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Recolhimento e a Vida Profissional

1/3/2023

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Fotografia
Para muitas pessoas, a profissão representa uma parte importante das suas vidas. Seja porque é uma fonte privilegiada de rendimento, seja porque contribui para um sentido de valor pessoal e social que se refletem no prestígio que se alcança entre pares, família e amigos, ou porque é um palco de oportunidades de autodesenvolvimento ou, ainda, porque se valorizam temas como a ajuda ao próximo ou a contribuição para a sociedade. São múltiplas as razões. Por São Luz

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​No entanto... são também vários os desafios que se colocam. A sociedade está em constante mudança, a tecnologia está cada vez mais desenvolvida e disponível, a informação circula a uma velocidade vertiginosa e os dias continuam... com 24 horas.

Quantas vezes os modelos de funcionamento das empresas nos fazem sentir aquém daquilo que seriam as expectativas a que deveríamos conseguir corresponder? E tempo para pensar sobre isso? Se, aparentemente, não existe, há que criá-lo.

A verdade é que, em pouco tempo, passámos de um “mundo” VUCA, em que a realidade é vista como:
Volátil  - As mudanças acontecem a uma velocidade muito rápida;
(U) Incerta - Já que as mudanças, de tão rápidas que são, fazem com que seja difícil ou quase impossível, prever com certeza o que está para vir;
Complexa  - Com uma multiplicidade de factores dinâmicos a ter em conta, antes de tomar uma decisão que se venha a mostrar eficaz; e
Ambígua - A informação disponível é tanta e muita dela contraditória, imprecisa e / ou incompleta, tornando difícil fazer escolhas acertadas.
Para um “mundo” BANI. E o que é isto de BANI? O termo começou a ser utilizado por volta de 2018 e pretende traduzir uma nova realidade, que se apresenta como:
B (brittle) / Frágil  - Aquilo que é, normalmente, considerado como seguro e previsível, estável e sólido o é até que... deixa de o ser. Num ápice, tudo pode mudar drasticamente;
A (ansiosa) – A consciência da impermanência e da imprevisibilidade das situações (e da vida em geral) e as mudanças repentinas de rotinas são promotoras de incerteza e as principais causas de stress e ansiedade;
N (não-linear) – O “bater de asas da borboleta...”. Sabemos que mesmo as pequenas acções, os mais improváveis, imprevisíveis eventos , mesmo os aparentemente insignificantes acontecimentos podem trazer consigo consequências totalmente inesperadas.
I (incompreensível)  - Num mundo em constante transformação, com informação a acrescentar e a mudar a cada minuto que passa, nem sempre a capacidade de resposta é, quantitativa e qualitativamente, alinhada com o facto que lhe deu origem. Esta situação contribui, também, para elevar os níveis de ansiedade – há que ser capaz de “acompanhar”, “saber mais”, “ser mais”...

Como viver nesta realidade? A resposta passa por incluir a capacidade de recolhimento nas nossas vidas.

Sempre que procuramos respostas para situações mais ou menos complexas, recolhermo-nos, refletirmos, interiorizar-nos trará sempre uma maior capacidade para lidar com os desafios. E, na vida profissional, não é excepção.
 
 
Somos seres em constante mudança. O mundo é feito de mudança. É importante lembrarmo-nos que é legítimo ter dúvidas, querer maior realização (há que definir o que é isto de realização...), mudar de profissão, traçar outros objectivos de vida e de carreira. Porque não?

Seja porque um qualquer evento trouxe uma mudança naquilo que eram as rotinas laborais, seja porque fomos forçadas a sair da empresa, seja porque queremos algo diferente nesta área de vida, para que voltemos a encontrar-nos é necessário perceber a fundo o que está em causa, a fim de conseguirmos tomar a melhor decisão que nos é possível.

Algumas questões que serão interessantes explorar:
  • Valores pessoais: Aquilo em que acredito espelha-se no meu trabalho ou é incongruente com os meus valores?
  • Objetivos de vida: O que faço, em termos profissionais, está alinhado com os objetivos globais da minha vida?
  • Objetivos profissionais: Quais são, a curto, médio e longo prazo?
  • Avaliar capacidades e competências: São as adequadas para a função em causa? Estão atualizadas? Que oportunidades de desenvolvimento estão à minha espera? Que outras posso criar?
Há que dar seguimento ao produto destas e outras reflexões. Não o fazer pode esconder medo de agir e o receio em lidar com as consequências. Desculpas apenas adiam a possibilidade de viver uma vida profissional mais gratificante.

Os resultados de qualquer processo de recolhimento e introspecção deverá refletir-se sempre na definição de objetivos e na realização de ações concretas.
​
Fotografia
SÃO LUZ
COACHING E ASTROLOGIA
www.saoluz.pt
hello@saoluz.pt 

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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7 Hábitos que não nos ajudam a concretizar Sonhos

1/2/2023

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Como nutricionista clínica, tenho a honra de ajudar os meus clientes a concretizarem o sonho de se sentirem melhores. Tenho muito poucas certezas absolutas, mas uma coisa tenho como certa: será difícil alcançarmos os nossos sonhos se a nossa vida estiver repleta de maus hábitos.
​Por Maria Raquel Luís

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

De acordo com a minha experiência pessoal e profissional, estes 7 (maus) hábitos são os mais frequentes. Se estão presentes na sua vida, substitua-os por melhores hábitos. Estamos sempre a tempo de concretizar o que tanto queremos!

1.Só há vontade, não há ação

Os nossos objetivos precisam de ser passados para o plano da ação, caso contrário nunca se realizam. Vamos supor que quer perder peso. Defina quanto quer perder. Defina bem porque quer que isso aconteça na sua vida (se tiver um bom motivo, lembrar-se-á dele nos dias menos bons e não vai desistir). Defina bem o que tem de mudar no seu dia-a-dia para que consiga ter bons resultados.

2. Esperar pela aprovação dos outros

Evite estar focado(a) no que os outros pensam sobre si. O mais importante é ouvir-se a si mesmo(a). Haverá sempre pessoas melhores e piores que nós, portanto, procure inspirar-se com as melhores.

3. Dar sempre ouvidos às desculpas

Comece a agir. Acredite que conseguimos fazer sempre o nosso melhor com o que temos à nossa disposição.

4. Não dar valor à sua saúde

Maus hábitos, como comer mal, não fazer exercício físico ou não dormir o suficiente, deixá-lo-ão mental e fisicamente exausto e mais propenso(a) a desenvolver doenças. Lembre-se da importância de reservar tempo para aproveitar a vida.

5. Querer fazer sempre tudo perfeito

O progresso raramente vem em linha reta. Ninguém é perfeito e mudar não é fácil. Reconheça desde logo que vai errar algumas vezes. E em vez de se declarar um fracasso nos dias menos bons, simplesmente aceite que pequenos erros não fazem grande moça. Não seja tão duro(a) consigo. 

6. Não procurar ajuda profissional 

Engana-se muito quem pensa que já sabe tudo. Eu própria estou sempre a aprender. Procurar ajuda, fazer perguntas ajuda-nos a obter informações necessárias para tomar melhores decisões. 

7. Ser impaciente

A impaciência é um dos nossos maiores inimigos.
Desistimos muitas vezes porque não estamos dispostos a esperar para colher no longo prazo.

Só porque não consegue ver logo os resultados não significa que seus esforços foram ou são em vão. Há coisas que só dão frutos com uma boa dose de paciência e persistência. Basta olhar para a natureza e perceber como ela funciona.
 
Estou aqui para ajudá-lo(a), caso necessite.
Bom ano novo!

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MARIA RAQUEL LUÍS
NUTRICIONISTA CÉDULA PROFISSIONAL 1849N
www.instagram.com/nutricionistaraqueluis
www.akademiadoser.com/mariaraquelluis 

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Amor ou dinheiro?

1/1/2023

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Realização profissional, ter dinheiro abundante, felicidade no amor… é possível, assim que realiza o processo de cura interior que impedem essa realidade, hoje. Por Jorge Boim

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​Já todos lemos ou ouvimos a frase “Escolhe um trabalho que gostes e não terás que trabalhar nem um dia da tua vida” e praticamente todos concordam com ela. No entanto, apesar do seu significado positivo, a frase esconde um ponto negativo, pois parte do princípio de que o trabalho é algo de que não gostamos e se gostamos, não é trabalho.
 
Esta ideia vai sendo gravada na mente de cada pessoa ao longo do tempo, começando muitas vezes na infância e adolescência. De uma forma geral, quando os pais trabalham muitas horas, passam menos tempo com os filhos, mesmo que ganhem mais dinheiro. Do outro lado da moeda está a falta de trabalho ou mal pago, que cria situações de stress e preocupação que, naturalmente, se passam para os filhos. Claro que estas são as situações extremas do tema, pois no meio há muitos tons de cinzento.
 
Nestes casos, ou na maior parte dos casos, até pelo próprio estilo de vida a que somos sujeitos, com a exigência em todos os campos, a pressão dos números, na infância e adolescência vamos criando carências e crenças relativas ao trabalho, ao dinheiro, ao mérito, ao valor, ao sucesso… Juntando a frase do início do texto com outra pérola como “o amor e uma cabana”, ou ainda a famosa “sorte ao amor, azar ao jogo” (leia-se, dinheiro), e haverá muita dificuldade em aceitar, em crer dentro de cada um, que é possível ser Feliz no amor e ter dinheiro.
 
Em termos profissionais, a maior parte das pessoas cria a sua persona, coloca a sua máscara para essa área e assume esse personagem, mesmo que não seja a sua natureza. Porque assim deve ser, porque é o esperado… Essa postura em relação ao trabalho, ao dinheiro, pode e deve ser trabalhada e curada. A relação que se pode criar com o trabalho e o dinheiro tem tudo para ser igual a todas as outras relações em outras áreas da vida, como a amorosa, a desportiva, etc. Muito está associado à forma como encaramos algo.
 
Muitas pessoas encaram o trabalho como algo para a vida, algo difícil de mudar. Com a mesma facilidade, a mesma quantidade de pessoas encara o fim das relações amorosas como algo natural, que pode acontecer. Existe um medo inerente que acaba por fazer com que o foco no trabalho seja algo de pouco positivo. Olhando para o trabalho quase que a perspectiva apresenta todo o seu lado negativo: a responsabilidade, a gestão do orçamento, o levantar cedo, o cansaço, os colegas, o chefe, o patrão que não dá aumentos… e podia continuar. Apesar disso, tantas e tantas vezes se pensa que se pudesse mudava mas o passo fica por dar.
 
Curar… A cura acontece sempre de dentro para fora, pelo que quando se quer curar e mudar algo, isso deve ser realizado dentro de cada um, pois as razões, as causas, são individuais, pessoais. Como em todas as curas, cada pessoa pode decidir tratar o sintoma ou a causa desse mesmo sintoma. Curar a partir da causa torna a cura mais poderosa, mais consistente e duradoura, com efeitos práticos ao longo do tempo. A cura do sintoma, mesmo também funcionando, não é tão forte pois apenas se trata, se cura, uma parte do problema.
 
Ainda assim, e porque estas “curas” não se excluem nem são incompatíveis, comece-se pelo sintoma enquanto não se realiza a cura da causa. O sintoma é a forma como encaramos o trabalho, o dinheiro, a abundância e o sucesso profissional. Para esta parte do processo, gostaria de lhe deixar algumas sugestões:
 
- No final do dia de trabalho, agradeça pelo menos 3 coisas boas que tenham acontecido (tudo é válido, desde uma promoção à relação com colegas)
- Identifique o que gostaria de fazer e o caminho a percorrer para lá chegar e imagine-se a percorrê-lo (neste momento, não é relevante se lhe parece real ou não)
- Imagine/visualize a sua vida abundante (dinheiro, amor, tempo disponível… o que quiser)
- Sempre que realiza uma tarefa bem feita, celebre consigo, congratule-se.
 
Não sendo garantia de sucesso absoluto, o importante é ir mudando a perspetiva face ao trabalho, criando um ciclo virtuoso e positivo. Mesmo sendo realizada interiormente, a cura pode começar dentro ou fora… Escolha apenas por onde começar, o resto seguirá.
 
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JORGE BOIM
COACH DE ALTA PERFORMANCE
www.hypnocoaching.pt
JorgeBoim@hypnocoaching.pt 

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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O Palco do sucesso que gera Fama

1/12/2022

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Segundo Augusto Cury: O sucesso no trabalho, na escola, na realização das metas é fundamental para a qualidade de vida. Mas a fama que acompanha o sucesso não produz a felicidade. A fama produz aplausos, mas não a alegria. Produz o assédio, mas não elimina a solidão. A fama pode tornar-se uma armadilha para uma vida feliz, pois evapora a simplicidade, esmaga a sensibilidade, invade a privacidade. Há muitos famosos tristes e deprimidos. Lute pelo sucesso e não pela fama. Se a fama vier, dê-lhe pouca importância. Por Renata Perre

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​A verdade é que queremos vencer, brilhar, reconhecimento, grandes feitos, altos desempenhos, grandes objetivos e criar uma identidade. Queremos ser os melhores e ser lembrados como tal. Queremos tudo isto, porque queremos ter sucesso e fazer sucesso. E no meio de tudo isto, o mundo ganha novos homens e mulheres, em busca de uma melhoria contínua incessante, que inspiram e fazem questionar o que outrora era impossível e imaginável. E nesta forma de estar, o mundo evolui, muda paradigmas e cresce.
 
O mal, é se esta necessidade de sucesso que gera fama, torna o mundo um espaço onde vale tudo, olho por olho, dente por dente, e por isso cego em relação ao que realmente importa: a evolução e o crescimento.
 
A necessidade de sucesso, de fama, tem em si uma necessidade de amor, de pertença, de estima, de atenção, de colo e de ser lembrado e amado, de inspirar e ser inspirado. Queremos sucesso, queremos fama, porque precisamos de amor. Queremos sucesso, queremos fama, porque queremos ser lembrados. Então, se assim é, vamos educar com amor e respeito, para ajudarmos a construir um mundo onde o sucesso que gera fama é uma consequência de um crescimento contínuo, e não um fim em si.
 
Apesar do sucesso que pode gerar fama, poder roubar a quem o alcança alguma privacidade, um aumento de exposição, riscos ligados às mentiras da comunicação social, aproximação de familiares e amigos por interesse, entre outros, prefiro destacar o lado positivo da fama, até porque: "O sucesso sobe à cabeça de qualquer um. A diferença é que as pessoas lidam com a situação de maneiras diferentes." Esta é uma afirmação do Coach Mike Martins.

Pesquisei em vários dicionários, e verifiquei que a palavra fama significa: “Apreciação favorável em que o público tem o talento, reconhecimento público, habilidade, consequência do sucesso.” Como o leitor pode também verificar, não existe razão para que não possamos explorar caminhos que nos levem até ao palco do sucesso que, por sua vez, gera fama.

Se queremos ser os melhores e manter essa excelência, precisamos de entender que a maior concorrência somos nós próprios, portanto, é preciso ter atitude e mentalidade, evolução, melhoria continua, disciplina, é preciso acreditar, são necessários planos, é fundamental competir com amor e respeito.

Por último, mas não menos importante, é extremamente essencial partilharmos o êxito e assumirmos o fracasso. O fracasso é uma oportunidade para explorarmos outras opções. De quando em quando é preciso reiniciar, começar de novo, algo diferente. Pode ser desconfortável, difícil, desgastante, mas temos de melhorar, temos de entender que é fulcral acreditar no processo.

Não existe lição mais dura do que perder, contudo, sucesso é nunca pararmos de nos esforçar, pois há sempre alguém que deseja o nosso lugar.

Agora, vamos conhecer algumas regras do jogo que determino como importantes, para podermos chegar até ao palco do sucesso que gera fama, mas de forma saudável e sábia.

Regra nº 1: O cume da montanha é pequeno e o ar é rarefeito.
Podemos até já estar no cume da montanha e merecemos os parabéns por isso, afinal, estar neste lugar é fantástico, no entanto, é um lugar pequeno e o ar é rarefeito. Portanto, não nos devemos instalar no cume da montanha, é apenas uma paragem temporária. Apreciamos a vista e a seguir continuamos a escalar. Nem sempre a escalada é uma linha reta, a maioria das vezes será meio ondulada, mas não há problema. Recentramo-nos, focamo-nos, e com humildade avançamos.
 
Regra nº 2: Sê firme, mantêm-te fiel.
Quando se perde, abre-se a porta à critica. O segredo é que devemos mantermo-nos firmes e fiéis àquilo em que acreditamos e lutamos.

Um dia um fuzileiro naval partilhou algo que nunca nos devíamos esquecer: Os fuzileiros navais perante situações difíceis têm o lema: “Sê firme, mantêm-te fiel.”
Isto surgiu há uns anos numa tempestade onde as ondas do mar os chicoteavam e os fuzileiros tinham que agarrar-se a algo que estava preso ao convés, e a pessoa do leme tinha de manter-se fiel ao rumo, apesar de não conseguir ver as “estrelas”, isto é, nada.

Não podemos de todo querer chegar ao nosso lugar de sucesso e de fama se estivermos sempre a ceder aos críticos, a visão é nossa e nem sempre seremos entendidos.

De vez em vez, a tempestade é um turbilhão, aprendamos a bloquear tudo, a bloquear o ruído, a manter a fé e a acreditar em nós. Sermos firmes e fies àquilo em que acreditamos.

Regra nº 3: Não serás vítima.
Podes ficar zangado, transtornado, podes pensar em sair da empresa, ir para longe, mas a pergunta que faço é: Onde é que é o teu lugar?

Posso dar o meu exemplo: Eu sempre sonhei em ser bem-sucedida e alcançar alguma fama profissionalmente, por diversas razões. Sempre sonhei muito e imaginei tudo na minha mente. Lutei e luto bastante para alcançar o que tanto ambiciono. Muitos são os que tentam entulhar os meus sonhos e ambições, mas penso: enquanto eu sonhava estas personagens estavam presentes? Não! Então porque carga de água é que eu vou permitir que elas destruam aquilo que eu sempre quis? Em vez de nos fazermos de vítimas só temos que retirar os vilões do caminho com sabedoria. Em momento algum eu disse que seria fácil, mas é a solução.

É verdade que não acertamos sempre, já tínhamos visto isso em parágrafos anteriores, mas e depois? Temos de continuar. Não esquecemos o que eventualmente nos possam fazer de menos bom, mas não podemos ser vítimas, de maneira nenhuma.

Regra nº 4: O risco é importante.
Arriscar não significa tudo ou nada. O risco não tem de ser visto como algo assustador, mas como uma oportunidade. Há riscos que valem muito apena e sem eles nunca conseguiremos chegar mais longe. Quanto vale fazer aquilo que tanto gostamos?

Regra nº 5: Se queres ser ouvido, afirma-te.
Mais nós nos afirmamos, maior é a nossa exposição ao mundo. Não devemos descarrilar, pois se sabemos o que queremos e não permanecemos de braços cruzados, é mais que normal que alcancemos o lugar que se chama fama, mas que na verdade e aos olhos do dicionário significa reconhecimento.
Devemos assumir sempre quem somos, orgulharmo-nos de quem somos. Defender aquilo em que acreditamos.

Quando nos “abrimos” e demonstramos quem realmente somos, aí é que nós encontramos o nosso verdadeiro propósito. O leitor já encontrou o seu?

Regra nº 6: Obuntu é um modo de vida.
Obuntu não é uma palavra, é uma forma de viver. Existe algo na comunidade africana muito difícil de traduzir, chama-se Ubuntu.

Obuntu é a essência do Ser Humano. E, diz que um Ser Humano solitário é uma contradição. Temos de aprender com os seres humanos a ser humano. Uma pessoa é-o através dos outros. Não podemos ser tudo sem que o outro seja tudo o que pode ser.

Não podemos ser ameaçados por outros profissionais, porque são bons profissionais, isto porque, quanto melhores os outros forem, melhores nós podemos ser.

Este modo de viver salvou a África, o povo entendeu que não conseguia fazer nada sozinho. Assim sendo, podemos concluir que trabalhar em equipa será sempre a melhor opção.

A competição dos dias de hoje é arrasadora, mas se vivermos Obuntu, a competição já não será mais vista como algo que destrói, mas que acrescenta valor ao outro.

Regra nº 7: A pressão é um privilégio.
Nunca devemos fugir de um legado, da pressão ou das expectativas. Devemos sim, de correr na direção dos mesmos.

Normalmente, nós não nos colocamos muito sob pressão na vida, seja ela na área profissional ou outra. Todavia, se nos colocarmos sob pressão, e se trabalharmos para a vencer, merecemos todo o mérito, afinal de contas, fizemos prova de nós mesmos.

Se formos falar de desporto, um atleta profissional pode jogar a vida toda e nunca sentir pressão, mas quem é que quer isso?

Devia ser um privilégio termos trabalhado tanto para estarmos numa situação de pressão. Devíamos de valorizar isso, de apreciar o que é difícil.

As pessoas podem até pensar que os campeões não são atingidos, mas acontece absolutamente o contrário. Os campeões são atingidos vezes sem conta. Mas o campeão é que decide continuar a avançar.

O desafio é aguentarmos as facadas e continuarmos até conseguirmos ganhar.

Regra nº 8: Acaba a corrida.
Simples. Iniciámos uma corrida? Agora acabamo-la, tendo em conta todas as regras anteriores, e mais algumas que possamos ter como experiências próprias. Não é permitido existir autocomiseração. Custe o que custar, terminar a corrida é obrigatório. Deste modo, podemos subir ao palco do sucesso que gera fama.
 
As regras do jogo terminaram, mas concluo dizendo que às vezes, demora tempo a colher aquilo que semeamos, aquilo em que investimos, aquilo em que depositamos tempo e tanto de nós.
 
Às vezes, demora tanto que apetece desistir ou se questiona o investimento feito, porque não se consegue sentir o investimento a crescer e florescer.
 
Mas mais do que o tempo que demora até chegarmos onde queremos, é crucial aprender a estar sem esforço nessa espera com fé, entrega e determinação. E aí, é preciso saber esperar, saber parar e respirar.
 
Tudo se organiza e acontece na vida, há dias para tudo e todos eles são importantes para um caminho de crescimento e evolução. Aceitemos dias de espera, dias de paciência.
 
Afinal, a Bíblia, o livro mais vendido e lido no mundo, diz em Eclesiastes 3:1 - “Tudo tem o seu tempo determinado…”
 
Sucesso e Fama, mas com Amor e Respeito.
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RENATA PERRE
LIFE COACH
coach.renataperre@gmail.com 

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022
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Vulnerabilidade no trabalho

1/11/2022

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o trabalho, a vulnerabilidade dá origem à empatia, à confiança, à inovação, à criatividade, à inclusão, à equidade, à diversidade, à resolução de problemas e à tomada de decisões éticas. Por Paula Mangia

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quem nunca se sentiu pessoalmente ofendido ou desvalorizado com uma crítica dirigida ao seu trabalho?  É através do trabalho que, muitas vezes, a pessoa consegue garantir o seu valor na sociedade,  apresentar o seu contributo, realizar sonhos, atender a valores, aplicar as suas capacidades, interesse e habilidades e, não menos importante, sustentar-se materialmente.

Muitas vezes, entretanto, a pessoa se confunde com o trabalho que faz ou com a profissão que exerce, essa simbiose é muito comum na falta de auto-consciência.

Considerando o papel social central da vida profissional na nossa identidade e a sua importância na nossa sobrevivência, a vulnerabilidade nessa área traz um desconforto considerável.
 
Negar a vulnerabilidade ou tentar extingui-la, nos colocaria numa posição de conforto engessada e pouco realista perante um mundo em constante mudança. Além disso, nós somos seres sociais, isso significa que estamos biologicamente programados para nos importar com o que os outros pensam sobre nós. Inútil é pensar que as opiniões dos outros não têm potencial impacto em nós e sábio é filtrar a pequena parcela de críticas construtivas que são recursos poderosos para o nosso crescimento e descartar todas as outras.

A grande questão da vulnerabilidade é aceitá-la (por vezes, promovê-la) e enriquecer-se através dela.
 
Estudos científicos na área da Psicologia definem vulnerabilidade como o estado de incerteza, risco e/ou exposição emocional.  Todo ato de coragem é definido pela incerteza, risco ou exposição emocional, logo, a vulnerabilidade é condição sine qua non para a coragem. Além de necessária para existência da coragem, é a medida mais precisa para medi-la.

Ninguém almeja a vulnerabilidade, pois não é confortável, pode não ser segura e traz emoções difíceis tais como: vergonha, dor, carência, medo, incerteza e ansiedade. Por outro lado, a vulnerabilidade permite o nascimento de amor, de pertença e de alegria. Especificamente, no trabalho, a aceitação da incerteza, do risco e da exposição emocional intrínsecos à vulnerabilidade dão origem à empatia e à confiança nas relações de trabalho, à inovação e à criatividade no trabalho em si, também à inclusão, equidade, diversidade, à resolução de problemas e às decisões éticas nos grupos de trabalho. Ou seja, a vulnerabilidade é o desconforto necessário para crescimento pessoal e emocional, para o aprimoramento do trabalho e, consequentemente, da sociedade e para a nossa evolução individual e coletiva.
 
Essa relação entre vulnerabilidade e coragem, no fundo, nada mais é do que a aceitação de si mesmo e da imperfeição como condição humana, o que foi muito bem ilustrada por Theodore Roosevelt em seu discurso, em 1910, na França: “O que importa não é o homem que critica ... importante, em verdade, é o homem que está na arena com a face coberta de poeira, suor e sangue; que luta com bravura, erra e segue tentando. É aquele que conhece os grandes entusiasmos, as grandes devoções e se consome numa causa justa. É aquele que, no sucesso, melhor conhece o triunfo final dos grandes feitos e que, se fracassa, ao menos o faz com coragem de modo que seu lugar jamais será com as almas frias e tímidas, que não conhecem nem a vitória, nem a derrota.” 
 
A cada um de nós cabe a escolha diária. Podemos nos esconder num canto ou podemos nos juntar à turba de críticos na plateia e ficar à margem da nossa própria história, ou podemos viver a nossa história em pleno, incluindo possibilidades que sequer imaginamos na arena, abraçando a nossa vulnerabilidade e colhendo o que ela nos trouxer. Certamente trará sofrimento mas é a única escolha verdadeiramente recompensadora, pois permitirá vibrar com as vitórias e aprender com as derrotas, e, mais importante, crescer em ambas!

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PAULA MANGIA PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE
www.akademiadoser.com/paulamangia
paulamangiapsi@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
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Unificar o Ser-fazer profissional

1/10/2022

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Um dos desafios que se coloca ao ser humano é a possibilidade de unificar o Ser-fazer profissional. Descubra aqui os três passos para ser o seu próprio guru e entrar em contacto com o divino que existe dentro de si. Por Pedro Jorge Mendes Pires

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Um dos desafios que se coloca ao ser humano é a possibilidade de unificar o Ser-fazer profissional.
 
Talvez este seja o propósito que procura na sua vida neste momento.
 
Unificar aquilo que sente que é como pessoa (que pode designar por identidade) e a atividade profissional que desempenha ou gostaria de desempenhar no mundo (Homo economicus e Homo socialis).
 
Para alcançar esta meta e concretizar este objetivo no curto ou no médio prazo, tem ao seu dispor vários caminhos.
 
As várias abordagens que integram o campo do desenvolvimento pessoal apresentam um conjunto de soluções, técnicas e práticas validadas.  
 
Os recursos existentes são múltiplos, desde livros, artigos, workshops, cursos, formações, vídeos, palestras, testemunhos, podcasts, entre outros.
 
No entanto, apensar de todas estas condições únicas no mundo moderno, talvez seja para si uma das áreas do plano de vida por realizar.
 
Três passos para unificar o Ser-fazer profissional
 
Perante esta tarefa de unificar o seu projeto de vida pessoal e profissional, convido o leitor a observar a etimologia das palavras ser, fazer e profissão.
 
A origem mais remota da palavra ser vem do “Indo-Europeu BHE, ser, existir, vir a ser, crescer”.
 
Primeiro passo: consciência do ser
   
A génese da palavra ser já lhe fornece um conjunto de possibilidades para explorar na jornada de unificar o Ser-fazer profissional (a percepção que tem de si como ser humano e o que faz profissionalmente), ou seja, ter e desenvolver a sua consciência de existir para crescer.
 
Para que num processo de mudança de atividade profissional, tenha as condições para orientar o seu objetivo, não apenas para o como e o quando, sem descurar o quê. Para não se colocar na situação de apenas podar os ramos sem cuidar da raiz da árvore da sua vida.
 
No caso de cortar só os ramos está a atuar ao nível dos efeitos e não ao nível das causas que originaram a sua decisão em mudar de atividade profissional para se sentir mais realizado.
 
Tendo a possibilidade de mudar de atividade profissional e passado algum tempo, pode voltar a confrontar-se com a falta de motivação e as emoções que originaram essa mudança profissional. 
 
Por outra palavras, produzirá uma transformação ao nível da matéria e não uma criação ao nível da energia.    
 
A origem da palavra fazer vem do latim “FACERE, fazer, levar a efeito”.
 
Assim sendo, o leitor tem de levar a efeito, isto é, ao ter a consciência do ser, tem de entrar em acção.
 
Criar uma visão clara e objetiva do futuro no presente.
 
Depois de constar e observar o ser humano que é, terá de assumir o compromisso consigo próprio de agir. Somente assim, terá a possibilidade de criar uma atividade profissional e de vivenciar as emoções desse futuro no presente.
 
Segundo passo: intenção
 
Isso significa que passa por criar uma intenção clara, por exemplo, uma imagem que possa visualizar e sentir as emoções, por exemplo, alegria, êxtase, associadas à nova atividade profissional que gostaria de ter na sua vida.
 
Criar a partícula a partir da onda de energia.
 
Para mudar o software interno dos programas automáticos do seu subconsciente.  
 
O que penso?
 
Libertar-se do pensamento de escassez.
Libertar-se das crenças limitantes do passado.
Libertar-se da posição de vítima.
Libertar-se do condicionamento causa-efeito.
Libertar-se das memórias do corpo de longo prazo.
Libertar-se das percepções da realidade do passado.
Libertar-se dos hábitos e dos traços de personalidades não saudáveis.
Libertar-se do condicionamento estímulo-resposta.
Libertar-se dos mecanismos de defesa.
Libertar-se do modo de sobrevivência.
Libertar-se do estado emocional do piloto-automático (lutar, fugir, esconder).
Libertar-se dos condicionamentos do ambiente externo.
 
O que sinto?
 
Medo, zanga/ira, mágoa/desgosto, inveja/cobiça, tristeza, raiva, culpa, ódio, ansiedade, stress.
 
O que faço?
 
Ter atitudes negativas.
Ter uma percepção de falta de valor próprio.
Ter uma percepção de uma baixa auto-estima.
Ter a repetição dos padrões de pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Ter a desarmonização da coerência das frequências mente-coração.
Ter dificuldade em estar presente no aqui e agora.
Ter dificuldade em sentir-se abundante e próspero.
 
A origem da palavra profissão vem do latim PROFITERI, “declarar em público, formada por PRO, à frente (dos outros), + FATERI, reconhecer, confessar”.
 
A profissão é o acto de declarar, de reconhecer e de confessar em público, que está apto para desempenhar uma actividade profissional.
 
Terceiro passo: verbalização
 
Esse acto público pressupõe a verbalização dos seus talentos, das suas habilidades e das suas competências.   
 
Para criar um momento em que unifica o Ser-fazer profissional na sua vida, tem a possibilidade de colocar em prática os três passos anteriores, para ter a oportunidade de receber a intuição e de se conectar com o campo de todas as possibilidades.
 
De ser o seu próprio guru e entrar em contato com o divino que existe dentro de si.
 
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PEDRO JORGE MENDES PIRES
COACH ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS E CARREIRAS
pedropirescoaching.com
desafio@pedropirescoaching.com

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022
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Viver a mudança

1/9/2022

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Viver é superar obstáculos e reconstruir caminhos. Durante o percurso, podemos escrever uma nova história, com base em novas experiências e sonhos construídos. Por Paula Duarte

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A vida é um conjunto de experiências transformadoras, que suportam uma extraordinária viagem, rumo a um destino repleto de histórias.

A vontade de mudança profissional surge muitas vezes durante a jornada, e é suportada por experiências marcantes, que desafiam o nosso ser e levam-nos a ponderar qual o melhor caminho a seguir.

Durante anos, resignamo-nos a uma existência que não nos preenche, almejando a estabilidade e alguns momentos de alegria no trabalho, e assim planamos entre momentos bons e menos bons, que se multiplicam com o passar dos anos.

Muitas vezes basta distanciarmo-nos um pouco, e olhar para a vida com uma perspetiva mais leve e positiva, para transformarmos experiências negativas em verdadeiras aprendizagens.

Tudo o que acontece tem um significado diferente para cada um de nós. Quando mudamos de perspetiva, alteramos também o significado, e isso pode resultar no desbloqueio de dimensões internas, e levar-nos a questionar aquela que achámos ser a nossa carreira para o resto da vida.

Muitas vezes, a necessidade de mudança é camuflada durante anos, devido a crenças intrínsecas e sonhos que parecem impossíveis de alcançar. E um dia temos um clique, que nos leva a pôr a vida em perspetiva, colocar o foco no futuro e analisar o que podemos fazer para dar um novo rumo à nossa carreira.

Através do coaching, com ferramentas e perguntas poderosas, conseguimos traçar novas metas e objetivos, para focar no futuro e no que realmente importa: o nosso propósito.

As escolhas que fazemos refletem experiências, pensamentos e emoções, enquanto nos incentivam a superar desafios, de forma consistente, no entanto, são as emoções que nos ajudam a decidir e também indicam o que é importante e necessário na nossa vida.

Focar na emoção é dar importância ao que não conseguimos controlar. O importante é compreender o que está por trás, já que desta forma seremos capazes de criar uma estratégia focada no que efetivamente podemos mudar: pensamentos, perspetivas e comportamentos.

Ainda que pareça um desafio impossível, é importante ser grato pelo que vivemos, mesmo em momentos mais desafiantes. Este é um bom princípio para ressignificar e gerir as expectativas que nascem naturalmente durante um processo de mudança.

Somos seres de hábitos, pelo que, quando confrontados com o que nos faz sair da zona de conforto, naturalmente criamos mecanismos de proteção que podem abalar a confiança.

O que nos diferencia, é a forma como encaramos e os desafios: ser ou não ser positivo, eis a questão!

Então como podemos promover uma mudança profissional sustentável e equilibrada?

É importante saber quem somos e viver em sintonia com os nossos valores pessoais e profissionais. Pode parecer irrelevante, contudo o autoconhecimento dá-nos o poder de decidir com consciência e transformar experiências mais desafiantes em aprendizagens. Este fator permite também encontrar a motivação para persistir para além das adversidades.

Nem sempre é amor à primeira vista, pelo que importa ver nos desafios uma oportunidade de crescimento e persistir com devoção. Este é um dos melhores estímulos para a autoconfiança. O sentimento de frustração é apenas sinal de que precisamos rever algumas decisões.

É através do conhecimento profundo dos nossos valores (princípios morais e éticos que orientam a vida) que encontramos o caminho até ao nosso propósito, e deve ser vivido de forma leve e positiva.

É importante assumir o papel de protagonista da própria história, sabendo exatamente quando virar a página e escrever um novo capítulo. 

E assim evoluímos, dando um passinho de cada vez, partilhando experiências e pontos de vista, ultrapassando obstáculos e superando desafios.

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PAULA DUARTE
LIFE COACH & FORMADORA CERTIFICADA
www.pauladuarte.pt
ola@pauladuarte.pt

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
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Tolerância e prosperar, o viver está nas nuances

1/8/2022

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Ao colocar foco na vida profissional, a distinção entre tolerância e prosperar tem intrinsecamente por desvendar o que se faz e o como se pode permitir experienciar a vida.
Por Luís Miguel Trindade


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Aquele ser humano profissional encontrou finalmente o trabalho dos seus sonhos.

Depois de tanto planear, estudar e preparar, candidatar-se e fazer entrevistas, avaliações, entre sorrisos de agrado e soslaios de receios escondidos, apresentou-se alegre no primeiro dia do seu novo emprego.

No corpo, estavam ainda ativas as memórias da véspera onde celebrava efusivamente em família e com amigos este evento. Sabe que tem pela frente desafios e sente a responsabilidade de dar o máximo num novo lugar que lhe pode trazer satisfação e ter uma sensação de segurança.

É tudo novo. o lugar, o ambiente, os colegas com vozes diferentes, o ar que respira, o computador, o telefone, a roupa que veste, a caneta que usa e os cheiros que o rodeiam.

Após as apresentações e interações iniciais, seguem-se as tarefas e o trabalho hercúleo que o espera.
Os meses passam e são incríveis.

Depois de anos, a satisfação pessoal daquele ser humano profissional está ligeiramente abalada. Nada de muito relevante, só ainda não descobriu muito bem o que é, mas sente no seu âmago que não se preenche totalmente ao levantar-se cedo e caminhar para ali.

Gosta das pessoas com quem trabalha, tem equilíbrio no seu tempo entre a família e o trabalho, adora mentalmente o seu percurso profissional, recebe a remuneração negociada Satisfaz+/Bom- e tem tendência para receber uma eventual promoção nos próximos tempos, onde vai então retribuir efusivamente a troca atual com os seus colegas.

Espera pacientemente a sua vez chegar, se e quando acontecer. É razão suficiente para ficar, diz a si mesmo repetidamente e no decorrer dos tempos que passam lentamente a voar.

Desperta-se nos seus múltiplos contextos em questões existenciais que o assolam regularmente vindas de origens estranhamente familiares.

Qual era e onde está agora aquela razão pela qual comecei a trabalhar aqui?

Aquela que me fez escolher este lugar para colocar a minha energia e tempo?  

Chegou então a hora de ir mais fundo nos desejos e vontades. O corpo fala. Os sintomas estão lá. Mesmo fazendo exercício no ginásio e ao ar livre, tendo a satisfação de ter um valor monetário que o permite viver com conforto, algo vindo de dentro chama por este ser humano.

Noutros contextos, está razoável. Na família há saúde e alegria. A relação íntima é serena e leve. Interessa muito o trabalho, por vezes a prioridade e foco são mais orientadas para o pilar profissional. Por isso talvez tudo pareça confluir para esse lado profissional.

Parece que roda muito ali à volta.

Disseram-lhe então que lhe falta escutar o coração e a alma e isso acordou outros lugares de si.

Tocou-lhe fundo, quase lhe acertou.

Que será isso, afinal? Se lhe falta, como pode aceder-lhe para colmatar o espaço?

Colocou tanto coração até então, respirou em autenticidade e em verdade, deu tanto de si e não lhe bastou, como pode dar o salto quântico e começar a viver num qualquer propósito que não sabe sequer se existe? Isto quase que o irrita e aborrece.

Conseguiu então começar a trabalhar pessoalmente com outros seres humanos profissionais que lhe trouxeram feedback, novas perspetivas e orientação. Após um caminho e trabalho profundo de redescoberta em mergulho pessoal, escolheu um trajeto novo em algo que estava escondido em dobras do seu ser humano pleno.

Aquilo que o faz vibrar e lhe traz um sentido de completitude não está ainda totalmente presente, porém está muito mais próximo de o deixar repleto de si.

Os outros seres humanos notam-lhe agora uma enorme diferença.

O que o chamou a este mundo é mais visível, embora esteja ainda longínquo do que virá a ser perto do final dos seus dias.

Descobriu que tem um longo e promissor futuro.

Sabendo em linhas gerais o que é, apercebe-se que o que se relaciona com essa temática de vida o vai fazer cumprir-se durante os próximos anos, e isso faz com que se sinta num caminho de propósito, alinhado. Quando encontra obstáculos, usa-os como trampolim porque sabe o que está para além deles e que é para lá que se dirige.

A confiança pulsa nesse ser humano profissional, pessoal, familiar, relacional, amoroso, genuíno, integro.

Vive amor próprio em si e com os que ama e independentemente de ser capaz de ser abalado, retorna rapidamente como que por magia ao seu centro e encontra conforto por experienciar a sua própria existência.

Num determinado dia permitiu-se ouvir o seu chamado, o seu apelo.

Nunca saberá se era mesmo isso e foi o que escolheu seguir.

Transformou algo que lhe estava a acontecer diariamente em algo que determinou como sendo o seu novo caminho.

Essa nova era existe e ficou mais fácil, simples.

Quando assume responsabilidades, fá-lo de um lugar de certeza porque segue o seu instinto e a sua intuição.

Escolhe sentir as suas resistências e as suas emoções com a inteligência do seu corpo, coração e alma.

A sua mente, serena e limpa, trabalha orientada para a evolução e para a prosperidade que integra uma cultura pessoal e profissional de abundância e gratidão.

O amor acontece e flui noutros níveis de humanidade, quer em família, amigos, como em contexto profissional.

Fez isto a partir do milagre de se escutar a si próprio. De deixar cair os ombros e abrir os braços ao desconhecido.

Confia e prospera neste mundo.

Este ser humano criou para si mesmo e para o planeta uma nova realidade e escolhe vivê-la em absoluto e com fluidez.
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LUÍS MIGUEL TRINDADE
EMOTIONAL TRAINER
www.luistrindade.pt
welcome@luis-trindade.com

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
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Nascemos para Vencer

1/7/2022

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A palavra vencer torna-se orientadora e motivadora na vida de muitos, mas na vida de tantos outros, é pouco admirável pela abundância de fracassos. Por Renata Perre

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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A verdade é que pensamos muito, imenso, em excesso. Usamos aquela que deveria ser a nossa maior ferramenta para crescer, para nos destruir e sufocar.

Construímos teorias, paradigmas, crenças, julgamentos, hipóteses e adereços mentais, na procura de respostas que só chegam na maior parte das vezes, quando esta ruminação excessiva se cessa e o silêncio se faz presente. Construímos muralhas mentais desprovidas de paz e soluções. Como é que é possível vencer desta forma? Questiono.

Na verdade, temos que parar de ser cobardes, acomodados, coitadinhos e vítimas para podermos vencer. Não vencemos porque não entendemos que o problema está em nós, o problema somos nós, e enquanto não admitirmos isto teremos sempre uma vida miserável, os sonhos nunca passarão de meras visualizações, e, nunca seremos autores da nossa própria história.

Temos de ter consciência de que a nossa mente é a nossa maior arma de guerra, com ela cada um de nós pode “matar” ou “ser morto”, dependerá da forma como a usa. Os nossos pensamentos são grandes ferramentas para podermos vencer ou para termos uma vida de fracasso. A ação ou a falta dela será sempre fruto dos nossos pensamentos. Poderia perguntar ao leitor que tipo de pensamentos costuma ter, no entanto, tenho quase a certeza que já está a debruçar-se sobre o assunto.

Não importa qual é a sua realidade neste momento, porque a verdade completa e absoluta é aquilo que o leitor pretende alcançar, e, se fixar a mente nessa verdade, se acreditar que é real e que já existe e tomar ações decisivas, essa verdade vai manifestar-se.

É aqui que a maioria das pessoas se estica no sofá e diz qualquer coisa como: “Aqui estou eu na minha sala extremamente pequena e pobre a comer ovos mexidos com salsichas e estás a dizer-me que isto não é a minha realidade? Estás a dizer que a minha realidade é estar no Dubai, a apanhar sol, a beber um belo de um cocktail enquanto aprecio aqueles edifícios lindos e altíssimos, inclusive o edifício mais alto do mundo - Burj Khalifa?” Se verdadeiramente deseja estar no Dubai, a apanhar sol, a beber um belo de um cocktail e a contemplar aqueles edifícios lindos e altíssimos, inclusive o edifício mais alto do mundo, e se isso está determinado na mente, com um plano de ação já construído para criar esta realidade, então, porque não? Mais tarde ou mais cedo, esta será a sua realidade. A isto chama-se: vencer.

Já reparou como uma série de pessoas pode fazer o mesmo curso — por exemplo, uma aula sobre como começar um negócio — todas recebem exatamente a mesma informação e ferramentas, mas algumas irão usá-las para serem extremamente bem-sucedidas e outras falharão por completo.

Mesmo que todas tenham o desejo de serem bem-sucedidas, quem irá conseguir vencer será quem tem a mentalidade certa, é quem usa a mente de forma correta e sábia.

Os que vão ter sucesso, são aqueles que realmente acreditam que podem vencer e vão vencer. A visualização do resultado final é tão real na mente dos mesmos, que acabam por não ter crenças subconscientes, limitadoras a travá-los. Mas aqueles que têm medo de estar a ser chatos e insistentes, ou que acreditam subconscientemente que não merecem nada de bom, muito menos serem bem-sucedidos, ou que não conseguem — esses não se sairão tão bem. Têm o mesmo conhecimento, as mesmas ferramentas, mas não dão fruto, comparam-se a dracmas perdidas.

Os nossos pensamentos e crenças ditam a nossa realidade, portanto, se queremos alterar a nossa realidade, temos de alterar as crenças e aquilo em que pensamos — isto é fundamental para podermos vencer.

O problema é que a maioria das pessoas é muito protetora das suas crenças e fica rabugenta se lhe sugerirmos que há outra versão da verdade.

“Não tenho jeito para vender, tenho sempre muito azar em tudo, não tenho idade para voltar a estudar, tenho medo de andar de avião, os casamentos nunca duram, tenho um corpo horrível, nasci para sofrer, sou um Zé-ninguém, estou falida… Está a chamar-me mentirosa? Por acaso vê alguém interessado em mim? Não, não vê, o que vê é o meu caniche a dormir ao meu colo, porque eu sou péssima em relações — a verdade é essa e sempre foi.”

Lamento informar, mas essa será sempre a sua verdade enquanto decidir pensar que é. Enquanto alimentar a besta, ela viverá.

Assim que tem a audácia de começar a acreditar no que ainda não viu, a sua realidade começará a mudar.
​
Temos de mudar primeiro o nosso pensamento, e depois as evidências aparecem. O nosso maior erro é que fazemos ao contrário. Exigimos ver as evidências antes de acreditarmos que são a verdade. Acabamos por ser “Tomés” - é preciso ver para querer.

Lembre-se, tudo aquilo que desejamos está aqui, agora. Só temos de alterar a nossa perceção para o ver manifestado. Quando damos o salto e começamos a acreditar no que ainda não vimos, não ficamos a saber como o fazer acontecer, porque se soubéssemos provavelmente já o teríamos feito. Trata-se de modificar radicalmente a nossa realidade, trata-se de destruir por completo as muralhas mentais que construímos, manter os pensamentos direcionados para o objetivo, fazermos tudo o que sabemos fazer para o conseguir, sermos ousados, resilientes, e decidir com uma determinação inabalável que o que desejamos irá acontecer, estando também atentos às oportunidades que vão surgindo, porque mais tarde ou mais cedo, mantendo o foco, a nossa realidade será aquela que tanto acreditámos. A isto chama-se: vencer.

Sorte é aquilo que toda a gente preguiçosa e acomodada chama às vitórias dos outros, mas a sorte, não se tem, cria-se. Ter a tal sorte dá trabalho, exige esforço, mudança, superação, frontalidade, alinhamento, muita disciplina e tudo o que já mencionei noutros parágrafos.

Não fomos criados para fracassar, mas temos que usar a nossa mente, a nossa inteligência para alcançar o próximo nível. Não estaremos isentos de alguns “nãos” e portas fechadas, no entanto, faz parte do processo. Mas uma coisa é perder uma batalha, outra coisa é perder a guerra.

Todo o ato de construir é um ato de pedra a pedra, onde a pedra seguinte se apoia na pedra anterior. Não importa como e onde começámos, o importante é como e onde acabamos, e, sempre, mas sempre, o fim será melhor que o princípio.

Nascemos para vencer e tudo o que precisamos já habita em nós.

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RENATA PERRE
LIFE COACH
coach.renataperre@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
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Autonomia no trabalho

1/6/2022

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O ano de 2020 vai ficar durante bastante tempo gravado nas nossas memórias. Um ano que mal tinha iniciado e já estava a criar diferentes desafios às pessoas e empresas. Um desses desafios, prendia-se com a capacidade de organização das nossas empresas, em geral, para permitir que os seus trabalhadores passassem a laborar fora do seu local de trabalho ou em sistema de rotatividade de equipas. Por Pedro Midões

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

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Numa visão rápida anterior a 2020, verificamos que muito provavelmente apenas pessoas que tinham estatuto de profissionais liberais, funções na área comercial e consultoria, bem como quadros de direção gozavam dessa autonomia ou liberdade de movimentos e horários.

No entanto, e com a pandemia, tínhamos num ápice, administradores e gestores a terem que responder rapidamente às medidas a adotar e condições a providenciar aos seus funcionários, desde computadores portáteis, VPN para aceder à informação em rede, maior e melhor coordenação das equipas e sistemas de informação que permitissem ambientes de trabalho mais controlado. Uma exigência deste novo formato laboral.

Contudo, houve empresas que pelo facto de pertencerem a setores vitais para a economia, como a produção e distribuição agrícola, saúde e segurança que não tiveram tréguas e a sua presença no terreno foi obrigatória; empresas que por força das circunstâncias e com grande dependência do turismo a terem que fechar portas; pessoas no desemprego, sem perspetivas de futuro e sem convívio social que colocou a saúde mental ainda em maior destaque.
​
Não é menos verdade, que perante as novas circunstâncias, também assistimos a pessoas que passaram a estar menos tempo no trânsito e a rentabilizarem esse mesmo tempo de outra maneira. Que passaram inclusivamente a descobrir novos entretenimentos nas suas vidas (desde o desporto, passando pela música, literatura, culinária, carpintaria e pintura entre outros). Empresas a reduzirem gastos de combustível e de passes sociais, a perceberem que com escritórios vazios e pessoas a serem produtivas nas suas casas, havia a oportunidade de reduzir custos imobiliários. Assistimos a trabalhadores que com estas novas oportunidades nas suas condições de trabalho e horários acabaram por se tornar mais produtivos e a apreciar essa condição de autonomia na agenda.

Constatamos assim que na questão de autonomia a conceder aos trabalhadores há 2 fatores que se tornam relevantes. O primeiro tem que ver com o setor de atividade onde as empresas estão inseridas e o segundo, o tipo de função exercida pelo trabalhador.

Assim, no início da pirâmide e apesar de toda a evolução tecnológica que se verificou (desde compras on-line, serviço de entregas ao domicílio, consultas on-line, etc), estão as empresas relacionadas com um atendimento ao consumidor final, nomeadamente, a restauração, a hotelaria, a produção de matérias primas e bens essenciais, funções de armazém e de distribuição entre outras, continuarão a ter dificuldades em aceder ao topo da pirâmide que é como quem diz à autonomia total.

Noutro patamar do acesso à autonomia temos empresas da área da formação, consultoria informática, contabilidade, publicidade, área administrativa, etc que foram fazendo o seu caminho durante este período de pandemia, adaptando-se a uma nova realidade e sendo capazes de efetuar cada vez mais um trabalho remoto e sem necessidade do presencial.

No topo da pirâmide encontram-se os gestores e administradores das empresas que de forma geral gozam de total liberdade no que diz respeito à autonomia.

Mas será assim tão importante a questão da autonomia? Porquê?

Como verificámos, a autonomia dá poder de decisão ao colaborador nomeadamente nas tarefas a executar durante o dia. A planear e gerir a sua agenda orientada para a produtividade do que para o cumprimento das horas. Os trabalhadores estão mais disponíveis para concluir as tarefas e projetos em mãos e dedicar tempo a outras atividades que preencham o seu dia e que contribuem para o seu bem-estar físico e emocional. E estes são fatores que cada vez ganham maior relevância para a satisfação dos colabores e consequentemente maior disponibilidade para permanecerem nas empresas.

No caso das empresas, o facto dos trabalhadores passarem menos tempo nas organizações, pode fazer diminuir a conta dos gastos, nomeadamente, nas rendas de aluguer de imóveis e de materiais de escritório, dos gastos de combustível e portagens. Acresce também a questão mais prática do dia-a-dia das reuniões e gestão de equipas que se podem efetuar à distância de um clique, tornando-as mais eficazes e poupando tempo nas agendas. E o tempo é um bem precioso para os recursos serem mais produtivos.

Podemos assim concluir que quando as empresas têm capacidade para proporcionar aos seus colaboradores uma relação de autonomia, responsabilidade e produtividade articulada com os objetivos coletivos, haverá tendencialmente um maior grau de satisfação por parte do colaborador no seu plano pessoal e profissional trazendo maiores benefícios consequentemente para as organizações, nomeadamente na produtividade e na retenção dos seus maiores talentos.
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PEDRO MIDÕES
CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE COACHING PELO IHTP I DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO I MEMBRO DA ORDEM CONTABILISTAS  
pedro.c.s.midoes@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
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