Surdez emocional
Se utilizássemos a nossa inteligência viso-espacial duma forma consciente, conseguiríamos ver-nos a nós mesmos e ao que nos rodeia, desde uma perspetiva diferente. Isto nos ajudaria a sair duma visão centralizada e individualista e compreenderíamos que à nossa volta existe um universo incrível, que vai muito mais além das coisas materiais que percebemos no nosso micro núcleo; como por exemplo, o vínculo existente entre todos os seres humanos. Vínculo que nos mantem conscientes de que todos somos espelhos uns dos outros.
Em contrapartida, estamos submergidos numa perspetiva de medo e resistência, que bloqueia a inteligência viso-espacial. É através desta capacidade inata que forma parte da estrutura da nossa mente humana, que conseguimos apreciar os detalhes e também ver com o coração desde diferentes perspetivas. Mas é perante esta última frase, que surgem umas questões: realmente os seres humanos fazem uso desta inteligência? Quantos de nós “vemos” com o coração?
Apesar de que a inteligência viso-espacial, do mesmo modo que as outras enumeradas por Howard Gardner, são capacidades específicas que formam o nosso potencial biopsicológico de processamento de informação, nem todas estão desenvolvidas na nossa mente do mesmo modo, e em consequência tampouco as aplicamos na nossa vida emocional e social. Neste caso, esta inteligência não está muito desenvolvida na etapa adulta, mas sim muito notável durante a infância, em que observamos tudo desde todos os ângulos possíveis e somos livres para manifestar o que sentimos e humildes para ouvir as opiniões, críticas e chamadas de atenção dos adultos. Muitas crianças e pré-adolescentes bloqueiam esta inteligência por dois fatores principais: pela forma como os adultos se comunicam com eles nas situações indicadas anteriormente; e pelo desagrado de ouvir aquilo que não gostam de ouvir. Isto produz-lhes medo e insegurança.
Como resultado desta equação de fatores emocionais obtemos a desconexão da sua capacidade inata de ver as coisas e situações desde perspetivas diferentes e a surdez emocional.
Mas o que é a surdez emocional? Porque é que os adultos têm tanta dificuldade em ouvir o que é verdadeiramente importante para eles?
Isto resume-se em incapacidade de escutar o que os outros têm que dizer a nosso respeito de forma construtiva e amorosa, porque isso seria reconectar-nos com esta inteligência, que junto com um maior auto conhecimento nos permite libertar-nos de padrões passados e ouvir com o coração aberto. Mas não apenas escutar os outros, como também a nós mesmos.
Quando assumimos este tipo de “escuta”, temos que estar predispostos, para escutar e aceitar o que nós mesmos sentimos e o que os outros comunicam connosco, com o objetivo de que iniciemos um processo de tomada de consciência e integração, porque somente assim poderemos dar o primeiro passo na nossa transformação.
Porque é que as pessoas mostram tanta resistência a esta transformação?
A transformação é sinónimo de mudança que quase sempre dá medo, porque assumimos que algo não está bem em nós e que é necessário vê-lo de frente, amorosamente mas com convicção de que o desejamos firmemente.
Em contrapartida, se não nos sentimos preparados para assumir a transformação da nossa vida e estar mais próximo da nossa essência, geramos novamente a surdez emocional, pretendendo assim solucionar situações ou questões internas sem dar um passo para a mudança, sem escutar sobretudo, sem nos amarmos a nós mesmos.
Quando falamos em livrarmo-nos da nossa surdez emocional, abrem-se infinitos caminhos e portas que nos guiam até ao auto conhecimento e à verdadeira felicidade.
A surdez emocional não é mais do que o medo em manifestar a nossa verdadeira essência. Mas devemos ter sempre em conta, que a nossa alma, o mais puro de nosso ser, é uma fonte inesgotável de amor, que em alguns casos se turva com o medo que nos faz tapar os ouvidos, fechar o coração e não querer assumir o compromisso da vida.
Em contrapartida, estamos submergidos numa perspetiva de medo e resistência, que bloqueia a inteligência viso-espacial. É através desta capacidade inata que forma parte da estrutura da nossa mente humana, que conseguimos apreciar os detalhes e também ver com o coração desde diferentes perspetivas. Mas é perante esta última frase, que surgem umas questões: realmente os seres humanos fazem uso desta inteligência? Quantos de nós “vemos” com o coração?
Apesar de que a inteligência viso-espacial, do mesmo modo que as outras enumeradas por Howard Gardner, são capacidades específicas que formam o nosso potencial biopsicológico de processamento de informação, nem todas estão desenvolvidas na nossa mente do mesmo modo, e em consequência tampouco as aplicamos na nossa vida emocional e social. Neste caso, esta inteligência não está muito desenvolvida na etapa adulta, mas sim muito notável durante a infância, em que observamos tudo desde todos os ângulos possíveis e somos livres para manifestar o que sentimos e humildes para ouvir as opiniões, críticas e chamadas de atenção dos adultos. Muitas crianças e pré-adolescentes bloqueiam esta inteligência por dois fatores principais: pela forma como os adultos se comunicam com eles nas situações indicadas anteriormente; e pelo desagrado de ouvir aquilo que não gostam de ouvir. Isto produz-lhes medo e insegurança.
Como resultado desta equação de fatores emocionais obtemos a desconexão da sua capacidade inata de ver as coisas e situações desde perspetivas diferentes e a surdez emocional.
Mas o que é a surdez emocional? Porque é que os adultos têm tanta dificuldade em ouvir o que é verdadeiramente importante para eles?
Isto resume-se em incapacidade de escutar o que os outros têm que dizer a nosso respeito de forma construtiva e amorosa, porque isso seria reconectar-nos com esta inteligência, que junto com um maior auto conhecimento nos permite libertar-nos de padrões passados e ouvir com o coração aberto. Mas não apenas escutar os outros, como também a nós mesmos.
Quando assumimos este tipo de “escuta”, temos que estar predispostos, para escutar e aceitar o que nós mesmos sentimos e o que os outros comunicam connosco, com o objetivo de que iniciemos um processo de tomada de consciência e integração, porque somente assim poderemos dar o primeiro passo na nossa transformação.
Porque é que as pessoas mostram tanta resistência a esta transformação?
A transformação é sinónimo de mudança que quase sempre dá medo, porque assumimos que algo não está bem em nós e que é necessário vê-lo de frente, amorosamente mas com convicção de que o desejamos firmemente.
Em contrapartida, se não nos sentimos preparados para assumir a transformação da nossa vida e estar mais próximo da nossa essência, geramos novamente a surdez emocional, pretendendo assim solucionar situações ou questões internas sem dar um passo para a mudança, sem escutar sobretudo, sem nos amarmos a nós mesmos.
Quando falamos em livrarmo-nos da nossa surdez emocional, abrem-se infinitos caminhos e portas que nos guiam até ao auto conhecimento e à verdadeira felicidade.
A surdez emocional não é mais do que o medo em manifestar a nossa verdadeira essência. Mas devemos ter sempre em conta, que a nossa alma, o mais puro de nosso ser, é uma fonte inesgotável de amor, que em alguns casos se turva com o medo que nos faz tapar os ouvidos, fechar o coração e não querer assumir o compromisso da vida.
Yolanda Castillo
Naturopáta, Terapeuta holística e Doula www.centro-medicina-holistica.comunidades.net [email protected] |