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A crise planetária e as comunidades intencionais

1/10/2013

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Para uma nova forma de estar na vida há também um certo tipo de atitude que ajuda, saber que somos criadores, responsáveis pelo que ocorre na nossa vida. Acreditar, constatar e praticar que tudo é possível, tudo é permutável entre si e tudo é perfeito.
Por João Motta


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2013
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A primeira coisa que há que ter em conta é que o mundo material é um reflexo ou prolongamento do espiritual. Assim, uma eventual guerra mundial seria sempre consequência do conflito invisível de forças espirituais, que encontrem ou suscitem um canal para se precipitar neste plano.

Há visões do mundo incompatíveis que consciente ou inconscientemente lutam pela supremacia. Uma delas é a visão anglo-saxónica do mundo que, a meu ver, levou em linha directa ao neoliberalismo e á crise actual. Ela é baseada nos dois pilares do economismo, o acreditar que a sociedade se deve reger pela economia e não pela religião, pela justiça ou pela felicidade e do cientismo, o acreditar que é só a ciência que tem resposta para tudo e que ela é a única interpretação da realidade.

É a fase final de um jogo, em que a língua inglesa e a cultura e a visão do mundo anglo-saxónicas imperam sobre o resto da humanidade, que não lhes tem conseguido resistir. O que é natural, pois ela é mais dinâmica, mais simples, mais terra a terra, imbuída de empirismo, mecanicismo, utilitarismo, comportamentalismo e produtivismo e está mais baseada na matéria e até na força física dos corpos maiores.

Mas há basicamente dois tipos opostos de visão sobre a vida neste planeta.

Sendo o planeta um jogo, teríamos a Terra 1 à versão do jogo que está a ser retirada e Terra 2 à versão de uma Terra paralela que já existe e está a ser oferecida em certos meios para download interior imediato.

Terra 1 é um planeta onde a guerra continua e a opressão, a repressão e a supressão serão cada vez mais a norma. Onde o medo vai crescendo e a democracia vai definhando. Onde as religiões organizadas continuarão a ser um obstáculo entre o Deus exterior e o Deus interior. Onde as desigualdades sociais aumentarão exponencialmente e onde a catástrofe ecológica espreitará por todo o lado: desde o céu coberto por Chemtrails à água que hesitará entre ser privatizada ou estar poluída e onde os animais se suicidam.

Terra 2 é um planeta onde as pessoas poderão ser elas próprias. Um planeta de paz, de alegria, de solidariedade, de amor e de abundância. Onde o dinheiro, se existir, será só um instrumento contabilístico, para facilitar o intercâmbio e a comunicação. Na frase sintética de Agostinho da Silva, não seremos donos de nada porque tudo possuiremos.

Nesse Terra 2, a nível prático, a solução terá que ser algo como o chamado Decrescimento, uma economia realista e justa que acaba com a exaustão dos recursos e depredação da Natureza e que promove a riqueza social e a coesão entre todos os segmentos da sociedade, levando a uma vida mais simples, menos consumista e mais auto sustentável e autorenovavel. Só isso permitirá uma vida aprazível e criativa para todos.

Existe também uma versão 2.2 do Jogo.

Em termos sintéticos, as duas visões são pois ou o controlo, a injustiça e a depredação ou a expressão da consciência imparável da humanidade que, por todo o lado, nos vários continentes, como temos visto nos últimos anos, aspira a uma maior libertação.

A meu ver, são estes os elementos principais da crise, cuja procissão ainda vai no adro:

A época do emprego acabou. Deixou de haver estabilidade, garantias e expectativas. O que talvez seja bom para as pessoas começarem a viver mais no agora. Os empregos que haverá ou serão de baixo nível no Terceiro Mundo ou muito especializados em grandes empresas internacionais, financeiras sobretudo. Em ambas é trabalho escravo, tendo em conta a relação entre o salário e os lucros obtidos. Esta nova escravatura moderna foi evidenciada pela morte em 18 de Agosto passado de um estagiário de 21 anos no Bank of America que trabalhou durante 72 horas seguidas.

Mas o que se está a passar de forma mais invisível e subterrânea é uma desvalorização da matéria e um enaltecer da consciência, da qualidade de vida, da realização pessoal, da busca do conhecimento e do encontro consigo próprio e com os outros.

Naquele contexto, a vida nas cidades vai-se degradando e limitando a uns shots em bares de rua ao fim de semana. As cidades vão ficando entregues aos velhos enquanto a juventude emigra. Vivemos o reino da quantidade e da aparência…

Outro elemento visível do esboroar do sistema actual – o qual, apesar de estar desde 2007 em cuidados intensivos, continua a espernear - é o fim das estruturas tradicionais, em quem já se acredita muito menos: os velhos arquétipos da educação e coabitação familiar, a medicina oficial, com os seus remédios para os sintomas físicos, o Estado, cada vez mais omnipotente a nível interno e mais contestado a nível externo, os partidos, meras máquinas de conquistar o poder e distribuir entre si os benesses e o dinheiro, os políticos, que já não conseguem sentir a realidade social, os media, cada vez mais enfeudados ao status quo e as grandes companhias, empresas e bancos, movidos quase que exclusivamente pela ganância e pelo desprezo, tanto pelos humanos, como pelos animais e pela natureza.

Mas a verdade é que o planeta atravessa uma crise que é acima de tudo uma crise espiritual, de valores, de civilização, de paradigma cultural. O sistema por si não tem nenhuma solução criativa. Para ele a saída ou é por uma nova guerra ou pela via totalitária.

Várias vezes ao longo da história da humanidade o curso da civilização bifurcou e escolheu-se uma via. Tal como na vida do indivíduo, a cada momento se cria uma nova linha de tempo. Na Grécia, há mais de dois mil anos, podia-se ter escolhido a via da arte, da poesia, da filosofia, do autoconhecimento, das humanidades, mas os gregos acabaram por escolher a via da ciência. Essa escolha foi a causa remota da crise actual.

Neste momento estamos claramente a caminhar para uma mudança qualitativa na realidade humana. A crise veio só agudizar as contradições do sistema actual e revelar a nossa ambivalência em relação a ele. O paradigma actual, baseado na separação, na pretensa objetividade, no racionalismo e no materialismo está a ceder perante a visão holística e integral da realidade. Por outro lado, a evolução da consciência e a evolução tecnológica estão a dissolver a fronteira entre o mundo visível e o invisível e entre o possível e o impossível.

Estamos assim a chegar a um ponto onde tudo converge, a uma grande conjunção universal. Estamos a chegar à singularidade, onde uma nova realidade vai surgir.

Nesse contexto, não podemos continuar a deixar de ver a relação entre as nossas emoções - como a competição, o desejo do lucro, a agressividade e o medo - com a realidade planetária onde a guerra e a destruição ecológica nos fazem espelho e a corrupção dos políticos e empresários corresponde à nossa carência. Isto apesar de, pelo lado positivo, vermos agora um maior equilíbrio entre o ser e o ter e um regresso ao campo e ao partilhar das comunidades tanto ao nível local como a nível global.

Sabendo nós da relação entre o pessoal, o intermédio e o global, cabe a cada um de nós tomar responsabilidade direta na criação do mundo em que quer viver. Passar da depressão á abundância. O limite - é a nossa imaginação.
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JOÃO MOTTA
SINTETIZADOR CULTURAL

joaomotta.culturalsynthesis.com
joaotmotta@yahoo.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2013

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