Terapia Familiar
A terapia familiar, tal como a psicoterapia centrada no indivíduo, oferece uma forma de compreender e intervir no comportamento humano. Um dos grandes objetivos da terapia familiar é mudar a organização da família.
Ao intervir na organização familiar, espera-se provocar mudança não só num indivíduo, mas também na sua família. Desta forma, é esperado que a mudança seja mais duradoura, pois cada membro modifica o seu comportamento e influência os outros. Penso ser aqui que reside a maior diferença entre a psicoterapia centrada no indivíduo e a terapia familiar: O efeito de causalidade circular.
Embora a psicoterapia individual não seja alheia ao contexto social, a terapia familiar leva para o gabinete toda a família. Invés de identificar uma causa para a dificuldade ou sintoma manifestado, o terapeuta familiar “olha” para a família como um sistema de relações entre os seus membros e a sua rede externa (ex.: Amigos). Por essa razão, não existe uma causa única, pois o sistema é alimentado por padrões de relacionamentos de influência mútua.
A terapia familiar teve origem na década de 50 do século passado nos E.U.A. Nessa altura começaram a existir vários institutos, mas um dos maiores epicentros foi a “Escola de Palo Alto” na Califórnia. Um pouco mais tarde, nos anos 70, viria a surgir na Europa outro grupo muito importante: A “Escola de Milão”.
Até então, os terapeutas mantinham a família do indivíduo à distância, por acreditarem que iria perturbar a intervenção. No entanto, vários acontecimentos clínicos levaram a uma nova perspetiva. No trabalho realizado em alguns hospitais, nomeadamente com doentes esquizofrénicos, alguns psiquiatras verificaram que, quando um doente melhorava, era comum um membro da sua família piorar. Parecia que havia a necessidade de a família ter alguém sintomático. Com o avançar das investigações chegaram à conclusão de que a forma mais eficaz de mudar um indivíduo é intervindo no seu sistema familiar.
Atualmente, as metodologias usadas em terapia familiar são reconhecidas como eficazes em diversas áreas. A sua prática está a ter bastante aceitação clínica e, um pouco por todo o lado, está a haver um esforço para a integrar em centros médicos e em comunidades de apoio à família. A principal causa para esta popularidade é a demonstrada eficácia terapêutica ao juntar pais, filhos e outros membros da família na mesma sessão, numa intervenção tendencialmente breve.
Quase todas as dificuldades podem ser alvo de intervenção.
Ao intervir na organização familiar, espera-se provocar mudança não só num indivíduo, mas também na sua família. Desta forma, é esperado que a mudança seja mais duradoura, pois cada membro modifica o seu comportamento e influência os outros. Penso ser aqui que reside a maior diferença entre a psicoterapia centrada no indivíduo e a terapia familiar: O efeito de causalidade circular.
Embora a psicoterapia individual não seja alheia ao contexto social, a terapia familiar leva para o gabinete toda a família. Invés de identificar uma causa para a dificuldade ou sintoma manifestado, o terapeuta familiar “olha” para a família como um sistema de relações entre os seus membros e a sua rede externa (ex.: Amigos). Por essa razão, não existe uma causa única, pois o sistema é alimentado por padrões de relacionamentos de influência mútua.
A terapia familiar teve origem na década de 50 do século passado nos E.U.A. Nessa altura começaram a existir vários institutos, mas um dos maiores epicentros foi a “Escola de Palo Alto” na Califórnia. Um pouco mais tarde, nos anos 70, viria a surgir na Europa outro grupo muito importante: A “Escola de Milão”.
Até então, os terapeutas mantinham a família do indivíduo à distância, por acreditarem que iria perturbar a intervenção. No entanto, vários acontecimentos clínicos levaram a uma nova perspetiva. No trabalho realizado em alguns hospitais, nomeadamente com doentes esquizofrénicos, alguns psiquiatras verificaram que, quando um doente melhorava, era comum um membro da sua família piorar. Parecia que havia a necessidade de a família ter alguém sintomático. Com o avançar das investigações chegaram à conclusão de que a forma mais eficaz de mudar um indivíduo é intervindo no seu sistema familiar.
Atualmente, as metodologias usadas em terapia familiar são reconhecidas como eficazes em diversas áreas. A sua prática está a ter bastante aceitação clínica e, um pouco por todo o lado, está a haver um esforço para a integrar em centros médicos e em comunidades de apoio à família. A principal causa para esta popularidade é a demonstrada eficácia terapêutica ao juntar pais, filhos e outros membros da família na mesma sessão, numa intervenção tendencialmente breve.
Quase todas as dificuldades podem ser alvo de intervenção.
PAULO GANCINHO CAEIRO
PSICÓLOGO, TERAPEUTA FAMILIAR, COM SUPERVISÃO NA SPTF www.psipaulocaeiro.pt [email protected] in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |