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Responsabilidade e Life Style

1/1/2022

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Que estilo de vida queremos ter? Que estilos de vida gostaríamos de ver na sociedade? Preocupamo-nos as consequências de se ser irresponsável? Será, por outro lado, benéfico assumir toda e qualquer responsabilidade? Neste artigo abre-se a reflexão sobre a importância da nossa capacidade de resposta, cada vez mais empoderada e consciente, perante as escolhas da nossa vida e a influência que isso terá na sociedade que queremos criar. Uma chamada de atenção para o nosso papel fundamental na criação e promoção de estilos de vida. Por Rita Silvestre

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A responsabilidade vista e entendida como o nosso dever de resposta. A nossa capacidade de assumir o compromisso, antes de tudo, para connosco próprios e depois então para com os outros. Dentro de nós encontramos todas as respostas e a consciência da nossa capacidade criadora e influenciadora na promoção de um estilo de vida harmonioso, prazeroso, equilibrado e saudável.
 
 
As Respostas estão em cada um de nós
 
Num mundo repleto de informação, estímulos, ritmos acelerados e constantes apelos à nossa atenção e intervenção, criar e manter um estilo de vida harmonioso pode ser por um lado uma tarefa difícil, mas é também uma tarefa imprescindível. Ser responsável significa ter capacidade de responder às situações da vida, de fazer escolhas, com discernimento, compromisso e consciência. Por mais responsabilidades que tenhamos para com os outros e para com o mundo, a primeira e mais importante será a capacidade de sermos responsáveis connosco próprios. É cuidando de nós e trazendo-nos para um estado de harmonia que potencializamos a nossa capacidade de cuidar e de responder aos outros.
 
Diariamente a vida apresenta-nos estímulos e situações diversas. Dar-lhes uma resposta implicará necessariamente uma consequência. Então, sejamos conscientes das nossas respostas e dessa responsabilidade.
 
Se é verdade que a responsabilidade é um dever extremamente importante em vertentes da nossa vida como a parte familiar, a profissional, a da saúde, se temos que ter capacidade de responder perante estas questões, então ela também tem uma preponderância na criação de um estilo de vida harmonioso e saudável.
 
A nossa capacidade de responder às indicações do nosso corpo, da nossa mente e das nossas emoções, vai determinar o grau de equilíbrio e de harmonia que conseguimos ter nestas dimensões do nosso Ser.
 
Se apenas reagirmos a um aviso do nosso corpo, podemos não estar a agir de forma a criar equilíbrio e um estilo de vida adequado. Contudo, se tivermos a capacidade de responder, de procurar a resposta certa dentro de nós, de assumir esta responsabilidade de que aquilo que eu preciso, eu tenho capacidade de trazer para mim, estaremos então no caminho certo.
 
Assumamos a responsabilidade do nosso próprio equilíbrio e harmonia, a todos os níveis. Não como um peso mas, como algo natural, porque eu devo cuidar de mim. Então, é imperativo que cada pessoa assuma esta capacidade de auto-resposta ao que o seu Ser precisa, para que se possa verificar e vir a atingir um estado de homeostasia e plenitude.
 
Ter um estilo de vida agradável e equilibrado também inclui ter um estilo de vida prazeroso. Os prazeres da vida são para ser experienciados e vividos. Mas, neste âmbito, ocorre que a responsabilidade seja muitas vezes exercida por excesso ou por defeito. Não é de todo benéfico sobrecarregarmo-nos de responsabilidades que não nos competem, da mesma forma que a ausência da capacidade de assumir responsabilidade pelas nossas escolhas de criação de um estilo de vida, também trará consequências nefastas para nós e para quem está à nossa volta.
 
Desfrutemos da música, de uma boa refeição, mimemos o nosso corpo, que possamos sentir a vida com todos os sentidos, de forma simples, mas intensa, validando a experiência pelo seu significado intrínseco e não pelo seu valor fugaz e superficial.
 
Quando falamos de responsabilidade na criação do nosso estilo de vida, referir-nos à autorresponsabilidade que é o dever, em 1º lugar, para connosco próprios. No entanto, esta responsabilidade é por vezes extensível a outros. Um exemplo é o do ambiente familiar, no que se refere às crianças. Quando nascemos e nas 1ªs fases de vida não temos a capacidade, nem os meios, nem o poder ou a consciência para sermos responsável em qualquer área da nossa vida.
 
Esse papel cabe a um adulto. Enquanto adultos seremos convidados a trabalhar esse dever para com a nossa prole ou para com aqueles que estão ao nosso cuidado, para além de nós próprios.
 
O exercício da responsabilidade apresenta-se conforme a idade e a nossa capacidade de autonomia avançam, mas mais ainda com a maturidade e com a experiência de vida. No entanto, é necessário que, para além destes critérios de tempo e experiências, ocorram também processos de mudança de visão e de paradigmas. Estes serão os processos que promovem a progressiva expansão da nossa consciência. A verdadeira transformação de um Ser dependente e que se deixa apenas guiar pelos outros, para um Ser capaz, com identidade própria, mas conectado e com capacidade de empatia com o Todo.
 
Ser-se Responsável é um compromisso individual, que visa a capacidade de nos entendermos como seres competentes que detêm o discernimento e a autoridade para criar o seu próprio estilo de vida enquanto influenciamos e contribuímos para a vida do Coletivo. 

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RITA SILVESTRE
TERAPEUTA HOLÍSTICA E FACILITADORA DE PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
Facebook: Rita Wild Berry
dolphinxinana@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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O Estilo Emocional

1/12/2021

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Ao longo do dia desempenhamos várias personagens na nossa história de vida. Integramos uma máscara que nem sempre é a real, mas aquilo que achamos que os outros querem de nós.
Por Susana Dâmaso


in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Agradar. Criar uma persona para ir de encontro às expectativas dos outros.

É preciso trazer à consciência o que estamos a ser. Que peça estamos a representar? Não nos esqueçamos que somos a personagem principal na história da nossa vida.

Se tivesse que escrever a sua história até agora, como seria?

É a personagem que sonhamos em criança que teima em assumir o palco? Ou a que se esconde atrás do pano com medo do que os outros possam pensar, ou com pânico das críticas? São as emoções que ficaram marcadas na infância que sobrevivem connosco e que teimamos em camuflar.

O processo tem sempre de começar com um input, infelizmente, a maioria das vezes é externo e ocorre através de uma perda, por uma mudança inesperada ou pelo processo de dor.

A saída da zona de conforto, requer empoderamento, despir a capa, dar o corpo às balas e o coração às emoções.
É necessário parar um pouco e refletir sobre algumas questões:
1. A quem quero agradar?
2. O que isso me faz sentir?
3. Qual o meu objetivo?
4. O que tenho medo de perder?
 
É necessário entender que somos um ser único, com sonhos, medos, desejos, fobias e é necessário integrar todas essas emoções num corpo físico.

A dualidade de ser! Corpo e sentimento. Físico e coração. Razão e emoção.

Agradar a si em primeiro lugar. Reconhecer o seu valor. Valorizar-se. Conhecer o seu corpo. Identificar os seus pontos fortes. Abraçar a criança ferida com medo da rejeição, de não ser aceite na sociedade. Despir-se de julgamentos e de crenças. Deixar para trás padrões que fazem parte do passado.

Trilhe o seu próprio caminho, siga algumas indicações para facilitar o processo e desfrute da vida.

1. Tome consciência e defina objetivos: perceba qual o seu ponto de partida e onde quer chegar;
2. Perceba quais são os seus pensamentos sobre si: a maioria das vezes, somos o ser mais critico sobre nós próprios;
3. Aceitar: integrar o seu corpo e compreender que existe um corpo físico que é nutrido por emoções;
4. Identificar os seus pontos fortes (físicos e emocionais);
5. Quais os estilos que mais se identifica? Pesquise em revistas e imagens;
6. Passe uma tarde com o seu roupeiro e identifique peças que adora e as que já não se identifica;
7. Ouse brincar com as peças, com as cores, com a conjugação dos acessórios. Brinque. Expanda as suas emoções.

É fundamental criar um estilo pessoal com base nos gostos e no seu estilo de vida, através da tomada de consciência do que é real, dos seus objetivos profissionais e pessoais, integrando a multidisciplinaridade das várias personagens que desempenhamos ao longo do dia.

Na tomada de consciência, é importante refletir que menos é mais. A aceitação está dentro da sua cabeça, o que significa que não precisa ter para ser! Isso indica que precisa de largar velhas estruturas que não lhe assentam mais, roupas cansadas que não brilham em si. Desapegar, destralhar. Dar lugar ao novo!

Haverá momentos em que lhe apetecerá desistir, onde nada fará sentido: confie! Confie que está no caminho certo e abra-se ao desconhecido.

“Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo!”

Só tem um corpo nesta vida, use-o a seu favor, vista-se como se todos os dias fossem um presente!

Em questões mais concretas, lembre-se que as emoções comandam o seu corpo e tem o livre arbítrio de escolher como quer viver.

É um processo fascinante, que se chama vida, que requer os dois pés assentes na terra, um coração repleto de amor e um roupeiro com o essencial para espalhar magia.
​
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SUSANA DÂMASO
ESPECIALISTA EM MARCA PESSOAL®
www.susanadamaso.com
susana.damaso@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Essência e terapia

1/11/2021

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Tem surgido um crescente de pessoas interessadas em viver com menos ansiedade gerada pela pressão que sentem para atender as demandas e expectativas externas. Dizem que estão cansados e que querem começar a viver para si seguir as suas vontades, os seus sonhos e desejos.
​Por Vanessa Spada Apolinário


in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Quer passar a viver de acordo com a sua essência? Sim! Mas como se faz isso? Ou por onde começamos?
 
A auto-observação e um processo terapêutico leva à transformação desejada. A  constância, coragem e confiança no processo é que vai leva-lo mais próximo da sua essência.
 
Durante o processo de autoconhecimento em busca de quem se é, é normal que muitas dúvidas, questões e perguntas surjam.
 
 O que o levou a deixar de viver conforme a sua essência? De ser espontâneo, seguir os seus desejos, sonhos e vontades próprias?
• E se não segue as suas próprias vontades, desejos e sonhos, segue os de quem?
 
• Estaria então a viver a vida de outras pessoas e não a sua própria vida?
 
• Quem são estas pessoas para quem se vive?
 
• E, porque estaria a fazer isto consigo?
 
Durante a nossa vida, passamos por alguns acontecimentos nas relações familiares, nas relações sociais, com meio e território de onde viemos, com instituições que frequentamos, que acabam nos distanciando - em algum nível, de quem somos e a nossa essência é então encoberta.
 
Aprendemos a viver conforme padrões que nos foram impostos nas relações que tivemos e passamos a ter respostas, comportamentos, escolhas dirigidas por estas experiências. Podemos viver por muito tempo desta maneira até mesmo uma vida inteira, reagindo consciente ou inconscientemente conforme tais vivências e padrões que marcaram a nossa forma de perceber e atuar no mundo. Mas chega uma hora que começa a ser muito difícil continuar no piloto automático, fingindo que não sabemos que estamos distantes de nós e mais próximos de sermos robôs controlados pelos nossos medos e inseguranças e pelas expectativas externas.
 
E então, chega-se ao ponto de partida do caminho de volta à nossa essência, é um momento de imensa coragem, pois será preciso encarar de frente aquelas experiências vividas no passado que nos afastaram de nós mesmos, muitas delas se quer podemos nos lembrar, mas estão registadas no nosso corpo atuando nos nossos sentimentos, pensamentos e ações.
 
A cada passo dado em direção ao entendimento integral do que nos distanciou de nós mesmos, passamos a ser mais de nós mesmos, vamos retornando à origem e as nuvens cinzentas de emoções e crenças limitadoras que encobriam a nossa essência vão se afastando, perdendo força e poder e podemos passar a ser os verdadeiros protagonistas da nossa história.
O diálogo interno entre a mente, o corpo e a intuição, vai se restabelecendo, o cansaço começa a dar lugar a energia vital, o barulho a paz, o medo à confiança, a busca pelo amor do outro ao amor-próprio. Vamos então nos aproximando da essência, que é individual de cada ser, assim como a felicidade.
A cada passo dado em direção a si, mais luz chega aos olhos de quem caminha.
 
Boa caminhada em direção a sua essência! Torço para que comece o quanto antes e que tenha um amigo verdadeiro e um bom terapeuta para acompanha-lo, pois a vida com boas relações é mais bem aproveitada.

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VANESSA SPADA APOLINÁRIO
PSICOTERAPEUTA SOMÁTICA E TERAPEUTA INTEGRATIVA ATENDIMENTOS ONLINE E CONSULTÓRIO
vanessa.apolinario@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Você é um todo, você é Integro!

1/10/2021

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Temos de deixar a ideia de que para uma vida feliz e equilibrada basta termos saúde física. Há que olhar para todo o resto de nós, que tem impacto direto no nosso ser integro e completo. Por Rita Santos

in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Se até há bem pouco tempo considerávamos que ter um estilo de vida equilibrado era a mesma coisa que ter saúde física, a verdade é que esse paradigma está a mudar. Cada vez mais existe a ideia de olhar para cada indivíduo como um ser íntegro, que precisa de estar equilibrado nas várias dimensões - no corpo, na mente, nas emoções....
 
Não existe propriamente uma fórmula mágica que nos permita viver uma vida equilibrada e saudável. Mas existem várias coisas que podemos fazer no nosso dia-a-dia para garantir que cuidamos de nós como seres completos que somos. Deixo aqui nove ideias simples e práticas para que possa também começar a cuidar de si por dentro e por fora, como ser íntegro que é:
 
Alimente-se de forma saudável
Não é segredo para ninguém que aquilo que comemos tem um grande impacto na forma como vivemos a nossa vida, nomeadamente nos nossos níveis de energia, na nossa saúde física, no nosso humor, entre muitas outras áreas. Mas quantos de nós têm realmente uma alimentação saudável e equilibrada? Quantos de nós consegue pôr esta “regra” em prática de forma consistente, mesmo sabendo da sua importância? Costumo dizer que “não é o que comemos que importa, mas sim o porquê de comermos”. Se tivermos um porquê que nos motive a alimentarmo-nos de uma forma mais saudável, será muito mais fácil fazermos escolhas diárias que nos ajudem a cuidar da nossa saúde holística. Alimente-se de forma saudável e equilibrada e que o faça sentir bem!
 
Mexa o corpo
Verá o impacto que tem na sua mente, nas suas emoções, na sua energia... Na sua vida! Não se trata de passar horas no ginásio! Trata-se sim de se movimentar. Dar uma caminhada, fazer alguns exercícios em casa, usar as escadas em vez do elevador – o seu corpo precisa! E vai estar a cuidar de si como um todo.
 
Tenha uma rotina de sono tranquila
Porque a nossa energia é, talvez, dos bens mais preciosos que temos e a melhor forma de a recarregar é através do sono. Vivemos numa época em que quanto menos dormimos, mais somos admirados porque significa que somos mais produtivos. E se eu lhe disser que se dormir bem, será ainda mais produtivo do que se dormir pouco? Fará mais em menos tempo e num estado de espírito bem mais positivo!
 
Aproveite a natureza
Somos ricos sem saber. A natureza oferece-nos oportunidades incríveis todos os dias de recarregarmos as nossas energias e de cuidarmos de nós. Uma caminhada pela floresta, enterrar os pés na areia, dar um mergulho no mar ou no rio... tudo isto são formas de autocuidado! Experimente.
 
Agradeça todos os dias
Agradecer é a melhor forma de mantermos uma mentalidade mais positiva. Desenvolva um ritual diário de gratidão. Pode arranjar um caderno e calendarizar 10 minutos para escrever cinco coisas pelas quais é grato a cada dia. Ou pode simplesmente pensar sobre elas e sentir essa emoção de gratidão. Agradeça o simples na sua vida!
 
Arranje espaço no seu dia para o silêncio
Numa vida tão corrida, é essencial arranjar espaço para estarmos em silêncio e nos ouvirmos. Mas é tão importante como respirar e nos mantermos vivos – verdadeiramente vivos!
 
Encontre um propósito para o que faz
Referi um pouco sobre isto no tópico da alimentação, mas, na realidade, devemos ter um “porquê” para muitas das coisas que fazemos na nossa vida: na nossa carreira ou negócio, na forma como tratamos as pessoas, na forma como vivemos! Descubra os seus “porquês”.
 
Aprenda algo novo
Leia um livro novo, leia um artigo de blog, ouça um podcast, veja um vídeo no YouTube, siga pessoas nas redes sociais que o inspirem a chegar mais longe, viaje para uma nova cidade, faça uma nova receita... Expanda a sua consciência com algo novo!
 
Escreva sobre o que pensa e sente
Diz Tony Robins que se ficarmos dentro da nossa cabeça, acabamos por morrer. Eu acredito que isso é verdade e que a melhor forma de o fazer é através da escrita ou Journalling. Precisamos de pôr “para fora” para conseguirmos ver realmente o que está dentro de nós e para mudarmos a nossa perspetiva.
 
Tenha uma atitude positiva perante a vida
Há quem também chame de “otimismo positivo” à atitude positiva. O importante é que mesmo nas situações de dor, nas situações em que existem desafios, consigamos ter presente que tudo é passageiro e que essa fase também vai passar. Que vai correr tudo bem! Porque tudo acontece por um motivo e há sempre alguma aprendizagem a retirar de cada situação.
 
Escolha algumas dicas desta lista e comece a pôr em prática. Ser integro significa cuidar de si como um todo! Vai ficar surpreendido como coisas tão simples podem fazer a verdadeira diferença na sua vida!
 
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RITA SANTOS
HEALTH COACH
www.aritasantos.pt
www.instagram.com/aritasantos_hc
www.facebook.com/aritasantoshc
www.youtube.com/ARitaSantos
aritasantos@aritasantos.pt

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Superação, a arte de ir melhorando

1/9/2021

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A felicidade está intimamente relacionada com a sensação de crescimento. Para criar um estilo de vida feliz, é fundamental ir crescendo, ir superando velhas limitações e ir-se superando.
​Por Telma Filipe


in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A proposta deste mês da Virgem, o signo da busca da perfeição, convida-nos a refletir sobre a importância de ver o verdadeiro significado dessa busca. A busca por nos superarmos, e nesta secção por melhorarmos o nosso estilo de vida.
 
Nesta busca convido-o a refletir sobre as 4 dimensões humanas associadas ao seu processo de desenvolvimento:
 
1.        A dimensão física relacionada com o elemento Terra
 
Que nos remete para o corpo físico, pedindo que avaliemos se estamos a cuidar desse corpo físico da melhor forma possível, dando a melhor alimentação, bebendo água suficiente, dormindo bem e na quantidade suficiente, e mexendo-nos o suficiente, praticando algum tipo de desporto de preferência que nos agrade.
 
É também nesta dimensão que convém avaliar se já construiu um bom suporte de vida que lhe proporcione alguma segurança e conforto, como, por exemplo uma casa para viver, eventualmente um carro, e muito importante, gostar do seu entorno. Se tem dinheiro suficiente para viver, porque quando não tem o suficiente, entra-se em modo de sobrevivência e só se pensa em dinheiro.
 
É a partir dessa base de segurança que geralmente temos energia para nos desenvolvermos nas outras dimensões.
 
2.        A dimensão mental relacionada com o elemento Ar
 
Será que estimulamos o nosso cérebro para que ele se vá sempre desenvolvendo e ficando cada vez mais ágil e saudável, ou deixamos que as rotinas do dia a dia criem preguiça mental ao ponto de desenvolvermos faltas de memória, ou outros percalços mentais?
Para se superar ao nível mental é muito importante desenvolver hábitos de se desafiar a si próprio/a, sair frequentemente das suas rotinas. Ler, fazer cursos, viajar para sítios novos, aprender novas línguas, aprender música, são comprovadamente formas de superação mental que o podem manter longe dos senhores doutores das doenças mentais. Quando a mente está saudável, ajuda muito a alinhar todas as outras dimensões.
 
  1. A dimensão emocional relacionada com o elemento Água
 
Que diz respeito à forma como sentimos o mundo e como nos relacionamos com ele.
 
Será que já conhece bem as suas emoções predominantes e já sabe lidar com elas?
 
Será que já cuida dos seus relacionamentos significativos com amor e sem medo?
 
Será que intencionalmente se proporciona contactos regulares com os seus entes queridos e/ou procura ativamente novas amizades?
 
Amamos aquilo que conhecemos. Aqui o elemento Ar também é importante. Para fazermos novos amigos e construirmos relacionamentos significativos, é importante abrir-nos à possibilidade de nos deixarmos conhecer como somos e tirarmos tempo para aprofundar o conhecimento sobre as outras pessoas. Esta dimensão depende em certa parte da nossa capacidade de não ligarmos o “complicómetro” na hora de experienciarmos os nossos relacionamentos.
 
Acredito que os relacionamentos são, na realidade, o melhor campo de testes desta nossa experiência humana porque nos proporcionam um espelho do que se passa dentro de nós:
 
a)        Ajudam-nos a conhecer-nos melhor
 
b)        Ajudam-nos a desenvolver-nos
 
c)        Ajudam-nos a curar as nossas feridas
 
Não nos ajudam necessariamente a ser felizes. Se não o formos já de forma autónoma, torna-se muito mais difícil ser feliz através dos relacionamentos. Se não se conhecer já a si próprio, se não se amar, se não se aceitar exatamente como é, com a consciência de que é possível ir-se descobrindo e superando, vai estar continuamente a atrair relacionamentos que refletem essa falta de conhecimento, de amor e de aceitação. Se está a ler esta revista, provavelmente já está neste caminho, mas se estes são os seus primeiros passos, vale a pena investir nesse autoconhecimento, aprender a amar-se e a aceitar-se exatamente como é. E nesse amor e aceitação por si próprio, está pronto para viver plenamente a dimensão seguinte.
 
4. A dimensão espiritual relacionada com o elemento Fogo
 
Que nos remete para a nossa ligação ao divino, ao entusiasmo pela vida, independentemente de credo ou religião, a verdadeira espiritualidade é o caminho do coração. É filtrar todas as experiências pelo filtro do amor. É compreender que somos todos um. Somos todos seres espirituais aqui a fazer uma experiência humana. E isso faz-nos voltar ao princípio, à primeira dimensão física, cuja mestria significa que somos “bons alunos”.
 
Cada um de nós pode ter predominância num ou vários elementos, e isso é bastante evidente no Mapa Astral de cada um. Atingir o equilíbrio nem sempre é fácil. Melhor apontar para a harmonia.
 
Para construirmos um estilo de vida harmonioso, que nos agrade e reflita os nossos valores, precisamos de ir desenvolvendo e superando cada uma destas dimensões.
 
Vou dar alguns exemplos:
 
O meu valor mais elevado é a liberdade, que está relacionada com os elementos Ar e Fogo. Afinal sou Aquariana e com muitos planetas em Sagitário. Construí um estilo de vida em que vivo ao pé do mar, afinal tenho o Ascendente em Caranguejo, numa casa alugada, para poder mudar sempre que me apetecer, trabalho por conta própria e sou eu que organizo os meus horários, servindo os meus clientes num formato que também me serve a mim, fazendo ajustes de forma tranquila sempre que necessário. No Verão uso vestidinhos e chinelos e bikinis como lingerie, para estar pronta sempre que o Mar ou o Sol me chamem. Tenho carro, mas faço a minha vida toda sem lhe mexer, fazendo tudo a pé, exceto as saídas da Nazaré. Como em casa ou fora, conforme me apetecer no próprio dia. Estou frequentemente com família e amigos mas também deixo muito tempo para estar comigo e cuidar de mim, seja fazendo Pilates e caminhadas à beira-mar, seja frequentando aulas de dança, a minha atividade física favorita. Viajo com regularidade para sítios novos, em ótimas companhias, e todos os anos faço questão de aprender alguma nova capacidade.
 
Este foi o estilo de vida com que sonhei e que já estou a viver.
 
O próximo passo para superar este estilo de vida é ir para uma praia mais quente. 
 
Se o seu ideal de estilo de vida for mais do elemento, Terra, provavelmente a segurança e o conforto serão os seus reguladores de superação. Ir comprando uma casa maior, ou um carro mais caro, podem ser formas de se sentir a crescer e mais feliz.
 
Se tem predominância do elemento Água, o seu regulador pode estar ligado à sensação de ligação com a sua família. Quanto mais cuidar da família, mais se sente feliz. Ou pode ter a ver com o facto de estar num relacionamento amoroso saudável e entusiasmante.
 
E claro que podemos construir uma vida com todos estes elementos juntos se estivermos animados com a possibilidade de ir trabalhando para ela.
 
Sempre com a consciência da importância de nos conhecermos profundamente, de nos amarmos e de nos aceitarmos como somos, concentrando a nossa energia no que podemos influenciar assim irmos crescendo e superando-nos ao invés de nos focarmos no que não podemos influenciar e que pelo contrário nos desgasta e diminui o nosso poder pessoal, no limite deixando-nos dependentes e à mercê dos outros.
 
Resumindo e concluindo, vamos construir um estilo de vida à sua maneira?
 
Já agora… se ainda ninguém te disse hoje que te ama… eu amo-te. 
 
Beijinhos 
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TELMA FILIPE
ASTRÓLOGA E MENTORA DA FELICIDADE
www.telmafilipe.com
facebook.com/astrologiathelmafilipe
telma@telmafilipe.com

​in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2021
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Ser Feliz é fácil

1/8/2021

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Mas o que é que nos faz felizes? Todos temos uma opinião formada sobre a felicidade, mas será que há opiniões certas ou erradas quando se fala sobre este tema?
Por Marta Dias Pereira


in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ao longo destes anos de trabalho a debruçar-me sobre os temas da mente e a forma como ela funciona, tenho percebido que o nosso cérebro nos transmite informações erradas sobre se somos felizes ou não. Um exemplo disto é o facto de nos focarmos em encontrar a fórmula para a felicidade, em vez de nos focarmos no porquê de não sabermos o que nos faz realmente felizes.
 
A fórmula da felicidade é baseada em variáveis intrínsecas. Por isso, quanto mais se conhecer a si mesma/o, mais ferramentas terá para identificar quais os ingredientes da fórmula perfeita da felicidade para si.
 
Já na Grécia Antiga, Aristóteles anunciava que a felicidade é a maior meta do homem.
Porém, até aos dias de hoje, ainda se procura a fórmula perfeita. E este tema continua a ser estudado por cientistas, psiquiatras, sociólogos, psicólogos e até economistas. Aquilo que podemos saber com certeza é que essa fórmula é individual e, independentemente, do caminho que tome, a felicidade é o caminho.
 
Ser feliz durante essa caminhada prepara-nos para conquistas cada vez maiores, dando-nos a motivação necessária para não desistirmos.
 
Aquilo que podemos considerar como base do sentimento de felicidade tem como raiz a emoção alegria. A alegria é uma das cinco emoções inatas, importantíssimas para a nossa sobrevivência. Ou seja, podemos considerar a felicidade como uma base para o nosso equilíbrio e bem-estar.
 
Além disto, é importante saber que o sentimento de felicidade depende também da nossa personalidade e da forma como aceitamos os acontecimentos ou diferentes vicissitudes.

A busca pela felicidade não é um caminho linear e constante.
 
Ser feliz é variável de pessoa para pessoa. Características individuais, que pode descobrir através do seu autoconhecimento, tornam bastante mais complexa aquela que é a sua definição de felicidade. A felicidade pode ser um bem-estar subjetivo, uma soma de momentos de alegria, ou até um estado de humor positivo.
 
Esta subjetividade é tão vincada que se perguntar a alguém se seria feliz se ficasse cego, a resposta é óbvia: não. Porém, se medirmos a felicidade das pessoas que realmente ficaram cegas, veremos que elas são totalmente felizes, afirma o psicólogo Daniel Gilbert, um dos especialistas no estudo da felicidade. 
 
Isto acontece porque as pessoas têm tendência a atribuir significado às diferentes situações, perspetivando se algo vai ser bom ou mau, terrível ou maravilhoso.
 
Pensar em ganhar o euro milhões, por exemplo, à partida, também nos daria a perceção de felicidade. No entanto, do mesmo modo, não podemos afirmar que isso fosse garantido.
 
Como tal, não podemos dizer que existe um segredo para encontrar a felicidade, mas podemos dizer que esse sentimento de felicidade parte do equilíbrio entre uma saúde estável e uma mente equilibrada.
 
Pensemos então numa base de trabalho pessoal para a felicidade.
 
Há quatro requisitos apontados como essenciais para encontrar um ponto de equilíbrio e felicidade: a saúde física, a estabilidade financeira mínima, uma boa relação afetiva e a integração social.
 
Neste sentido, podemos afirmar que ser feliz compreende uma série de reações positivas no corpo, cérebro e mente.
 
Os sentimentos de alegria emitem ao cérebro sinais estimulados por neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, que causam sensações de prazer e bem-estar.
 
Explicando um pouco melhor, o nosso cérebro está dividido em 3 camadas. A camada inferior (área reptiliana) refere-se às necessidades básicas. A intermédia refere-se à interpretação das emoções, e a terceira camada é a cognitiva, que permite ao ser humano planear, construir, interpretar e até criar momentos de perceção espiritual. 
 
Ora, cada uma destas camadas, precisa de diferentes cuidados. E, ao nutrir todas as três camadas do seu cérebro, poderá assim encontrar o ingrediente mágico para a sua fórmula da felicidade.
 
Deste modo, para equilibrar a primeira camada é necessário que cuide da sua saúde. Estudos científicos demonstram que fazer exercício físico, por exemplo, aumenta os neurotransmissores da felicidade.
 
A segunda camada precisa de ser satisfeita com relações sociais, com amor, generosidade e solidariedade. Afinal, como seres humanos, somos o animal mais social do planeta, por isso não é de admirar que a maior parte da nossa felicidade parta dos nossos relacionamentos e da conexão que estabelecemos com os outros.
 
Já a terceira e última camada deve ser alimentada com educação, trabalho e criatividade.
 
Concluindo, há pequenas coisas que pode fazer todos os dias para aumentar a sua felicidade: passar mais tempo com os seus amigos, cuidar da sua saúde, ter pequenos momentos para si, ou mesmo meditar, ou fazer exercício físico.
 
Talvez todos estes conselhos lhe pareçam banais ou aborrecidos, mas repare que se conseguir manter o seu corpo e mente saudáveis e tiver por perto pessoas com quem desenvolve laços afetivos, esta poderá ser a sua fórmula perfeita para a felicidade.
 
É que até pode não ser fácil ser feliz, mas tem tudo o que precisa para o ser. Faça o seu processo de autoconhecimento e descubra dentro de si aquilo que já a/o faz feliz, pois a felicidade é o caminho.
 
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MARTA DIAS PEREIRA
PERSONAL COACH, HIPNOTERAPEUTA E FORMADORA DE PNL
www.martadiaspereira.pt
coach@martadiaspereira.pt

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2021
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Empreendedorismo como forma de vida

1/7/2021

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O empreendedorismo como forma de vida é uma proposta de estilo de vida aonde o sujeito passa a ter atitudes muito mais focadas e realizadoras. Por Luciana Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Se você acredita que o empreendedorismo é só para quem comanda uma empresa ou comércio, permita-nos abrir um pouco a sua mente e introduzir uma nova ideia: que tal investir em si e nos seus sonhos?

Após da leitura deste artigo, você será capaz de compreender como esse estilo de vida é capaz de transformar a sua mentalidade e sua vida para melhor.

Empreendedorismo por definição significa:
  1. Ter pré-disposição para idealizar, organizar e executar projetos
  2. Ter iniciativa de implementar novos projetos e métodos - ou mudar a forma de atuação em empreendimentos já existentes

Em poucas palavras, adotar o empreendedorismo como forma de vida é desprender um olhar mais organizacional e otimizador para as diferentes áreas da sua vida.

É também manifestar não apenas o desejo de melhorar de situação, mas atitudes definitivas e potentes para isso.

Empreender, nesse aspecto, significa tomar a responsabilidade necessária e investir nos seus sonhos e desejos. Além de ter o compromisso de avaliar o que vai bem e o que pode melhorar na sua vida.

Não é pouco comum que as pessoas se sintam-se dependentes da motivação para tomar determinadas decisões e ações em suas vidas sem entender que a motivação não é algo que se sustenta.

Elas desistem dos seus planos e sonhos, de si próprias, simplesmente porque lhes falta a disciplina e ajustes comportamentais que são absolutamente possíveis e treináveis.

Como adotar uma postura de vida empreendedora?

Exemplos e dicas de
 como aplicar o empreendedorismo como forma de vida no seu comportamento e rotina, aqui vão alguns exemplos e dicas:
  • Considere fazer terapia. É importante iniciar um processo de autoconhecimento e autoavaliação, se possível com orientação especializada, porque nossas maiores limitações estão dentro de nós mesmos e primeiro você precisa de identificá-las para então resolvê-las. 
  • Considere estabelecer para si algumas metas e tente criar um plano de ação para executá-las. Inclua pequenas ações no dia a dia e a avaliação do desempenho dessas ações após um prazo determinado. Um mês, por exemplo. Verá que pequenas ações realizadas com constância resultam em progresso, não importa qual a área da sua vida.
  • Mantenha-se em atividade. Pratique exercícios físicos e cuide da sua saúde. Aprenda coisas novas e estimule o seu cérebro a ter novos desafios e a associar coisas diferentes. Isso estimulará a sua criatividade, a sua habilidade de interpretar situações e manifestar novos sentidos para a sua vida. 

Adquirir uma postura empreendedora pode parecer algo ousado, mas talvez seja exatamente o empurrãozinho que está faltando para melhorar de vida e conquistar os seus sonhos.

Adotar o empreendedorismo como forma de vida é investir em si mesmo, na sua saúde e bem-estar. E, principalmente, investir no futuro que você deseja para si.

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LUCIANA RODRIGUES
FUNDADORA DA ATIVAMENTE ASSESSORIA, PSICOPEDAGOGA, THETAHEALER, TREINADORA MENTAL, MASTER EM NEUROPSICOLOGIA, INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E MINDFULNESS
www.luativamente.com
luativamente@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2021
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Celebrar quem é!

1/6/2021

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A vida merece ser celebrada! Soltamos a voz com a ajuda dos sete talismãs. A autenticidade é a nossa marca. A alegria permite-nos vibrar em alta frequência e materializar as nossas vontades.
​Por Bibiana Danna


in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

É libertador poder ser quem se é! Cada pessoa tem a sua forma de se expressar. O medo do julgamento, da inadequação e da crítica podam o nosso fazer no mundo. Os dons, habilidades e o que mais amamos tornam-se sem valor, opaco, sem brilho. O nosso caminho é trilhado pela expetativa alheia que, por sinal, nunca é alcançada.

Passamos anos tentando curar as feridas que provocamos em nós. Os ciclos se repetem e os padrões seguem o mesmo destino. Ficamos tão envolvidos nos nossos dilemas que não vemos o óbvio: todas as respostas estão no nosso interior. A “virada da chave”, para uma vida leve e com propósito, é ouvirmos a nossa intuição.

O coração quer se comunicar, mas estamos tão ocupados com o ruído interno (pensamentos negativos) que a mensagem é dissipada no meio do trajeto. A vida segue o seu curso e, depois de muitos tropeções, abrimos mão do controle. Uma magia acontece: a vida começa a fluir e percebemos o nosso lugar no mundo!

O mais interessante é que a resposta estava bem á nossa frente. Havia sinais de todos os tipos nos alertando que direção seguir. As mensagens eram simples, diretas e enviadas por diversos mensageiros: conversas com amigos, filmes, livros e sonhos. Contudo, a revelação só acontece quando estamos preparados para ela.

Não há receita para a conexão com a própria essência. Na verdade, cada um tem a sua própria história para contar. Os caminhos são inúmeros e cheios de possibilidades. Contudo, a viagem da autodescoberta é acompanhada pelos seguintes talismãs:
 
  • Amor-próprio: ame-se em primeiro lugar. Você é a pessoa mais importante na sua vida. Ao pensar, sentir e agir assim, os seus relacionamentos serão mais saudáveis e enriquecedores;
 
  • Autocuidado: ao se preocupar com a sua saúde mental, emocional, espiritual e física a sua energia ficará sempre equilibrada (meditação, yoga, contemplação, oração);
 
  • Simplicidade: aproveite os pequenos grandes momentos da vida! Saboreie um delicioso café, sinta o cheiro e o aroma impregnarem o seu ser. A graça da vida está em valorizarmos os eventos mais simples e singelos;
 
  • Completude: cada um é completo da forma que é. Tudo que precisamos está dentro de nós;
 
  • Autenticidade: só você faz o que faz do jeito que faz. É a marca que deixamos por onde passamos. Por isso, mostre a sua verdade interior, manifeste e propague a sua essência. O que vem do coração, conecta;
 
  • Gratidão: seja grato pelo que já é e pelo que tem. Honre o seu processo evolutivo e todas pessoas e situações que o fizeram ser quem é. Uma boa dica é fazer um “Caderno de Gratidão” e escrever, diariamente, por tudo que se é grato;
 
  • Alegria: é a emoção de frequência mais alta. É contagiante e traz equilíbrio. Neste estado de vibração, somos cocriadores dos nossos maiores sonhos. Materializamos a nossa vontade impulsionados pela energia mais positiva que existe.
 
Soltamos a voz com estes sete talismãs. As pessoas mais realizadas e felizes são aquelas que se conectam com o seu verdadeiro EU. A linguagem do coração é amorosa, cuidadosa, simples, completa, autêntica, graciosa e alegre.

Na alegria vibramos em consonância com o universo e sua beleza. É a nossa essência em sua maior expressão. Entretanto, nem sempre conseguimos mantê-la. A nossa frequência é alterada pela contrariedade, pelo sofrimento e pela dor. Nesses casos, devemos ressignificar a experiência de baixa vibração (medo, raiva, tristeza ou nojo) adequando-a à realidade.  Os obstáculos devem ser superados com criatividade e capacidade de adaptação.

Isto não é uma tarefa fácil, mas é possível. Ao contrário do que parece, inexiste guerra entre a alegria e as demais emoções. Todas vivem dentro de cada um de nós. Fazem parte do nosso sistema e têm um papel primordial na nossa evolução: o amadurecimento seguido pela habilidade de nos adaptarmos a vida como ela é!

A pessoa que conhece esta ponte de equilíbrio das emoções sabe como resgatar a alta vibração. Sente quando está vibrando baixo e tem condições - mudando o comportamento e se adaptando à realidade - de aceder a alegria. O mundo interno é o seu guia e é por intermédio dele que orienta o seu dia a dia. Este é o verdadeiro controle: estabilizar as emoções que residem dentro de nós.

A alegria está disponível para todos! É um recurso infinito e abundante. Contudo, como uma plantinha, precisa de sol, terra e água para se manter viva. O jardineiro gentil saberá cuidar dela com zelo, amor e carinho.

Não estamos alegres o tempo todo. A vida é feita de ciclos e está tudo certo. O importante é termos recursos internos para voltarmos ao estado de alta frequência. O poder de celebrar a vida está em nós. Cabe a cada pessoa soltar a própria voz com alegria! 
​
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BIBIANA DANNA
ESCRITORA, POETA E TERAPEUTA INTEGRATIVA SISTÊMICA CRIADORA DO PROGRAMA DE ESCRITA TERAPÊUTICA “PERMITA-SE FLORESCER!”
www.escritaterapeutica.com
bibiana.danna@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Destine-se a Ser

1/5/2021

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Amor Fati significava para o estoicismo e filosofia de Nietzsche, um amor incondicional pelo destino e uma aceitação completa da vida e do destino de cada um. Que o leitor celebre uma união para a vida com o seu próprio destino. Apaixone-se e deixe-se levar por cada momento da sua existência. Por Isabel Portugal

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Se não podemos controlar o contexto, podemos decidir a forma como queremos interpretar o contexto e assim, no Agora  construir   cada momento o nosso destino.
 
Falamos no destino como sendo algo que está muito para além de nós, no entanto, e quando de forma consciente falamos no destino, talvez já nos consigamos sentir um pouco mais autores dele, será? Acredita que comanda o seu destino ou acredita que alguma força superior já o traçou por si?
 
Certamente que o leitor já desejou apagar ou perpetuar algumas experiências vividas ao longo da sua existência, talvez porque lhe causaram dor e sofrimento porque pelo contrário, trouxeram alegria e felicidade. Foram essas experiências, resultado de uma qualquer obra do acaso ou resultado das escolhas eleitas?
 
Todos os eventos passados, de uma forma ou de outra, moldam o nosso presente e muitas vezes, a crença resultante do que aconteceu, fica cristalizada no nosso cérebro, criando caminhos neuronais que percorrermos de forma inconsciente e que nos tornam reféns de comportamentos que resultam sempre nas mesmas ações que criam um destino irremediavelmente fechado à novidade e crescimento.
 
Desta forma, mantemos portas abertas para que aconteça uma repetição dos mesmos sentimentos e emoções, um círculo vicioso que nos aprisiona num destino que poderá ser o que menos desejamos. Se não podemos mudar os eventos que nos afetam em ações presentes e futuras, podemos mudar a forma que decidimos olhar para esses eventos e é precisamente nesse exato momento que começamos a mudar o nosso destino.
 
Inevitavelmente, quando falamos no destino falamos no livre-arbítrio, na nossa capacidade de escolha, na liberdade de decidir. E se o universo já tiver decidido por nós? Se tudo o que decidimos já for decidido previamente pela nossa mente inconsciente? O destino deixa de existir uma vez que o que existe é uma certeza à qual não temos acesso com a razão.
 
Independentemente se é destino, livre-arbítrio ou consciência superior a decidir por nós o importante é agir! Agir é o que nos mantém no controlo da nossa existência, agir no Agora e com as ferramentas e recursos que cada um considera ser os melhores que nos permitam agir da melhor forma que pensamos ser a correta para o momento.
 
 “É No agora que tudo acontece, é no Agora que traçamos o nosso destino”
 
É no agora que decidimos o nosso destino uma decisão ativa uma decisão que após tomada implica ação. Foco em nós e na nossa escolha. Escolhas com ação levam a outras escolhas, a outros destinos e assim não haverá destinos bons nem maus e sim simplesmente destinos. Pontes para o futuro, construídas e assentes na nossa essência. Destinos que se constroem e que estavam destinados a ser. Sonhos que passam a objetivos marcados no tempo.
 
Enquanto uns lamentam o contexto e ficam à espera de que o destino decida, outros decidem pelo destino.
 
Quando sonha e avança está a traçar o seu destino. Sonhe, avance olhe para o presente como uma oportunidade de escolher um novo rumo para a sua vida.
 
 A mente é maravilhosa e necessita de coordenadas precisas para traçar o destino que sempre desejou. Sinta, veja e ouça no presente o que a vida tem para si, olhe de frente para os seus sonhos agora,é o momento de os transformar em objetivos realistas e alcançáveis. Trace as metas precisas que o levam ao seu destino e planifique criteriosamente as ações, que inequivocamente serão a evidência que está a construir no presente, as pontes para o destino que idealizou.
 
Estamos num momento de (re)construir e (re)inventar, de seguir mesmo com incertezas. Faça acontecer no presente, permita-se ao melhor, a invadir-se de vida e de quem possa com as suas vidas, inspirar a sua. Chore, ria, sinta, dance, brinque, faça acontecer agora o seu destino, ame o seu destino e que o Amor Fati o destine simplesmente a SER.
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ISABEL PORTUGAL
RH BUSINESS PARTNER | COACH
www.isabelportugal.com
geral@isabelportugal.com

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021
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Recomeçar ou Começar de Novo,eis a questão!

1/4/2021

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À partida pode parecer exatamente o mesmo, mas não é. Recomeçar é voltar ao ponto onde ficámos. É voltar a insistir, é dar continuidade ao que foi interrompido. É voltar a trilhar o mesmo caminho após uma paragem ou um desvio. Por Sílvia Coelho

in REVISTA PROGREDIR |ABRIL 2021

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Com a pandemia (que continua a ser um tema absolutamente inevitável), muito se tem falado sobre o recomeçar. Sobre voltar à vida normal, ao dar continuidade ao que era. Pode ser assim, se este for o melhor caminho ou a melhor referência. Cada um de nós tem o seu trilho. No entanto, parece-me que vale a pena considerar-se outra perspetiva. A perspetiva de se voltar à origem e de começar de novo  Em primeiro lugar, é importante mergulhar em si próprio e na sua vivência para regressar à origem. Um contexto com tanta disrupção é o momento ideal para se sacudir o que é antigo, obsoleto e inútil e abrir o peito a novas referências e a novos caminhos. Proponho (mais uma vez aproveitando o contexto de caos externo), o encontrar da ordem interna. Apesar do que se passa à volta de cada um de nós, num período tão difícil para a humanidade, temos tido a possibilidade, como nunca, de olhar para dentro. De recolher, de descobrir os mundos interiores e dar-lhes ordem. Vale a pena olhar para o caminho que fizemos e descobrir se é aí mesmo que queremos estar. Se sim, verdadeiramente, então que se recomece a vida tal como era! Se não é, vamos embora, com coragem, começar caminhos novos. Abraçar novas ordens e novas formas de organizar a vida, a interior e a exterior. Não são necessárias mudanças drásticas. Temos sempre a impressão de que abraçar um novo caminho obriga a hecatombes. Não obriga a nada que não se queira.
 
 
Um elefante come-se aos bocadinhos, não é todo de uma vez. O primeiro passo é identificar o elefante que queremos comer. Sugiro sempre que se comece o processo pelo espreitar dos nossos mundos interiores e verificar onde se esconde o malvado do elefante. Para se abraçar o que é novo, temos que conhecer o que já é velho ou o que já não nos é útil. Internamente, tudo começa pelo autoconhecimento. Quem sou, de onde venho e para aonde vou. A reflexão sobre estes tópicos (tão exaustos de serem falados), é de facto, o busílis da coisa. Esta descoberta de si próprio, é, se for bem-feita, dolorosa que se farta. Só se pode começar de novo se souber, ao menos, o que não se quer recomeçar. O que já não serve a nossa essência. Por detrás desta reflexão interna, pode esconder-se um elefante (ou uma manada deles) que é preciso ir “fatiando” para se poder comer, digerir e expelir.
 
Este processo de enfrentar os elefantes que habitam em nós, não é para todos. É para os que conseguem mergulhar em si próprios, com coragem. A coragem não se define por não se ter medo. Não. Coragem é ir com medo e tudo. É assumir o medo e toca a mergulhar de cabeça no mundo interior, levando o medo consigo, como quem leva uma mochila cheia de coisas úteis, preparada para o que der e vier. Fácil? Não. Não é fácil. Ao alcance de todos? Também não. Quem ainda não aprendeu a refletir sobre si próprio, sobre os outros e sobre o mundo à volta, dificilmente está preparado para enfrentar o maior dos elefantes: o que habita no interior de cada ser humano, criando caos e desordem. Também é verdade que há elefantes internos que são muito organizados e arrumadinhos: cada coisinha está na sua gaveta ou na sua prateleira. E é tudo a preto a branco, não há cá outras cores. O caneco é quando a vida vem e baralha a arrumação interna; o controle e a rotina perdem as estribeiras   ficam sem chão. Se cada um de nós souber identificar o seu elefante interno, já tem meio caminho andado. O passo seguinte é o confronto, cara a tromba e, a seguir, tratar da saúdinha ao elefante, bocadinho a bocadinho.
 
Este trabalho de descoberta, de criar a ordem interna, de acordo com a essência de cada um, deveria ser o principal objetivo de vida, num contínuo processo evolutivo, com novos começos, daqueles que nos levam em direção à paz interior e ao bem-estar. O estar de bem consigo próprio, é da maior importância. É a pedra angular para toda a construção de vida. Quando a construção interna é firme, a vida cá fora ajusta-se e torna-se muito mais leve e alegre. É voltar a lembrar, que tudo começa (ou recomeça) de dentro para fora. Com passos pequeninos, mas firmes. Com pequenas alterações na forma de encarar a vida. Com mais tolerância consigo próprio e com os outros. Com menos exigência e menos (auto) crítica.
 
Com maior respeito pelo ser e menos preocupação com o parecer. Coisinhas que parecem lugares comuns, mas que dão um trabalho danado se quiser fazer a coisa de forma séria e verdadeira. Assim de repente, podemos começar de novo, apenas cumprindo à risca o seguinte: não se enganar a si próprio e encontrar a autenticidade. Deixo mais uma pista: a autenticidade é uma marota que tem a mania de se esconder por detrás dos elefantes…

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SÍLVIA COELHO
PSICÓLOGA
magdalagabriel.blogspot.pt
silviafbcoelho@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR |ABRIL 2021
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