"Eu consigo meditar?"
Apesar da atual divulgação do tema, o primeiro e principal obstáculo ao início de uma prática de meditação é o “pré conceito” por vezes existente de que a meditação está apenas ao alcance de alguns. Os estereótipos associados à meditação remetem por vezes para cenários idílicos e personagens monásticas em contemplação.
Neste cenário condicionado, o primeiro desafio é interiorizar a ideia de que a meditação está ao alcance de todos! Para isso, o entendimento do processo mostra-se fundamental. Ao contrário das crianças que vivem ainda sem condicionantes, para um adulto, tudo aquilo que não compreendemos no plano mental parece estranho e/ou inalcançável. Importa assim referir que a meditação não é mais (sendo já muito!) do que o diminuir do “ruído” e atividade mental que os nossos pensamentos provocam. A meditação reduz a atividade no denominado “Default Mode Network” do cérebro (área responsável pelos pensamentos circulares e vagueantes). Dito de outra forma, trata-se de conduzir o cérebro, de forma consciente, a um estado mais relaxado. Esta diminuição de atividade começa com o treino de foco e concentração. Uma vez aprimorada esta 1ª fase, o cérebro acede ao nível seguinte naturalmente.
Para iniciar um treino de meditação, e após vencido este primeiro condicionamento, sugere-se:
Atreva-se a iniciar hoje uma prática de meditação.
Neste cenário condicionado, o primeiro desafio é interiorizar a ideia de que a meditação está ao alcance de todos! Para isso, o entendimento do processo mostra-se fundamental. Ao contrário das crianças que vivem ainda sem condicionantes, para um adulto, tudo aquilo que não compreendemos no plano mental parece estranho e/ou inalcançável. Importa assim referir que a meditação não é mais (sendo já muito!) do que o diminuir do “ruído” e atividade mental que os nossos pensamentos provocam. A meditação reduz a atividade no denominado “Default Mode Network” do cérebro (área responsável pelos pensamentos circulares e vagueantes). Dito de outra forma, trata-se de conduzir o cérebro, de forma consciente, a um estado mais relaxado. Esta diminuição de atividade começa com o treino de foco e concentração. Uma vez aprimorada esta 1ª fase, o cérebro acede ao nível seguinte naturalmente.
Para iniciar um treino de meditação, e após vencido este primeiro condicionamento, sugere-se:
- Não procurar técnicas nem instruções complicadas; procure apenas a forma que lhe permite a si sentir-se o mais relaxado possível durante o tempo que reserva para a prática;
- Perceba de que forma se consegue focar e concentra melhor: com o auxílio de um som contínuo, de uma imagem ou do seu próprio corpo colocando a atenção p.ex. na cadência da sua respiração;
- Perceba qual a postura física que mais lhe convém; se ainda não tiver a estrutura física trabalhada para se manter sentado de pernas cruzadas e costas retas, sente-se numa cadeira;
- E principalmente, não lute contra os pensamentos que vão inevitavelmente surgindo, dance com eles! uma das principais frustrações apontadas pelos praticantes está relacionada com o mito de que uma prática de sucesso exige não ter pensamentos. Na verdade, o pensamento “eu estou a ter pensamentos, é, em vez de um motivo de frustração, uma enorme conquista! Este é o primeiro passo para perceber que “eu não sou os meus pensamentos” e para alterar o referencial interno de total identificação com o ego para a observação com consciência dos próprios pensamentos e para o novo mundo de possibilidades que essa constatação permite! Conforme a citação de um Mestre Zen: “quando eu digo para não pensares, quero dizer que se tiveres um pensamento…não penses sobre ele”!
Atreva-se a iniciar hoje uma prática de meditação.