Injustiça ou preguiça, por Vanda Pereira
Acordar. Para algumas pessoas é suave e gentil como o cair de uma folha de uma árvore. Para outras, os sinais vão aumentando, já que não se dá a devida atenção ao primeiro toque da vida a dizer “acorda”. Talvez por preguiça. Mas acordar para quê? Para o jogo tridimensional que é esta vida e para o facto de que escolhemos todas as situações que experienciamos.
Imagina que tudo o que se passa neste Mundo está ligado. Tudo o que te toca, todas as sincronicidades da vida, todos os “acidentes”, todas as doenças têm uma função - escutares-te e iniciares contigo o maior caso de Amor que alguma vez irás viver.
Dou um exemplo: A Maria tem falado consigo mesma nos últimos meses a pedir uma vida mais leve. Um dia é despedida! O que aconteceu? Andava a pedir uma mudança mas nas suas ações a Maria continuava a deixar-se levar pela corrente e pela confusão. No momento de choque e ruptura, a Maria esqueceu-se do que andava a pedir com o coração. Enquanto dura o choque e a turbulência emocional, a Maria tem dificuldade em ver este episódio como “a melhor coisa que lhe poderia ter acontecido”, isto porque já sabia tão bem que “aquilo não era para ela” ou porque “já estava farta”.
Sentir dá clareza emocional: Exprimir a alegria pela aventura que é estar viva faz milagres; Chorar por deixar um trabalho que apesar de não gostar, havia ligação a pessoas e aos lugares alivia; Exprimir a raiva (sem se magoar nem a ninguém) por se ver assim de repente sem trabalho, empodera; Sentir o medo na pele, nas vísceras, que é estar sem emprego, dá garra.
Primeiro é muito estranho porque algo vai ter que ser deixado para trás. Depois, alívio! Um peso enorme sai, dando lugar à leveza que é decidirmos andar para a frente.
Agora, imaginemos que a Maria quer um Mundo justo. Será que isso significa que ela não está a aceitar o Mundo como ele está neste momento? Será que está a colocar o foco lá fora? Então e ela? Não é prioridade ela cuidar de si e a partir desse Amor dar o seu contributo? Será que a Maria, estando em estado de Amor consegue até ver o Mundo com outros olhos? Os olhos da alegria e das possibilidade infinitas de soluções criativas?
O que noto é que quando o coração está mais pesado, a tendência do ser humano é criticar, julgar e agarrar-se à ilusão de que o Mundo deveria ser justo.
Existe então um fenómeno profundo da nossa sociedade - a preguiça e a sensação de conforto, o que não ajuda. A sociedade moderna alimenta o desejo de estarmos confortáveis. Não é que seja suposto estarmos desconfortáveis. Aqui, o bom senso diz-me que o conforto é bom, desde que isso não traga limitações e/ou que aumente a tua resistência à mudança, ao desconhecido e ao novo. Ou que te mova para ires fazer algo que não serve o teu propósito de vida. Ou que te leve na direção oposta daquilo que já sabes que é o que o teu coração mais deseja. Aquilo que já sabes tão bem que é o que te vai dar paz, solidez e alegria. A preguiça também te afasta destas questões internas e faz com que aceites não estares a brilhar e a assumir o teu poder pessoal.
Neste filme interdimensional, a meu ver, todas as pessoas que encontras, todas as situações da vida estão a querer que te vejas e que te ames. Que te centres, que respires fundo, levando o ar até à tua barriga, que estejas em contacto com a natureza e absorvas todo o amor que ela tem para te dar e que cuides também dela (natureza) como ela cuida de ti. Tudo pede para que assumas a responsabilidade por aquilo que acontece à tua volta.
É também tua responsabilidade perdoares-te por tudo o que não consegues ainda fazer e, ao teu ritmo, ires fazendo, passo a passo, os teus sonhos tornarem-se realidade. Eu sei, é difícil. É precisa coragem e vontade. E tu tens tudo aquilo de que precisas para o fazer. No meio dos desafios lembra-te de um dos princípios base da eletricidade - quanto mais tensão, mais luz!
Imagina que tudo o que se passa neste Mundo está ligado. Tudo o que te toca, todas as sincronicidades da vida, todos os “acidentes”, todas as doenças têm uma função - escutares-te e iniciares contigo o maior caso de Amor que alguma vez irás viver.
Dou um exemplo: A Maria tem falado consigo mesma nos últimos meses a pedir uma vida mais leve. Um dia é despedida! O que aconteceu? Andava a pedir uma mudança mas nas suas ações a Maria continuava a deixar-se levar pela corrente e pela confusão. No momento de choque e ruptura, a Maria esqueceu-se do que andava a pedir com o coração. Enquanto dura o choque e a turbulência emocional, a Maria tem dificuldade em ver este episódio como “a melhor coisa que lhe poderia ter acontecido”, isto porque já sabia tão bem que “aquilo não era para ela” ou porque “já estava farta”.
Sentir dá clareza emocional: Exprimir a alegria pela aventura que é estar viva faz milagres; Chorar por deixar um trabalho que apesar de não gostar, havia ligação a pessoas e aos lugares alivia; Exprimir a raiva (sem se magoar nem a ninguém) por se ver assim de repente sem trabalho, empodera; Sentir o medo na pele, nas vísceras, que é estar sem emprego, dá garra.
Primeiro é muito estranho porque algo vai ter que ser deixado para trás. Depois, alívio! Um peso enorme sai, dando lugar à leveza que é decidirmos andar para a frente.
Agora, imaginemos que a Maria quer um Mundo justo. Será que isso significa que ela não está a aceitar o Mundo como ele está neste momento? Será que está a colocar o foco lá fora? Então e ela? Não é prioridade ela cuidar de si e a partir desse Amor dar o seu contributo? Será que a Maria, estando em estado de Amor consegue até ver o Mundo com outros olhos? Os olhos da alegria e das possibilidade infinitas de soluções criativas?
O que noto é que quando o coração está mais pesado, a tendência do ser humano é criticar, julgar e agarrar-se à ilusão de que o Mundo deveria ser justo.
Existe então um fenómeno profundo da nossa sociedade - a preguiça e a sensação de conforto, o que não ajuda. A sociedade moderna alimenta o desejo de estarmos confortáveis. Não é que seja suposto estarmos desconfortáveis. Aqui, o bom senso diz-me que o conforto é bom, desde que isso não traga limitações e/ou que aumente a tua resistência à mudança, ao desconhecido e ao novo. Ou que te mova para ires fazer algo que não serve o teu propósito de vida. Ou que te leve na direção oposta daquilo que já sabes que é o que o teu coração mais deseja. Aquilo que já sabes tão bem que é o que te vai dar paz, solidez e alegria. A preguiça também te afasta destas questões internas e faz com que aceites não estares a brilhar e a assumir o teu poder pessoal.
Neste filme interdimensional, a meu ver, todas as pessoas que encontras, todas as situações da vida estão a querer que te vejas e que te ames. Que te centres, que respires fundo, levando o ar até à tua barriga, que estejas em contacto com a natureza e absorvas todo o amor que ela tem para te dar e que cuides também dela (natureza) como ela cuida de ti. Tudo pede para que assumas a responsabilidade por aquilo que acontece à tua volta.
É também tua responsabilidade perdoares-te por tudo o que não consegues ainda fazer e, ao teu ritmo, ires fazendo, passo a passo, os teus sonhos tornarem-se realidade. Eu sei, é difícil. É precisa coragem e vontade. E tu tens tudo aquilo de que precisas para o fazer. No meio dos desafios lembra-te de um dos princípios base da eletricidade - quanto mais tensão, mais luz!