàng 原创, transmite a ideia de uma nascente de água pura que flui a partir de uma rocha, num penhasco. Significa, originalidade, criatividade e inovação.
 
Assim é também a criatividade, uma sublime dimensão da condição humana, (Sanchez, 2003), uma força, habilidade, que surge muitas vezes nos momentos menos prováveis, em situações inesperadas, quando se pensa que tudo ou quase tudo já está inventado.
 
Criatividade e Saúde?
Na saúde, tal como noutras áreas da Vida, pode acontecer surgir quando se vive, a nível nacional, europeu, mundial alguma situação preocupante, onde novas e prioritárias necessidades surgem. Urge assim, criar e testar novas soluções que, podem ir de utilitárias a vitais. Como diria Albert Einstein “No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”.
 
Saúde em Mandarim Jiàn kāng 健康, significa, pessoa forte, revigorada, saudável, pacífica e abundante.
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Fonte: A autora

​Assim, tudo o que contribua para fortalecer, revigorar, pacificar, gerar abundância, na vida de um indivíduo ou comunidade, estará a ser promotor da Saúde e de Qualidade de Vida dos mesmos.
 
É possível e na área da saúde, verificar o envolvimento da criatividade em pelo menos três contextos:

  1. Criatividade como propulsor da Inovação e da descoberta de novas soluções em saúde
Bons exemplos que resultaram da criatividade em articulação com conhecimentos e estudos prévios, na definição de Questões de investigação (Fortin, 2009):
 

  • A descoberta de moléculas que depois podem resultar em medicação que salva-vidas;
 
  • Equipamentos que depois de testados e patenteados, permitem realizar exames e aferir resultados;
 
  • Combinação eficaz e segura de plantas, os seus princípios ativos, funções que permitem regular o organismo;
 
  • Articulação de estratégias, terapêuticas, procedimentos convencionais e não convencionais, que com o tempo, e à medida que se vai conseguindo uma maior integração e compreensão dos paradigmas de saúde envolvidos, é possível alavancar e contribuir para o tratamento efetivo, de determinadas condições de saúde.
 
  1. A Criatividade como veiculo e suporte à comunicação eficaz em Saúde
Segundo abordagens designadas por whole-society e whole-of-government integradas no Health 2020 (OMS, 2014), que é o quadro de referência para as políticas europeias de saúde.
Comunicar eficazmente em saúde, significa:
 
Articular, Literacia em Saúde e Criatividade, isto é, disponibilizar e transmitir a informação aos cidadãos, de forma acessível, assertiva, clara, e positiva tal como no Modelo de Comunicação em Saúde, ACP (Almeida, 2019), sendo por isso, compreensível e útil.
 
Figura 2: Comunicar com eficácia
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Fonte: A autora, baseada em Almeida (2018; 2019)
 
É fundamental para o empoderamento (Street et al., 2009) e para a capacitação da pessoa (Almeida, 2018; DGS, 2019), no que diz respeito à tomada de decisões informadas sobre a sua saúde, ao longo do seu ciclo de vida (Sorensen et al, 2012), permitindo assim a participação ativa da pessoa, em linha com PNS – Plano Nacional de Saúde 2020, e com o relatório “Um Futuro para a Saúde – Todos temos um papel a desempenhar” (Gulbenkian, 2014)
 
O que chama a atenção, desperta interesse
Contudo, e ainda antes que um cidadão se interesse por ler algo, há primeiro que chamar a atenção do mesmo, despertando curiosidade para ler e saber mais. (Ruesch, 1956, p. 160; Wyer & Shrum, 2014). É aqui que a Criatividade entra também.
 
Bom exemplo
Foi a campanha mundial proposta pela OMS – Organização Mundial de saúde, lançada em 2010 e reforçada em 2019, “Afaste os bichos, lave as mãos”, com os temas:
“Salve vidas: higienize as suas mãos” e “Cuidado seguro para todos está nas suas mãos”.
 
Criatividade na saúde em ação
Para motivar a que esta prática de lavagem frequente das mãos em todos os serviços e pelos profissionais de saúde, auxiliares, voluntários, visitas, doentes/pacientes, fornecedores, fosse eficazmente adotada, foi criativamente realizado o seguinte:

  • Construção de cartazes criativos, com mãos pintadas de forma original, apelativa e inovadora. Ver aqui
 
  • Elaboração de vídeos impactantes destinado a crianças AQUI e adultos AQUI, que passaram na TV e foi posteriormente foram difundidos também pelas redes sociais
 
  • Desenvolvimento de um equipamento que permite aos profissionais de saúde observar a sinalização de micróbios, presentes nas mãos nesse mesmo instante.
 
  • Introdução de trabalhos sobre o tema, com fantoches de sobras, junto da população infantojuvenil que foram desenvolvidos em várias escolas. Exemplo de uma escola do Brasil AQUI
 
  • Organização do passo-a-passo da lavagem das mãos num cartaz para colocação nas WC junto aos lavatórios, elaborado pela DGS – Direção Geral da Saúde - Portugal. AQUI
 
  1. A Criatividade como terapêutica com benefícios na Saúde dos cidadãos.
Um artigo de revisão, publicado no American Journal of Public Health em 2010, designado “The Connection Between Art, Healing, and Public Health: A Review of Current Literature”, teve como objetivo, explorar a relação entre o envolvimento-relação da pessoa com as artes criativas e os seus resultados na saúde e no bem-estar, especificamente os efeitos da música, terapia de artes visuais, expressão criativa baseada em movimento e escrita criativa.
Os resultados revelaram fortes conexões entre arte e saúde mental, além de benefícios para a saúde física.
 
Tabela 1: Benefícios da Criatividade para o cérebro
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Terminam este artigo, dois laureados com o “Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina”:
 
  • O Fisiologista Húngaro, Albert Szent-Györgyi, laureado, em 1937 pelas suas pesquisas relacionadas com a vitamina C. Conhecido também pela sua célebre frase: 
  •  Tu You You, a Farmacologista Chinesa, laureada com o mesmo Prémio Nobel em 2015, colocou também a frase de Szent-Györgyi em prática, ao descobrir a artemisinina e a diidroartemisinina, usadas para tratar a malária.
 
Que a criatividade possa continuar ao serviço da saúde e do bem-estar da Humanidade. Cérebros criativos produzem civilizações 健康, isto é, mais fortes, revigoradas, saudáveis, pacíficas e abundantes. O que todos desejamos.

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DIANA PINHEIRO
PROFESSORA NA ESMTC - ESCOLA DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA EM PORTUGAL, PROFISSIONAL DE SAÚDE - ESPECIALISTA DE MEDICINA TRADICIONAL
dianapinheiro.saude@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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A Natureza da Flexibilidade Emocional

1/2/2020

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Treinar, perseverar, fazer o possível para conseguir ter um corpo flexível e saudável. Mas se te disse-se que não é o suficiente e que tens que descobrir a chave emocional para isso?
Por Yolanda Castillo


in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O que influência a tua saúde? Em como estás e como te sentes no teu dia a dia? Já te tinhas questionado?

A tendência social é guiar-nos por modas para quase tudo, incluindo os hábitos saudáveis ou hábitos de cuidados para nos mantermos saudáveis: dietas, mudanças de alimentação, diferentes variedades de exercício físico, meditação, técnicas de relaxamento, etc.

Todos, cada um no seu estilo, ajudam a manter um bom estado físico, ativar o corpo, libertar tensões; podemos dizer que são um bom hábito; mas existe um mas. São hábitos incompletos, pois senão cuidamos da mente, as emoções e pensamentos, em algum momento adoecemos. É por isso que são hábitos incompletos, porque não só não damos a devida importância aos cuidados emocionais, senão que temos hábitos emocionais nocivos e muito enraizados, dos quais não somos conscientes, que fazem com que aos poucos adoeçamos.

Geramos pensamentos e emoções de forma constante, sem ter consciência que isto é o que fazemos a cada segundo dos dias inconscientemente. Precisamente, este “inconscientemente”, faz com que não tenhamos noção real dos vícios emocionais que temos, enraizados que estão em nós e do rígido que somos, não com o exterior, mas sim em primeiro lugar somos inflexíveis connosco.

Por isso é mais fácil “treinar” e “reeducar” o corpo, que utilizar essa energia, perseverança e motivação para reeducar a mente, compreendê-la e cuida-la. Porque neste caso, a situação nos obriga a ver esses vícios emocionais negativos na forma de ser, atuar e comportar-nos, que nos levam até o estancamento emocional e pessoal, porque atuamos anulando as capacidades inatas, anulando a nossa “flexibilidade emocional”, por isso tentamos cobrir esta carência emocional, enganando a nossa mente e desenvolvendo a flexibilidade física; entendendo este termo como algo muito mais profundo que a elasticidade.

Flexibilidade também é sinónimo de fluidez e adaptação. Forçamos o corpo no âmbito da flexibilidade; bem seja com mudanças de hábitos de rotinas, exercício físico, alimentação, etc., porque a flexibilidade emocional é uma matéria pendente para grande parte da população.

Porque temos tanta dificuldade em compreende-la e pratica-la?

Porque em primeira instância, não compreendemos o papel da mente e das emoções na saúde; não entendemos que elas e como nos relacionamos com elas, são nossa responsabilidade, da mesma forma que os vícios fazem com que percamos a flexibilidade emocional.

A flexibilidade é um aspeto importantíssimo da saúde, não poderíamos falar de saúde sem ela; mas para que exista flexibilidade, para que o corpo seja flexível e nos mantenhamos saudáveis, a flexibilidade tem de nascer nas emoções porque senão o corpo não consegue manifesta-la.

Certamente estás a pensar, então, o que acontece com todas as pessoas que fazem o processo ao contrário, cuidando do corpo e depois anulando ou ignorando-o, certo? Eles são saudáveis, o seu corpo parece perfeito, certo?

Na verdade, é um auto engano, a ausência de sensibilidade em relação aos sintomas físicos, por causa da falta de flexibilidade emocional, não significa que tudo esteja a funcionar corretamente; pois trabalhamos tanto o corpo e ignoramos tanto as emoções que não percebemos que o sistema ósseo, a coluna vertebral e os músculos, são os mais afetados pela inflexibilidade emocional; pois eles são o eixo, o suporte de todo o organismo, o que nos permite exercitar sim, mas acima de tudo, é graças a eles que conseguimos nos mexer, ser independentes, ter liberdade, adaptar-nos, fluir… qualidades que não são apenas fisiológicas, mas sobretudo emocionais.

Realmente porque não prestamos atenção às necessidades emocionais. Se as tuas emoções não são flexíveis, o que te faz pensar que o teu corpo sim vai ser, se são as emoções que o nutrem e as principais responsáveis pela tua saúde.

Essa falta de flexibilidade, transportamo-la para todos os âmbitos da vida, seja nas relações pessoais, profissionais, etc., todas elas fazem parte de um estado de saúde equilibrado, porque flexibilidade emocional é sinónimo de movimento e sem dúvida, o movimento é mudança. Juntos, eles são um mecanismo perfeito, que não funciona se alguma das peças brilha pela sua ausência, ancoras-te no passado, no presente, tornas-te estático, inflexível e não há crescimento na tua vida, na tua saúde. Em resumo, vais contra a tua própria natureza.

A natureza do ser humano não tem como base o estancamento, mas sim a flexibilidade. Fica atento às suas emoções. Não tenhas medo da mudança, porque resistires à mudança e a abandonar antigas crenças emocionais, não te permite ser uma pessoa emocionalmente flexível e completamente saudável.
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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA, NATUROPATA E EDUCADORA PERINATAL
www.eidh-escolaintegral.com
eidh.escuelaintegral@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O Altruísmo aumenta a realização do ser humano e torna-o mais feliz!

1/1/2020

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O conceito de altruísmo refere-se ao comportamento humano que procura e promove o bem-estar do outro sem uma recompensa pessoal direta permitindo assim o crescimento do outro de forma livre. Por Maria Gorjão Henriques

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2020

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​O ser humano ao longo de milhares de anos viveu em comunidade desenvolvendo um espírito de entreajuda do qual dependia a sua sobrevivência. Toda a sociedade ou aldeia se organizava por tarefas e cada ser humano especializava-se e oferecia um dom ou uma tarefa que desenvolvia para o bem comum de todos.

Nessa altura existia o respeito pela ordem, o direito a pertencer e o equilíbrio entre dar e receber que fazia com que todos se sentissem parte de um todo  A verdade é que à medida que fomos evoluindo e a vida se foi tornando menos “selvagem” por isso aparentemente mais segura, perdemos o sentido de aldeia, vila e cidade e deixamos de “precisar aparentemente uns dos outros” e de sentir o espírito de pertença de nos vermos uns aos outros como comunidade onde cada um tem o seu papel e contribui para o todo.

Mas ficou gravado nas nossas células esse espírito de união e de desejo de cooperação e complementaridade que se expressam através de interesses maiores como a justiça, colaboração, sentido de pertença, união, Amor pelo próximo entre muitos outros.

O interessante é que a conduta altruísta também pode ser observada em diferentes espécies animais como, por exemplo as abelhas ou as formigas que trabalham e se organizam para o bem comum com uma tal mestria que servem de exemplo para o que deixamos de saber fazer e viver faz tempo…
Alguns estudos nas áreas da neurociência têm procurado estudar as bases cerebrais do altruísmo na tentativa de explicar porque é que existe este sentido de cooperação apesar de não haver uma recompensa imediata ou direta de forma pessoal.

Foi usada uma técnica de ressonância magnética funcional que permite ver ao vivo as áreas do cérebro que se ativam com um processo cognitivo determinado. O estudo conclui que os seres humanos que têm condutas altruístas ativam no seu cérebro as áreas relacionadas com a recompensa que são ricas em dopamina, um mensageiro químico que está relacionado com o prazer.

O altruísmo pode ainda manifestar-se de outras formas como, por exemplo um mecanismo de legitima defesa para combater uma dor profunda que criou uma situação traumática e que reside no nosso inconsciente. Profissões como psicólogos, médicos ou enfermeiros, conhecem bem este processo que é digno porque convida a partilhar com o outro o que entendemos e respiramos em relação ao seu sofrimento, mas é preciso, ter muito cuidado com esse mecanismo porque quando nos centramos demasiado no outro acabamos por nos esquecer de nós mesmos e perdemos a nossa equanimidade e consequentemente perdemos o nosso centro. Ajudar a proporcionar aos outros o melhor da nossa vocação ou formação está correto, mas sem nos despersonalizarmos ou cairmos no “script” do mártir ou herói.

Existe uma grande diferença entre empatia e altruísmo. A empatia leva ao altruísmo, mas não é possível o altruísmo sem empatia. A empatia é a capacidade duma pessoa se descentrar de si mesma e do apego às suas ideias para representar o mundo do outro, enquanto que o altruísmo é um caminho sistémico que está constantemente em evolução e submetido às pressões exteriores e as leis do nosso inconsciente. Todos os movimentos altruístas funcionam, na verdade como mecanismos de compensação para regular e equilibrar injustiças causadas pelos pela negação dos 3 princípios profundos que nos movem. O Direito a pertencer, o Equilíbrio entre dar e receber e a Ordem.

Descentrar-nos do nosso sofrimento e entender que o outro também tem as suas limitações e fontes próprias de sofrimento que o levam a atuar de determinada forma é aceitarmos os vários pontos de vista que a vida nos convida a viver. Esse exercício de nos expormos a aceitar, incluir e acomodar os vários pontos de vista alimenta a nossa capacidade natural de sentir, empatia e o nosso desejo sistémico de que tudo esteja em ordem. É precisamente nesse momento que o altruísmo é uma fonte de realização e manifestação do que de mais elevado mora em nós. A nossa noção de pertença, de inclusão e respeito pela dignidade do outro, pela natureza e pela vida!

Assim um ser humano que desenvolva uma atitude de altruísmo na sua vida está muito mais propenso à felicidade e a um estado de bem-estar consigo próprio porque descentrado do apego aos seus problemas e disponível para respirar o outro e o que de melhor pode oferecer de si próprio ao outro, à sociedade ou a uma causa maior.
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Bem haja à Vida!
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MARIA GORJÃO HENRIQUES
PSICÓLOGA, ASTRÓLOGA, FACILITADORA E PROFESSORA DE CONSTELAÇÕES FAMILIARES, FUNDADORA DO ESPAÇO AMAR
www.espacoamar.com
maria@espacoamar.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Coragem e Saúde

1/12/2019

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Ter coragem é, geralmente, tida como uma caraterística dos destemidos, dos que não têm medo. Mas será, efetivamente, “não ter medo” um aspeto positivo da forma como vivemos? E o que é isto de Coragem e de que forma se relaciona ela com a saúde?
​Por Diana Costa Gomes


in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Coragem. Aprendemos esta palavra desde tenra idade, associada, desde logo, ao combate aos medos da primeira infância. Com efeito, os cinco primeiros anos de vida são marcados por intensos processos de desenvolvimento.

Cerca dos 2 anos, em que a imaginação é fértil, mas a criança não possui ainda mecanismos que a permitam distinguir realidade e fantasia, aparecem, muitas vezes, os medos, que tomam forma nos terrores noturnos e pesadelos, bem como ao nível comportamental.

Com efeito, já aqui, a criança é incentivada a ter coragem, a ser “forte”, “valente” para que os combata e o medo, esse, é visto como qualquer coisa pertencente aos fracos ou, na sua linguagem aos “mariquinhas” e é, ele próprio, um bicho-papão que a criança deve mandar embora tão rápido quanto possível. As páginas tantas, a criança tem medo… de ter medo.

Ora, a palavra coragem vem do latim coraticumque.

Significa“agir com o coração”. Logo, ter coragem é agir de acordo com o que se sente verdadeiramente. Ou seja, ter coragem, no que à questão dos medos diz respeito, não será fugir dele, mas assumi-lo e aprender a lidar com ele.

O medo é um elemento protetor da nossa sobrevivência que tem um papel tremendamente importante na salvaguarda da nossa integridade. Pode, todavia nos casos em que não é “domado”, constituir uma força bloqueadora para o nosso crescimento e superação individual.

Voltando às crianças, elas deverão aprender que não há mal nenhum em ter medo, que ter medo não faz delas menos corajosas e que, às vezes, os adultos também têm medo.

O conceito de inteligência emocional está intrinsecamente ligado a esta questão. Inteligência emocional traduz-se na capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e dos nossos relacionamentos.

A inteligência emocional tem cinco vertentes: Auto conhecimento emocional: reconhecer e conseguir nomear as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem (Estou triste; tenho medo); controlo emocional: lidar com os próprios sentimentos adequando-os a cada situação vivida; Automotivação: dirigir as emoções ao serviço de um objetivo ou realização pessoal; reconhecimento das emoções nos outros (“ele também tem medo”); habilidade nos relacionamentos interpessoais. Uma pessoa inteligente emocionalmente não é aquela que controla as suas emoções, mas aquela que controla as suas ações.

Como é que a inteligência emocional pode ajudar a encontrar a coragem? Confie em si mesmo. Supere as suas limitações e adversidades com coragem. Desenvolva a sua inteligência emocional.

Acontece, não raras vezes, em virtude de uma situação de crise, quando esta é superada com sucesso, por exemplo, em situação de doença oncológica, ouvirmos o que, à primeira vista, poderá chocar: “O cancro foi a melhor coisa que me aconteceu”. Com efeito, mostra-nos a investigação que, aquando a confrontação com o diagnóstico e a perceção vivida de finitude, o individuo desenvolve uma capacidade de insight e, logo, de inteligência emocional.

“Tornei-me muito mais corajosa!”

Nesta ótica, a coragem não é, de forma alguma não ter medo, não estar triste…

Ter coragem é ser capaz de mostrar as fraquezas, os medos, as tristezas…

Com CORAGEM
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DIANA COSTA GOMES
PSICÓLOGA CLÍNICA, MÃE DE GÉMEOS E AUTORA DO BLOG : “DE BARRIGA CHEIA”
www.debarrigacheia.com
www.facebook.com/De-barrigacheia-1240802019309735
www.instagram.com/de.barriga.cheia

in REVISTA PROGREDIR |DEZEMBRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Consciência:Onde a Emoção e o Sentimento moram

1/11/2019

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O que são as emoções e qual a sua função no ser humano? E os sentimentos? E como é que a nossa consciência está ligada às emoções e aos sentimentos? Neste breve artigo poderá encontrar uma sucinta resposta a estas perguntas, tão apaixonantes como complexas.
​Por Elisabete de Paiva Monteiro


in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

​Segundo a literatura, de todas as emoções sentidas pelos seres humanos, a tristeza, a alegria, o nojo, a raiva, e o medo, podem ser categorizadas como sendo básicas e universais.

As emoções têm lugar no corpo, isto é, são respostas fisiológicas aos acontecimentos do meio envolvente (estímulos externos) e/ou a pensamentos e a criações da imaginação (estímulos internos), sendo manifestadas por várias alterações fisiológicas visíveis quer através de expressões faciais (e.g. ruborização, modificação temporária do formato das sobrancelhas, dos lábios, das narinas, etc.), corporais (e.g. respiração acelerada, batimento cardíaco acelerado, tensão muscular, agitação motora, sudação excessiva, choro, etc.), quer ainda sentidas através de sensações viscerais (e.g. “aperto” no estômago, “nó” na garganta, etc.). Verifica-se, assim, que a emoção é dirigida para o exterior, de forma pública, e o seu impacto inicia-se na mente.

O objetivo primordial das emoções é ajudar o ser humano a manter-se vivo, constituindo-se desta forma como um mecanismo de defesa em prol da sua sobrevivência e bem-estar.

Para que as emoções se desencadeiem internamente são necessárias algumas condições. Dentro dessas condições, temos, por exemplo, um conjunto complexo de respostas químicas e neurais, mas também a consciência. Esta tem de estar presente não só para que as emoções tenham lugar, mas também para que os sentimentos que daí decorram possam influenciar o sujeito que os tem, muito para lá do aqui e do agora, proporcionando desta forma um impacto perdurável no seu ser, dado que o sentimento é dirigido para o interior, de forma privada, constituindo-se numa experiência mental do sujeito.
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Apesar da dificuldade em haver uma definição clara e objetiva deste construo psicológico, a consciência, poder-se-á dizer que é um sistema de perceção situado na periferia do aparelho psíquico, o qual recebe simultaneamente informações provenientes do mundo exterior e do mundo interior do sujeito, constituindo-se assim, numa experiência individual.
 
Verifica-se desta forma a importância da presença da consciência no sujeito — as emoções e os sentimentos dependem dela. Como anteriormente referido, as emoções visam a sobrevivência do sujeito. Ora, se as emoções estão presentes na consciência, e dependem dela, então a consciência também visa a sobrevivência do sujeito.

Não há acontecimento psicológico mais relevante para o sujeito do que as emoções. É perante uma alteração nas emoções que se poderá fazer a leitura de presença ou ausência de psicopatologia. É a parte emocional do sujeito que lhe comunica o seu estado interno.

Poderão existir umas emoções mais agradáveis de se sentir, tal como a alegria e o orgulho, por exemplo, do que outras, como a tristeza ou a raiva. Há emoções que, conscientemente, sentimos que nos perseguem, outras que fogem, que podem magoar ou nos deixar radiantes. É essencial que o sujeito tenha pleno conhecimento do que sente, do impacto que as ações e os pensamentos do quotidiano têm no seu ser, que emoções são desencadeadas e qual a leitura a fazer desse impacto, tão singular e idiossincrático.

Uma vez que não se pode suprimir a emergência das emoções, torna-se necessário saber lidar com as mesmas, entrando-se assim no domínio das competências emocionais. Estas traduzem-se na capacidade de regular, controlar, redirecionar e modificar os impulsos comportamentais em resposta às exigências sociais, particularmente os de índole agressivo, onde as competências emocionais assumem um papel essencial no relacionamento interpessoal. Por exemplo, o controlo ineficaz da agressão, comprometedor do ajustamento social, pode ser avaliado como uma falha das competências emocionais.
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Se ganharmos conhecimento sobre a relevância das emoções, mesmo aquelas mais subtis e efémeras, mas que se entranham em cada momento nas nossas vidas, podemos compreender o impacto das mesmas no nosso sentir e no nosso pensar, e agir em consonância.

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ELISABETE DE PAIVA MONTEIRO
PSICÓLOGA CLÍNICA
www.akademiadoser.com
elisabete.monteiro@gmail.com
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in REVISTA PROGREDIR |NOVEMBRO 2019
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Pelo amor da sua saúde, pare, pense e reflita !

1/10/2019

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O que se passa quando refletimos? Mudamos algo, agimos, tomamos decisões, avançamos. Pensar é superficial, é da ordem do natural, refletir é ir ao fundo da questão.
​Por Pedro Nogueira Almeida


in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019

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A azáfama da vida, o trabalho, a performance, a responsabilidade de sermos bons pais para os nossos filhos, essa pressão quotidiana que provoca a doença do milénio: stress e com isso, os enfartes, AVC’s, cancro, doenças cardio-respiratórias.

Segundo a filosofia chinesa (90%) das doenças advém de choques emocionais. De acordo com o sistema de saúde de um país como a Suíça, 80% das solicitações de apoio medical à vida, são originadas por doença e não por acidente. Interessante essa estatística, já repararam na quantidade de gente que teve um acidente na vida e vive tão feliz e outros, que nunca tiveram, mas que vivem tão tristes, porque vivem amargurados com uma enfermidade patológica? Porque se dão conta que nada fizeram para evitar? Na verdade, andamos tão ocupados que não paramos. Desculpamo-nos com aquela frase “parar é morrer”, ou talvez diga “mas sim, eu paro para pensar nisso“. Isso é muito importante certo, mas não será muito mais importante, parar para refletir? Sim, refletir.

É verdade que o ser humano está sempre a pensar. Dizem os cientistas que o cérebro debita cerca de 60.000 pensamentos por dia, ou seja 2.500 por hora, 41 por minuto. Sim, nós pensamos, afinal fazemos isso todo o tempo. Pensamos, sim, mas não refletimos. Como assim? Qual a diferença entre refletir e pensar?

Falando de uma forma muito simples, pensar é um passatempo, é um mecanismo instalado, nós não damos valor aos nossos pensamentos, e muitas vezes ainda bem, até porque 80% desses são negativos. Pensar significa estar ali “apenas estar” a pensar. Às vezes até dizemos “vou ali para a beira-mar pensar” faz-me bem.

E aí o que se passa no fim do nosso pensamento? Nada. O que mudamos? Nada. Voltamos à nossa rotina e continuamos a pensar todos os dias “isto está-me a matar”. Mas o que se passa quando refletimos? Mudamos algo, agimos, tomamos decisões, avançamos. Pensar é superficial, é da ordem do natural, refletir é ir ao fundo da questão, é perscrutar a alma, e a alma é nossa essência. Por isso, tiremos todo o tempo necessário para refletir. Porque se refletimos agimos em consequência?
 
Vejamos agora como refletir é tão importante na nossa saúde. Lembra-se das palavras iniciais deste artigo? 90% das doenças são originárias em choques e desgostos emocionais. O nosso corpo, é uma máquina perfeita, talvez mesmo a mais complexa e perfeita no mundo, por isso é tão estimulante conhecer como ele funciona. A verdade é que o corpo envia sinais quando algo vai mal. O que vem antes de qualquer doença? Um sintoma, ou vários sintomas. Esse processo, é o nosso corpo a enviar sinais e se os ignoramos, vamos mesmo acabar doentes. Então, o que são os sintomas no ato do pensamento?

​A necessidade de parar, não para pensar, mas para refletir, e essa tomada de consciência, permite “prevenir, não remediar”. Lembre-se, que refletir é o ato de pensar ligado a uma ação. Porque vamos ao fundo de nós mesmos e aí nesse fundo exploramos todas as hipóteses e encontramos as possibilidades!
Hipóteses, e possibilidades para quê? Para manter em perfeitas condições, o bem mais precioso que nós temos. Qual? A casa? O emprego? O carro? O dinheiro? Os amigos? Bom, são esses os bens mais preciosos que temos? Serão mesmo? Ou não será, a nossa saúde? A nossa saúde plena, é o nosso maior bem, e a nossa maior riqueza. Por essa razão, não fará todo o sentido, refletir, para a manter?

Já viu que nós estamos sempre a pensar, em como vamos fazer para manter a nossa casa, carro, emprego, dinheiro, amigos, que nem damos conta que nos esquecemos de refletir, que estou eu a fazer para me manter com saúde plena? Lembre-se, refletir implica decisão, implica ação. E sabe uma coisa que é absolutamente fascinante? É que quando refletimos e tomamos decisões, dizemos ao nosso cérebro, onde queremos ir, o que queremos ser, e ele encarrega-se de nos mostrar como chegar lá.

Mas se ao ler este texto, disser “sim, mas já é tarde para eu refletir, porque agora tenho esta doença, este sintoma para o resto da minha vida, e a minha saúde não é a mesma”. De que me serve refletir agora? Serve, sim e de muito. Refletir que não importa qual a doença, ou patologia, ou sintoma físico, você nunca é o único, que passa por isso, e existe sempre um rácio de pessoas, que conseguem ser felizes e viver plenamente. Então, reflita sobre eles, sobre como eles conseguem, apesar da adversidade, e aplique esse aprendizado a si mesmo. Porque, vai aprender, não a pensar no que tem, mas a refletir, no que fazer, com o que tem.

O lindo da palavra refletir é que tem um duplo sentido. Refletir mentalmente e fisicamente. Já reparou, como essa dualidade na palavra refletir é tão apaixonante? Como assim? Porque através da reflexão mental ligada a uma ação concreta, existe sempre, como consequência, um reflexo no nosso estado físico e anímico. Fantástico não é? Ao melhorar a nossa condição física, sentimo-nos mais lindos, iluminamos mais, a nossa pele brilha mais, porque sorrimos mais, porque beijamos mais, porque abraçamos mais, simplesmente porque vivemos mais.
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Quando refletimos, agimos e por essa razão, sentimo-nos tão bem. O nosso reflexo é tão grande, que os outros dizem “wow estas optimo, que energia, que mudança, qual é o segredo”? O segredo, é que deixamos de parar “apenas” para pensar, mas sim, para refletir. E se refletimos agimos, se agimos somos melhores, e se somos melhores obtemos melhores resultados, em tudo. Por isso, pelo amor da nossa saúde, vamos parar sim, mas vamos parar, para refletir!

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PEDRO NOGUEIRA ALMEIDA
CERTIFICADO ACTP COACHING SQUARE SWISS
depedroalmeida@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2019
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Os segredos da Missão saúde

1/9/2019

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Sempre tão concentrados em dedicarmo-nos aos outros, em dar o melhor de nós, esquecemo-nos de como é importante cuidarmo-nos em todos os âmbitos, porque é aí onde encontramos as chaves da saúde. Por Yolanda Castillo

in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2019

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​Numa sociedade onde se destaca a desconexão, desumanização, modas e mitos, às vezes é necessário fazer uma paragem para pensar, questionarmos e compreender se realmente estamos a viver da maneira que pensamos que o fazemos. É fácil se desviar do foco interno que atraímos para nós, porque temos muito barulho mental e distrações que nos convidam a isso.

Se falamos de conceitos incompreendidos, ou sobre os quais criamos socialmente um mito, um lugar seguro para nos recriarmos, o primeiro seria a missão.

O que entendemos por missão?
Quase sempre a associamos a propósitos externos ou objetivos nos quais destacar. Em resumo, quando escutamos o termo missão, na nossa mente ativa-se um pensamento automático que nos conecta à ideia de que missão é algo externo, para o outro. Uma ideia que em muitas ocasiões nos conecta com o ego e nos desconecta do nosso centro interno.

Porque é que isto é assim?
Porque, na verdade esse conceito é criado para a procura do reconhecimento ou aceitação externa, pois, devido às carências emocionais, temos dificuldade em procurar essa resposta em nós mesmos.

A questão é, porque criamos um mito em relação à “missão”?
Além das carências emocionais, também porque ganhamos o hábito de não questionarmos se faz sentido essa proposta. Na verdade, existem muitas coisas que não nos questionamos e que, se o fizéssemos, aprenderíamos a viver com maior consciência.

Na verdade, achas que a tua missão ou propósito maior é algo exterior dedicado aos outros?
A resposta é negativa. Se paramos para analisar ao pormenor, não faz sentido que o primeiro na tua vida, a quem dedicar o teu tempo e energia por inteiro, seja algo ou alguém exterior. Menos ainda quando estamos a falar de uma questão tão importante como “missão”.

Mas este não é o único termo do qual temos um conceito errado.

A saúde é algo que preocupa toda a população, mas também muito ansiada por toda a gente. Para a maior parte, saúde é sinónimo de ausência de sintomas no corpo. A frase “Eu estou bem, muito saudável, não tenho dor alguma”, faz parte do dia a dia de muitas pessoas.

Pois, associamos a ausência de dor ou de sintoma, a estarmos saudáveis. Dessa forma, podemos continuar com as nossas rotinas, em modo automático, sem pensar em falta de saúde.

Por que temos essa associação de termos tão diferente da realidade?
Pois, não nos ensinaram que gozar de uma boa saúde, não é não ter dor. O resumo, não é simplesmente cuidar do corpo com exercício físico e uma alimentação equilibrada. O corpo é uma unidade que não só integra aspetos fisiológicos, como que integra um conjunto de aspetos além dos mecanismos físicos. Incluindo o cuidado da mente, das emoções, a energia e a espiritualidade. Um bom estado de saúde, tem implícito cuidar de todos eles da mesma maneira. Estes não são fatores independentes ou isolados, mas sim, eles estão interconectados, precisam uns dos outros para que o corpo esteja saudável e tenha uma boa nutrição emocional. Isto se transforma em sensação de bem-estar e plenitude. Podemos resumi-lo como: mente saudável, corpo saudável.

Mas depois de posicionar alguns conceitos, vem outro ponto importante. Como relacionamos os termos “missão” e “saúde” entre eles? O que tem em comum?
Eles têm tudo a ver, andam de mãos dadas um com o outro. Nós tínhamos a ideia de que missão é algo externo e saúde, algo fragmentado. Mas, na verdade a principal missão da vida do ser humano, é aprender a se cuidar e a obter um estado de saúde equilibrado.

Parece tarefa simples, não é?
Todos achamos que cuidamos bem de nós e claro, que sabemos como fazê-lo. Mas na realidade, cuidamos pouco de nós, porque o mais fácil é cair num círculo vicioso e se focar em distrações, missões ilusórias e esquecer que o centro de tudo, o eixo central na tua vida, és tu. O que é verdadeiramente importante, é que cuides de ti, para conseguires estar bem. Porque cuidares de ti, não só passa pelo aspeto exterior, pois, para gozar duma boa saúde, também tens que conhecer e cuidar do teu universo interior. Porque a tua forma de pensar, sentir, estar e co-criar, tem uma influência direta na tua saúde, no teu corpo, mesmo na tua falta de sintomas.

Pois, esse também é um sintoma, mas de desconexão. Se não conseguimos escutar os sinais que nosso corpo nos envia, ou sinais emocionais, é indicativo que existe um bloqueio que está a afetar a receção de informação sobre nós mesmos, o que permitirá que nos conheçamos mais em profundidade.

Para cuidar, também temos de conhecer as nossas emoções, sentimentos, bloqueios e também traumas, porque eles têm influência direta em como estamos, como nos sentimos e no que o corpo manifesta.

A tua missão é comprometeres-te contigo próprio, conheceres-te, compreenderes-te e respeitares-te, para que possas estar numa aprendizagem constante. O resultado desta aprendizagem, é ultrapassar obstáculos emocionais, cuidar da tua energia e evoluir espiritualmente.

Em resumo, a tua missão será proporcionar um estado de saúde equilibrado.
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YOLANDA CASTILLO
TERAPEUTA, NATUROPATA E DOULA
centromholistica5.wixsite.com/
centrom-holistica
centro.medicina.holistica2013@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2019
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Alma e corpo em sintonia, estado de saúde Perfeito

1/8/2019

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A saúde é um estado perfeito de plenitude a todos os níveis, que, no limite, revela o equilíbrio entre a Alma e o Corpo e na vivência de todas as emoções. Por Carmen Krystal

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019

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Segundo a Organização Mundial de Saúde, saúde define-se como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doença”. Medicamente falando, doença pode ser definida como um distúrbio de funções, grupos de funções ou de sistemas, não propositado e que gera incapacidade.

Juntando os dois conceitos podemos afirmar que sempre que existe algum distúrbio ou disfunção em alguma parte que nos compõe, que surge de forma inconsciente ou não controlada e que gera alguma incapacidade, o nosso bem-estar é posto em causa, podendo criar-se a doença. A doença só não se irá instalar se, conseguirmos identificar atempadamente a origem desse distúrbio e corrigi-lo, de forma a não causar a continuidade da disfunção.

Da minha perspetiva, o nosso organismo é uma máquina perfeita, nós é que insistimos em estragá-la. E esta perfeição existe por todo o conjunto de elementos que nos compõem e que se interligam de uma forma tão fluída apesar de tão complexa, que quando a entendemos, se torna tão simples manter.

Neste formato terreno, que no fundo é energético, por sermos compostos de átomos, somos compostos pelos planos físico, energético, emocional, mental e espiritual. É o equilíbrio de cada um e entre todos eles que nos dá a completa sensação de bem-estar e plenitude. E de quem é a responsabilidade de a alcançar e manter? Totalmente nossa. Por muito que projetemos para o médico ou terapeuta a responsabilidade de nos curar, ou que o Ministério da Saúde e Setor Estado promovam ações e a medicina evolua no sentido de melhoria do estado de saúde e diminuição dos estados patológicos quando eles surgem, a responsabilidade da nossa saúde individual é sempre nossa.

Começando pelo corpo físico e da perfeição que o compõe, a maior parte dos sistemas e órgãos internos trabalham sem que nós tenhamos que pensar que eles precisam trabalhar. Talvez por isso nos esqueçamos mais do que deveríamos das suas necessidades fisiológicas e nutritivas para que esse bom funcionamento possa ocorrer sem distúrbios ou disfunções. Mas é um dos milagres da Vida que não deve ser esquecido.

Fisicamente, somos como um carro: precisamos do combustível certo para o nosso funcionamento. Precisamos ser alimentados por vitaminas, sais minerais, proteínas, hidratos de carbono e gorduras. Por muita polémica que haja à volta destes dois últimos, o nosso cérebro não trabalha sem eles, portanto, é um erro crasso retirá-los bruscamente da nossa alimentação.  E cada um de nós deverá sentir e procurar conhecer a quantidade e a qualidade dos nutrientes certos para si. Porquê? Porque cada um de nós é uma energia única, e até a nossa alimentação deve ser de acordo com a energia que somos, temos e precisamos manter. Porque no fundo os nutrientes são a energia física que nos sustenta fisicamente falando, e os alimentos são o veículo dessa energia. Quanto mais de acordo com o que somos, nos alimentarmos, mais em sintonia com a nossa energia vamos estar e maior equilibro vai haver.

No entanto, e passando aos restantes planos, sabemos que as nossas emoções e o nosso sistema de crenças influenciam bastante o nosso estado de bem-estar. Qualquer alteração emocional e mental não resolvida, vai provocar desequilíbrio no plano energético e por conseguinte no funcionamento do organismo. O plano energético, representado pelos chacras, está ligado ao corpo físico através do sistema endócrino, as nossas glândulas. No filme What the bleep do we Know sobre Física Quântica, é mostrado como, a partir de uma emoção e/ou do despertar de uma memória, se processa a reação hormonal dentro de nós, no hipotálamo, e as nossas reações mentais e físicas a partir daí.

Qualquer situação de raiva, medo, culpa, angustia, tristeza não processada e que fique bloqueada no nosso sistema emocional, tem uma grande propensão de criar desequilíbrios energéticos e físicos. Se esta for a origem de uma doença, por muito que a sua alimentação seja perfeita, o desequilíbrio hormonal vai ser mais forte e levar a que haja igualmente alterações e desequilíbrio físico. Aquilo que era perfeito antes, deixe de ser.

Uma vez que a sua energia muda, também as necessidades nutricionais mudam. E se alterar a vibração da sua energia para mais baixa ou mais densa, as suas necessidades alimentares também mudam para pior, ou vai sentir que aquilo que a nutria antes vai deixar de nutrir. Assim acontece com alterações para vibrações mais elevadas.

Assim sendo, e voltando às definições iniciais, podemos concluir que toda e qualquer disfunção fisiológica provém de algum desequilíbrio emocional e energético, portanto, é apenas o nosso corpo a manifestar fisicamente o aviso de que algo em nós, no nosso Ser, na nossa Essência ou nas nossas escolhas, não está bem. Se escolhemos continuar esse padrão, a doença vai instalar-se. Luís Martins Simões no seu livro “O teu corpo não mente” refere que não existem doenças, mas sim pessoas doentes. Focarmo-nos na doença é apenas “atacar-se” o efeito e não a causa.

Se temos um corpo frágil e limitado, temos de ter consciência de até onde podemos ir e de como usufruir dele da melhor forma para nos sentirmos bem connosco. Ele é o veículo da existência da nossa Alma na Terra. A perfeição na nossa saúde só existe quando conseguimos manter o equilíbrio entre o nosso propósito de vida e o veículo que usamos para o conseguir realizar: o nosso corpo físico.   
  
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CARMEN KRYSTAL
TERAPIAS ESPIRITUAIS E MANUAIS: LIMPEZA ESPIRITUAL, ASTROLOGIA,
MEDITAÇÃO, REFLEXOLOGIA, MASSAGEM E FORMADORA DE REFLEXOLOGIA
www.facebook.com/carmenluzkrystal
terapias.carmenkrystal@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2019
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A Síndrome de Burnout e os cinco sinais de alerta que deve estar atento

1/7/2019

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A síndrome de burnout é caraterizada por esgotamento emocional, despersonalização e diminuição da realização profissional. Esteja atento aos 5 sinais de alerta! Por Diana Mendes

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A síndrome de burnout  surge como uma resposta à exposição a um determinado factor de stress laboral crónico, perante o qual a pessoa sente que não consegue ter estratégias adaptativas para lidar.
 
É descrita como um processo tridimensional, caraterizada por:
  • Exaustão/Esgotamento Emocional - falta ou diminuição de energia, entusiasmo e por sentimentos de exaustão de recursos;
  • Despersonalização - o profissional relaciona-se com os outros como se fossem objetos - desenvolvimento de insensibilidade emocional;
  • Diminuição da Realização Profissional - tendência do trabalhador para se auto-avaliar de forma negativa. Sentimentos de infelicidade e insatisfação com o seu desempenho profissional.
 
Os estudos realizados em contexto laboral demonstraram que as condições em que o trabalho é desempenhado, a adaptação das capacidades do indivíduo às exigências do cargo, as relações estabelecidas com os pares, a segurança com que o trabalho é realizado e a remuneração, entre outros factores, contribuem para o bem-estar dos trabalhadores, para o bem estar psicológico e para uma maior eficácia.

Sendo uma atividade que pode ser desenvolvida a nível individual ou coletiva, o trabalho requer uma serie de contribuições importante para a sua execução, como as habilidades, as aptidões, o tempo e o esforço. Cada indivíduo desenvolve o seu trabalho tendo em conta algumas compensações, sendo a principal e a mais esperada, a contribuição económica e material, mas espera também, compensações de ordem social, psicológica, segurança e auto-realização, que contribuem para o seu bem-estar. Contudo, os contextos de trabalho são muito diversificados e nem sempre existem condições de trabalho que proporcionam ao indivíduo bem-estar, segurança, auto-estima ou auto-realização, não satisfazendo desta forma, as necessidades sociais e psicológicas dos indivíduos.
 
Apesar de poder ser desencadeada em qualquer tipo de atividade profissional, verifica-se uma maior predisposição para o desenvolvimento desta síndrome em profissionais com contato diário com pessoas a quem prestem determinado serviço (profissionais de saúde, professores, serviço social, entre outros), devido à existência de uma elevada responsabilidade e exigência profissional, e de um maior envolvimento emocional.
 
Sinais de alerta que deve estar atento
  1. Problemas físicos: Problemas gastrointestinais, taquicardia, sensação de falta de ar, tonturas, sudorese, tensão arterial elevada, problemas cardiovasculares, enxaquecas, fadiga profunda e crónica, dores e tensão muscular, alterações do sono (sobretudo insónia) e do apetite, fragilização do sistema imunitário.
  2. Problemas emocionais e existenciais: Tristeza, apatia, alienação, frustração, raiva/revolta, tédio, desespero, diminuição da auto-estima e do sentimento de pertença, sensação de injustiça e falta de recompensa, irritabilidade, ansiedade, depressão, despersonalização. Conflitos de valores e crenças, necessidade de redefinir a vida e as prioridades pessoais, raiva e revolta dirigidas à vida, alteração da visão que se tinha do ser humano.
  3. Problemas cognitivos: Problemas de concentração e atenção, queixas amnésicas, confusão, maior lentificação na realização de tarefas, menor criatividade, pensamentos persistentes acerca do trabalho (ruminações), hipervigilância e necessidade de controlo.
  4. Problemas sociais e comportamentais: Isolamento, relações distanciadas ou com menor envolvimento e empatia, maior sarcasmo ou cinismo nas relações, problemas de relacionamento familiar ou menor convívio com amigos. Comunicação impessoal, atitude crítica, evitamento, impulsividade, reatividade, agressividade, abuso ou aumento do consumo de substâncias (tabaco, álcool, drogas, medicação), auto-medicação.
  5. Problemas laborais: Atrasos, absentismo, baixas médicas, maior número de erros no trabalho, menor tempo na prestação de serviços, baixa realização profissional, vontade de desistir do trabalho, menor produtividade e eficácia profissional.

Como prevenir a Sindrome de Burnout?
A melhor forma de prevenir a Síndrome de Burnout é adoptar estratégicas que diminuam o stress e a pressão no trabalho. Condutas saudáveis evitam o desenvolvimento da doença, assim como ajudam a tratar sinais e sintomas iniciais.

As principais formas de prevenir a Síndrome de Burnout são:

1.    Definir pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.
2.    Participar de atividades de lazer com amigos e familiares.
3.    Realizar atividades que "fujam" à rotina diária. Experimente algo novo, comece um projeto divertido. Escolha atividades que não estejam relacionadas com o seu trabalho.
4.    Evitar o contato com pessoas "negativas", especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros constantemente.
5.    Conversar com alguém de confiança sobre o que se está a sentir.
6.    Realizar atividades físicas regulares - caminhadas, corrida, bicicleta, natação, dança entre outras.
7.    Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco e de outras substâncias, visto contribuírem para uma agravamento da confusão mental.
8.    Não se auto-medicar.
9.    Adotar estilos e hábitos de vida mais saudáveis. Descansar adequadamente, uma boa noite de sono (pelo menos 8h diárias). É fundamental para manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas.
10.  Estabelecer limites. Não se sobrecarregue – aprenda a dizer “não”. Ao dizer “não” a algumas coisas, isso vai permitir que diga “sim” ao que verdadeiramente importa.
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DIANA MENDES
NATUROPATA E CONSULTORA EM SAÚDE E BEM-ESTAR
dianamendesnaturopata@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2019
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Um caminho espiritual

1/6/2019

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Acredito que o despertar para a Espiritualidade pode ter início no “confronto” da dor, do desconforto ou da insatisfação. Procuramos novos caminhos, para um final feliz. Acontece que é precisamente, durante o caminho que encontramos a Felicidade. Por Rita Mendes

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2019

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Em busca do novo, do perfeito e do eficaz…vamos perdendo a essência da Vida.

Lembrando a Alice do País das Maravilhas.
Alice perguntou ao coelho – “Para onde vai este caminho?”
O coelho, respondeu: “Alice, para onde tu queres ir?”
“…não sei…” – disse a Alice.
“Então qualquer caminho te serve!” – concluiu o coelho.

E por aqui vamos, vamos sem saber onde chegar.

Um bom começo, a meu ver, será o processo de transmutação.

Transmutar é praticar o desapego, soltar a necessidade de controlar o futuro, aceitando o presente, ou seja, aceitar a vida tal como ela se apresenta, na busca do crescimento do nosso Ser.

No plano espiritual, podemos dizer que se trata de um processo de depuração mental.

O processo de transmutação, tem início no nosso pensamento e é necessário que estejamos abertos ao poder da manifestação. Dar atenção à forma como verbalizamos o que pensamos é a chave mestra deste portão! Assim criando novos padrões de pensamento.

Auto Perdão

Vê-te frente do espelho, respira fundo e regressa ao teu passado, precisamente àqueles registos que não te trazem nenhum orgulho. A maioria dos teus erros, deixaram uma ferida, aberta tempo demais, por falta de perdão, do teu perdão.

 Aceita-te tal como és…Um dos maiores alicerces para o processo de transmutação é precisamente o teu perdão contigo mesmo.

Diariamente frente do espelho, diz em voz alta:
- “amo-te e estou aqui para fazermos as pazes!”
 
A cura da visualização

É também uma ferramenta preciosa neste processo.

Um exercício simples:
Fecha os teus olhos torna-te consciente da tua respiração. Imagina-te envolvido num fogo cor violeta, é um fogo ardente mas que não te queima. Este fogo, é elemento de purificação e é regenerador.

Representa a Luz do Espírito e neste preciso momento é o Fogo da Transmutação. Pensa no que queres transformar: uma dor, uma crença, uma emoção…sente esse propósito de transformação e visualiza… e tapa com um manto violeta de modo a ser transmutado.

Entrega essa situação, liberta-a e agradece toda a aprendizagem  que essa mesma situação trouxe à tua vida.

Perdoar pode não ter que significar esquecer mas garantidamente retira-te a culpa e a auto censura. Lembra-te de como és importante e honra a tua história de vida.

A prática deste exercício com regularidade, promove pequenas alterações na tua vida.

Frequências energéticas

o princípio da física quântica diz que tudo no Universo é energia e que a emitimos frequências que, por sua vez, atraem frequências idênticas. Dito isto, é fácil entender que podes transmutar energia, pensamentos e emoções…basta querer!

Analisa os teus pensamentos recorrentes. Ao final do dia, escreve quais os pensamentos repetitivos. Ao identifica-los, não julgues apenas percebe o porquê, que emoção está associada a esse tipo de pensamentos. Este exercício, traz mais consciência para o dia seguinte, de forma a puderes assim alterar o registo de pensamento.

Este caminho de transmutação é a verdadeira alquimia espiritual. Através da tua alma, tornas-te cada vez mais no teu Eu Superior.

Alcanças o ponto de equilíbrio ao ponto de ficares desperto para a tarefa diária de Transmutação.

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RITA MENDES
PROFESSORA INTERNACIONAL DE YOGA & MEDITAÇÃO
COUNSELING
www.facebook.com/counseling.ritamendes
www.instagram.com/ritamendescounseling
ritamendes.counseling@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2019
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