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Recolher-se para realizar!

1/3/2023

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Fotografia
Uma pessoa pode possuir uma identificação na sua trajetória e pode ter vários comportamentos e postura, podendo lidar com status de respostas positivas ou negativas. Por Josué da Conceição Santos

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


A vida proporciona momentos de possibilidades diversas, onde, qualquer pessoa pode ter a opção de seguir a vontade do seu coração, que pode ser a “razão” de uma necessidade ou uma aventura. A necessidade no sentido de ter uma vida saudável suprindo obrigações com um padrão de vida pode ser fácil ou desafiador. Ter um estilo de vida é opção para cada pessoa em uma sociedade, pessoas com vários hábitos e comportamentos. Com mas tempo para conciliar as suas tarefas de trabalho com atividades do dia-dia, o recurso das tecnologias tornou-se uma opção. A tranquilidade para ler um livro ou uma revista em silêncio é uma realidade que pode ser vivida com o uso de um dispositivo moderno, a pessoa que consegue recolhe-se para ter esta tranquilidade poderá obter várias vantagens como: absorver um conhecimento sobre algo, desenvolver o pensamento crítico, diminui o stress e aumenta o seu vocabulário.
 
Recolhimento para meditar e refletir sobre seu propósito de vida!
Imagine ter um estilo de vida que o torne uma pessoa realizada e feliz, mas essa concretização vai depender das suas escolhas, que serão peculiares, pessoais e não viver uma realidade que não é apropriada imposta por outra pessoa. Uma alternativa seria o recolhimento para meditar e refletir sobre o seu propósito de vida e avaliar quais os resultados que visa alcançar na sua trajetória. Recolher-se de todas as “energias” negativas que surgem como impedimento para atrapalhar alguma conquista positiva. É um desafio recolher-se para viver uma vida realizada e feliz porque, a pessoa deverá está preparada para agir em um ecossistema na sociedade. com obstáculos que em determinado momento precisara de ter resiliência para um comportamento como postura, identificação com a sua trajetória, estar preparado para lidar com respostas positivas e negativas bem, como remoção de algum impedimento que possa atrapalhar um resultado positivo de se concretizar. Um resultado positivo pode ser qualquer conquista que o realize e o deixa feliz.
 
A questão da saúde é responsabilidade de cada pessoa. Viver uma vida saudável é um resultado positivo para uma pessoa que esteja atenta à realização de exames periódicos de rotina, praticando desporto. Nos vários estágios da vida temos uma evolução a cada idade que dentro deste estágio pode haver situações de saúde que uma pessoa com a mentalidade analítica poderá ter um estilo de vida cuidando do bem-estar e exercitar-se para ter uma saúde saudável. Já a pessoa que visa somente desfrutar da vida e trabalhar, dando menos importância à saúde poderá ter, mais desafios no futuro. Vários são os comportamentos que uma pessoa possa ter na sua trajetória e uma atitude importante para evolução de uma pessoa, é celebrar as conquistas. Um estilo de vida que possa acreditar nas coisas simples e sentir-se bem seguindo um caminho que escolheu para ser feliz. O seu estilo de vida pode ter a contribuição de tudo que você escolhe podendo viver uma vida única e feliz.
 
Como você lida com Status de respostas positivas e negativas?
Estar preparado para um status de resposta que pode ser positiva ou negativa naquele momento não é fácil, mas quando a pessoa desenvolve a mentalidade que poderá adaptar esta condição para o seu estilo de vida as probabilidades de sucesso aumentam. Um exemplo é a criação de conteúdo digital, vários são os desafios que podem ser encontrados, entre eles, timidez diante de uma câmera, ter a prática de desenvoltura para falar sobre um tema em uma gravação, adequar um cenário ideal para a mensagem que visa transmitir e outras várias situações que a pessoa deverá desenvolver habilidades para ter êxito. Esta preparação exige esforço para ter equipamentos próprios ou aluguer. Imagine naquele momento não ter condições de investir na aluguer e só tem a opção de um equipamento que não responde ás necessidades. Temos um desafio que precisa de atenção porque, um conteúdo sem qualidade possui tendência a menos espectadores. Nesta situação não, deve recolher-se por causa deste desafio, mas tentar uma estratégia para contorno. Uma estratégia é buscar parcerias com empresas que fornecem estúdios para gravação. Pode ser que nesta busca você receba um não, mas que este status negativo naquele momento não, possa desanima-lo na sua caminhada, no seu projeto porque, em outro momento outra empresa poderá aceitar uma parceria. Ter a capacidade de usar uma habilidade para remoção de algum “impedimento” que possa está atrapalhando a evolução do percurso é fundamental para que tenha um Resultado Positivo. 

Fotografia
JOSUÉ DA CONCEIÇÃO SANTOS
ESCRITOR, PALESTRANTE E ESPECIALISTA
linktr.ee/josuedaconceicaosantos
jsjosue8@gmail.com 

in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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Sonhar é preciso!

1/2/2023

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“O sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado em um debate que envolva religião, ciência e cultura. Para a ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante o nosso período de sono. Para Freud, os sonhos noturnos são gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido“. Por Fabiana Gherrize

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Quais são os seus sonhos?

Podemos sonhar a dormir, mas também sonhamos acordados! Quando sonhamos a dormir, às vezes temos sonhos que são muito reveladores. Em alguns sonhos não conseguimos captar nenhuma mensagem, e podem somente ser algo que vivemos e está guardado como memória no nosso subconsciente. E há outros sonhos mais intensos, que realmente nos mostram alguma coisa, uma mensagem, uma compreensão. Cabe a nós refletir e tentar entender o que querem dizer, é muito interessante!

Há sonhos que ao meu ver são além dos sonhos, quando dormimos podemos viajar no espaço astral. Sabe aquela sensação que você tem que foi mesmo para algum lugar enquanto dormia? Já sentiu isso? Sim, acredito que viajamos e visitamos outras dimensões. Qual o sentimento que fica? Qual a mensagem que este sonho lhe trouxe?

Muitos podem pensar que não quer dizer nada, mas então porque este sonho aconteceu? Acho muito importante quando a experiência traz um olhar mais profundo, observar, refletir e sentir: o que ficou na sua mente? Será que é algo que é preciso comprender?

Os sonhos são cheios de significados. Eu sonho muito e acho curioso tentar entender o que o sonho me quer dizer. Quando estamos abertos ao auto-conhecimento os sonhos fazem ainda mais sentido.

Os sonhos são a forma da nossa mente inconsciente comunicar conosco: servem sempre para nos ensinar algo ou passar uma mensagem.

Durante o sono, podemos viajar, estar em sítios fantásticos ou tenebrosos e até viver o que nunca vivemos. Passamos por experiências que podem parecer mesmo muito reais mas que não passam de sinais que o nosso subconsciente nos dá.

Agora, sonhar acordado... já é um outro tipo de sonho... isso é comum acontecer quando estamos apaixonados! Quem nunca sonhou com o encontro com o bem amado... imaginando cada detalhe... pode ser muito bom! Mas é importante ficar com os pés no chão pois esses sonhos na realidade acabam por não acontecer e podemos ficar frustrados. Esse tipo de “sonho” leva-nos a um estado de não presença.

Agora sonhar com o que queremos na vida também nos pode levar a mexer e a fazer acontecer.

Desde muito jovem percebi que o que vale nesta vida é ser feliz! E essa foi e ainda é a minha meta, o meu objetivo, então qual é o meu sonho? Qual é o seu sonho?

Quando se vive sem sonhar a vida pode ficar sem sentido. E se tudo estiver bem, temos todos os bens que desejamos, as companhias que desejamos... sem ter um sonho ainda por realizar? Parece-me que pode cair no tédio, na mesmice, ou na zona de conforto.

Ter um sonho e realizar pode ser uma grande aventura, algo que te faça se mover adiante na vida.

Quando realizamos um sonho sentimos uma grande felicidade, é uma sensação de meta cumprida, de alvo alcançado, pode trazer muita felicidade! Eu já realizei vários sonhos! Como por exemplo viagens a lugares mágicos sonhados por muito tempo!

Eu tinha um sonho de conhecer uma ilha no Brasil chamada Fernando de Noronha, é um lugar paradisíaco, como sou muito ligada ao mar e à natureza queria muito conhecer a ilha. Durante alguns anos, pensava em ir lá. Preparei-me, fiz um curso de mergulho, juntei o valor necessário e um dia consegui chegar lá! Foi uma semana incrível, foi muita emoção chegar e avistar a ilha de avião.

Depois que um sonho é realizado, o que acontece?

Podemos passar algum tempo num estado de alegria e voltar à vida “normal” mas depois vem outro sonho, outro lugar para conhecer talvez? Um novo curso, um novo desporto ou uma mudança mais radical. Não importa qual seja o sonho, o importante é não desistir jamais! Jamais!

Sonhe e vá atrás da sua felicidade! A vida é curta, viva com alegria e faça acontecer tudo que você mais sonha!

Namastê
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FABIANA GHERRIZE
PROFESSORA DE YOGA TERAPÊUTICO À MAIS DE 20 ANOS
Instagram: fabiana.gherrize.yoga
www.facebook.com/fabianagherrize
fabianagherrizeyoga@gmail.com 

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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Curar

1/1/2023

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Fala-se muito na Cura, como uma urgência de reparar algo que não está bem. Contudo, o grande passo para a c ura está, não na urgência de tratar, mas sim no amor de querer parar, olhar e cuidar, de dentro para fora. Sempre. Por Raquel Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Toda a cura física de algo que visivelmente possa não estar bem, tem início numa auto-observação emocional interna, numa introspeção delicada que, primeiramente, nada mais deve querer senão marcar uma presença de amor, da pessoa para consigo própria. Uma presença interessada e verdadeira, de quem num movimento de amor-próprio se decide investigar e conhecer melhor.

O nosso corpo é uma máquina orgânica extremamente inteligente e bem organizada, que está feita para nunca adoecer. Já são conhecidos e provados pela ciência e pela medicina os inúmeros mecanismos de defesa e proteção através do sistema imunitário. Contudo, inserido num meio ambiente alimentado a estímulos, o corpo humano é sistematicamente induzido a desequilíbrios que desencadeiam stress no organismo, colocando-o num estado latente e de permanente de tensão que, gradualmente, vai fazendo alterações de desequilíbrio bioquímico hormonal, que se traduz num impacto no corpo emocional da pessoa. Este impacto emocional é inevitável e acontece em diferentes níveis, dependendo da identificação mental do ser humano com os estímulos exteriores. Quanto mais a pessoa estiver fundida com o automatismo do quotidiano e traumas internos, mais inevitável e impactante será o desequilíbrio na saúde emocional e inevitavelmente física.

O interesse pela cura, normalmente surge quase sempre tardiamente, quando despertado por um qualquer desconforto emocional e/ou físico, seja ele da fisiologia sistémica interna ou Comportamental. Felizmente o mundo está a mudar e as pessoas estão a ficar mais conscientes, contudo, ainda pouco treinadas a saber priorizar-se e a ouvir o corpo.

Saber ouvir o corpo é o grande passo para permitir que a cura aconteça.

 É importante saber sentir e ouvir o corpo. Olhar para ele como um precioso veículo e companheiro diário de jornada, que nos sussurra ao minuto, o caminho da saúde e bem-estar a seguir. É este o segredo para que as pessoas se vejam cada vez menos nos consultórios, seja por dor física ou emocional.

A Saúde é um barómetro da priorização da pessoa na sua própria vida.

Quantas vezes já há manifestamente sintomas físicos e emocionais visíveis e mesmo assim, as pessoas são condicionadas a irem aguentando e 'empurrando a situação para a frente' num movimento de auto-abandono inconsciente, justificando que 'agora não há tempo, que não se pode parar' procurando adormecer-se até ao limite com distrações, comprimidos, vícios ou outras fugas.

Numa sociedade que infelizmente ainda sobrevive muito a analgésicos, é importante lembrar que 'Curar' nunca é uma função do outro, - seja terapeuta, psicólogo, médico ou qualquer outro profissional de saúde.

 A Cura, é um caminho. Um caminho de regresso si mesmo, num ato verdadeiro de re-priorização, auto-responsabilidade e amor-próprio.
A cura da pessoa está sempre em si mesma e qualquer desequilíbrio manifestado, vem de uma desconexão para consigo própria. É este desconhecimento de causa e paralelo desespero na pressa de querer ficar bem, que, muitas vezes, faz a pessoa querer encontrar soluções rápidas e mágicas. Ainda são muitas as pessoas a achar que o papel de resolver ou curar a sua situação é do profissional de saúde, seja em termos holísticos ou convencionais. É por isso importante frisar que, a cura, é mesmo uma capacidade intrínseca do indivíduo e que qualquer que seja o profissional, este tem apenas o papel de guiar a pessoa nesse processo.

Ainda assim, há na cura um caminho de compromisso terapêutico, coragem e resiliência. Muitas já são as pessoas que se mantêm fiéis ao seu processo de cura até ao fim na terapia que procuram, mas também outras por vezes iniciam cheias de vontade e, quando começam a perceber o profundo papel de responsabilidade que têm no seu próprio processo de desconstrução, desistem. Mas não faz mal. Todos temos o nosso tempo. E às vezes, também o caminho de cura precisa de pausas. A pessoa permitir-se às pausas, já é estar a sair de um padrão rígido que, no passado, a ajudou a adoecer. A pessoa poder-se sentir livre no seu próprio ritmo, também faz parte do seu caminho de cura. Costumo dizer que o coração nunca tem pressa, o ego é que tem.  

A cura leva tempo. É um processo na vida da pessoa, não um episódio.

O importante é nunca desistir. Mas muitas vezes acontece. Porque é difícil, porque a dor e o cansaço são muitas vezes intoleráveis ao ego e fazem parecer que o trabalho interior não vale a pena. Ainda condicionados e iludidas pela publicidade do sistema exterior, é ainda apelativo e mais fácil para muitas pessoas selar tudo com comprimidos, que as façam sentir mais dormentes à dor ou acelere o sono. Tudo numa pressa de desconexão com elas próprias face à dor. Contudo, é importante lembrar a quem lê que, este caminho que parece mais rápido, é apenas um caminho ilusório onde a sensação de alívio é confundida com cura. É no abandono do querer curar apenas para alívio de sintomas e sim num compromisso verdadeiro de investigação interior e amor-próprio, que a verdadeira cura acontece, numa resposta consequente e espontânea.

 Ainda assim, cada pessoa tem sempre a liberdade de caminhos a seguir. Este livre arbítrio da pessoa deve ser olhado também ele sem crítica ou julgamento. A vontade da pessoa deve ser sempre respeitada. Até porque, todos os caminhos guiam sempre para a cura, mesmo os que pela ilusão, possam ser mais demorados.

A cura começa sempre num olhar delicado para o interior. Só assim se leva cura ao corpo e à vida. De dentro para fora. Um caminho feito com o coração. Sem olhar a metas, mas sim à transformação, curadora, que se vai manifestando ao longo da própria caminhada.
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RAQUEL FONSECA
TERAPEUTA E HIPNOTERAPEUTA CLIÍNICA, TRANSPESSOAL E REGRESSIVA
www.akademiadoser.com/raquelfonseca
Facebook: Raquel Fonseca - Simplesmente SER
Instagram: raquel_fonseca_ser
info.raquelfonseca@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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Cada tempo tem a sua Fama e a Fama é de todos os tempos

1/12/2022

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Desde que a Terra é Mundo, que o homem sempre quis competir, endeusar-se, ser uma figura admirada, deixar um rasto, ser reconhecido, “Ser Fama” o vocábulo pheme que vem do grego quer dizer notícia, a pessoa noticiada, conjugada pelo verbo – phánai - espalhar a palavra, a pessoa nomeada e reconhecida. Por Glória Miraldes

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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Estas premissas ditam as regras de um velho jogo de sedução transversal a todas as épocas, com a presente tecnologia a amplificar tudo e o céu a figurar como limite para as infinitas Stars.
 
Em Busca do Ego Perdido
 
Entrar numa festa em que a sua própria presença muda tudo, ser alvo de atenção de uma forma exagerada, receber elogios, com tudo a parecer surreal e inesquecível para todos os envolvidos, é obra das redes sociais que lançaram uma espécie de feitiço na sociedade - o matrix do entretenimento - onde convergem os ideais de sucesso, dinheiro, fama, os holofotes da luz da ribalta, uma máquina acionada pelo poder dos meios de comunicação. Como dizia Shakespeare, «o mundo inteiro é um palco», hoje todos podem subir e escrever a sua própria história. De alguma maneira, qualquer pessoa pode ganhar a sua celebridade através da televisão ou da internet e obter os tais 15 minutos de fama de que falava Andy Warhol, agora multiplicados por muitos mais 15.
 
No entanto, o individuo ao procurar a sua própria celebridade, o Eu mediático pode sobrepor-se ao seu próprio Eu, numa perigosa versão fragmentada da sua própria identidade e possível deslocamento da sua personalidade ou consciência.
 
Por outro lado, o Ego e Fama poderão entrar em colisão, porque tudo o que tem a ver com o Ego não dura, desse modo prevalecendo o conflito pela efemeridade da própria imagem mental criada, da qual o público se alimenta incessantemente, sem conseguir matar a sua fome.
 
O famoso que “morre” é o que vive da exposição mediatizada, desconhecendo o verdadeiro sucesso de uma relação espiritual com o trabalho, de verdadeiro talento, sem espaço, nem tempo.
 
Eckhart Tolle no seu livro Um Novo Mundo fala da “sobrevalorização absurda da fama” como uma das muitas manifestações de loucura egocêntrica no mundo”. E escreve; “a maldição de ser-se famoso é que quem tu és, torna-se totalmente obscurecido por uma imagem mental coletiva”.
 
Ainda segundo o autor, a maioria das pessoas que venera e admira os famosos, são as que mais precisam de melhorar a sua identidade, ou seja, melhorar a perceção que têm de si mesmas, através da associação com as pessoas celebres. Elas querem-se completar através delas, ou melhor, através da imagem conceptual que fazem delas. E talvez nem se apercebam que vampirizam a pessoa idolatrada, seguindo a linha de pensamento do Ego coletivo insuflado, ou seja, quando o público vive através da pessoa famosa, se valoriza e vangloria por a conhecer. Um fenómeno que à primeira vista pode parecer estranho a quem não é famoso, como mais à frente veremos.
 
Quando se pensa no estado em que está o mundo, na guerra, nos tempos de pandemia, no planeta a ser destruído, é da responsabilidade de uma figura pública enquanto modelo e reflexo da sociedade, aumentar a consciencialização pública, oferecer soluções e envolver-se nos problemas. Procurar seguir os grandes ideais políticos, estéticos, científicos, literários, que dão um sentido à vida, porque se os grandes ideais desaparecem, desaparecem os grandes homens e as grandes mulheres e quem os pode representar.
 
TS Elliot já havia perguntado: “Onde está a Vida que perdemos no viver? Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento? Onde está o conhecimento que perdemos na informação?”
 
A Fama Que a Vida Traz
 
“A desvantagem da minha celebridade é que eu não posso ir a qualquer lugar do mundo sem ser reconhecido.” Stephen Hawking
 
Não seria possível falar de fama sem ir ao encontro de pessoas famosas que abriram o seu coração para falar dos riscos inerentes à sua profissão, da importância em manter o Ego sob controlo, em ter consciência de um mundo feito de amores e desamores, de críticas, algumas delas boas, mesmo sendo más, de comentários que devem ser apagados, de uma fronteira ténue entre o sonho e a realidade; sobre o cuidado a ter sobre as grandes ilusões. Foram unânimes em dizer que “tanto se pode estar lá em cima como lá em baixo”, a subida poderá ser proporcional à queda.
 
Às vezes os desafios estão do lado da vida profissional, outras do lado pessoal. Há a gestão da carreira a par da vida pessoal, as duas distintas, mas de alguma forma sempre expostas.
 
Simone de Oliveira nunca pensou ser “vedeta”. Diz ter nascido livre e “quem nasce livre, é livre de ego”. Recordando a frase de Charles Aznavour, Simone sabe que é o público quem escolhe, por isso aconselha; “um artista deve ter dignidade e humildade”.
 
Sobre a voz que representa, Simone traz consciência a este assunto, lembrando a sua difícil história de vida, mas de como ela não é mais que  “muitas outras mulheres que no anonimato fizeram muito mais”.
 
Dona de uma franqueza inabalável, sabe que o público vai-lhe buscar “o desplante”, por gostar da verdade e das coisas ditas como elas são. E termina com: "Feliz Natal e Boas Festas para todos".
 
O fascínio e a facilidade com que o ego se pode tornar “maior do que nós, esse ego alimentado pode levar a sentimo-nos desejados”, alerta a atriz Claudia Vieira. 
 
Claudia tem a consciência da visibilidade que tem, da responsabilidade dos seus atos, até porque sabe que pode ser alvo de críticas. Tem a noção que passa uma imagem de felicidade e é nos seus sorrisos que as pessoas se encontram. A sério, brinca com a ideia de que para ter os pés bem assentes no chão se descalça e põe literalmente os pés na terra para caminhar.
 
Com humor e boa disposição comenta sobre a grande competitividade no mercado, a inevitável comparação com o outro, em que o velho ditado mudou "hoje já não será a galinha da vizinha (…). Mas os likes da vizinha (…)"
 
Filha do escritor e sobrinha do médico, a atriz Paula Lobo Antunes conviveu em casa com a fama, talvez por esse motivo estaria atenta aos desígnios da fama. “O Ego está presente e deve ser domado como um cavalo”, diz sem problemas, admitindo a força animal do ego. Casada como ator Jorge Corrula, Paula relembra que ao princípio foi difícil criar aquela imagem do casal mediático para o público, descolada de quem eles realmente eram. Mas eu escolhi “ser igual ao final do dia, sentir-me real e verdadeira”, Paula entende a proximidade que as pessoas criam consigo e também o interesse que têm na sua vida, porque efetivamente quando há novelas, ela diz que está diariamente e por muito tempo em casa delas, o que +e interessante. Trouxe também o seu ponto de vista sobre o benefício das redes sociais e dos perfis para os quais os media perderam terreno, dando a possibilidade a cada pessoa ter mais controle sobre a divulgação dos seus conteúdos e da sua imagem, a partir da construção do próprio perfil.
 
O que leva refletir sobre este mecanismo; afinal a pessoa responsável pela criação da própria fama, não ficará à mercê dos desejos incontornáveis do seu próprio Ego?

Não vamos esquecer no mito de Narciso que se apaixonou pelo próprio reflexo e morreu à fome e sede junto do lago onde viu a sua imagem refletida. Cairmos no mito de Selfie, seria um erro.
 
A vida estará do lado de quem souber manter o equilíbrio, o seu lugar no mundo dos iguais, mesmo agindo de maneira diferente, descobrir quem é, o que pretende, qual o seu papel na vida, se é ele quem sonha, ou quer ser sonhado. 
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GLÓRIA MIRALDES
TÉCNICA DE CURA DO SISTEMA DO CORPO ESPELHO, CURSO CERTIFICADO PELA BROFMAN FOUNDATION FOR THE ADVANCEMENT OF HEALING
gloriamiraldes@outlook.pt

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022
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A Vulnerabilidade do espírito

1/11/2022

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Avançar no tempo com melhor percepção de nós mesmos; avançar no autoconhecimento que apenas brota de almas já magoadas; avançar rumo a um caminho que se quer cada vez mais nítido, e cheio de autoconfiança. A vulnerabilidade do espírito tem o condão de nos permitir avançar. Por Joana Fonseca

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

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Pois é. A volatilidade do ser humano, tantas vezes lançado aos fios das navalhas que nos revolvem as entranhas, impiedosamente…, também é importante. E porquê? Para que nos lembremos da nossa condição única do livre arbítrio - essa capacidade aparentemente tão cheia de liberdade, mas que mascara a exatidão do que nos é exigido enquanto seres do bem.

Podemos escolher sê-lo. Podemos negar-nos a alcançá-lo. O Bem. Mas no fundo, qualquer das opções sujeitas à vulnerabilidade do espírito irão irremediavelmente desembocar no que nos estava predestinado pelo próprio Universo - desde o início das nossas vidas.

Porque precisamos então desta coisa chamada vulnerabilidade, e que nos atira tantas vezes ao arremesso mais obscuro de nós mesmos?

A resposta pode surgir com uma outra pergunta: Porque precisamos nós de viver, se viver implica inevitável sofrimento? Pois é. Não nos compete entender esse porquê. A nossa única missão é sermos o melhor de nós mesmos. Dia após dia. Ano após ano… E quem sabe, vida após vida…

É isto a subjetividade do ser humano. Aqui nos deparamos como que num confronto com o pior dos pesadelos; deparamo-nos com a constante impermanência de nós mesmos, das nossas ações, dos nossos tão frágeis sentimentos, e de tudo aquilo que - tão secretamente - desejamos para as nossas vidas.

Não existe lei. Não existem normas nem guia de instruções para as nossas vidas. O nosso único instrumento possível é a própria intuição – e o que escolhemos fazer com ela. Pois é a intuição – melhor ou pior trabalhada – que nos vai reduzindo, a pouco e pouco, os momentos de vulnerabilidade nas nossas vidas. Esses momentos a que não escapamos.

Autoconhecimento. Maturidade. Capacidade de aceitação perante o outro. A visão levantada de um horizonte maior, mais puro e mais brilhante. A vontade férrea de querermos ser melhor – por dentro e por fora, connosco e com os demais. Tudo isso são os pequenos grandes passos que o espírito pode aprender, ao fim e ao cabo, de muitos momentos vulneráveis a que nos vimos prostrados.

Nada a lamentar. O passo a passo coerente e consistente é o único que nos garante não cair quando aprendemos a andar pela primeira vez no início das nossas vidas, não é assim?

Pois bem, a vulnerabilidade do espírito que tantas vezes nos parece apedrejar a alma de tantas dúvidas que suscita, é, afinal, um elixir ao nosso futuro bem estar. Uma dádiva, e um caminho essencial para que a maturidade chegue.

Ser, estar e agir de modo vulnerável é aquele “sofrer um bocadinho para não sofrer nunca mais” - como nos ensina nas suas palestras inigualáveis o neuro coach Gustavo Bertolotto. Sim, sofrer um pouquinho agora: com todos esses momentos vulneráveis e legítimos, fruto da nossa inexperiência; com todo esse amar demais os outros, e receber pedras pelo caminho; com esse incessante acreditar que o que mais queremos está ali, ao virar daquela esquina…

Sim, sofrer agora… mas acumular experiência! Acumular perdão por quem não sabe melhor. Não julgar quem não sabe mais. Acumular condescendência pela dor que nos foi dada a viver. Sentir compaixão por tudo e todos – mesmo que em absoluto silêncio. E sim, seguir em frente com um punhado de coragem, e olhos postos nesse tal horizonte… que sabe muito mais do que nós!

Somos apenas humanos numa busca incessante. E todos estes pequenos sofrimentos nos garantem uma coisa extraordinária, e que nenhum valor monetário compra: o Autoconhecimento. Este conhecermo-nos a nós próprios, esse Nosce te Ipsum que a vida nos exige para que sejamos melhores, a cada dia de renovado madrugar.

A vulnerabilidade é positiva. É benéfica e traz bons frutos se formos inteligentes o suficiente para aprender com as pequenas lições que a vida nos vai permitindo. Vamos fazer dela um ponto forte e apanágio do ser humano que revela consciência. Que pensa, e reflete de que modo se poderá colocar, ou recolocar, na sua vida. Dia após dia, ano após ano…

A vulnerabilidade é a condição base para que possamos progredir. Para que possamos evoluir e engrandecer em todos os sentidos: psíquico, porque a estrutura mental se torna mais resiliente quando estremecida; emocional, porque nos tornamos mais clarividentes no que toca ao amor – a primordial emoção; e espiritual, porque a cada vulnerabilidade vencida subimos um degrau na ascensão moral.

Que possamos todos ser vulneráveis, desde que nos forcemos a nós mesmos a não repetir a vulnerabilidade passada. É sempre uma outra, qualquer outra, diferente e superior… pois já não somos os mesmos. E por isso exigimos mais de nós mesmos... exigimos progredir.

JOANA FONSECA CONSULTOR
www.pnl-coachingeducacionais.com

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
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Unificar, várias mulheres numa só

1/10/2022

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É interessante olharmos para nós mulheres, com atenção, e perceber a magia de conseguirmos ser várias mulheres numa só.
Por Sandra Carujo


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022

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Pode parecer confuso, mas se observarmos, com atenção, descobrimos a mulher, a mãe, a filha, a profissional, a irmã, a companheira, a amiga e tantas outras dentro de cada uma de nós.
 
Se, por um lado, sentimos isso como algo maravilhoso, por outro, podemos sentir-nos assoberbadas e fragmentadas no nosso todo. E isso, é totalmente natural, portanto, não nos desesperemos.
 
A magia de conseguirmos desempenhar vários papeis, ao mesmo tempo, permite uma diversidade e plasticidade incríveis que, por vezes, pode ser prejudicada pela angústia de nos sentirmos divididas. Esta angústia aparece pela necessidade de querermos ser perfeitas em todos os papéis e irrepreensíveis.
 
Como todos sabemos, a perfeição não existe e, por isso, a urgência de nos obrigarem a esta divisão constante nas diversas áreas da nossa vida, torna-se frustrante.
 
É frequente ouvirmos que as mulheres são mais exigentes (e não é totalmente mentira) mas, torna-se urgente desmistificar este peso onde a exigência e a perfeição se tocam, levando a um esgotamento da mulher, enquanto ser individual.
 
É aqui, que aparece a necessidade de unificar. E este unificar refere-se ao foco no que realmente importa. E, o que realmente importa, é a mulher no seu todo, preservando a sua individualidade.
 
Ao entender que unificando cria, a cada dia, a sua melhor versão, permite gerar um bem-estar maior consigo e com todos os papéis a desempenhar. Isto deve-se ao facto de que a mulher se começa a libertar de “imposições” e de “papéis” que foram criados, ao longo da sua vida, pela sociedade.
 
Até chegarmos a unificar a mulher dentro de nós, existem dúvidas, medos e receios, próprios da saída da zona de conforto. São as chamadas crenças limitantes que, como o nome indica, nos limitam na eliminação de barreiras criadas pelas ideias que nos impuseram, mas principalmente, criadas por nós.
 
A unificação impõe-se para bem da nossa sanidade mental e para bem do nosso bem-estar e fortalecimento do nosso amor próprio.
 
Ao unificar permitimos que o nosso empoderamento apareça. Este gera uma confiança, a mesma que procuramos por anos e anos, e que não consegue aparecer por nos sentirmos exaustas e divididas.
 
Unificar traz leveza e paz. Traz alegria e sabedoria. E serenidade. E compreender isto, permite um crescimento pessoal constante que se liga a um bem-estar real e necessário para o equilíbrio e fluidez da nossa vida.
 
Sabendo que é natural a mulher, tal como o homem, perderam-se no “ter” e no “parecer” criando a divisão de papéis, entendemos que devido a essa divisão e fragmentação do eu, as emoções passaram a ser escondidas, podendo até ser marginalizadas. E, com isso, entramos na desconexão do nosso ser.
 
Eu, como mulher, reflito muito, no papel da mulher como unificadora de si mesma e das suas relações interpessoais, e como é importante compreendermos a importância da unificação.
 
Vivemos tempos de grandes mudanças, e, por isso, estamos a entrar numa nova era, que nos quer despertar, para nós, para o nosso “ser” e para a nossa essência interior, gerando uma maior união entre quem somos e os outros que estão à nossa volta.
 
Assim sendo, é urgente unificar a mulher no seu todo, pois a mesma é uma base sólida na família e até mesmo nas relações próximas. Quanto mais entendermos que o seu bem-estar e, o bem-estar geral dos que estão à sua volta, passa por unificar a mulher enquanto um todo, parando de fragmentar os seus papéis, tudo se clarifica.
 
Quando acrescentamos em vez de diminuir e quando juntamos em vez de dividir conseguimos, facilmente, entender que mais com mais dá mais. É matemático. A unificação torna-se essencial para todos nós, criando uma empatia, harmonia e um sentido de pertença maior.
 
Este vai sendo um efeito boomerang e engane-se quem ache que a base para uma sociedade saudável, não começa dentro dos lares. É aí que se começam a ver as mudanças quando a mulher consegue a sua unificação. É aí que começa o equilíbrio, a felicidade e o bem-estar, deixando de lado a tristeza, a angústia e o desespero de ter de se colocar em vários papéis.
 
 Acredito que esta energia de união permite que a mulher seja cada vez mais forte, para este propósito maior, para si e para os que estão à sua volta, porque na verdade, vivemos todos numa grande tribo, interligada entre si, por emoções, desejos e realizações.
 
Por último, é importante compreender que o ser humano vai mais longe e mais rápido quando está em união, e para isso, tal como a mulher unificada, deverá estar consciente e confiante que, o seu papel, em todas as áreas da sociedade é fundamental.
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SANDRA CARUJO
www.sandracarujo.pt
Instagram: @reequilibratesempre
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​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022
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Ressignificar o sucesso escolar

1/9/2022

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Ressignificar o sucesso escolar é permitir-se adotar uma nova atitude, repensar o caminho que permitirá ao seu filho ser um bom aluno. Descubra os 4 passos que o levarão a uma mudança significativa.
Por Isabel Bettencourt


in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Ressignificar o sucesso escolar é permitir-se adotar uma nova atitude, no que deseja que seja o rendimento escolar do seu filho. Convive, com certeza, com crianças que se sentem desmotivadas quando lhes fala em estudos ou regresso às aulas. Associada a essa desmotivação vem a resistência aos estudos, o não querer cumprir tarefas escolares, a falta de autonomia.
 
O que mudar para que este novo ano letivo seja um ano diferente?
 
A verdade é que com pequenos passos, poderá ajudar o seu filho a ter mais autonomia, organização nas tarefas e, consequentemente, a ter melhores resultados escolares.
 
São quatro os passos que determinam o sucesso escolar e que dão clareza ao ressignificar o sucesso escolar, adotando estratégias mais atuais e que abarcam o que, de fato, é a essência de um bom aluno.
 
O 1º passo é o Mindset – Normalmente, as crianças estão estacionadas no mindset fixo que é a nossa educação tradicional, ou seja, quando enfrenta qualquer tipo de dificuldade, tem tendência a desistir porque se identifica demasiado com o problema, em vez de ver o erro como uma parte do caminho. A criança acaba por entender o erro como uma falha, tendo pensamentos como: “eu sou mau”, “eu sou um fracasso”.
 
Por isso, a criança só gosta de determinada coisa ou determinado desafio se sabe, à partida, que consegue fazer. Caso contrário, caso sinta que vai ser difícil, terá pensamentos negativos.
 
Então, o primeiro passo para ressignificar o processo de aprendizagem é promover uma autoestima saudável, para isso é muito importante que transmita, ao seu filho, a mensagem de que errar é normal. É importante ajudá-lo a mudar estas ideias e a criar uma mentalidade de crescimento, onde perceba que o seu esforço e a sua atitude é que vão controlar o seu sucesso. Em que percebam que se errarem devem tentar novamente.
 
O 2º passo é a Organização – É basilar ensinar as crianças a serem organizadas no estudo, de modo a criarem uma rotina.
 
E de que forma o pode fazer?
 
É crucial que o seu filho trabalhe num ambiente fixo e que seja favorável ao estudo, ou seja, deve evitar pô-lo a estudar em locais que estimulem a sua distração.
 
Auxilie-o no planeamento do tempo de estudo – criem, em conjunto, um mapa semanal, onde estão todas as rotinas e atividades diárias e incluam um tempo para estudar: rever um conteúdo, fazer os TPC ou mesmo para um jogo educativo. É fundamental oferecer-lhe a oportunidade de colaborar nessa construção responsável do seu mapa semanal. Dar-lhe o direito a escolher será para o seu filho uma vitória importante e de certa forma motiva-o pois é uma escolha da responsabilidade dele.
 
Criem o hábito de rever os cadernos e manuais a cada disciplina, pelo menos uma vez por semana. Servirá para reforçar algum conteúdo que não tenha ficado bem compreendido.
 
Portanto, neste segundo ponto percebemos que organizar os momentos de estudo é a chave para criar uma rotina de estudo que se torne tão normal como dormir, ir à escola ou comer.
 
O 3º passo é a Autonomia – É essencial organizar um mapa de tarefas semanais, porém sabemos que conseguir que as crianças estudem é um grande desafio. Por esse motivo, como forma de motivar para o cumprimento das tarefas escolares e os tornar mais autónomos nestas idades, é viável criar um quadro de incentivos.
 
Esta estratégia é, sem dúvida, uma forma lúdica, descontraída e estimulante que irá ajudar a responsabilizá-los para o cumprimento da rotina de estudo e, havendo recompensas, a criança terá interesse em ser autónoma na execução das tarefas.
 
Ajustem o que serão as recompensas (andar de bicicleta no fim de semana, visitar um amigo, cozinhar o prato preferido, um passeio ou caminhada, etc.).
 
De qualquer modo, todo este processo de concessão de maior autonomia a um filho é sempre um processo lento, de construção contínua e de sucessivas adaptações, tendo em conta a realidade, o ritmo e as capacidades de cada um.
 
O 4º passo é o Método de Estudo – Sabemos que estamos perante uma geração muito tecnológica e digital. Por este motivo, temos de adaptar as técnicas e metodologias, perceber que é possível estudar de forma divertida aliando o jogo e as novas tecnologias. A criança que desenvolve e aplica técnicas de estudo variadas, ao longo da sua escolaridade, alcança melhores resultados e uma aprendizagem mais consistente.
 
Explorando as várias formas de estudo, a criança consegue descobrir, por meio da tentativa e do erro, quais as que são mais adequadas ao seu perfil de aluno. Não somos todos iguais e cada pessoa consegue assimilar as informações/conhecimentos a partir de uma abordagem.
 
É imperativo ressignificarmos a nossa visão de estudo, de sucesso escolar e de bom aluno. Questionarmo-nos sobre estes quatro pilares e procurarmos seguir estes passos, tornarão as crianças de hoje mais capazes e preparadas para o futuro.
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ISABEL BETTENCOURT
PROFESSORA | COACH ESCOLAR
geral@strategia.pt

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
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Tolerância,a atitude que faz diferença!

1/8/2022

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Ser tolerante não significa ceder, mas sim respeitar o direito universal que possuímos para nos expressarmos e vivermos de acordo com as nossas crenças e convicções!
Por Teresa Sousa


in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022

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Lembra-se daquele seu amigo que cada vez que alguém apresenta uma opinião diferente da dele, fica irritado, procura à viva força que a sua seja a única que prevaleça e quando isso não acontece, para além de poder extremar a sua irritação em atos de agressividade, afasta-se do grupo?
 
E aquela sua amiga, de alguns anos, mas que um dia, quando se recusou, por não concordar com a sua atitude, a acompanhá-la em determinada situação, nunca mais lhe falou e rejeita qualquer tentativa de aproximação da sua parte?
 
Já lhe aconteceu estar numa fila de supermercado ou em um outro local qualquer e observar que quando surge necessidade de dar prioridade a uma pessoa que realmente necessita, existe alguém que se revolta e tenta a todo o custo impedir que tal aconteça?
 
Atualmente, muitas pessoas demonstram uma enorme falta de tolerância ao depararem-se com o que é diferente do seu modo de ser e estar!
Agem como “crianças mimadas” criticando severamente quem não pensa como elas, fazendo ofensas protestando e terminando amizades nas redes sociais e sob diversas manifestações públicas!
 
Atitudes como estas de intolerância, dão origem a diversos conflitos sociais e pessoais, desafiando a harmonia necessária para desfrutar de uma vida equilibrada onde a compreensão o amor e a paz imperem.
 
Mas afinal do que falamos quando nos referimos a Tolerância?
 
Oriunda do latim, tolerare, que significa “suportar” ou “aceitar”, entendemos Tolerância como a aceitação e o respeito pela diferença, a aceitação perante o que não podemos impedir ou mudar!
 
Ser tolerante não significa ceder, mas sim respeitar o direito universal que possuímos para nos expressarmos e vivermos de acordo com as nossas crenças e convicções!
 
Para consciencializar e alertar a população mundial para a necessidade e importância da aceitação da diversidade cultural, a ONU (Organização das Nações Unidas) implementou o dia 16 de Novembro Dia Internacional para a Tolerância.
 
A prática da Tolerância faz diferença no seu dia-a-dia!
 
Promove a inclusão, a diversidade e o intercâmbio cultural!
 
Contribui para maior flexibilidade mental!
 
Permite discutir ideias, avaliar diversas perspetivas, modos de pensar e assim enriquecer os debates incluindo diversos participantes!
 
Minimiza a probabilidade de conflitos!
 
Facilita e enriquece as relações, sejam elas de carácter pessoal ou profissional!
 
Permitir olhar e desfrutar cada dia com maior segurança, confiança e bem-estar
 
 
Como desenvolver a Tolerância no dia-a-dia:
 
Treine mais a sua empatia! Procure colocar-se no lugar, na perspetiva, do outro, vai ajudá-lo, a si, a entender melhor os motivos subjacentes à opinião dele.
 
Comece a aceitar tudo aquilo que não pode intervir ou mudar!
 
Aprenda a apresentar as suas ideias, a sua perspetiva de forma assertiva, sem agredir o outro! Comece a treinar em família e/ou com amigos próximos.
 
Por mais que não concorde, respeite a opinião dos outros! Evita conflitos, desgastantes e desnecessários para todos.
 
Abrace a diversidade! Por mais que não goste de algo, procure conhecer um pouco melhor, dessa forma pode ter uma segunda opinião sobre isso.
 
Viaje! Não só promove a sua alegria e bem-estar, como o facto de conhecer novos países permite-lhe uma diferente perspetiva do mundo, maior conhecimento e desenvolvimento de uma atitude positiva e inclusiva sobre diversas culturas.
 
Leia bastante! A leitura, para além de um excelente passatempo, permite-lhe igualmente viajar, aumentar o seu conhecimento e adotar uma atitude mais tolerante e inclusiva.
 
Ser Tolerante é entender que algo ou alguém é diferente e está tudo bem assim!
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TERESA SOUSA
PSICÓLOGA CLÍNICA / EXECUTIVE COACH
teresa.sousa@coachingmais.com

​in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2022
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Um novo de estilo de vida mental

1/7/2022

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Tal como qualquer outra pessoa, você está no cosmos. Adote uma visão aumentada e faça um plano, uma preparação. Só assim haverá uma modificação do que sente e faz. Faça estes exercícios simples e ouça os sinais que o seu Eu Superior lhe envia. Ele já sabe o que é melhor para si. Confie, sabendo que até os grandes atletas, músicos, pintores e empresários, que já adotaram esta rotina mental, relatam resultados positivos tanto na sua qualidade de per formance, como na vida pessoal. Por Paulo Martins

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

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Com a sua nova visão aumentada e através deste Eu superior, até o seu espírito se renovará. Através desta ligação a tudo e a todos, sentirá um impulso para tomar nas suas mãos e com mais clareza, a responsabilidade em mudar o seu curso de vida. Experimente, não se arrependerá.
 
O sucesso pode ser entendido de várias formas e concretizado de várias maneiras.
 
Assim, os problemas que decorrem do processo de desenvolvimento do sucesso podem surgir do continuum entre as duas polaridades Expectativas-Realização. Assim, podemos ficar tristes e ansiosos porque as nossas expectativas não se concretizaram, porque somos vítimas do nosso próprio sucesso e fama. A resultante é quase sempre um isolamento na nossa certeza, imobilizando-nos numa descrença de que não podemos aprender mais, e até, aprender com os outros. Especificamente, no caso do primeiro, instala-se uma emoção avassaladora de colapso que nos imobiliza. É de tal modo, que a vontade em realizar as simples tarefas do dia desaparece. O nosso trabalho diário, que antes nos parecia ser um caminho inquestionável, deixa de ter graça. Por exemplo, depois das expectativas não se cumprirem, só ter que percorrer o caminho de casa para o trabalho, parece um inferno. De repente, como que sem saber porquê, mudamos os nossos comportamentos e hábitos que antes nos pareciam essenciais e que fazíamos julgando-nos cheios de vida e com alegria.
 
No caso do segundo, -vítimas do sucesso próprio- ficamos tristes porque nos esquecemos do quanto trabalhámos, de todo o empenho e entrega, das horas de dúvida, mas também de coragem e equilíbrio, muitas vezes numa linha ténue entre compreensão e incompreensão. Não notámos que todo esse processo nos afastava de tudo e de todos. Mudamos o nosso comportamento e passamos a funcionar como se esse sucesso se justificasse unicamente com o talento, em alguns casos sentindo genuinamente que os outros têm inveja disso. Mas isso pode não ser verdade. A questão é que o talento como variável única à explicação do sucesso, empurra-nos para uma visão de nós próprios acima dos outros, de tal maneira que nos desmobiliza para a entrega e empenho ao trabalho necessário para alcançar o verdadeiro sucesso, aquele sucesso interno de nós para nós. Aquele que nos liberta para estar com, e ao lado de outros. Enfim, perdemos a perspetiva e a vontade de intersubjetividade.
 
Então como modificar esta situação? Mude o seu estilo de vida mental.
 
Simplesmente dê atenção ao seu Eu Superior, que é consciência que habita dentro de cada um de nós e que pode emergir ao nosso consciente de modo a melhorar a nossa qualidade de vida. Para aceder a este Eu Superior modifique a intensidade com que usa a expressão da sua identidade, isto é, não faça tanta questão em limitar-se ao que julga ser, dê um espaço, afinal tal como qualquer pessoa, você tem origem e está no cosmos, e comparado com isso, o local ou cultura, ou qualquer outro rotulo que utiliza para se identificar não tem assim tanta importância. A não ser, talvez, para si.
 
A boa notícia é que este Eu Superior já sabe o que é melhor para cada um de nós. Só temos que exercer o livre arbítrio em aceder a ele. Pela nossa experiência, poucos de nós sabemos como ativá-lo e mesmo aquelas pessoas que sabem ativá-lo têm dificuldade em mantê-lo.
 
Algumas dicas. Faça como os atletas. Crie rotinas mentais. Como? Logo de manhã, ao acordar sorria para o seu Eu Superior. Cumprimente-o. Dê-lhe um abraço. Faça o gesto, use o seu corpo e mostre que está aberto à sua ajuda. Aliás, peça a orientação do seu Eu Superior de modo a conseguir fluir durante o dia. Se fizer isto, verá a leveza que se instala. Este pequeno gesto, ativará a sua clareza preceptiva de modo tão aumentado que a sua espontaneidade se manifestará. A sua capacidade de decisão e comportamento criativo para se encontrar e para encontrar o seu caminho, abrir-se-ão num piscar de olhos.
 
Depois, durante o dia, numa pausa ou mesmo na hora do seu almoço, durante 5 minutos, arranje um espaço confortável, sente-se e faça o exercício de se ver, como se visse a si mesmo a partir de uma perspetiva fora do corpo, e, dê atenção aos sinais que o seu Eu Superior lhe envia. Verá que não será necessário nenhum esforço de concentração e nem mesmo terá que ter uma pergunta, lembre-se, o seu consciente já sabe o que é melhor para si, só tem que olhar e ver, está à sua frente. A sua consciência está tão expandida que experimentará fisicamente esta expansão através de sensações vibrantes de satisfação. Espere um pouco e verá mesmo um sorriso na sua mente. É o seu Eu Superior a dar-lhe as boas vindas a um novo estilo de vida mental. Este processo tornar-se-á mais rápido e fluído à medida que for praticando.
 
Uma das primeiras mensagens que o seu Eu Superior tem para si, é que dê atenção aos sinais. Com certeza já experimentou aquela sensação depois de algo correr mal, de que já sabia, de que de algum modo já fora avisado. Pois bem! esse é o seu Eu Superior a tentar avisá-lo. Acalme-se. Não se trata de uma conspiração contra si, por isso nem deve constituir uma preocupação. É apenas um novo estilo de vida, o de estarmos abertos aos sinais. Portanto, quando sentir que algo não está bem, é apenas o seu Eu Superior a apelar à sua atenção e autenticidade para a sua vida. É como numa melodia, você não sabe ainda o que é, mas sente que há uma desafinação. Dê-lhe atenção, está à sua frente. Mesmo ali. Sem nenhum esquema especial, apanhe uma ideia ou simplesmente um número, ou uma palavra. Veja o que surge na sua mente, entregue-se e verá que o seu Eu Superior fará um novo arranjo e voltará a ouvir a sua melodia. A maior parte das vezes não tem que fazer nada, apenas precisa de deixar de fazer ou ver de um certo modo. Em concreto, podem ser mensagens muito práticas, como ir a um certo sítio, estar com alguém, realizar um certo trabalho, insistir num certo sentido, etc.
 
Enfim, será sempre adequado ao seu novo estilo de vida mental e comportamental. Por exemplo, se a sua energia se apresentar baixa, a sua vontade em fazer algo é também baixa, isto é um sinal de que deve dar atenção ao que está a fazer ou a pensar. Note que o pensamento de base é:- Questione-se, e verifique se os problemas surgem em função das características da tarefa ou da visão que tem dela. Pare, escute e dê atenção. Está tudo à sua frente. Não se trata de aumentar a sua confiança, mas a sua clareza de leitura dos sinais dentro e fora de si. Verá que consegue criar novas e mais adequadas respostas a todas as situações da sua vida, sejam elas pessoais, familiares ou profissionais. Não será um processo imediato e exato, mas logo que iniciar terá resultados surpreendentes. Depois, com a prática interiorizará este processo de tal modo que passará a funcionar num estado renovado de alegria existencial e nada nem ninguém terá poder para influenciá-lo negativamente sobre o modo como quer experienciar a sua vida.
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PAULO MARTINS
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
pmartins@fmh.ulisboa.pt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
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Autonomia, um estilo de vida?

1/6/2022

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Vem do Grego Auto (si mesmo) + Nomos (Lei), ou seja autogoverno. Encontramos na moral, política, filosofia, psicologia e bioética a capacidade de um indivíduo racional de tomar decisões não forçadas baseadas em informações disponíveis, determinantes a liberdade de gerir livremente a sua vida. (Kant-1724/1804). Por Sandra Deglaux

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

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Independência não é igual a autonomia ou seja, podemos ser autónomos e mesmo assim  estarmos dependendo de algo ou alguém onde o maior desejo é o de ir e vir com liberdade.

Somos seres racionais e pensantes e é sempre pertinente fazermos perguntas a fim de obtermos respostas que sugiram autoconhecimento como, por exemplo:
 
- Tenho um horizonte de vida? Qual a razão de o ter?
- O que é preciso para viver bem?
- Quem é o responsável por minha felicidade?
- Deveria querer o que quero?
 
Concordamos que somos todos “dependentes” de alguma forma uns dos outros, estamos conectados a todos, o tempo todo e a melhor herança que podemos deixar aos nossos descendentes, é a autonomia isto quer dizer educar-nos como seres completos que somos, pois não é triste sentir-se só, não é depressivo sentir-se sozinho e estar sozinho não é solidão, aprender a distinguir esses sentimentos, faz parte da busca de auto conhecer-se, lembre-se: - Quem te faz só é você mesmo, quem te faz feliz é você mesmo sabendo, olhar a vida com o colorido que ela tem, não terceirize o que pode fazer, pessoas que se completam consigo sentem e pensam que tudo esta perfeito, perceber o momento pleno que se vive na sua própria companhia é significado de autonomia, divirta-se sozinho, reinvente-se todos os dias, desafie-se, liberte-se de traumas e pensamentos negativos.

Acumular número em idade não significa conquistar maturidade de forma autentica, somos humanos limitados e codependentes ao nascermos e com o passar do tempo vamos adquirindo autonomia física, emocional, profissional e espiritual. Mesmo com autonomia física adulta não quer dizer que sejamos emocionalmente autónomos pois disto depende de quão interessados estamos em evoluirmos como seres humanos independentes caracterizando quando ainda queremos atenção do outro porque estamos em carência emocional e substituímos um relacionamento por outro imediatamente sem darmos  espaço para restaurar o processo emocional e reavaliar os nossos comportamentos e pensamentos sobre o que foi vivido.

Valorizamos a carência afetiva não possibilitando o sucesso e entrando num processo crónico de ausência de afeto vivendo uma “infância psicológica” imatura independente do tempo de vida que já vivemos. Enfraquecemos a consciência quando decidimos não evoluir as nossas inteligências emocionais, a maturação do emocional, espiritual e profissional beneficia-nos como unidade de troca na auto descoberta de quem somos e qual o propósito que assumimos na vida que levamos.

Aceite-se  - respeite-se!Use a ferramenta do bom humor e da alegria para preencher expectativas, seja honesto e leal consigo e nunca coloque alguém acima dos seus sonhos, priorize-se, a sua saúde mental retribuirá com uma personalidade independente, segura e assertiva nos seus intentos. Dentro de um relacionamento, namoro, casamento pense: “ Eu posso gostar de você, mas Não preciso de você”.

Não esqueça a sua autonomia pode começar aos 30, falhar aos 40, melhorar aos 50, errar nas escolhas, reencontrar o caminho e mudar os sonhos, etc.. Começar aos 55, 60, 70 e ainda ter sucesso! A sua idade é só um número o mais importante é saber quem é você.

Certo dia ligou-me uma amiga e disse-me: - estou sentada na praia e hoje é terça-feira, tem dias que eu quero ficar sozinha no meu mundo, sabe? Não fazer nada, não é depressão, não é ansiedade, não é raiva não é nada…também não é solidão é só vontade de ficar comigo e aproveitar a minha companhia e descansar um pouco do mundo. A minha amiga percebeu tudo!

Entramos numa era de tecnologia avançada, passados por um período de reclusão pandémica confinados em casa e com oportunidade de olharmos mais para dentro de nós, estamos em tempo “Cinza” da humanidade novamente, conflitos, guerras e isto nos leva a refletir que somos ativos, pensantes e com o tempo de vida suficiente para sermos sinceros com as intenções que queremos para nós e por consequência com o outro, ter responsabilidade afetiva é ser claro sobre o que sentimos e pensamos e não alimentar algo que não pretendemos investir.

Autonomia é o reencontro consigo para qualificar as suas emoções, os seus comportamentos, atitudes e o resultado é uma vida mais saudável, honesta com mais ação em sociedade promovendo um micromundo mais humano e por tabela beneficiando todos que convivem a seu redor.
Tempo de Travessia - Fernando pessoa
 
“Há tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos sítios é o tempo da travessia e se não ousarmos fazê-la teremos ficado para sempre a margem de nós mesmos.” 
​
Imagem
SANDRA DEGLAUX
TERAPEUTA COMPLEMENTAR/ HIPNOTERAPEUTA CLINICA/ MASTER TERAPIA DE CASAL / MTC -CLINICA / GRADUANDA BIOMEDICINAIMAGINOLOGIA / NEUROCIENCIAS
sandraterapeutacom.wixsite.com/sandradeglaux

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
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