Entrevista a Sofia Vieira Martins,
" A Coragem da Mudança"
Sofia Vieira Martins, profissional reconhecida na área do desenvolvimento pessoal, fala aos leitores da Revista Progredir sobre a sua mudança de vida e como o reiki e a escrita são ferramentas poderosas, que a acompanham no seu propósito de vida de ajudar os outros a sorrir.
Progredir: Sofia Vieira Martins, para os leitores que não a conhecem, o que diria que a define como pessoa?
Sofia Vieira Martins: Sou uma pessoa que tenta levar a vida com descontração e tranquilidade, procurando tirar o sentido de tudo o que vivo e me acontece. Gosto de observar pessoas, adoro pessoas, de boas conversas à volta da uma boa refeição. De teatro, cinema. De animais. Da minha família. Dos meus amigos. De conhecer sítios novos.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso de vida.
Sofia Vieira Martins: A minha formação base é Secretariado, agora chamado de Assessoria de Administração. Mas não gostava nada do que fazia. Passei por muitas empresas. Sentia-me sufocada. Comecei a fazer teatro no final do dia, como hobbie, sempre acompanhada pela paixão da escrita. Cheguei a fazer publicidade e figurações em séries e telenovelas. Sempre navegando pelas artes como forma de autoconhecimento e expressão. Mas a minha vida profissional e pessoal caminhavam para um fosso. Achava que tinha de ser secretária a vida toda e as artes não me davam qualquer retorno financeiro. Portanto, não me sentia bem em lado nenhum. Depois de uma desilusão profissional gigante, em que perdi por uma tremenda injustiça a oportunidade de mudar de vida, decidi procurar ajuda no Reiki. Continuei a fundo e fui percebendo que a espiritualidade ajudava a dar um sentido à criatividade e à minha vida. Comecei a aperceber-me que muitas pessoas procuravam os meus conselhos, incluindo clientes e fornecedores. Então, incentivada pelo meu companheiro da altura, decidi mudar de vida e dedicar-me a ajudar outras pessoas a viver melhor consigo mesmas. Tal como eu sempre fizera. E continuo a fazer.
Progredir: Sofia Vieira Martins, para os leitores que não a conhecem, o que diria que a define como pessoa?
Sofia Vieira Martins: Sou uma pessoa que tenta levar a vida com descontração e tranquilidade, procurando tirar o sentido de tudo o que vivo e me acontece. Gosto de observar pessoas, adoro pessoas, de boas conversas à volta da uma boa refeição. De teatro, cinema. De animais. Da minha família. Dos meus amigos. De conhecer sítios novos.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso de vida.
Sofia Vieira Martins: A minha formação base é Secretariado, agora chamado de Assessoria de Administração. Mas não gostava nada do que fazia. Passei por muitas empresas. Sentia-me sufocada. Comecei a fazer teatro no final do dia, como hobbie, sempre acompanhada pela paixão da escrita. Cheguei a fazer publicidade e figurações em séries e telenovelas. Sempre navegando pelas artes como forma de autoconhecimento e expressão. Mas a minha vida profissional e pessoal caminhavam para um fosso. Achava que tinha de ser secretária a vida toda e as artes não me davam qualquer retorno financeiro. Portanto, não me sentia bem em lado nenhum. Depois de uma desilusão profissional gigante, em que perdi por uma tremenda injustiça a oportunidade de mudar de vida, decidi procurar ajuda no Reiki. Continuei a fundo e fui percebendo que a espiritualidade ajudava a dar um sentido à criatividade e à minha vida. Comecei a aperceber-me que muitas pessoas procuravam os meus conselhos, incluindo clientes e fornecedores. Então, incentivada pelo meu companheiro da altura, decidi mudar de vida e dedicar-me a ajudar outras pessoas a viver melhor consigo mesmas. Tal como eu sempre fizera. E continuo a fazer.
Progredir: Em 2004, tudo muda com a entrada do Reiki na sua vida. Porque acha que tudo começou a fazer mais sentido daí para a frente?
Sofia Vieira Martins: Quando decidi experimentar uma sessão de Reiki, fi-lo por desespero de causa. Todas estas áreas eram estranhas para mim. Mas após a minha primeira sessão senti uma paz tão grande, um alívio e uma abertura totalmente nova. E tudo isso não sentia há muito tempo. Se é que alguma vez tinha sentido. Quis fazer mais, estive um ano em sessões, primeiro quinzenais e depois mensais. E decidi avançar para a formação. Hoje, apesar de fazer outras coisas, considero o Reiki um pilar que nos equilibra e nos situa. Foi isso que me aconteceu. E a minha vida mudou, sem dúvida.
Progredir:Porque decidiu dedicar-se de corpo e alma a este trabalho apaixonante de ajudar as pessoas a encontrarem, o seu equilíbrio e força pessoal?
Sofia Vieira Martins: Porque descobri que facilmente criava empatia com pessoas improváveis e que as ajudava muitas vezes a transformar as suas vidas. Ou pelo menos, a sentirem-se melhor. Talvez por ter uma abordagem mais equilibrada, sempre atraí pessoas que estão naquele limiar em que querem algo mais, mas têm imenso medo do que podem encontrar. Como tinha cada vez mais pessoas a procurarem-me, resolvi arriscar. E não me arrependo nada, apesar dos altos e baixos que implica ser freelancer em Portugal. Faço questão que cada pessoa saia da minha sala com um sorriso, seja com Reiki, Leitura da Aura ou Coaching. Até tenho lá um espelho para que possam observar os seus olhos no final das sessões. E não há nada mais apaixonante do que ajudar outros a viverem melhor consigo mesmos.
Progredir: A escrita já fazia parte do seu dia a dia? Como é abraçar o desafio de escrever uma crónica mensal para a revista Sábado online?
Sofia Vieira Martins: A escrita sempre me acompanhou. Em miúda, sob a forma de diários. Ainda os tenho comigo. Tenho imensos dossiers em casa com outro tipo de textos que só enviava para os amigos. Uns mais divertidos, outros mais sérios. Todos procurando ter um olhar atento às pessoas e seus comportamentos. Mais tarde escrevi uma peça para miúdos que foi representada na Casa do Artista, uma peça de teatro radiofónico, que me deu imenso gozo, participei em coletâneas de contos em Portugal e Brasil. Enfim. Uma paixão mesmo. Escrever uma crónica mensal para a Sábado é uma honra e um desafio. Tenho sempre em atenção que muitas pessoas a irão ler. Mas tento escrever sempre com o coração, porque não consigo de outra forma. E tem corrido bem, acho eu.
Sofia Vieira Martins: Quando decidi experimentar uma sessão de Reiki, fi-lo por desespero de causa. Todas estas áreas eram estranhas para mim. Mas após a minha primeira sessão senti uma paz tão grande, um alívio e uma abertura totalmente nova. E tudo isso não sentia há muito tempo. Se é que alguma vez tinha sentido. Quis fazer mais, estive um ano em sessões, primeiro quinzenais e depois mensais. E decidi avançar para a formação. Hoje, apesar de fazer outras coisas, considero o Reiki um pilar que nos equilibra e nos situa. Foi isso que me aconteceu. E a minha vida mudou, sem dúvida.
Progredir:Porque decidiu dedicar-se de corpo e alma a este trabalho apaixonante de ajudar as pessoas a encontrarem, o seu equilíbrio e força pessoal?
Sofia Vieira Martins: Porque descobri que facilmente criava empatia com pessoas improváveis e que as ajudava muitas vezes a transformar as suas vidas. Ou pelo menos, a sentirem-se melhor. Talvez por ter uma abordagem mais equilibrada, sempre atraí pessoas que estão naquele limiar em que querem algo mais, mas têm imenso medo do que podem encontrar. Como tinha cada vez mais pessoas a procurarem-me, resolvi arriscar. E não me arrependo nada, apesar dos altos e baixos que implica ser freelancer em Portugal. Faço questão que cada pessoa saia da minha sala com um sorriso, seja com Reiki, Leitura da Aura ou Coaching. Até tenho lá um espelho para que possam observar os seus olhos no final das sessões. E não há nada mais apaixonante do que ajudar outros a viverem melhor consigo mesmos.
Progredir: A escrita já fazia parte do seu dia a dia? Como é abraçar o desafio de escrever uma crónica mensal para a revista Sábado online?
Sofia Vieira Martins: A escrita sempre me acompanhou. Em miúda, sob a forma de diários. Ainda os tenho comigo. Tenho imensos dossiers em casa com outro tipo de textos que só enviava para os amigos. Uns mais divertidos, outros mais sérios. Todos procurando ter um olhar atento às pessoas e seus comportamentos. Mais tarde escrevi uma peça para miúdos que foi representada na Casa do Artista, uma peça de teatro radiofónico, que me deu imenso gozo, participei em coletâneas de contos em Portugal e Brasil. Enfim. Uma paixão mesmo. Escrever uma crónica mensal para a Sábado é uma honra e um desafio. Tenho sempre em atenção que muitas pessoas a irão ler. Mas tento escrever sempre com o coração, porque não consigo de outra forma. E tem corrido bem, acho eu.
Progredir: Na sua opinião qual o motivo para que exista um movimento cada vez maior de pessoas que procuram o desenvolvimento interior e o interesse por esta descoberta de si mesmos?
Sofia Vieira Martins: O que tenho vindo a sentir através das pessoas que me procuram, é que há uma solidão instalada em todas as idades. Uma espécie de vazio. As notícias por todo o lado cultivam o medo. Há uma tensão instalada. Uma falta de respeito nas empresas, nas famílias. Em todo o lado. E as pessoas sentem necessidade de algo mais, de se conhecerem melhor, de encontrar outras formas de viver com mais sentido, felicidade. Serenidade. Vivemos durante muito tempo adormecidos. Mas a energia do planeta está a mudar. É necessário adaptarmo-nos a ela. E para isso, temos de nos conhecer melhor, ultrapassar aquilo que nos impede de sermos quem queremos ser e andar para a frente. Em suma, a responsabilidade de construir uma sociedade mais justa e empática começa por nós. E há cada vez mais pessoas a ter consciência disso e ainda bem.
Progredir: Qual o seu Lema de Vida?
Sofia Vieira Martins: Gosto muito daquela frase que atribuem ao Jean Paul Sartre “Não importa o que fizeram de mim. O que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim”. É, não só o meu lema de vida, como o lema que guia todo o meu trabalho.
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Impermanência”. Na sua opinião as pessoas estão conscientes do quanto o fator mudança é uma constante nas nossas vidas?
Sofia Vieira Martins: Eu acho que isso está a acontecer cada vez mais. As pessoas tentam resistir às mudanças, mas a verdade é que somos mesmo obrigados a enfrentá-las. Já não há empregos para toda a vida, são raras as pessoas que ficam para sempre na mesma casa. Até as relações estão cada vez mais instáveis. As pessoas andam inseguras. Ao fim e ao cabo, todos queremos estabilidade. E isso não significa não mudar. Mas sim, procurar constantemente o equilíbrio que nem sempre está na permanência.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Sofia Vieira Martins: Uma vez que o tema da revista é a “impermanência”, a minha mensagem é para que abracem as vossas mudanças com curiosidade. Cada porta que a mudança abre, entram novas oportunidades, novas pessoas e novas perspetivas. E tudo isso vai com certeza ajudar a tornar-vos pessoas bem mais completas, fortes, sábias e empáticas.
Sofia Vieira Martins
www.sofiareiki.wordpress.com
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