Terapia de Casal
A terapia de Casal é uma forma de intervenção psicológica dirigida ao casal, isto é, tendo a relação de casal como foco do processo terapêutico.
A terapia centra-se não só, nas emoções, pensamentos e nas respostas afetivas de cada membro do casal, como também no padrão de interações que ocorre entre os dois.
De acordo com uma conceptualização sistémica, pode assumir-se que um problema que ocorre na relação é devido à combinação das respostas intra e interpessoais dos membros do casal e aos padrões de comunicação que se instalam. Também se sabe que as emoções e pensamentos de cada membro do casal acerca da sua relação, estão associadas aos níveis atuais e futuros de harmonia ou desarmonia na relação.
Paralelamente sabemos que a interação do casal está associada aos padrões relacionais precoces, de cada um dos seus membros, por outras palavras, o tipo de vinculação que cada um estabeleceu com os seus pais (ou cuidadores) na família de origem, são de grande importância para perceber a interação atual do casal.
Qualquer dos membros do casal pode sentir mais ou menos vontade de marcar uma consulta; esse desejo deve então ser discutido com o parceiro no sentido de perceberem porque surge essa necessidade e se ambos estão dispostos a ir às sessões de terapia.
No caso de um dos membros não querer, ou achar desnecessário, o outro membro pode sempre marcar consulta individual para abordar o tema da relação. Poderá ser então um processo individual, que inevitavelmente conduzirá a algumas mudanças, ou poderá ser possível, a certa altura, contar com a presença do parceiro e prosseguir como terapia de casal. Neste caso, o parceiro que agora se junta ao processo deverá também ter algumas consultas individuais, para que a aliança com o terapeuta seja estabelecida e possa haver uma relação equilibrada que possibilite a confiança necessária para o progresso da terapia de casal. (Há modelos teóricos de intervenção que apenas fazem sessões com ambos os membros do casal presentes).
A terapia de casal pode conduzir a uma união mais gratificante e sólida ou a uma separação, isso nunca dependerá do psicoterapeuta, mas sim do evoluir do processo, do crescimento e consciencialização de ambos e da vontade de cada um. E, como se sabe, quando um não quer, dois não dançam.
Mesmo nos casos em que a separação é o fim, a terapia de casal ajuda a que este seja mais sereno e envolva menos sofrimento, assim como contribui para o estabelecimento duma relação parental saudável, o que é essencial quando há filhos da relação.
Na primeira sessão o terapeuta guia o casal na avaliação dos aspetos que cada um aponta como estando na origem do mal-estar atual e são identificadas estratégias que o casal utiliza para lidar com os problemas.
Depois da avaliação conjunta, é feita uma avaliação individual onde se aborda a história pessoal de cada indivíduo e a opinião que cada um tem relativamente aos aspetos positivos e problemas da relação, incluindo o que é que cada um acha que a relação “deve” ter e ser e as atribuições que cada um faz acerca do próprio comportamento e do comportamento do outro e às suas causas.
A terapia prossegue em sessões conjuntas, embora possa haver sessões individuais que ocorrem, quando é necessário trabalhar separadamente dificuldades específicas dos membros do casal na modificação de padrões existentes na relação, e que se prendem claramente, com questões da história pessoal de cada um.
Seja qual for o caso, e o seu desfecho, a terapia de casal conduzirá sempre a uma escolha mais livre e mais consciente, a um crescimento individual e a mudanças nos padrões relacionais.
A terapia centra-se não só, nas emoções, pensamentos e nas respostas afetivas de cada membro do casal, como também no padrão de interações que ocorre entre os dois.
De acordo com uma conceptualização sistémica, pode assumir-se que um problema que ocorre na relação é devido à combinação das respostas intra e interpessoais dos membros do casal e aos padrões de comunicação que se instalam. Também se sabe que as emoções e pensamentos de cada membro do casal acerca da sua relação, estão associadas aos níveis atuais e futuros de harmonia ou desarmonia na relação.
Paralelamente sabemos que a interação do casal está associada aos padrões relacionais precoces, de cada um dos seus membros, por outras palavras, o tipo de vinculação que cada um estabeleceu com os seus pais (ou cuidadores) na família de origem, são de grande importância para perceber a interação atual do casal.
Qualquer dos membros do casal pode sentir mais ou menos vontade de marcar uma consulta; esse desejo deve então ser discutido com o parceiro no sentido de perceberem porque surge essa necessidade e se ambos estão dispostos a ir às sessões de terapia.
No caso de um dos membros não querer, ou achar desnecessário, o outro membro pode sempre marcar consulta individual para abordar o tema da relação. Poderá ser então um processo individual, que inevitavelmente conduzirá a algumas mudanças, ou poderá ser possível, a certa altura, contar com a presença do parceiro e prosseguir como terapia de casal. Neste caso, o parceiro que agora se junta ao processo deverá também ter algumas consultas individuais, para que a aliança com o terapeuta seja estabelecida e possa haver uma relação equilibrada que possibilite a confiança necessária para o progresso da terapia de casal. (Há modelos teóricos de intervenção que apenas fazem sessões com ambos os membros do casal presentes).
A terapia de casal pode conduzir a uma união mais gratificante e sólida ou a uma separação, isso nunca dependerá do psicoterapeuta, mas sim do evoluir do processo, do crescimento e consciencialização de ambos e da vontade de cada um. E, como se sabe, quando um não quer, dois não dançam.
Mesmo nos casos em que a separação é o fim, a terapia de casal ajuda a que este seja mais sereno e envolva menos sofrimento, assim como contribui para o estabelecimento duma relação parental saudável, o que é essencial quando há filhos da relação.
Na primeira sessão o terapeuta guia o casal na avaliação dos aspetos que cada um aponta como estando na origem do mal-estar atual e são identificadas estratégias que o casal utiliza para lidar com os problemas.
Depois da avaliação conjunta, é feita uma avaliação individual onde se aborda a história pessoal de cada indivíduo e a opinião que cada um tem relativamente aos aspetos positivos e problemas da relação, incluindo o que é que cada um acha que a relação “deve” ter e ser e as atribuições que cada um faz acerca do próprio comportamento e do comportamento do outro e às suas causas.
A terapia prossegue em sessões conjuntas, embora possa haver sessões individuais que ocorrem, quando é necessário trabalhar separadamente dificuldades específicas dos membros do casal na modificação de padrões existentes na relação, e que se prendem claramente, com questões da história pessoal de cada um.
Seja qual for o caso, e o seu desfecho, a terapia de casal conduzirá sempre a uma escolha mais livre e mais consciente, a um crescimento individual e a mudanças nos padrões relacionais.
CRISTINA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA www.espsial.com in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2015 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |