Entrevista a Vasco Catarino Soares
“Exercícios para um cérebro mais Inteligente”?
Vasco Catarino Soares é licenciado em Psicologia Clínica e completou duas pós-graduações: Consulta Psicológica e Psicoterapia e Neuropsicologia Clínica. Considera-se um humanista e o seu principal interesse é o cérebro e as suas manifestações comportamentais e emocionais, fala aos leitores da Revista Progredir sobre o seu ultimo livro “Exercícios para um cérebro mais Inteligente” e as vantagens de conhecermos as nossas vulnerabilidades.
Progredir: Para os leitores que não o conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
Vasco Catarino Soares: Criativo, Cientista, Observador, Humanista.
Criativo: interessa-me a criação do novo, do inexistente em toda a sua extensão: no campo da vida pessoal, profissional e da expressão artística.
Cientista: Procuro as leis (lógica) que explicam os fenómenos e profissionalmente procuro aplicar o método e o rigor do conhecimento científico.
Observador: Sou um observador atento do comportamento humano, fenómenos naturais e mecânicos. Procuro as leis, a frequência, mas também as irregularidades (elas também ajudam a compreender).
Humanista: Interessa-me o humano (perfeito e imperfeito). Interessa-me que as pessoas alcancem o seu ponto de equilíbrio saudável. Aos que me pedem ajuda (como psicoterapeuta) dedico o meu conhecimento e arte. Aos outros apenas posso desejar que um dia tenham a lucidez de pedir ajuda, seja a quem for. Todavia, não sou um humanista ingénuo: não acredito no bom selvagem de Rousseau.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Vasco Catarino Soares: Antes de iniciar e concluir os estudos superiores de psicologia, dedicava-me à pintura, escrita de poesia e a performance pública. Durante o curso de psicologia (1993-1998) cessei por completo a atividade artística, apenas dedicando-me a esta ciência. Após a licenciatura ainda concluí duas pós-graduações: uma em consulta psicológica e psicoterapia e outra em Neuropsicologia Clínica.
Fui docente universitário nos cursos de Psicologia e de Engª do Ambiente, durante uma década. Colaborei, como consultor de comportamento humano e especialista em técnicas de avaliação psicológica, com a Presidência da República Portuguesa e com a Força Aérea Portuguesa, entre outras entidades públicas e privadas.
Cofundei a Insight-Psicologia, clínica que presta serviços de psicologia, onde ainda colaboro como psicoterapeuta, neuropsicólogo e formador.
Como docente universitário iniciei, no ano de 2003, um programa de Doutoramento em Neuropsicologia Clínica na Universidade de Salamanca. Concluí a parte lectiva do Doutoramento, tendo obtido o grau de Suficiência Investigadora.
Sou há vários anos presença frequente nos meios de comunicação social como especialista em comportamento humano e Neuropsicologia; já colaborei com cerca de 60 meios de comunicação diferentes (Tvs, Rádios, Jornais e Revistas).
No ano de 2005 fui nomeado Psychotherapy provider para Portugal, para um grupo de empresas norte-americanas e Prefered Psychotherapist for Google Portugal.
Após o processo de criação da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) Foram-me atribuídas as Especialidade em Psicologia Clínica e da Saúde, Especialidade em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações, Especialidade Avançada em Psicoterapia e Especialidade Avançada em Neuropsicologia.
Criei e implementei programas de recuperação de funções cognitivas como a memória e capacidade de atenção/concentração para melhorar estas funções em pacientes pós AVC e Traumatismo Craniano.
Escrevi os livros bestseller «Exercite o Seu Cérebro» (2016), «150 Exercícios para um Cérebro Activo» (2020), «Exercícios para Recarregar o Cérebro» (2022).
Publiquei também um livro de poesia «350 mil anos e o Universo ainda não reparou em nós» (2022) e «Exercícios para um Cérebro Mais Inteligente» (2022), totalizando 3 livros no ano de 2022.
Nos últimos anos voltei a dedicar-me à actividade artística, na pintura, desenho de ilustração e poesia. Fui também um dos membros fundadores da World Poetry Movement Portugal.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Vasco Catarino Soares: A minha maior paixão é a arte e o ser humano. De um modo geral, a expressão artística é o que mais me apaixona no ser humano. O meu interesse pela arte manifesta-se como consumidor/usufruidor: sou frequentador de exposições de pintura, teatro e cinema, ouço música diariamente (clássica, pop, rock, electrónica, etc), sou um leitor assíduo. Também sou um elemento criador de arte: pintura, desenho, composição fotográfica, escrita criativa e poesia (além da escrita científica).
Considero a psicoterapia, além de uma técnica, uma forma de arte; da mesma forma que um artesão se distingue de outro (e ambos conhecem a técnica) não há dois psicoterapeutas iguais (embora eu admita muitos caminhos para o sucesso terapêutico) e é aí que entra o factor arte.
É no meu entender o grande factor diferenciador do ser humano: a capacidade de criar arte. Mesmo nos meus livros de pendor científico, e dado que têm todos uma parte prática de exercícios, eu coloco a minha criatividade em ação.
Progredir: Para os leitores que não o conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
Vasco Catarino Soares: Criativo, Cientista, Observador, Humanista.
Criativo: interessa-me a criação do novo, do inexistente em toda a sua extensão: no campo da vida pessoal, profissional e da expressão artística.
Cientista: Procuro as leis (lógica) que explicam os fenómenos e profissionalmente procuro aplicar o método e o rigor do conhecimento científico.
Observador: Sou um observador atento do comportamento humano, fenómenos naturais e mecânicos. Procuro as leis, a frequência, mas também as irregularidades (elas também ajudam a compreender).
Humanista: Interessa-me o humano (perfeito e imperfeito). Interessa-me que as pessoas alcancem o seu ponto de equilíbrio saudável. Aos que me pedem ajuda (como psicoterapeuta) dedico o meu conhecimento e arte. Aos outros apenas posso desejar que um dia tenham a lucidez de pedir ajuda, seja a quem for. Todavia, não sou um humanista ingénuo: não acredito no bom selvagem de Rousseau.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Vasco Catarino Soares: Antes de iniciar e concluir os estudos superiores de psicologia, dedicava-me à pintura, escrita de poesia e a performance pública. Durante o curso de psicologia (1993-1998) cessei por completo a atividade artística, apenas dedicando-me a esta ciência. Após a licenciatura ainda concluí duas pós-graduações: uma em consulta psicológica e psicoterapia e outra em Neuropsicologia Clínica.
Fui docente universitário nos cursos de Psicologia e de Engª do Ambiente, durante uma década. Colaborei, como consultor de comportamento humano e especialista em técnicas de avaliação psicológica, com a Presidência da República Portuguesa e com a Força Aérea Portuguesa, entre outras entidades públicas e privadas.
Cofundei a Insight-Psicologia, clínica que presta serviços de psicologia, onde ainda colaboro como psicoterapeuta, neuropsicólogo e formador.
Como docente universitário iniciei, no ano de 2003, um programa de Doutoramento em Neuropsicologia Clínica na Universidade de Salamanca. Concluí a parte lectiva do Doutoramento, tendo obtido o grau de Suficiência Investigadora.
Sou há vários anos presença frequente nos meios de comunicação social como especialista em comportamento humano e Neuropsicologia; já colaborei com cerca de 60 meios de comunicação diferentes (Tvs, Rádios, Jornais e Revistas).
No ano de 2005 fui nomeado Psychotherapy provider para Portugal, para um grupo de empresas norte-americanas e Prefered Psychotherapist for Google Portugal.
Após o processo de criação da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) Foram-me atribuídas as Especialidade em Psicologia Clínica e da Saúde, Especialidade em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações, Especialidade Avançada em Psicoterapia e Especialidade Avançada em Neuropsicologia.
Criei e implementei programas de recuperação de funções cognitivas como a memória e capacidade de atenção/concentração para melhorar estas funções em pacientes pós AVC e Traumatismo Craniano.
Escrevi os livros bestseller «Exercite o Seu Cérebro» (2016), «150 Exercícios para um Cérebro Activo» (2020), «Exercícios para Recarregar o Cérebro» (2022).
Publiquei também um livro de poesia «350 mil anos e o Universo ainda não reparou em nós» (2022) e «Exercícios para um Cérebro Mais Inteligente» (2022), totalizando 3 livros no ano de 2022.
Nos últimos anos voltei a dedicar-me à actividade artística, na pintura, desenho de ilustração e poesia. Fui também um dos membros fundadores da World Poetry Movement Portugal.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Vasco Catarino Soares: A minha maior paixão é a arte e o ser humano. De um modo geral, a expressão artística é o que mais me apaixona no ser humano. O meu interesse pela arte manifesta-se como consumidor/usufruidor: sou frequentador de exposições de pintura, teatro e cinema, ouço música diariamente (clássica, pop, rock, electrónica, etc), sou um leitor assíduo. Também sou um elemento criador de arte: pintura, desenho, composição fotográfica, escrita criativa e poesia (além da escrita científica).
Considero a psicoterapia, além de uma técnica, uma forma de arte; da mesma forma que um artesão se distingue de outro (e ambos conhecem a técnica) não há dois psicoterapeutas iguais (embora eu admita muitos caminhos para o sucesso terapêutico) e é aí que entra o factor arte.
É no meu entender o grande factor diferenciador do ser humano: a capacidade de criar arte. Mesmo nos meus livros de pendor científico, e dado que têm todos uma parte prática de exercícios, eu coloco a minha criatividade em ação.
Progredir: Como surge o livro "Exercícios para um cérebro mais Inteligente"?
Vasco Catarino Soares: É um livro que surge como consequência dos três anteriores, que consistiam em programas de treino para várias competências cerebrais, como a memória, a capacidade de atenção, a flexibilidade mental, entre outras. Mas este, que tem como foco principal a exercitação da capacidade de raciocínio lógico, surgiu por duas razões:
a) os meus leitores vinham manifestando essa necessidade: sentiam-se mais “enferrujados” na capacidade de raciocínio lógico e de resolver problemas que exigem soluções sequenciais;
b) Com a vida stressante característica dos tempos actuais e com as dificuldades de controlo emocional, bem patentes nas redes sociais, em que as pessoas se irritam e insultam com uma facilidade e frequência tremendas, senti que estava na altura de surgir um livro que pudesse contribuir para desenvolver a capacidade de raciocínio lógico das pessoas, que implica reflectir, medir consequências e planear uma resposta com vista a alcançar uma solução (o diametral oposto ao descontrolo emocional).
Progredir: O que podem esperar os leitores depois de lerem o livro?
Vasco Catarino Soares: Ao lerem este «Exercícios para um Cérebro Mais Inteligente», os leitores vão encontrar informação sobre o modo como o cérebro funciona; como podem explorar os mecanismos de funcionamento do cérebro em seu benefício. Também vão encontrar capítulos de explicação do cérebro para os mais pequenos.
Depois, vão ter 140 desafios, que se resolvem com o recurso ao pensamento lógico e, em alguns casos, também com criatividade. O grande objetivo é o de exercitar o cérebro, o que significa que depois de terminarem o livro estejam mais aptos para o pensamento lógico, com maiores níveis de concentração e uma maior “garra” para a procura de soluções, em geral.
Espero também que se divirtam imenso porque alguns dos desafios são hilariantes. E que se divirtam a competir saudavelmente com os seus familiares e amigos para descobrir qual deles é o cérebro campeão.
Progredir: O próximo tema da Revista Progredir é sobre "Vulnerabilidade", na sua opinião como podemos usar esta característica a nosso favor?
Vasco Catarino Soares: Conhecer as nossas vulnerabilidades, do meu ponto de vista, é sempre uma vantagem: as vulnerabilidades nós já as temos (desiludam-se os que acham que não as têm), se as desconhecemos seremos “apanhados” em situações em que elas nos vão prejudicar. Quando conhecemos (e isto passa por primeiro admiti-las) as nossas vulnerabilidades temos duas possibilidades ao nosso dispor:
a) tentar (se for possível) ultrapassá-las e torná-las um pouco menos uma vulnerabilidade;
b) admitir essa vulnerabilidade, assumi-la perante os outros como algo natural e com o qual se convive bem. Por exemplo: se uma pessoa não é hábil a organizar eventos (mas é boa a ter ideias originais) e alguém lhe pede para organizar um, a pessoa deve assumir essa sua dificuldade como algo tão natural como ter olhos castanhos e oferecer-se para, em vez de organizar, encontrar ideias para o evento.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Vasco Catarino Soares: Aproveite as maravilhosas oportunidades de evolução que o seu cérebro lhe oferece (neuroplasticidade). Ao exercitar o seu cérebro ele vai criar uma maior interligação entre grupos de neurônios e melhorar as suas competências cerebrais (memória, concentração, flexibilidade mental, raciocínio lógico, etc); se não o exercitar este fenómeno não é aproveitado e perde-se o seu efeito, levando, com o acumular dos anos, a uma deterioração cognitiva.
Vasco Catarino Soares
www.clinicadepsicologia.pt
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