Solidão... dores de transição... e Amor... |
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Por vezes estamos numa sala cheia
de pessoas e apenas sentimos um mar de gente que nos inunda de solidão. Podemos
até estar a dormir ao lado do nosso companheiro(a) e sentirmos uma lágrima de
solidão a deslizar pelo nosso rosto.
Este sentimento de solidão pode ter várias origens… rejeição, sentimentos de abandono, insegurança… mas a verdadeira solidão advém de nos abandonarmos a nós mesmos. Neste caso voltamo-nos tendencialmente para o exterior, para outras pessoas, para preenchermos parte deste vazio. Mas quando não preenchemos a base connosco, com aquilo que somos, será difícil que outros o possam fazer… Aparentemente, quando estamos com outras pessoas podemos ter a ilusão de que a solidão se dissolve… mas será que se dissolve ou apenas ficou mascarada? Disfarçada à espera que as circunstâncias se alterem para voltar a revelar-se? É normal e natural que a vida flua… que as pessoas que amamos entrem e saiam das nossas vidas. Que as circunstâncias se alterem e que possam provocar as chamadas “dores de transição”. Quando nos conhecemos, quando nos aceitamos e nos permitimos Ser (quem somos) estaremos mais preparados para as “dores de transição” e dificilmente sentiremos solidão. Poderemos estar “sós”, mas estaremos em Paz. Poderemos atravessar um deserto mas estaremos acompanhados, não sentiremos solidão, pois estaremos lá... a disfrutar a nossa própria companhia… A partir desse momento viveremos mais livres, seremos menos reféns de relações (e relacionamentos) nos quais poderemos (ou poderíamos) estar apenas por medo da “solidão” ou das dores de transição. Estaremos mais preparados para viver de forma mais real, feliz e plena as nossas vidas… e os nossos relacionamentos… com menos medo e… com mais Amor… Pedro Sciaccaluga Fernandes |
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