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Sonho, a bússola para a felicidade

1/2/2023

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Sonhe acordado. Não espere a noite para sonhar. Sonhe e faça acontecer. A vida é bela demais para deixar para trás o que nos faz feliz.
​Por Liliana Berna
rdo

in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
​

​Se se acreditar com todo o coração naquilo que se quer alcançar, todas as atitudes, tudo o que se faz vai levar à realização desse grande sonho.

Por isso sonhe. Sonhe muito. Não perca essa energia. Sinta o sonho como se já tivesse acontecido, agarre-o com toda a força, ele pode ser a realidade do amanhã. Passo a passo, pouco a pouco, o futuro está a ser construído. E isso só depende da capacidade que cada um tem para ir mais além, de ir atrás do sonho.

Sonhe. E sonhe em grande.

Tudo é possível quando se quer muito uma coisa.

“O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de correr o risco de viver seus sonhos.” – Paulo Coelho

Perder a capacidade de sonhar, de ter sonhos é como morrer para a vida. É deambular por aí sem rumo. É ser uma máquina que acorda todos os dias de manhã e faz as coisas automaticamente. Todos os dias passam a ser iguais. O brilho desvanece dos olhos, do sorriso e passa-se os dias em contagem decrescente. Deixa-se de ser a personagem principal da história para se ser meros figurantes. Sem sonho o ser humano passa a ser um simples fazedor das tarefas diárias.

Tudo começa pela capacidade de sonhar e de onde se quer chegar com o sonho. Ele pode ser a alavanca para o sucesso.

Nenhum sonho é doido demais, nem são certos ou errados, todos os sonhos são válidos, desde que venham de dentro e que sejam sinceros. Não perca o foco de atingir o objetivo. Se assim fosse não se tinha chegado à lua.

Seguir o sonho dá trabalho e por vezes é doloroso. Sofre-se, soa-se, mas vale tanto a pena. Nem sempre o caminho é fácil, tem altos e baixos, lágrimas e risos vão surgir. Um misto de emoções vão assombrar a nossa capacidade de visualizar com clareza o objetivo final. Umas vezes quer-se desistir outras continuar, mas tudo faz parte do processo de se chegar onde tanto se quer. O importante é continuar sempre. Pode demorar, mas quem arrisca, o universo compensa.

Não desista quando as coisas parecerem complicadas e difíceis. Os maiores boicotes vêm de dentro de cada um de nós, das desculpas que dizemos a nós próprios para não seguir o coração e ir atrás daquilo que tanto se quer.  O comodismo é tal com a vida que se conhece que, a maior parte das vezes, nem se equaciona mudar o rumo. Quando associamos estas duas crenças ao medo, tudo fica ainda mais complicado para se ir atrás do grande sonho. Depois vê-se outros a terem as vidas que sonharam, a conquistarem coisas e dá-se esse mérito à sorte ou a serem abonados. Desculpas atrás de desculpas.

Nesta abordagem mais espiritual o sonho comanda a vida e é ele que nos faz sair todos os dias da cama e ter a vida dos nossos sonhos. É algo que ambicionamos. Fazemos práticas de visualização pormenorizadas cheias de boa energia e sentimento para que esse sentimento seja a bússola que nos indica a direção a seguir e que nos permite não deixar desistir da nossa vida e do que queremos fazer dela. Acredita-se que quanto mais visualizarmos, quanto mais acreditarmos no que queremos para nós, tudo vem ter connosco. O segredo é estarmos constantemente nessa energia. O nosso cérebro não distingue se o que estamos a vibrar é aquilo que estamos a viver ou não. Por isso é tão importante aceitarmos com todas as nossas forças e sentirmos o sonho como se fosse um dado já adquirido e agir em conformidade para que o nosso cérebro acredite que essa já é a nossa realidade, isso vai fazer com que, o universo nos abra as portas e o caminho se mostre para seguirmos em frente.

Atenção. Não basta só visualizar. Podemos ter toda a energia do mundo e todo o plano bem definido, mas se não agirmos, se não pormos em prática o nosso plano nada acontece.

É importante reter, que tudo tem de estar alinhado. Não se pode querer muito uma coisa, visualizar, vibrar e depois todo o discurso, todas as ações são contraditórias. Isso vai anular tudo o que estamos a tentar fazer, porque o caos se instala dentro de nós, baralhando o nosso cérebro com a confusão de informação que estamos a enviar. Sempre que se sentir que se está a desviar do pretendido, o melhor é parar, respirar e alinhar e depois continuar na vibração necessária.

O sonho pode levá-lo onde quiser, basta querer e quando se quer mesmo muito uma coisa, veem-se soluções e não problemas. Esta pode ser a grande diferença entre o fazer e não fazer nada. Os problemas passam a ser considerados como desafios e estes são para serem ultrapassados e vencidos. Ao mudar a perspetiva muda-se a forma de pensar e de agir.

A vida é demasiado preciosa para se ficar a ver os outros a viverem e a seguirem os seus sonhos. Você também pode seguir o seu sonho. Não desista. O universo compensa-nos sempre por arriscarmos e irmos atrás. 
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LILIANA BERNARDO
COACH E MENTORA – SLOW LIVING
www.instagram.com/lilianabernardo_ coach
www.facebook.com/Coach.da.Alma
​lilianaalmeidabernardo@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Será que o Curar vem de fora ou de dentro de cada pessoa?

1/1/2023

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“Aquilo em que acreditamos, torna-se a nossa realidade”. Esta é uma frase que utilizo muitas vezes ao longo das sessões de Psicoterapia e que reflete bastante o quanto a forma como pensamos ou percepcionamos a realidade, acaba por influenciar significativamente a forma como agimos, sentimos e, em consequência, o que obtemos de resultados.
Por Susana Amaral


in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)


O poder da mente e da própria persuasão é significativo e podemos utilizá-lo a nosso favor. Curar é um processo que passa, em boa parte, pela nossa atitude mental e emocional e a predisposição para cuidar e tratar de nós próprios e em primeiro lugar.

Consultando o Dicionário Priberam online, verificamos que cuidar pode ter diferentes significados como:
1.Restabelecer ou recuperar a saúde; pôr fim a uma doença.
2.Sarar, tratar.
3.Corrigir(-se) ou libertar(-se) de vício ou defeito.
4.Ter atenção ou cuidados (Cuidar, ocupar-se, tratar ≠ Descuidar, descurar)

No entanto, todos eles têm em comum uma ação e envolvimento que parte do próprio (recuperar, sarar, corrigir, libertar-se, cuidar-se). É um movimento que parte de dentro para fora, a começar no próprio processo de sentir a necessidade da cura, de pedir ou aceitar ajuda, atenção, tratamento ou cuidado do exterior (de alguém). No processo de cura, algumas limitações podem ser colocadas pelo próprio, por ex. na forma como encara e acredita ou não na possível cura; ou mesmo no modo como algumas pessoas colocam todo o ónus no exterior (no outro, contexto, condições, etc), quase se demarcando do processo e não se responsabilizando pela cura.

Curar, mais do que um processo exterior, é um ato de fé, de amor, de entrega, de resiliência e persistência, de não desistir facilmente e acreditar que a cura é possível, acima de tudo. Isto é, muitas vezes, o que podemos fazer, na quota parte que nos cabe sobre a nossa própria cura. E a nossa perspetiva e crença poderá ajudar ao longo do processo. Ainda que possa não ser garantida a cura a 100% nalgumas situações, o envolvimento empenhado no processo, aumenta a probabilidade de sucesso.

Por estas razões, e em especial no processo terapêutico psicológico e emocional do paciente a tratar/cuidar, é manifestamente importante, devendo mesmo partir do próprio, o pedido de ajuda ou apoio de especialista, num processo de confiança e entrega em que o trabalho em conjunto e mesmo por vezes, multidisciplinar, favorece o processo de cura.

O processo de cura envolve essencialmente 3 requisitos importantes:
  1. Acreditar – o sistema de crenças, a forma como acreditamos em algo, dá-lhe força e foco para acontecer.
  2. Querer – a intencionalidade é uma base importante para que possa haver, por parte de quem quer/precisa ser curado, o envolvimento, a ação, a entrega, a partilha e a mudança que pode ajudar a atingir o objetivo de cura. Desejar a cura e a mudança, é meio caminho para a sua realização.
  3. Agir – a cura envolve ação, colaboração, esforço, dinamismo e empenho. Vencer resistências e fazer acontecer.
  4. Relação – a relação consigo próprio (intrarelacionamento) e a relação com o outro (interelacionamento), ajudam no processo, neste que é um trabalho conjunto e de confiança em si e nos outros que possam contribuir para a cura.

A cura exige acima de tudo o envolvimento do próprio, ainda que possa buscar fora a sua efetivação e motivação, assim como paciência para um processo que pode não ser linear, mas que se espera possa aumentar o bem-estar ou saúde do próprio, deixar melhor no final do que quando iniciou, ainda que com altos e baixos ao longo do processo. Focar nas melhoras, no que se pretende alcançar e conseguir, no esforço e ação conscientes para atingir resultados, são algumas das estratégias em que se pode investir. Comece hoje mesmo o seu processo de cura, caso queira ou precise de melhorar o seu equilíbrio ou bem-estar físico, psicológico ou emocional. E procure a ajuda de profissionais que possam fazer consigo este processo de cura. 
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SUSANA AMARAL
PSICÓLOGA CLÍNICA, FORMADORA E COACH
www.SusanaAmaral.pt
www.ClinicadasEmocoes.pt
SusanaAmaralPsicologia@gmail.com

in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Fama

1/12/2022

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Uma das práticas que mais me fascina, e que todos os dias ganha fama no meu mundo, é observar as palavras e imaginar o seu nascimento. Se a existência pressupõe sempre a união de duas partes, quais são as partes que dão origem a uma palavra? Qual é a sua história e como é que «cresceram» até aos dias de hoje? Por Natália Rodrigues

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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​Dado que vivemos num século onde o «sábio» Dr. Google possui uma fama incontestável, ao colocar-lhe a questão acerca da origem da palavra fama, as respostas surgiram: há fontes que a atribuem ao latim, tendo existido mesmo uma Deusa latina mensageira de Júpiter de nome Fama, que tinha 100 bocas e 100 ouvidos; e há ainda a hipótese de ter berço grego, pheme (noticia). 

Se há divergência em relação à sua origem, isso não se verifica quanto ao seu significado: ter fama representa ser muito conhecido. E é aqui que se ergue o tema principal deste texto, que pode vir a ser famoso. Tornar-se famoso pode acontecer por acidente ou ainda por se possuir a capacidade de influenciar os demais numa direção que não conduz propriamente ao altar do discernimento no seu mais elevado sentido. Algo ou alguém tornar-se muito conhecido não é garantia de qualidade ou mérito.

Sem perguntar ao senhor Google ou consultar outras fontes onde este se apoia, numa manhã de outono soalheira, olhei a palavra nos «olhos»: Fama. Meditei com ela e através dela, e foi então que vi a letra F afastar-se ligeiramente e li somente ama.

No transe do momento, as peças soltas uniram-se. Para que a fama e os valores éticos andem de mãos dadas, talvez o necessário seja amar. Desse modo e por acréscimo, a energia expande-se, vai além do seu mundo pessoal e transcende dos limites de si mesma para se tornar parte do todo que a envolve.
Quando fazemos com e por amor, a fama é mais do que ser muito conhecido: representa conhecer e viver algo através desse amor. O centro da atenção não é o próprio e sim o que através dele se expressa, o amor que usa a sua forma para se tornar visível, num mundo onde se acredita mais no que se vê.

A palavra fama, ao descrever algo que se torna conhecido por muitos, encerra alguns perigos, se ponderarmos na influência que algo ou alguém pode ter sobre uma massa feita de humanos, que cegamente seguem sem discernir do que seguem. Pode ser olhada como uma espécie de hipnotismo, que assola os mais carentes ou sedentos de atenção.

E qualquer carência apela para o amor próprio, para a reconexão com a fonte, onde o inesgotável (amor) sustenta a vida na sua essência. Todos nascemos do amor, ainda que este seja expresso à luz da consciência de cada um. Somos como flautas, quando preenchidas pelo pó e as impurezas: não permitimos o ressoar das mais belas notas e ecoamos apenas ruídos.

Procuremos purificarmo-nos para que o amor encontre em nós as melhores condições, a fim de ecoar o que realmente é, e talvez tenhamos como prémio a fama. O essencial é não correr atrás dela e sim semear as condições para ter a oportunidade de levar até muitos algo que lhes possa ser útil: o encontro derradeiro com o seu coração, pois é dentro dele que arde a centelha do amor e é a sua energia que pode tornar um simples humano em alguém maior do que o seu tamanho.

A origem das palavras está no amor, elas resultam da tentativa de os seres humanos expressarem o que sentem, e cada um as sente conforme se sente.

Gratidão a todos os que na história da humanidade não tiveram boa fama e ainda assim se tornaram famosos até aos dias de hoje através do amor que nos deixaram como exemplo de vida. Gratidão a todos os meus antepassados, que na maioria não conheci e ainda assim os sinto através de tudo o que sou.

Gratidão à revista Progredir, por contribuir para a progressão da humanidade, e gratidão a si, que a está a ler.

Mais do que ser famoso, ame.
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NATÁLIA RODRIGUES
FORMADORA E CONSULTORA ALIMENTAR NA ÁREA DA MACROBIÓTICA, AUTORA DE 4 LIVROS SOBRE A TEMÁTICA DA ALIMENTAÇÃO E DO PROJETO ONLINE TEMPEROSDALMA
Facebook: Natália Rodrigues Temperosdalma

in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)​

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Ser ou não Ser Vulnerável?

1/11/2022

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Entrando pela casa do desenvolvimento humano adentro, nunca vi, nos últimos 10 anos, um crescimento tão grande na busca de conhecer melhor o Eu. Enquanto seres humanos, enquanto seres individuais e dentro de diversas comunidades, viradas tanto para visões ocidentais como orientais. Por Sónia Grilo

in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

O coaching, o yoga, a meditação, a consciência sistêmica, as terapias corporais (como a massagem), a psicoterapia, colaboram com a feliz tentativa de integrar cada vez mais todas as nossas experiências vividas num só corpo de forma bem mais leve do que, talvez, a experiência dos nossos pais e dos nossos avós. Uma vez a porta aberta, o caminho aparece. E vão surgindo também as situações com as quais custa muito lidar, como as nossas vulnerabilidades.
 
Durante muito tempo tinha como crença que ser vulnerável era ser fraca, hoje entendo que é uma força!
 
Talvez seja necessária uma atenção especial quando se diz a alguém para ser forte, por estar a passar determinada situação que, ao leigo olhar, é vista como difícil e dolorosa, porque existe a possibilidade de estar a impedir que essa pessoa descubra quais as necessidades que precisam ser atendidas e que possa pedir apoio para as suprir.
 
Durante esta minha experiência de vida fui notando várias crenças sobre força e fraqueza que acabaram por, de alguma forma, definir uma grande parte da pessoa que hoje sou, e que acolho agora com muito amor.
 
Esta visão da vulnerabilidade não é recente, mas só há poucos anos foi “desenterrada” da sua tumba, graças a esta vontade de cada um querer furar o casulo e mostrar-se como é na sua essência.
 
Ser vulnerável é abraçar a sensação de incapacidade, e não ter medo ou vergonha de o assumir, uma vez que muito boa gente cresceu a ser “obrigada” a ser forte, quer fosse para não dar trabalho, quer fosse para crescer rápido para dar suporte a algum familiar, ou qualquer outra causa mais profunda.
 
A Vulnerabilidade vem, por exemplo, dar à luz a resposta a muitas doenças físicas. Como assim dar à luz?
 
Cada vez mais vou observando e entendendo que, todas as doenças advêm de causas emocionais escondidas. E a doença vem precisamente trazer a oportunidade de olhar para elas, e o mais interessante é que quando se fala de doenças hereditárias, é precisamente deste “trazer à luz” que se fala, que por uns tempos é preciso olhar para trás e observar o que aconteceu, para depois andar para a frente com a intenção de não repetir padrões que foram impeditivos de viver com leveza.
 
Quando se inicia um caminho de autoconhecimento com vista na cura emocional, física e no desenvolvimento evolutivo enquanto ser humano, olhar para a vulnerabilidade pode muitas vezes despertar alguns sentimentos que se transformam em emoções pouco fáceis de lidar, como o choro, a zanga, a raiva, a frustração, o medo ou a sensação de incapacidade, e por isso custa muito mergulhar em águas profundas e aceitar ser vulnerável.
 
Alguns pais desenvolveram o hábito de dizer aos filhos, e muitas outras pessoas num contexto geral, algo como “não chores!” ou mesmo “engole o choro”, para não mostrarem a sua incapacidade em lidar com a dor dos filhos ou dos que estão ao redor. Muitas vezes nem se apercebem que este ato, após consumado, possa dar, por exemplo, origem a problemas de obesidade e tiroide na fase adulta ou mesmo ainda durante a infância. Além de recalcar a zanga, a frustração, e a raiva, que tendencialmente e inconscientemente se vai repetindo vezes sem conta, vai também criar um vazio interno de afeto e conexão, que se não for estruturado acaba por ser preenchido por comportamentos menos saudáveis.
 
A força da vulnerabilidade é que afinal não precisamos de ser “fortes” o tempo todo, e está tudo bem!
 
E se existe o medo de mostrar alguma fraqueza (algo com o qual não se sente bem, mas tem vergonha de que se saiba), talvez o mais indicado seja falar com alguém, de preferência que pratique a escuta ativa, que entenda, que não vai criticar ou julgar (a quem chamo de “adulto estruturado”), e que possa trazer mais leveza ao sentimento silenciado.
 
Por isto gostaria de lembrar que “cair” faz parte da vida e que pode doer, e se doer pode chorar, e chorar faz parte da força que a seguir nasce e se levanta para cuidar da ferida. E cuidar da ferida faz parte do crescimento, e que às vezes é preciso pedir ajuda e às vezes basta ir mergulhar no mar e depois emergir, e outras vezes é deixar a vida tomar conta, porque ela se encarrega de colocar tudo no devido lugar.
 
Vivendo e balançando pelo que acrescenta e melhora a condição humana, e soltando o que já não cabe na bagagem e nem serve no corpo.
 
Resumindo de forma metafórica:
Ser Vulnerável, é ser capaz de mudar de roupa, sempre!
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SÓNIA GRILO
COACH E TERAPEUTA HOLÍSTICA
www.areconstrucaodoser.blogspot.com
Instagram: @areconstrucaodoser
Facebook: A ReConstrução do Ser By Sónia Grilo
E-mail: smmgrilo@gmail.com 

​in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Unificar; A união de nós mesmos

1/10/2022

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O ser humano é constituído por corpo, mente e espírito. Esta tríade deve estar unificada para formar um todo coerente. Quando existe harmonia e equilíbrio alcançamos a serenidade e a felicidade.
​Por Joana Campos


in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Reunir partes num todo, tornar ou ficar uno, esta é a definição de Unificar.
Esta definição remete facilmente para situações onde é visível o esforço de união de um grupo ou de uma equipa para prosseguir e alcançar um mesmo objetivo, ou seja, quando um conjunto de pessoas se (re)une para alcançar um bem comum.
Contudo, muito antes de pensar nesta união coletiva, porque não refletir sobre a união de nós mesmos?
 
O ser humano é também ele constituído por diferentes partes – corpo, mente e espírito – e todas elas devem estar unificadas de maneira a formarem um todo coerente. É apenas quando existe coerência, harmonia e equilíbrio nesta tríade que efetivamente alcançamos a serenidade e a felicidade tão procurada.
O corpo é a estrutura física do ser humano e é a ferramenta que cada um tem à sua disposição para expressar e alcançar o que desejamos. O corpo comunica-se connosco através de sinais e sintomas. É a nossa primeira casa e como tal devemos tratá-lo da melhor forma possível, porém sem mente e espírito, é uma matéria inerte sem função útil.

A mente pode funcionar em diferentes níveis, é o mecanismo de pensamento que influencia e determina como o corpo responde. A mente está constantemente a receber uma grande quantidade de informação que influencia as nossas ações através da interpretação que fazemos da mesma.

O espírito é o núcleo do nosso ser, e como tal, não é possível vivenciar a felicidade suprimindo o espírito. A mente precisa de alimentar a espiritualidade sem a qual a vida não existe. Ao conectar-se ao nosso sistema de orientação interior e elevar a nossa consciência, a mente nutre o espírito e assim somos capazes de alcançar a paz profunda.
 
Nós somos inteiros! Por isso, não faz sentido cuidar apenas de uma destas partes. Ter esta consciência é fundamental para alcançar uma saúde completa. A doença é a manifestação de conflitos interiores entre as partes desta tríade. Antes de ocorrer a somatização, o ser humano apresenta problemas de ordem emocional, como angústia, depressão, medo, etc. Estas condições internas são um aviso de que a sua atuação na vida está a ser inadequada face aos seus valores. Assim, a cura é uma combinação do tratamento físico com o reposicionamento interior. Do mesmo modo que é importante procurar o médico, também é necessário investigar as causas emocionais. Uma vez reparada a condição interna, o tratamento físico torna-se mais eficaz.
 
Cuidar do nosso corpo ajuda a manter uma consciência saudável e clara. Tornar-se mais consciente do espírito ajuda a cultivar uma maior consciência na nossa vida.

O corpo responde às interpretações que a mente faz dos acontecimentos libertando substâncias químicas que afetam a nossa saúde física e bem-estar. Se as nossas crenças sobre o mundo e sobre nós mesmos forem negativas, o resultado será inevitavelmente angústia, desarmonia e até a cristalização destes sentimentos em doenças no nosso corpo. Por outras palavras, a forma como pensamos tem um efeito sobre como nos sentimos. E o modo como nos sentimos, por sua vez, afeta o modo como pensamos. Quando a mente começa a depender mais das respostas aprendidas do que das intuitivas, originando uma discrepância com o espírito, cria insatisfação e desequilíbrio, podendo levar a situações de depressão, desesperança e ansiedade.
 
O ritmo acelerado de vida desencadeia o stress que atinge a mente, cria tensão no corpo e quebra a conexão com o espírito. Meditar, dançar, fazer atividades artísticas e/ou manuais, cozinhar, fazer exercício físico, ler, ouvir música, contemplar a natureza - toda e qualquer atividade que o coloque no “aqui e agora”, desacelere a mente, relaxe o corpo e solte o espírito são essenciais para harmonizar esta tríade!

Prevenir doenças é priorizar essa harmonia. É fazer o que nos faz bem.
 
Na verdade, o grande segredo para manter a saúde e a harmonia entre corpo, mente e espírito está nas escolhas. A vida é feita de pequenas escolhas. Quais são as escolhas que tem feito diariamente? Elas beneficiam o seu corpo, a sua mente e o seu espírito?

Ao sermos responsáveis por essas escolhas, aceitamos que somos responsáveis por tudo o que nos acontece. Isto dá-nos o poder de retomar o controlo das nossas vidas, ao invés de assumirmos o papel de vítimas e com isso baixarmos os braços, acreditando que a sorte e o azar comandam o leme do nosso barco.

Atualmente a civilização está a passar por uma metamorfose evolutiva. Estamos a passar de um estado de competição e sobrevivência para comportamentos mais conscientes e de colaboração. Reconhecer a importância da mente, do corpo e do espírito faz-nos estar um passo mais perto de criar um futuro mais sustentável com base na comunidade e na cooperação.

Cuide da sua tríade – corpo, mente e espírito - cuide de si!
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JOANA CAMPOS
DOUTORADA EM PSICOLOGIA, COACH EM DESENVOLVIMENTO PESSOAL, FORMADORA CERTIFICADA
Facebook: @flowsofia2021
Instagram: @flowsofia2021
E-mail: flowsofia2021@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2022
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Ressignificar

1/9/2022

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Um assunto que nos convida a dar um novo significado aos acontecimentos com uma nova convicção de que é possível recomeços, com tranquilidade e sabedoria com que temos – a vida. Por Lina Veira

in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Um verbo transitivo direto e indireto, que nos convida a dar um novo significado aos acontecimentos que já passaram, ou que ainda nos rodeiam, causando alguma dor ou sofrimento, acolhendo um novo olhar -  com uma nova convicção de que é possível recomeços quando vemos a realidade e a fragilidade que nos cerca, quando acolhemos com tranquilidade e sabedoria o que temos – a vida.

Entretanto... Porque não começar colocando um ponto final em tudo que nos afasta do positivo, de alguma realização pessoal, de uma necessária evolução, já que tudo na vida tem um fim, e tudo passa e muda a todo o momento. Com um propósito, um significado, um concluir, que mesmo do fim é possível recomeçar, honrar e curar qualquer história. Olhar diferente.

Eu ressignifico...
Tu ressignificas...
Ele ressignifica...
Nós ressignificamos...
Vós ressignificais....
Eles ressignificam...

Contudo, apesar de muitos não reconhecerem os seus recursos e ferramentas pessoais para essa possível evolução pessoal, deixo um caminho: a compaixão - o autoaperfeiçoamento do amor por você e pelo outro - base de toda a graça na vida. Perdoar e aceitar você, o outro. O refletir sobre isso.

Recordo as sessões de terapia, que à poucos anos realizei e uma pergunta que me trouxe o privilégio e a responsabilidade de ressignificar a minha vida.

—  O que mais gosta de fazer?
 
Embora durante toda a vida, nada nos aquiete ou nenhuma resposta nos convença de fato, naquele dia eu pausei dentro de mim com uma vontade imensa de ter uma resposta concertante, pertencente a mim, mas não soube responder, entre lágrimas disse:

- Não sei.

Naquele dia, percebi que todos os dias o sol nasce e se põe, que a cigarra canta o seu canto perfurando as rochas, e os dois anunciam a vida, mesmo que não revelem a morte.

Percebi que era preciso abandonar o que sempre fui para me tornar “sol, cigarra”!  Permitir o meu livre arbítrio, exercer as minhas vontades e verdades — os meus gostos, a minha miséria, existência e segredos.
 
É incrível como nos acostumamos a viver a vida do outro, respirando um mundo alheio, cada vez mais estranho e distante de nós, onde cada um é obrigado a fazer a sua parte, sem nunca ter sido inteiro, sem nunca sermos nós mesmos.

Ressignificar a vida e as relações, os desejos, as escolhas, desapegar de... É um processo que dói no início, que precisa de ser contínuo, que traz a melhoria pessoal.

Toda a mudança é parte de um processo que permite evolução e aprendizagem. Tudo tem um propósito e um significado. Não importa onde você parou, o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar". Avance em águas profundas, saia das margens... É Bíblico

Teremos sempre o julgamento dos outros.
Não importa o tempo, quem esteja certo ou errado,
Sempre teremos alguém para nos julgar, apontar, recriminar.
Faça mesmo assim, por você!
Não desista dos seus sonhos, nunca.
As pessoas são contraditórias e inconstantes, nem sempre é possível agradá-las, atendê-las, satisfazê-las. Desapegue-se.

Os seus sentimentos, negócios, relacionamentos, saúde, o olhar e pensar, avistando sempre um horizonte com novas possibilidades, mais forte e capaz para o que há de vir, é só seu! Foque.  Cuide, recupere, modifique, honre, sinta-os. 

Mas como resolver tudo isso? Pensar diferente, acreditar?

Deixo como dica alguns itens primordiais    

1. Autotranscedência e transparência é fundamental. O sofredor precisa de ter coragem de reconhecer-se frágil, reerguer-se da sua dor, projetar-se para fora de si mesmo. Em outras palavras, ele precisa voltar a querer viver e a sonhar, aceitar um profissional que o possa ajudar neste processo é necessário na maioria dos casos.

2. É preciso viver uma VIDA INTERIOR, procurar a espiritualidade com SENSIBILIDADE. Ler mais a bíblia ou uma leitura que lhe traga paz, contemplar, treinar o silencio, sorrir mais. Lembre-se: A vida é constituída de momentos de luta e de coragem. A Ressurreição revela toda a força transformadora que precisamos nos fracassos.

3. Ter COMPAIXÃO, tanto pela dor do próximo quanto pela humanidade que ainda geme em dores de parto, como pela sua dor.

Somente conectado a essas três dimensões é possível sensibilizar-se e viver a cura, ainda que muito ferido, como escreveu Francisco Galvão, religioso paulino, formado em teologia, "Talvez nos falte o motivo para acreditar um pouco mais no que temos de bom, expressar mais quem somos de fato. Deixar de acreditar quando dizem: isso é normal... não é para você, ou, as coisas são assim mesmo." Não são! Discordo. “Motivos se esforçam”. Outras possibilidades existem.

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LINA VEIRA
AUTORA DOS LIVROS: UM DE MEUS OLHARES (2019) E OUTRAS FLORES SE ABREM (2022), PELA EDITORA MOTRES PENSADORA, CRONISTA, POETA, ROMANCISTA
Instagram: @linaveira
Facebook: @linaveira09
Email: poesialinaveira@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2022
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Tolerar a Tolerância

1/8/2022

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Tolerar a Tolerância, é uma tentativa de demonstrar que há expressões que nos convocam a estar ativamente voltados para tarefas que nos facilitem a vidinha. Por Paula Cristina Santos.

in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Todos sabemos o significado de tolerância, se não sabemos, basta irmos à internet e fazermos uma pesquisa que logo aparece. Assim, de forma rápida e sem demoras, tolerância surge como o ato ou efeito de tolerar. Básico, não é?

Provavelmente também já leram alguma vez sobre esta palavra e têm uma ideia sobre o assunto. Aqui, enquanto folheiam a revista, são diretamente lançados para o tema, e, acredito, que a vossa tolerância seja de ler e quem sabe, aprender um pouco mais. Sendo uma psicóloga a escrever pode muito bem dar umas dicas novas, e vamos lá ver o que diz esta, até porque deve ser uma pessoa tolerante, ou pelo menos devia.

Bom, desenganem-se! Sou pouco tolerante e como o título criteriosamente indica, tolero a tolerância.
Complicado! Pois, o meu objetivo aqui é expiar a minha culpa, sublimar a minha intolerância, no fundo, no fundo, que alguém testemunhe a minha dificuldade em ser tolerante.

Desta não estavam à espera! Pois é, então experimentem deslocar-se diariamente de transportes públicos e vão compreender o que quero dizer. Assim as dicas que eventualmente poderia dar para melhorar a vossa vida, podem muito bem complicá-la, por isso, os menos pacientes devem evitar ler a partir daqui.
Para os persistentes, saibam que não me dirijo só a quem anda de transportes públicos, pois há tantas outras situações que apelam à nossa tolerância, podia falar sobre trotinetas, TVDE ou sobre sítios onde nada acontece. No entanto, como não consigo falar de todas as situações do mundo, vou tomar este exemplo, que não sendo bom, tem uma boa base de pesquisa.

E o que se faz numa pesquisa? Observa-se e questiona-se. 

Porque está aquela senhora a ouvir música sem auscultadores e ainda por cima a cantar e, mal? Porque é que duas adolescentes entram no comboio aos gritos, se insultam mutuamente durante uns bons minutos, alguém tenta conter o problema e é também insultado? Porque é que diariamente em cada carruagem, há sempre uma pessoa a ouvir/ver vídeos que mais parecem máquinas de flippers? Porque que é que há pessoas que falam ao telemóvel uma viagem inteira e toda a gente fica a saber a sua vida? Porque é que ninguém se revolta com isso? Porque é que eu não me revolto com isso?

Santa tolerância!

Saio do comboio, faço o percurso até casa a pé, e aqui começa a verdadeira inquisição.

Porque me dói o estômago? Será que sou intolerante? Também existe a intolerância alimentar, não é? Irrita-me a tolerância excessiva? Isso existe? Porque estou ansiosa? Será que a tolerância camufla aquilo que não posso mudar? Será que sou má pessoa? Será? Tolero, tolero e fico com o quê?

Sim, como toda a gente (será?) aceito aquilo que não posso mudar. Eu, muitas vezes, porque isso me facilita a vida.

Na maioria das vezes tolero, porque aquilo que gostaria de mudar, dá-me uma trabalheira descomunal e não estou para isso. Porque é preciso entender os outros, aceitá-los como são, lidar com as circunstâncias todas, visíveis e invisíveis, ser universal, ser individual, estar presente, ser seletivo, ser inclusivo, abrangente, estar na realidade e por causa disso, claro, preencher papéis, fazer telefonemas, enfrentar filas, esperar muito e… que chatice, logo hoje!

A tolerância está para mim como a necessidade. Preciso ou não preciso de ser tolerante? Faz-me falta? Para quê? Depende de mim ou não depende de mim? Até onde vai a minha capacidade de aguentar, sim digo aguentar (já me estão a dar razão, espero) estoicamente, como num ato de fé, tudo o que acontece à minha volta, ao meu lado, com as pessoas que conheço, com as pessoas que desconheço, com tudo o que acontece dentro de mim, sendo o mesmo que dizer o quanto sou capaz de tolerar-me, também a mim?

A esta altura já estou a hiperventilar...

‘Inspiro, expiro e fico comigo!’

Este exercício antigo, expande o ser mais evoluído que há em nós.

A tolerância, poderá ser a complicada tarefa de reunir todas as nossas capacidades numa só, esperando uma resposta simples e adequada a uma determinada situação. Será como resolver uma equação matemática que só se entende, após muita prática, e após ultrapassar a resistência de aprender.

Amanhã ao final do dia, quando regressar a casa, de comboio, vou olhar tranquilamente pela janela e aceitar que nem sempre vou ser tolerante, que por vezes é necessário um limite, até na tolerância, e que partindo deste princípio, vou conseguir ser mais tolerante do que fui hoje.
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PAULA CRISTINA SANTOS
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA

​in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
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Vencer, Neurociência do Sucesso

1/7/2022

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A nossa sede de vitória assenta no mais básico instinto humano: a sobrevivência. A derrota na batalha contra a tribo rival podia ser o nosso fim. Atualmente, os nossos desafios são outros!
​Por Ana Guimarães


in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Todos gostamos de vencer.
 
A feijões ou em competições mais sérias. No desporto. Em ambiente profissional. Até nos serões familiares de jogos de tabuleiro.
 
Vencer faz-nos sentir bem! Sentimo-nos poderosos.
 
E essa sensação de empoderamento tem impacto nos resultados que obtemos...
 
Quanto mais poderosos nos sentimos, melhores e mais consistentes os nossos resultados.
 
A recíproca também é verdadeira: quando nos sentimos desempoderados, a nossa performance cai a pique, mesmo que a tarefa em questão seja algo em que geralmente somos bons.
 
UM EXEMPLO PRÁTICO
 
Numa experiência, o desafio consistia em fazer lançamentos de basquetebol com os olhos vendados. As pessoas eram observadas separadamente.
 
Uma pessoa foi aplaudida e encorajada. Deram-lhe a informação falsa de que tinha convertido boa parte dos lançamentos.
 
Outra pessoa converteu a maior parte dos lançamentos, mas o público recebeu instruções para fazer sons de contestação e desencorajamento. Além disso, ainda foi erradamente informada de que a sua taxa de conversão tinha sido muito baixa.
 
O impacto foi visível!
 
Costas direitas, postura ereta e confiante com expressão facial triunfante e motivada no primeiro caso. O exato oposto, no segundo caso.
 
A primeira melhorou os resultados obtidos, após o feedback falso. A segunda, piorou significativamente.
 
O QUE ACONTECE NO CÉREBRO QUANDO VENCEMOS
 
O nosso cérebro evoluiu para buscar a sensação de bem-estar gerada quando adotamos comportamentos que suportam a nossa sobrevivência.
 
Essa recompensa também pode ser obtida artificialmente, assistindo a competições (desportivas, por exemplo), jogando jogos de vídeo, vendo filmes, entre outros exemplos.
 
A vitória da nossa equipa ou o do nosso herói favorito, faz-nos sentir triunfantes e poderosos!
 
O nosso cérebro despoleta a segregação de doses elevadas de dopamina, oxitocina e serotonina, um cocktail bombástico de neuroquímicos de bem-estar!
 
A dopamina antecipa a sensação de recompensa futura para garantir comportamentos alinhados com os nossos objetivos de sobrevivência e de reprodução.
 
Num exemplo mais mundano, comemos o nosso bolo favorito porque antecipamos o prazer que iremos obter ao fazê-lo. Não faz a diferença entre sobreviver ou não, mas torna a experiência muito mais saborosa!
 
Este mecanismo desempenha um papel fundamental na prossecução dos nossos objetivos pessoais.
 
Quando desenvolvemos novas competências ou damos outros passos na direção dos nossos objetivos, também temos direito a cocktail e à recompensa gerada!
 
A serotonina é produzida quando nos sentimos respeitados pela tribo.
 
A oxitocina entra em campo quando nos sentimos aceites e parte de um grupo.
 
Após termos um gostinho da recompensa esperada, do respeito do clã e da sensação de pertença ao mesmo, não medimos esforços para voltarmos a ter oportunidade de nos sentirmos assim!
 
Damos o nosso melhor em alguma tarefa porque reproduzimos no momento presente a sensação fantástica de sermos nela bem sucedidos futuramente.

E repetimos comportamentos ou ações que nos geraram picos deste cocktail de neuroquímicos anteriormente.
 
A sua ligação à nossa motivação é clara: quanto mais sucesso, mais frequente é o cocktail.
 
Mas... Após sucessos repetidos a sensação de vitória vai-se esbatendo. Após a vitória, estes neuroquímicos são metabolizados. Para obter mais, teremos que fazer mais!
 
Nesses casos, a motivação é recuperada com novos objetivos, mais ambiciosos e audaciosos. Novidade! No novelty, no dopamine!
 
E a seleção natural brindou-nos com um cérebro que se sente bem quando trabalha na prossecução de objetivos.
 
Este circuito de estabelecimento de objetivos, vitória e recompensa, estabelecimento de novos objetivos dita o ritmo do nosso crescimento, evolução pessoal e profissional! São loops vitoriosos! E são desenhados para nos manterem motivados e em ação!
 
VENCER É UM INSTINTO PRIMÁRIO
 
E terá as suas raízes no mais básico instinto humano: a sobrevivência.
 
Se não vencêssemos a batalha contra o predador ou contra a tribo rival... Então, game over!!
 
A problemática e desafios de sobrevivência evoluíram, mas o instinto permaneceu.
 
A vitória. A sensação de poder. A posição assim consolidada na hierarquia do grupo. Impactam até à nossa longevidade!
 
Os vencedores de Óscares vivem, em média mais 2 anos do que os nomeados!
 
Contudo, o momento atual da nossa espécie pede um esforço consciente para valorizarmos, realmente vivermos e claro, celebrarmos as vitórias do caminho!
 
Se até os neuroquímicos de recompensa são metabolizados e desaparecem após a vitória almejada...
 
É sinal de que o caminho é tão ou mais importante do que a chegada ao destino, propriamente dita.
 
Apreciar a experiência do caminho, o processo que nos leva à nossa próxima melhor versão de nós mesmos.
 
Essa é a verdadeira vitória e garantia de um estado consistente de bem-estar e empoderamento!

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ANA GUIMARÃES
NEUROCOACH | TRAINER | SPEAKER I EMOTIONAL BRAIN EXPERT | SCIENCE TRANSLATOR
Descodificar a Mente | Decifrar o Cérebro | Transformar Padrões Cerebrais
www.anaguimaraes.pt
coach@anaguimaraes.pt

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

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Autonomia para Atletas de Alto Rendimento

1/6/2022

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O contexto de alta performance desportiva contribui para que o atleta considere a sua trajetória desportiva como a única coisa importante. Competições, provas, rotina de treinos, alimentação, descanso, recuperação e a busca por resultados e medalhas, é caráter compulsório no ambiente de alto rendimento. Por Ana Valle

in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

A saúde mental foi a estrela nas olimpíadas de Tóquio. Os atletas de alto rendimento foram surpreendidos com tantos casos de problemas com a preparação para as Olimpíadas. A capacidade de refletir, de escolher e decidir, ou seja, a capacidade de agir com Autonomia, que exige uma visão de interdependência entre os profissionais com quem trabalha, reconhecimento dos seus próprios limites, lealdade na competição, atitude de arcar com as consequências das suas ações, foram colocadas à prova por diversos atletas.

Segundo a psiquiatria, a pressão não é má para o desenvolvimento humano, e sim, a sua intensidade.

De acordo com o psiquiatra e diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista, “O desporto é competitivo por si só, o que torna a pressão uma condição de aperfeiçoamento constante”.

O atleta é alguém competitivo e que precisa dessas exigências para manter o seu nível de resultados.
É importante ter a autopercepção no reconhecimento da pressão externa ou interna e buscar ajuda e tratamento para esses desafios.

O excesso da pressão exacerbada pode manifestar vários sintomas como: alterações no sono e no apetite, explosões de raiva, disfunções sexuais, entre outros.

O corpo sente o que a mente fala, consequentemente o atleta não consegue ter uma boa performance. Assim como um músculo pode sofrer lesões, a mente também tem a sua vulnerabilidade.

O caso de vários atletas como, Naomi Osaka, do ténis; Tom Dumoulin, do ciclismo; Liz Cambage, do basquetebol; Sha’Carri Richardson, do atletismo; além de Simone Biles, chamaram à atenção do mundo para um problema muito comum entre os atletas. Autonomia ou Independência?

Estudos sobre a saúde mental de atletas de alto rendimento vem crescendo internacionalmente. A questão de se ter Autonomia para gerir as suas próprias escolhas, por vezes fica longe no mundo do desporto, gerando assim um stress psicológico muito grande.

Mas infelizmente muitas organizações desportivas não se preocupam com um investimento na prevenção, identificação e intervenção precoce na psicopatologia. E o atleta fica sem a opção de refletir, e decidir as suas próprias escolhas, pois, tudo se volta para a sua performance de alto rendimento.

Para cada atleta o nível de stress depende muito da modalidade, se individual ou em equipa, a intensidade da cobrança também. E a faixa etária é fator importante a ser analisado, pois, para os adolescentes podem ser enfrentados de maneiras diferentes.

A prática desportiva consiste em atividades especializadas que demandam extrema habilidade e coordenação de diferentes sistemas de órgãos. Nervos, músculos e o sistema esquelético precisam atuar em conjunto em padrões de atividade elaborados segundo uma sequência temporal precisa.  Se um músculo não consegue atuar em harmonia com o padrão e a cronologia necessária, a coordenação é perdida e a velocidade, e a precisão do desempenho são comprometidas, possivelmente resultando lesão. (Ma, Yun-tao — Acupuntura no desporto e na Reabilitação, Roca, 2016 — 1ª. Edição).

Um tratamento que se vem destacando atualmente e com muita procura por conta de não ter efeitos colaterais e o não uso de medicamentos é a Medicina Chinesa, conhecida na China como Zhong Yi.
 
A Medicina Chinesa é uma Medicina Milenar que trata o ser humano como um todo, fundamenta-se numa estrutura teórica sistemática e abrangente, que tem como objetivo restabelecer as funções orgânicas do indivíduo. Ela regula todo o sistema do corpo para que esses estejam em equilíbrio. Tratando mente e físico juntos, o que pode ser aplicado como terapia para prevenção e como para tratamento de lesões, reduz o efeito das dores e melhora o desempenho de atletas, auxiliando na concentração.

Um dos principais benefícios da acupuntura no desporto está em auxiliar a controlar o lado emocional, já que ela promove a produção de endorfina e reduz o cortisol, hormona ligada ao stresse e ansiedade. Vários centros médicos, principalmente na Ásia, mas também nos Estados Unidos, recomendam o uso de Acupuntura como alternativa de tratamento em atletas de alta competição. 

Para um atleta de alta competição, a Medicina Chinesa contribui para deixar o corpo mais fortalecido e as suas práticas desportivas melhores. Cuidando e tratando o que o corpo sente e o que a mente fala.

Um ponto importante para reflexão, é que principalmente no desporto, ter independência é um fator quase impossível em determinadas modalidades, pois existem muitos profissionais diversificados e com especializações diferentes visando o mesmo resultado.

Já a Autonomia do atleta em decidir o que é prioridade e o que é melhor para a sua individualidade, saúde física e mental tem que ser respeitada.

Tendo em vista que existem vários tratamentos alternativos, como a Acupuntura, que podem ser associados aos treinos com muita eficácia e inseridos como filosofia de vida e auxiliando no desenvolvimento do propósito da vida desportiva.
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ANA VALLE
ESPECIALISTA EM ACUPUNTURA E ELETROACUPUNTURA E VENTOSATERAPEUTA
www.anavalleacupuntura.com
anaferreiravalle@gmail.com

​in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2022
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O Caminho para Confiar

1/5/2022

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Confiar ou ter fé é um ato que parte de um estado interno de relaxamento e de entrega. É acreditar que o Universo vai zelar para que tudo corra sempre bem no final. Abrir o coração é necessário para essa jornada de desapego... Por Martine Rato

in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022

(clique no link acima para ler o artigo na Revista)

Confiar ou ter fé é um ato que parte de um estado interno de relaxamento e de entrega.

É acreditar que o Universo vai zelar para que tudo corra bem no final e por conseguinte é uma postura que impacta várias áreas da nossa vida.

Muitos provérbios reforçam até esse sentimento de confiança, como aquele que tanto ouvimos, afirmando que depois da tempestade o sol volta sempre a brilhar.
 
Confiar requer que dentro de nós tenhamos fé, acreditando, que nada nem ninguém nos vai ou pode ferir.

O problema é que temos, geralmente, uma ferida que nos relembra o que pode acontecer se relaxarmos e se confiarmos.

Na verdade, todas estes “medos” existem porque existem memórias de dor, desilusões, que nos fazem ficar presos a lembranças e nos fazem ter dificuldade de olhar em frente. O medo de que tudo volte a acontecer da mesma forma…
 
Quando nos libertamos da emoção do medo, quando alteramos as nossas perceções do passado onde nos sentimos inseguros, permitimo-nos viver com mais confiança na vida. Assim o fazem os “bem-aventurados” que não pensam muito nessa possibilidade de sofrimento. Que fazem as coisas sem pôr em causa, que vivem sem medo, com a certeza de saber que depois dos momentos felizes virão muitos outros...
 
Será que a lei da atração e a energia que de nós emana determinam essas experiências? Como se o Universo sentisse o nosso medo tal como um cão sente a apreensão nas pessoas?

O importante é saber como alcançar essa serenidade, como chegar a esse ponto de quietude. E evitar um julgamento prévio, um prevalecer do ego, que nos limita e cria um primeiro obstáculo, dizendo que já sabia, validando a crença de “não confiar” …
 
Como lá chegar?
 
É fundamental um olhar atento para as nossas próprias reações, para os nossos desconfortos. Tal, vai-nos explicar exatamente onde estão as nossas dores e feridas a curar.

Se passamos pela vida sem essa sensibilidade, sem este novo olhar, então vivemos em modo automático. Sem nenhuma ambição de evolução. E dificilmente chegaremos a um estado em que controlamos o que se passa connosco, o nosso comportamento e as nossas relações com os outros.

No entanto, se queremos atravessar a existência com um propósito de progresso e impacto positivo, tudo pode ser diferente, pois o estado de consciência amplia-se.
​
É essa consciência essencial que nos leva a esse ponto de cura e ao ponto de quietude final, de fé em nós, nos outros e na vida.
 
Quando desenvolvemos esta consciência, libertamo-nos da sensação de controlo do outro, da vida, deixamos de lado as expetativas, a responsabilidade do outro suprir as nossas necessidades, aceitamos o passado, perdoamos o outro e a nós mesmos, e aceitamos o que está no nosso caminho. Esta é a consciência do desapego. Deixar ir o que não faz parte, o que não controlo, o que não preciso mais, para que seja possível confiar na vida e em tudo aquilo que eu preciso para o meu crescimento.
 
O importante é o caminho que se vai fazendo. Passo após passo.
O importante é a amorosidade do olhar sobre nós.
O importante, é a compaixão e a compreensão de que somos um ser em construção e que os outros ao nosso lado também o são.
O importante, é acreditar, em mim, no outro, e na consciência que temos.
O importante, é CONFIAR.
 
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MARTINE RATO
HIPNOTERAPEUTA
Instagram: @martine.rato

​in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2022
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