Revista Progredir
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Beatriz Vasconcelos
      • Cassie Holmes
      • Nelson Lopes Resende
      • Ana Paula Ivo
      • Raúl Manarte
      • Ana Azevedo
      • Elisabete Reis
      • Sofia Pereira
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sara Rochete
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

Fortalecendo a Vida Profissional

1/10/2023

0 Comments

 
Fotografia
De que forma a Psicologia pode ajudar a fortalecer a nossa vida profissional? O que tem a Psicologia a ver com sucesso profissional? Por Susana Amaral

in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

A vida profissional é uma parte essencial da nossa vida e onde passamos a maior parte do nosso tempo e investimos grande parte da nossa energia e recursos. Pode ainda ser um fator de elevado consumo emocional e desgaste psicológico e mental. Acaba por ser também uma fonte significativa de identidade e realização pessoal, para a maioria das pessoas. No entanto, a complexidade do ambiente de trabalho, em particular novas formas de organização e desenvolvimento do trabalho moderno, pode ser desafiador e exigente a nível mental, social e emocional e é por isso que a Psicologia desempenha um papel fundamental ajudando a fortalecer a vida profissional.
 
“O que não nos mata, torna-nos mais fortes”
 
Com certeza já terá ouvido, ou mesmo usado, a célebre frase “o que não nos mata, torna-nos mais fortes”. Então, todos os dias em que estamos vivos, temos uma nova oportunidade de nos tornar (ainda) mais fortes. Assim como podemos aproveitar e tentar transformar as dificuldades e experiências negativas, como oportunidade para fortalecer.

Simplificando, podemos ver os acontecimentos negativos ou dificuldades como algo que nos marca, nos destrói ou nos fortalece, encarando-as como experiências que permitem treinar a resistência e ficar mais forte. Aproveitar a experiência, usando-a como força impulsionadora para mudar (para algo melhor), aprender ou transformar.

Neste contexto, a Psicologia pode ser uma aliada valiosa para o desenvolvimento de competências e estratégias que fortalecem a vida profissional, nomeadamente no que respeita: à contribuição para o autoconhecimento; à gestão de emoções; à aprendizagem de estratégias de comunicação eficientes; à gestão do stress e ansiedade; ao desenvolvimento de relações positivas e saudáveis no ambiente de trabalho, entre outras.

Algumas das áreas que podem ser beneficiadas e trabalhadas através da Psicologia aliadas ao desenvolvimento profissional:

  • Autoconhecimento: a base do sucesso profissional (e desenvolvimento pessoal)
Antes de avançarmos, seja em que área for, é essencial olhar para dentro de nós mesmos. O autoconhecimento envolve compreender as nossas forças, fraquezas, valores e objetivos. A Psicologia pode ajudar a identificar e explorar o perfil de personalidade, qualidades e preferências profissionais. Pode ajudar a planear objetivos, treinar competências e conhecer estratégias e ferramentas que permitam melhorar dificuldades a nível pessoal, social ou profissional. Ajuda na escolha de uma carreira ou atividade profissional alinhada com os interesses, valores, objetivos e aptidões, levando a uma maior satisfação e sucesso profissional.

  • Gestão Emocional: equilíbrio entre emoção e razão
A inteligência emocional desempenha um papel crucial na vida profissional, pois influencia a maneira como lidamos com as emoções, interagimos com os outros e tomamos decisões. Desenvolver as habilidades de inteligência emocional permite melhorar a carreira, mas também contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. A inteligência emocional refere-se à capacidade de reconhecer, compreender, gerir e utilizar as emoções de forma eficaz, tanto em si mesmo quanto nas interações com os outros. Permite compreender as suas próprias emoções, como se reage a elas e como as emoções afetam o comportamento, treinando a ligação pensamento – emoção - comportamento.
A capacidade de gerir emoções é essencial no ambiente de trabalho, envolvendo a capacidade de lidar com o stress e ansiedade, manter o foco, controlar impulsos e manter a calma sob pressão. A autogestão emocional contribui para tomar decisões mais ponderadas e evitar reações impulsivas; aumentar a empatia para com os outros, construir relacionamentos sólidos, seja com colegas, clientes ou superiores, melhorando a capacidade de relacionamento social.
Num mundo profissional em constante mudança, a capacidade de se adaptar a novas situações e lidar com a incerteza é fundamental. A inteligência emocional facilita a adaptação, pois ajuda a lidar com a ansiedade e a resistência à mudança.

  • Gestão de Stress e Ansiedade: enfrentar desafios com resiliência
O stress e a ansiedade são parte inevitável da vida profissional, mas a Psicologia disponibiliza estratégias e ferramentas para os gerir de forma saudável. Aprender a reconhecer os sinais do stress e desenvolver estratégias de coping, ajuda a manter um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. A gestão do stress e ansiedade também melhora o desempenho no trabalho, a tomada de decisões e a saúde mental.

  • Comunicação eficaz: a chave para relações profissionais bem-sucedidas
A comunicação é uma competência crítica em qualquer ambiente de trabalho. A Psicologia ensina a compreender as nuances da comunicação interpessoal, incluindo a escuta ativa, a empatia e a assertividade. Estas competências melhoram a colaboração e cooperação, reduzem conflitos e promovem um ambiente de trabalho saudável. A capacidade de comunicar de forma eficaz é essencial para liderar equipas, influenciar outros e avançar na carreira.

  • Construção de Relacionamentos Sólidos e saudáveis
As relações desempenham um papel crucial na nossa vida profissional. Construir relacionamentos sólidos, treinar o desenvolvimento de competências sociais e relações saudáveis no trabalho, podem abrir portas para oportunidades de crescimento, networking e apoio emocional em momentos difíceis.

  • Desenvolvimento Contínuo: crescendo como Profissional
A Psicologia enfatiza a importância do desenvolvimento contínuo, pessoal e profissional, envolvendo a aprendizagem constante, a adaptação às mudanças e abertura a desafios que promovam o crescimento profissional. A Psicologia incentiva a estabelecer objetivos, criar um plano de desenvolvimento, treinar competências e resiliência e manter uma mentalidade de crescimento.
 
Concluindo, fortalecer a vida profissional com a ajuda da Psicologia é um investimento valioso no bem-estar e sucesso. O autoconhecimento ajuda a tomar decisões alinhadas com os valores, a gestão de stress mantém o indivíduo resiliente diante dos desafios, a comunicação eficaz melhora as relações e a construção de relacionamentos sólidos abre portas para o crescimento. O desenvolvimento contínuo permite melhorar a flexibilidade e adaptabilidade num mundo de trabalho em constante evolução. Permite ajudar a alcançar objetivos, mas também encontrar significado e satisfação na vida profissional. A Psicologia é uma ferramenta poderosa que capacita a crescer, prosperar e alcançar o sucesso na vida profissional. E pessoal, claro!
​
Fotografia
SUSANA AMARAL
PSICÓLOGA CLÍNICA, FORMADORA E COACH
www.SusanaAmaral.pt
www.ClinicadasEmocoes.pt
SusanaAmaralPsicologia@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR |OUTUBRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

A oportunidade no tempo certo

1/9/2023

0 Comments

 
Fotografia
“Qual será o momento certo ou o mais oportuno?” é provavelmente a pergunta que porventura o leitor já se colocou. Provavelmente nunca encontrará a resposta certa e por isso o melhor será seguir com a mesma propriedade o que a geração Millennials and Z o faz – começar onde se está e aproveitando e melhorando os recursos que se tem, fazendo o melhor que se pode num jogo alternado de obstinação e flow onde o tempo é sobretudo virado para a qualidade.
Por Pedro Midões


in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

“Qual será o momento certo ou o mais oportuno?” – Provavelmente a pergunta é familiar ao leitor ao ponto de em algum momento da sua vida profissional (ou até mesmo pessoal) a mesma já ter surgido ou já ter colocado a si mesmo.

Não é de estranhar, até porque esta é também muitas vezes a pergunta que empresários e profissionais dependentes ou independentes se colocam a si mesmo em diferentes contextos das suas vidas profissionais nos dias de hoje.

No caso de empresários ou das suas chefias, muitas vezes a questão surge em termos estratégicos e de posicionamento de marcas - criação de uma nova marca; para o desenvolvimento de um novo projeto ou produto; ou mesmo o momento para criar alguma surpresa no mercado, seja na necessidade dos consumidores, seja para assumir um posicionamento face à concorrência. Já no que diz respeito a colaboradores, é frequente a procura de uma opinião em situações de dúvida e adversas – o timing ideal para uma conversa mais difícil com chefias ou mesmo mudanças laborais.

De acordo com a Grécia antiga o tempo era definido de duas maneiras a de Chronos e de Kairós. O primeiro dizia respeito à quantidade e controlo do tempo, o segundo é referente à experiência e à qualidade, bem como à destreza para encontrar soluções como forma a obter melhores respostas e resultados.

Nesse sentido e não havendo respostas mais certas ou erradas, a verdade é que vivemos num momento, considerado por muitos, como o tempo das múltiplas oportunidades. Das oportunidades que surgem a uma velocidade supersónica e que exige para além de tantos fatores como a concentração e preparação, exige sobre tudo gosto por aquilo que se faz e…movimento – ação.

Talvez por isso, a Geração dos Millennials e Geração Z que é dotada de uma realidade diferente das suas anteriores com menos guerras mundiais, menos crises financeiras e um mercado mais liberalizado e tecnológico, assuma com maior propriedade a frase de Arthur Ashe “Comece onde você está, use o que você tem e faça o que pode”. Depois retire as melhores ilações como aprendizagem e ajuste para futuro.

Pensar em todos os cenários e todas as respostas possíveis e imaginárias, requer para além de um dispêndio de energia mental e físico, que se entenda que muitas vezes haverá situações que fogem do pleno controlo das suas capacidades.

Nunca terá todos os recursos necessários para avançar em direção aos objetivos pretendidos. Para além disso poderá encontrar algo internamente alimentado por medos que lhe diga que o melhor é adiar o que tem pensado.

A verdade é que frequente vemos pessoas que consideramos muito inteligentes e que podiam ter grandes carreiras a adiar projetos e passos de progressão na carreira porque lhes faltou qualquer fator na equação e; outros que se pensava com menos capacidade intelectual a conseguirem seguir em direção ao que ambicionam. E tudo por que decidiram arriscar. Arriscaram fazer com gosto e dedicação, ajustando as suas ações.

Na tentativa e no erro, procurando novas soluções num movimento consistente, alternando num jogo de paciência entre uma atenção obstinada e um movimento flow. Divertindo-se no processo de crescimento com aquilo que têm e que vão conseguindo em direção ao que acreditam que mais cedo ou mais tarde a vida lhes trará.

No final, o resultado é importante, mas é sobretudo o processo de evolução e crescimento num tempo de kairós - de destreza e de um tempo que quando se deu conta passou a correr, sem controlo aparente da sua quantidade, mas sobretudo centrado na qualidade. 

Fotografia
PEDRO MIDÕES
COACH CERTIFICADO INTERNACIONALMENTE PELA ASSOCIATION FOR COACHING E IHTP, CERTIFICADO INTERNACIONALMENTE PRACTITIONER EM PNL  PELA SOCIETY OF NEURO-LINGUISTIC PROGRAMMINGTM E IHTP, DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
www.pedromidoes.com
pedro@pedromidoes.com 

in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

0 Comments

Emigrar e Vida Profissional

1/8/2023

0 Comments

 
Fotografia
Emigrar e adaptar sua vida profissional, requer também uma adaptação cultural e emocional. Com uma dose de perspicácia e equilíbrio interno, essa emigração também irá contribuir para sua evolução e progresso pessoal, numa troca respeitos entre os dois povos. Por Flávia R S Scorachio

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Ao emigrar, você vai em direção à um novo país, muitas vezes desconhecido, por mais que você se informe antes sobre sua cultura, seus povos, seu clima, sua história. Nada é tão real quanto a experiência vivida no dia a dia.

Ao emigrar, carregamos apenas uma pequena bagagem física. E nela deve conter nossos pertences mais íntimos e indispensáveis. Talvez caiba também, alguns pertences menos necessários, mas igualmente valorosos internamente, pelo seu valor sentimental.

Fisicamente, poucos objetos, mas, emocionalmente, uma enorme bagagem. Toda a sua história, seus, valores, seus conhecimentos, suas experiências, seus estudos, formações, informações que colheu e vivenciou durante toda sua vida, estes te acompanharão, mesmo que você algumas vezes não os deseje na íntegra, mas sim, elas estarão com você.

Seus medos e expectativas, seus sonhos e desejos também passarão pela emigração. E, nessa hora, não dá mais para deixar nada para trás. Eles já emigraram com você. O que resta é seguir em frente e se adaptar, se ajustar e se ambientar à nova realidade.

Sim, falamos em realidade, pois os sonhos, seus projetos e ambições profissionais nem sempre serão concretizados, ou correspondidos, ou pelo menos, da maneira que você imaginou, e, é com essa realidade que você terá que conviver e se adaptar. Outras vezes, se reinventar e se reconstruir a si e ao seu trabalho também.

 Sua vida profissional será transformada. Todos os setores da sua vida serão transformados.  Eis aqui uma grande oportunidade de progredir e trocar experiências entre essas culturas.

Talvez você tenha que deixar alguns diplomas para trás, embora aquele conhecimento te acompanhe, ele pode não fazer mais parte do seu currículo para a nova fase que se inicia. Assim, você terá que praticar o despego, nesse seu processo de evolução pessoal e adaptação cultural. Você precisará submeter-se as novas normas e diretrizes. Você terá que ajustar-se com a língua, termos, modos de intervenção, que sejam socialmente e comercialmente aceitos à nova cultura e valores desses povos. Mas é fato também que você irá contribuir para que esse povo também possa aprender com você. E toda troca, será benéfica nesse progresso profissional e intercultural.

Pois é disso que precisamos enquanto sociedade num mundo cada vez mais globalizado. Precisamos ver sob um novo prisma, pois vários paradigmas estão disponíveis e nada mais nos levará ao progresso, se soubermos nos respeitar em nossas diferenças e conhecimentos, que se somam e se transformam, ao mesmo tempo, que alguns precisam ser anulados, por não se fazerem mais necessários seja para a nova realidade, seja para os novos tempos, ou ainda para seu progresso profissional e pessoal.

 Olhando por esse prisma, essa emigração, é algo muito rico e transformador, não só para quem vai, mas também para quem recebe aqueles que chegam. A vida profissional, é carregada de vida pessoal. A vida profissional, se faz em relação, não apenas de trabalho ou de conhecimentos técnicos, mas também do convívio e das relações entre os colaboradores desse mesmo time.

Então, pensando em time, aprendendo e ensinando, construímos um novo saber, que contribuirá para o presente, e, também para o futuro de novas gerações e culturas, que não podemos imaginar, tamanha a velocidade que essa transformação já ocorre.
​
Ajustar a vida profissional, ao emigrar, pode ser uma tarefa árdua, ou evolutiva, mas com certeza transformadora e desafiadora. Algumas vezes, você terá que avançar, outras vezes retroceder, e, quanto mais alinhado o profissional, com o emocional, mais fácil será essa adaptação emigratória, afinal, os desafios nunca cessam. E você não para de progredir e evoluir.

Fotografia
FLÁVIA R S SCORACHIO
PSICANALISTA INTEGRATIVA E CORPORAL PÓS GRADUADA EM ARTETERAPIA CONSTELADORA FAMILIAR INSTRUTORA DE YOGA / MEDITAÇÃO
Instagram @flavia.scorachio
E-mail: fscorachio@gmail.com

​​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

A importância de Festejar (também) na Vida Profissional!

1/7/2023

0 Comments

 
Fotografia
Na vida profissional, também devemos festejar, lembrando a importância de o fazer, tanto a nível físico, mental e emocional. A saúde mental e o burnout podem ser fatores decisivos de impedimento de celebração! Descubra 8 atitudes para festejar seu trabalho. Por Claudia Canto Moniz

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

A existência de uma vida profissional saudável, tem naturalmente um peso enorme na autoestima, na valorização pessoal, na motivação e empoderamento, tanto nas mulheres como nos homens.

Lembrar que a existência de uma vida profissional saudável, está diretamente ligada, ao bem-estar nas outras vertentes da vida pessoal e familiar.

Se o trabalho “corre bem” andamos mais contentes, mais felizes, os níveis de autoestima – o valor que damos a nós próprios, e considerada uma das necessidades básicas do ser humano – aumentam e, com ela naturalmente, o bem-estar no trabalho e consequente a produtividade.

Festejar ou celebrar a vida profissional, significa celebrar o sucesso sobre os objetivos alcançados, e quem não gosta do   sabor da vitória e de uma celebração??!!
 
Porque deve festejar cada vitória por mais pequena que seja?

Quando define uma meta, um objetivo, com certeza que tem várias etapas para lá chegar. Festejar a concretização de cada pequena “grande etapa”, irá aumentar a sua motivação, a sua autoestima, o seu poder pessoal, o seu foco e concentração e, principalmente, a sensação de vitória e sucesso aliada a mais alegria e felicidade no seu trabalho.

E sim, vivemos tempos de adaptação e restruturação, mesmo que subtil no tecido empresarial, aos poucos e poucos os líderes vão assegurando que felicidade no trabalho é uma necessidade para o bem geral dos colaboradores, praticando atitudes de celebração e reconhecimento, traduzindo-se no final, em mais produtividade.

Afinal nesta dinâmica, todos ganham, uma relação win win: Equilíbrio e harmonia no todo.
A grande questão chega, quando não há o reconhecimento e valorização do sucesso, primeiro pelo próprio/a e, em última análise, pelas chefias.

São vários os motivos que não permitem o festejar do sucesso, entre eles a falta de saúde mental, mais precisamente o burnout.

Considerada a doença profissional do séc. 21, os sinais nem sempre evidentes, alguns deles, insónias, irritabilidade excessiva, falta de discernimento, confusão mental, cansaço excessivo, dores no corpo, tensão muscular, problemas de estômago, ataques de pânico, dificuldade em respirar, suores, tensão arterial alta, enxaquecas, descontrole alimentar, emoções á flor da pele, ausência de autoestima e autocuidado, depressão e esgotamento.

(Se sentir estes sintomas recorrentemente, sugiro uma ida ao seu médico para avaliação)
 
São estes os grandes bloqueadores da auto valorização, autorreconhecimento, e desmotivação, provocada pelo esgotamento mental e físico ao cumprir os objetivos definidos.

Estar atento aos sinais de burnout, é algo que deve ser feito como atitude de autocuidado, para que a vida profissional se torne mais leve, e mereça celebração sempre que o sucesso é alcançado.

De nada serve dar o máximo de si no trabalho (e na vida pessoal), se no final não há lugar para festejar!
 
8 formas de celebrar no seu trabalho (e na vida)
 
1 – Defina as prioridades!
Entre o seu trabalho, a sua vida pessoal, e a sua vida familiar.
 
2- Estabeleça os seus limites em cada um deles!
No seu trabalho, na sua vida pessoal, na sua vida familiar.
 
3- Celebre as pequenas vitórias!
No seu trabalho, na sua vida pessoal, na sua vida familiar.
 
4- Ligue-se com a Natureza!
Caminhe na serra, junto ao rio /mar, leve plantas/flores para junto de si.
 
5- Faça yoga (se nunca fez experimente)!
Não é por acaso, que empresas de renome, incentivam os seus colaboradores a frequentar as aulas de yoga nas empresas.
 
6- Respire conscientemente!
Pelo menos 1x por dia, fazer a respiração completa. Em baixo a indicação de com fazer*.
 
7- Fazer uma alimentação saudável! Mesmo que ingira umas “porcarias”, tente não o fazer regularmente
 
8- Celebre cada um destes passos!
Dance, cante, beba um copo, veja o por do sol … E agradeça!
 
*Respiração Completa
Encontre um lugar tranquilo.
Sente-se numa posição confortável (pode ser á secretária).
Mantenha as costas direitas e os ombros relaxados.
Mãos na zona abdominal.
Leve a sua atenção ao ar a entrar e a sair pelo nariz.
Faça 5 ciclos respiratórios ao seu ritmo.
Encerre os olhos.
Faça agora 10 ciclos respiratórios.
Em cada inspiração tente levar o ar, energia vital, até ao abdómen, a todos os órgãos abaixo do diafragma.
Ao expirar retire todo o ar, levando o umbigo como que ás costas.
No final dos 10 ciclos respiratórios, volte ao seu ritmo.
Lentamente abra os olhos …E sorria!
​
Fotografia
CLAUDIA CANTO MONIZ
ZEN LIFESTYLE PORTUGAL, WELLNESS & HEALTHY LIFE
www.claudialifestyle.com
https://linkytr.ee/claudialifestyle
Instagram: claudia_zenlifestyle
Email: infoclaudialifestyle@gmail.com

​​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Ser feliz no que faço, vai muito além do egoísmo

1/6/2023

0 Comments

 
Fotografia
És feliz? És feliz no teu trabalho? Sentes que o teu trabalho é o teu caminho de vida? Estas questões são fundamentais e precisamos coloca-las a nós mesmos neste momento de tão grande transição energética. Por Paulo Marques

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

É no trabalho que passamos a maior parte das horas do nosso dia, fará sentido ser infeliz? Ouvem-se imensas respostas do “tem que ser”, “não há outra coisa”, isto está tão difícil que temos de nos sujeitar” … já viste o quanto vives de forma limitada e castrada se usas uma dessas frases na tua vida? Queres realmente isso para ti? Queres dar esse exemplo de padrão aos teus filhos para que sejam igualmente infelizes como tu? Será que querer e desejar um trabalho em que somos felizes e realizados, é egoísmo, é egocentrismo? Claro que não! Tu mereces algo bom, tu estás nesta vida para ser feliz, para seres quem és.

Não vives para experienciar algo limitado, isso são alguns dos padrões sociais e crenças que te foram incutidas. Padrões de restrição, limitação emocional, de forma a te manter um Ser pequeno, indefeso, fácil de manipular e que não levanta problemas. E se te disser que és grande, que tens o divino em ti, uma luz imensa e fazes a diferença neste mundo, acreditas em mim?

 Podes não acreditar, aceito isso, peço então que te sintas, fecha os olhos e sente o teu coração, sente agora se o teu trabalho, faz o teu coração bater mais forte, se te faz sorrir, ou pelo contrário, se o deixa triste e “fechado”. Aí tens a resposta e está nas tuas mãos fazer algo para mudar. É desconfortável? Sim, muito! Poderás ouvir julgamentos até de quem gostas? Sim. Tens medo de perder o que tens, não resultar e ficar sem nada? Sim, é natural. Agora pensa e sente comigo, vais perder o quê? Uma ilusória segurança que te faz sentir uma frustração enorme? Um acordar diário desmotivado? Um tédio e mal dizer constante? Uma sensação de vazio e ausência de sentido? Sabes ao que te pode levar tudo isso, a um estado depressivo, por exemplo e não estou a juntar os desafios emocionais interiores e de relacionamentos. Consegues ver a bola de neve gigante que se cria e começa a ser depois difícil sair dela?

Agora que sentiste em que ponto estás e te fiz parar para refletir, vamos ao próximo passo, o que te faz feliz? Eu sei que tens de pagar contas e a vida está difícil (a vida está para ti o que vibra em ti, se mudares o padrão vibratório, muda também o que atrais), etc. sente, o que amavas fazer? Até pode ser vender gelados na praia, não importa, sente o que te faz sorrir o coração e esse é o caminho.

Depois de sentir isso, avalia o que podes fazer para o concretizar e passo a passo, começa a construi-lo. Começa a sentir dentro de ti e a visualizar esse caminho. Não peças nada à vida, isso não resulta assim, sente dentro de ti como se já tivesses atingido a meta pretendida e aí, fica a vibrar cada vez mais alto. E age, toma atitudes, não é tudo para ontem, é um dia de cada vez, apenas não fiques inerte à espera de milagres ou que a vida passe e morras e assim se perdeu uma oportunidade maravilhosa para crescer muito mais e ser feliz.

Diz para ti da forma mais sentida possível, “Eu mereço ser feliz”, “Eu mereço trabalhar no que amo e me faz sentir plena(o)”, “Eu amo o que faço e amo quem sou” …

Repete as vezes que forem necessárias, afirma a olhar-te nos olhos ao espelho.

Sabes, no fundo, não importa o que faças, importa apenas o quanto dás de ti no que fazes e como te sentes a fazê-lo.

Não é egoísmo querer ser feliz, querer um trabalho de sonho onde possas ser plenamente tu, é amor próprio. Seja que trabalho for, tu mereces sorrir a cada dia que acordares e te preparares para ele. Tu és capaz de o concretizar, tu és a tua única limitação, não esqueças disso.

Obrigado por existires, sem ti o mundo não seria igual, faltaria uma peça neste puzzle gigante.
​
Fotografia
PAULO MARQUES
OFICIAL DO EXÉRCITO, ÁREA DA SAÚDE MILITAR, AUTOR DE 6 LIVROS EM DIFERENTES GÉNEROS E COM BASE NO DESENVOLVIMENTO PESSOAL, TERAPEUTA HOLISTA
www.instagram.com/paulomarques_autor
www.facebook.com/pmarquesautor 

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Viver Melhor, com o que os outros pensam sobre nós

1/5/2023

0 Comments

 
Fotografia
Na vida profissional, para além de todos os obstáculos e desafios a que estamos sujeitos diariamente, há um outro com que temos que lidar e que pode condicionar a nossa vida, negativamente: O que os outros pensam sobre nós.
​Por Adolfo Leitão Carvalho


in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Por que razão é que as pessoas dão tanta importância ao que os outros pensam acerca delas? Há quem tenha tanto medo do que os outros vão pensar sobre elas que acabam por assumir uma identidade como pessoas tímidas e introvertidas; outras deixam de viver os seus sonhos ou concretizar os seus projetos profissionais por causa do que os outros vão pensar. Sabia, por exemplo, que um dos maiores medos que as pessoas têm é o medo de falar em público? E porquê? Exatamente devido a este problema: a opinião dos outros.

Assim, o pensamento que sempre ecoou pela minha consciência foi: Como fazer para parar de me importar com o que os outros pensam?  Será isso possível?

Comecemos com factos: no reino animal, comparativamente com outros mamíferos, os seres humanos são animais fracos, pequenos e lentos. Quem se considerar um exímio nadador, que faça uma competição com um golfinho e logo verá quem nada melhor; quem achar que sabe escalar bem, ponha-se lado a lado com um chimpanzé e prepare-se para a derrota; quem pensar que é um atleta veloz porque ganhou a prova de corrida de velocidade 100 metros de sprint, que experimente a mesma façanha ao lado de uma gazela ou uma chita. Não há como negar,  o ser humano, como animal que coexiste com outros animais no planeta Terra, é mesmo um animal lento, pequeno e fraco.  Até os dentes são pouco afiados e, por isso, arranjaram formas de tornar os alimentos mais moles e tenros, cozinhando-os.

Mas há algo que distingue os seres humanos de uma maneira notável e que os torna superiores aos outros animais: a sua inteligência.

E a inteligência evoluiu, pois os seres humanos são criaturas muito sociáveis. Esta inteligência e capacidade de socializar foi o que permitiu esta espécie sobreviver tanto tempo. Usando a inteligência e pertencendo a um grupo, o animal humano garantiu, assim, que não se tornasse extinto. Desde há milhares de anos que se descobriu que viver em cavernas e em grupo estaríamos mais protegidos.

Ora, o cérebro humano, segundo o Neurocientista Paul MacLean (1913 -2007), é constituído por três tipos de cérebro: o cérebro reptiliano (a nossa consciência irracional); o cérebro límbico, que é o dos mamíferos, (a nossa consciência emocional) e o neocórtex, (a nossa consciência racional). Este conceito tem o nome de cérebro Trino e foi desenvolvido em 1970, tendo sido validado pela comunidade científica na década de 90.

O cérebro reptiliano é o responsável pelos nossos instintos animais e pouca evolução sofreu desde a Era das cavernas. Por isso é que, na Era moderna, mesmo que não se precise de estar com medo de sair de casa e encontrar um leão que nos ameace a vida, este tipo de cérebro quer continuar a proteger a espécie humana. Daí a necessidade de se inserir num grupo para se sentir mais protegido.

No passado longínquo, vivia-se em tribos, pequenas ou grandes. E caso um indivíduo da tribo, através de comportamentos dissonantes e contra as regras, colocasse em perigo de vida os outros elementos da tribo, seria expulso. E quem fosse expulso ficaria sozinho. E sozinho não sobreviveria neste mundo cheio de perigos. Por esta razão é que o nosso cérebro, ainda nos tempos modernos, associa rejeição a uma pessoa que pensa e age de forma diferente do seu grupo de pertença. E rejeição é igual a morte.

É o medo de sermos rejeitados que está na origem da importância que se dá ao que os outros pensam. Este facto torna as pessoas tão propensas ao que os outros pensam acerca delas, reagindo com vergonha e medo irracional. Por isso, estar pouco importado com o que os outros pensam acerca de nós é uma tarefa tão difícil, pois está programado profundamente no nosso sistema nervoso.

No entanto, há uma forma de contornar esta programação reptiliana sem ser preciso apagar a necessidade de pertença ao grupo.

Primeiro é preciso perceber conscientemente que, nos dias de hoje, mesmo que sejamos rejeitados de um grupo no nosso ambiente de trabalho ou académico, isso não quer dizer que vamos morrer. Já não vivemos na selva. Não estamos em perigo de morte só porque fomos excluídos.  

Em segundo lugar, temos a possibilidade de escolher a que grupo queremos pertencer. Já não vivemos em tribos, por isso se sairmos de um determinado grupo, podemos escolher outro conjunto de pessoas com quem nos identificamos e respeitamos. Escolher uma tribo melhor.

Por último, quando temos algo mais importante em que nos focar, como um propósito maior, o que os outros pensam torna-se pouco relevante. Por exemplo, imagine que você é a única pessoa que sabe que existe uma bomba numa escola e que vai explodir dentro de 10 minutos. Ninguém mais sabe, só você.

Pensa duas vezes se vai fazer alguma coisa? Ou vai entrar na escola aos berros a tentar fazer toda a gente sair antes que a bomba exploda? Toda a gente vai estar a olhar para si a pensar que é maluco(a), mas isso não tem importância nenhuma, porque o mais importante é salvar as pessoas. E, no final, mesmo quando lhe chamarem herói ou heroína porque salvou todas aquelas pessoas, nem isso é tão importante quanto aquilo que fez. Não interessa se pensaram que é doido(a) ou herói/heroína.   

No contexto profissional, viver melhor passa por saber viver com os outros e com o que os outros pensam, mas mais importante ainda passa por fazer aquilo que Píndaro, um poeta grego, ficou conhecido por dizer: “Sê quem és.” Seja autêntico. Seja original. Seja.

Fotografia
ADOLFO LEITÃO CARVALHO
LICENCIADO EM EDUCAÇÃO, PROFESSOR, CERTIFICADO EM HIPNOSE, ESPECIALIZADO EM ANSIEDADE, MEDOS E FOBIAS, AUTOR, ESCRITOR, FORMADOR E PALESTRANTE. VICE-PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HIPNOSE CLÍNICA E HIPNOANÁLISE (APHCH). CRIADOR E AUTOR DO BLOG: www.desdeointerior.com


​​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Ser Terapia

1/4/2023

0 Comments

 
Fotografia
“Iniciei a atividade de terapeuta holística há dez anos, e, durante este percurso, sempre trabalhei no âmbito pessoal e profissional”. Por Sofia Furtado

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

Na terapia holística, diferente de outras terapêuticas, analisa-se a pessoa como um todo, com o objetivo de ajudar a melhorar a sua qualidade de vida, trazendo equilíbrio físico, emocional e energético.

Aqui tratamos problemas e doenças, através de uma visão global e integrada do ser humano. O foco não são apenas os sintomas e doenças, mas analisam-se também aspetos culturais, sociais, psicológicos e físicos.

Esta terapia permite ajudar as pessoas a combater as insónias, a tristeza, a raiva, a dor, a depressão, medo, ansiedade e muito mais…

Diariamente recebo pessoas que têm crises internas, onde a componente pessoal e profissional se misturam numa amálgama. No fundo, tudo isto diz respeito à gestão dos relacionamentos.

Com especial incidência durante e após a Pandemia, comecei a ter cada vez mais pacientes que vinham de esgotamentos, depressões e burn out, fruto de um excesso de trabalho e falta de ligação com outras pessoas durante o isolamento.

“Com a minha experiência adquirida ao longo de dez anos, é cada vez mais uma evidencia a importância de tratar da saúde mental no trabalho”. Vivemos num mundo onde, atualmente com a tecnologia, vivemos à velocidade da luz. Isto provoca, inevitavelmente, um aumento da atividade mental, associado ao excesso de teletrabalho e tudo isto foi “enchendo o nosso copo” nos últimos três anos.

Parar e respirar é cada vez mais, algo que o Ser Humano precisa de voltar a aprender, como se tivesse de aprender de novo algo tão natural e vital.

A exigência em todos os trabalhos, fez com que, mesmo quando paramos, não conseguimos “desligar”, como se o trabalho fosse um foco em ato continuo.

Quando isso acontece recorre-se a químicos, o passo mais fácil e rápido para aliviar a dor, o stress, o looping mental, as insónias, as preocupações.  Do meu ponto de vista isso não resolve as questões emocionais, é apenas um penso. Quando este é retirado, as coisas voltam ao mesmo, porque a emoção associada a isso continua lá.

Existem muitas formas de cura. “Aquela em que acredito e onde tenho resultados, passa por ir ao fundo da emoção (diferente para cada um de nós) que nos leva a entrar em processos depressivos”.

“Integrar a terapia no mundo profissional é para mim fundamental, para estabelecer uma relação saudável na área profissional.”

Quando em equilíbrio o corpo físico, emocional e energético, a produtividade no trabalho aumenta, atenua o cansaço físico e traz ao trabalhador autoconhecimento, equilíbrio e bem-estar.

No âmbito profissional, que no fundo, é a para muitos a nossa segunda família, criar ambientes saudáveis, gerar formas de enfrentar os conflitos diários, tratar da saúde mental e equilíbrio emocional, pode ser feito através das inúmeras opções que estão à disposição, e, encontra se sempre alguma terapia com que se possa identificar e colocar em pratica.

Meditação, yoga, reiki, terapia multidimensional, caminhadas, mesas quânticas, astrologia, taças tibetanas, são tantas que, bem encaminhadas, a pessoa encontra aquilo com o qual se identifica para colocar na sua rotina diária.

Como terapeuta é fundamental a integração nas empresas, de um espaço de saúde e bem-estar.

Um terapeuta com quem a pessoa se encontre a si mesma com as suas qualidades e defeitos, que os consiga aceitar, entender e integrar.

Somos todos diferentes, cada um tem a sua marca, por isso é preciso encontrar o que para cada um de nós é o caminho a percorrer.

Por exemplo, se uma pessoa por si só, já é hiperativa, vai ter dificuldade em meditar, mas pode por exemplo fazer uma meditação ativa. Uma pessoa que tem dificuldade em sair da sua zona de conforto, vai ter dificuldade em dar o passo para alterar o que lhe é toxico, pode aprender a flexibilizar-se através do YOGA.

Na terapia alternativa, tudo isso é tido em conta, para poder direcionar dentro da energia individual, qual a forma mais tranquila da pessoa dar início ao seu processo de cura e autoconsciência.

Caminho esse onde é importante assumir a sua responsabilidade, pois estar bem consigo, exige também uma gigante autorresponsabilização.

E como em qualquer terapia, a pessoa tem de querer ser ajudada, responsabilizando-se pelo processo para que se possa sentir inteira, para que se possa sentir ela, um ser único e individual.

Fotografia
SOFIA FURTADO
www.facebook.com/EuEAAstrologia
Instagram: @tarot_da_sofia

in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

0 Comments

Recolhimento e a Vida Profissional

1/3/2023

0 Comments

 
Fotografia
Para muitas pessoas, a profissão representa uma parte importante das suas vidas. Seja porque é uma fonte privilegiada de rendimento, seja porque contribui para um sentido de valor pessoal e social que se refletem no prestígio que se alcança entre pares, família e amigos, ou porque é um palco de oportunidades de autodesenvolvimento ou, ainda, porque se valorizam temas como a ajuda ao próximo ou a contribuição para a sociedade. São múltiplas as razões. Por São Luz

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

​No entanto... são também vários os desafios que se colocam. A sociedade está em constante mudança, a tecnologia está cada vez mais desenvolvida e disponível, a informação circula a uma velocidade vertiginosa e os dias continuam... com 24 horas.

Quantas vezes os modelos de funcionamento das empresas nos fazem sentir aquém daquilo que seriam as expectativas a que deveríamos conseguir corresponder? E tempo para pensar sobre isso? Se, aparentemente, não existe, há que criá-lo.

A verdade é que, em pouco tempo, passámos de um “mundo” VUCA, em que a realidade é vista como:
Volátil  - As mudanças acontecem a uma velocidade muito rápida;
(U) Incerta - Já que as mudanças, de tão rápidas que são, fazem com que seja difícil ou quase impossível, prever com certeza o que está para vir;
Complexa  - Com uma multiplicidade de factores dinâmicos a ter em conta, antes de tomar uma decisão que se venha a mostrar eficaz; e
Ambígua - A informação disponível é tanta e muita dela contraditória, imprecisa e / ou incompleta, tornando difícil fazer escolhas acertadas.
Para um “mundo” BANI. E o que é isto de BANI? O termo começou a ser utilizado por volta de 2018 e pretende traduzir uma nova realidade, que se apresenta como:
B (brittle) / Frágil  - Aquilo que é, normalmente, considerado como seguro e previsível, estável e sólido o é até que... deixa de o ser. Num ápice, tudo pode mudar drasticamente;
A (ansiosa) – A consciência da impermanência e da imprevisibilidade das situações (e da vida em geral) e as mudanças repentinas de rotinas são promotoras de incerteza e as principais causas de stress e ansiedade;
N (não-linear) – O “bater de asas da borboleta...”. Sabemos que mesmo as pequenas acções, os mais improváveis, imprevisíveis eventos , mesmo os aparentemente insignificantes acontecimentos podem trazer consigo consequências totalmente inesperadas.
I (incompreensível)  - Num mundo em constante transformação, com informação a acrescentar e a mudar a cada minuto que passa, nem sempre a capacidade de resposta é, quantitativa e qualitativamente, alinhada com o facto que lhe deu origem. Esta situação contribui, também, para elevar os níveis de ansiedade – há que ser capaz de “acompanhar”, “saber mais”, “ser mais”...

Como viver nesta realidade? A resposta passa por incluir a capacidade de recolhimento nas nossas vidas.

Sempre que procuramos respostas para situações mais ou menos complexas, recolhermo-nos, refletirmos, interiorizar-nos trará sempre uma maior capacidade para lidar com os desafios. E, na vida profissional, não é excepção.
 
 
Somos seres em constante mudança. O mundo é feito de mudança. É importante lembrarmo-nos que é legítimo ter dúvidas, querer maior realização (há que definir o que é isto de realização...), mudar de profissão, traçar outros objectivos de vida e de carreira. Porque não?

Seja porque um qualquer evento trouxe uma mudança naquilo que eram as rotinas laborais, seja porque fomos forçadas a sair da empresa, seja porque queremos algo diferente nesta área de vida, para que voltemos a encontrar-nos é necessário perceber a fundo o que está em causa, a fim de conseguirmos tomar a melhor decisão que nos é possível.

Algumas questões que serão interessantes explorar:
  • Valores pessoais: Aquilo em que acredito espelha-se no meu trabalho ou é incongruente com os meus valores?
  • Objetivos de vida: O que faço, em termos profissionais, está alinhado com os objetivos globais da minha vida?
  • Objetivos profissionais: Quais são, a curto, médio e longo prazo?
  • Avaliar capacidades e competências: São as adequadas para a função em causa? Estão atualizadas? Que oportunidades de desenvolvimento estão à minha espera? Que outras posso criar?
Há que dar seguimento ao produto destas e outras reflexões. Não o fazer pode esconder medo de agir e o receio em lidar com as consequências. Desculpas apenas adiam a possibilidade de viver uma vida profissional mais gratificante.

Os resultados de qualquer processo de recolhimento e introspecção deverá refletir-se sempre na definição de objetivos e na realização de ações concretas.
​
Fotografia
SÃO LUZ
COACHING E ASTROLOGIA
www.saoluz.pt
hello@saoluz.pt 

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

0 Comments

7 Hábitos que não nos ajudam a concretizar Sonhos

1/2/2023

0 Comments

 
Picture
Como nutricionista clínica, tenho a honra de ajudar os meus clientes a concretizarem o sonho de se sentirem melhores. Tenho muito poucas certezas absolutas, mas uma coisa tenho como certa: será difícil alcançarmos os nossos sonhos se a nossa vida estiver repleta de maus hábitos.
​Por Maria Raquel Luís

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

De acordo com a minha experiência pessoal e profissional, estes 7 (maus) hábitos são os mais frequentes. Se estão presentes na sua vida, substitua-os por melhores hábitos. Estamos sempre a tempo de concretizar o que tanto queremos!

1.Só há vontade, não há ação

Os nossos objetivos precisam de ser passados para o plano da ação, caso contrário nunca se realizam. Vamos supor que quer perder peso. Defina quanto quer perder. Defina bem porque quer que isso aconteça na sua vida (se tiver um bom motivo, lembrar-se-á dele nos dias menos bons e não vai desistir). Defina bem o que tem de mudar no seu dia-a-dia para que consiga ter bons resultados.

2. Esperar pela aprovação dos outros

Evite estar focado(a) no que os outros pensam sobre si. O mais importante é ouvir-se a si mesmo(a). Haverá sempre pessoas melhores e piores que nós, portanto, procure inspirar-se com as melhores.

3. Dar sempre ouvidos às desculpas

Comece a agir. Acredite que conseguimos fazer sempre o nosso melhor com o que temos à nossa disposição.

4. Não dar valor à sua saúde

Maus hábitos, como comer mal, não fazer exercício físico ou não dormir o suficiente, deixá-lo-ão mental e fisicamente exausto e mais propenso(a) a desenvolver doenças. Lembre-se da importância de reservar tempo para aproveitar a vida.

5. Querer fazer sempre tudo perfeito

O progresso raramente vem em linha reta. Ninguém é perfeito e mudar não é fácil. Reconheça desde logo que vai errar algumas vezes. E em vez de se declarar um fracasso nos dias menos bons, simplesmente aceite que pequenos erros não fazem grande moça. Não seja tão duro(a) consigo. 

6. Não procurar ajuda profissional 

Engana-se muito quem pensa que já sabe tudo. Eu própria estou sempre a aprender. Procurar ajuda, fazer perguntas ajuda-nos a obter informações necessárias para tomar melhores decisões. 

7. Ser impaciente

A impaciência é um dos nossos maiores inimigos.
Desistimos muitas vezes porque não estamos dispostos a esperar para colher no longo prazo.

Só porque não consegue ver logo os resultados não significa que seus esforços foram ou são em vão. Há coisas que só dão frutos com uma boa dose de paciência e persistência. Basta olhar para a natureza e perceber como ela funciona.
 
Estou aqui para ajudá-lo(a), caso necessite.
Bom ano novo!

Picture
MARIA RAQUEL LUÍS
NUTRICIONISTA CÉDULA PROFISSIONAL 1849N
www.instagram.com/nutricionistaraqueluis
www.akademiadoser.com/mariaraquelluis 

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

0 Comments

Amor ou dinheiro?

1/1/2023

0 Comments

 
Picture
Realização profissional, ter dinheiro abundante, felicidade no amor… é possível, assim que realiza o processo de cura interior que impedem essa realidade, hoje. Por Jorge Boim

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

​Já todos lemos ou ouvimos a frase “Escolhe um trabalho que gostes e não terás que trabalhar nem um dia da tua vida” e praticamente todos concordam com ela. No entanto, apesar do seu significado positivo, a frase esconde um ponto negativo, pois parte do princípio de que o trabalho é algo de que não gostamos e se gostamos, não é trabalho.
 
Esta ideia vai sendo gravada na mente de cada pessoa ao longo do tempo, começando muitas vezes na infância e adolescência. De uma forma geral, quando os pais trabalham muitas horas, passam menos tempo com os filhos, mesmo que ganhem mais dinheiro. Do outro lado da moeda está a falta de trabalho ou mal pago, que cria situações de stress e preocupação que, naturalmente, se passam para os filhos. Claro que estas são as situações extremas do tema, pois no meio há muitos tons de cinzento.
 
Nestes casos, ou na maior parte dos casos, até pelo próprio estilo de vida a que somos sujeitos, com a exigência em todos os campos, a pressão dos números, na infância e adolescência vamos criando carências e crenças relativas ao trabalho, ao dinheiro, ao mérito, ao valor, ao sucesso… Juntando a frase do início do texto com outra pérola como “o amor e uma cabana”, ou ainda a famosa “sorte ao amor, azar ao jogo” (leia-se, dinheiro), e haverá muita dificuldade em aceitar, em crer dentro de cada um, que é possível ser Feliz no amor e ter dinheiro.
 
Em termos profissionais, a maior parte das pessoas cria a sua persona, coloca a sua máscara para essa área e assume esse personagem, mesmo que não seja a sua natureza. Porque assim deve ser, porque é o esperado… Essa postura em relação ao trabalho, ao dinheiro, pode e deve ser trabalhada e curada. A relação que se pode criar com o trabalho e o dinheiro tem tudo para ser igual a todas as outras relações em outras áreas da vida, como a amorosa, a desportiva, etc. Muito está associado à forma como encaramos algo.
 
Muitas pessoas encaram o trabalho como algo para a vida, algo difícil de mudar. Com a mesma facilidade, a mesma quantidade de pessoas encara o fim das relações amorosas como algo natural, que pode acontecer. Existe um medo inerente que acaba por fazer com que o foco no trabalho seja algo de pouco positivo. Olhando para o trabalho quase que a perspectiva apresenta todo o seu lado negativo: a responsabilidade, a gestão do orçamento, o levantar cedo, o cansaço, os colegas, o chefe, o patrão que não dá aumentos… e podia continuar. Apesar disso, tantas e tantas vezes se pensa que se pudesse mudava mas o passo fica por dar.
 
Curar… A cura acontece sempre de dentro para fora, pelo que quando se quer curar e mudar algo, isso deve ser realizado dentro de cada um, pois as razões, as causas, são individuais, pessoais. Como em todas as curas, cada pessoa pode decidir tratar o sintoma ou a causa desse mesmo sintoma. Curar a partir da causa torna a cura mais poderosa, mais consistente e duradoura, com efeitos práticos ao longo do tempo. A cura do sintoma, mesmo também funcionando, não é tão forte pois apenas se trata, se cura, uma parte do problema.
 
Ainda assim, e porque estas “curas” não se excluem nem são incompatíveis, comece-se pelo sintoma enquanto não se realiza a cura da causa. O sintoma é a forma como encaramos o trabalho, o dinheiro, a abundância e o sucesso profissional. Para esta parte do processo, gostaria de lhe deixar algumas sugestões:
 
- No final do dia de trabalho, agradeça pelo menos 3 coisas boas que tenham acontecido (tudo é válido, desde uma promoção à relação com colegas)
- Identifique o que gostaria de fazer e o caminho a percorrer para lá chegar e imagine-se a percorrê-lo (neste momento, não é relevante se lhe parece real ou não)
- Imagine/visualize a sua vida abundante (dinheiro, amor, tempo disponível… o que quiser)
- Sempre que realiza uma tarefa bem feita, celebre consigo, congratule-se.
 
Não sendo garantia de sucesso absoluto, o importante é ir mudando a perspetiva face ao trabalho, criando um ciclo virtuoso e positivo. Mesmo sendo realizada interiormente, a cura pode começar dentro ou fora… Escolha apenas por onde começar, o resto seguirá.
 
Picture
JORGE BOIM
COACH DE ALTA PERFORMANCE
www.hypnocoaching.pt
JorgeBoim@hypnocoaching.pt 

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

0 Comments
<<Previous

    Voltar ao Início


    Autor

    Revista Progredir, o desenvolvimento pessoal ao seu alcance

    Categorias

    Tudo
    Desafios Do Feminino
    Espiritualidade
    Filosofia De Vida
    Finanças
    Life Style
    Mudança Tranquila
    Philosofias
    Relacionamentos
    Saúde
    Vida Profissional

    Arquivos

    Outubro 2023
    Setembro 2023
    Agosto 2023
    Julho 2023
    Junho 2023
    Maio 2023
    Abril 2023
    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Agosto 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018
    Outubro 2018
    Setembro 2018
    Agosto 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Abril 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Dezembro 2017
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Junho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016
    Novembro 2016
    Outubro 2016
    Setembro 2016
    Agosto 2016
    Julho 2016
    Junho 2016
    Maio 2016
    Abril 2016
    Março 2016
    Fevereiro 2016
    Janeiro 2016
    Dezembro 2015
    Novembro 2015
    Outubro 2015
    Setembro 2015
    Agosto 2015
    Julho 2015
    Junho 2015
    Maio 2015
    Abril 2015
    Março 2015
    Fevereiro 2015
    Janeiro 2015
    Dezembro 2014
    Novembro 2014
    Outubro 2014
    Setembro 2014
    Agosto 2014
    Julho 2014
    Junho 2014
    Maio 2014
    Abril 2014
    Março 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Novembro 2013
    Outubro 2013
    Setembro 2013
    Agosto 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Maio 2013
    Abril 2013
    Março 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Setembro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012

    Feed RSS

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | geral@revistaprogredir.com