Entrevista a Silvia Oliveira e João Magalhães,
"A descoberta do Reiki"
Silvia Oliveira e João Magalhães, coordenadora e fundador da Associação Portuguesa de Reiki e também autores do Livro “Reiki para Crianças e Pais“, falam aos leitores da Revista Progredir sobre a filosofia do Reiki e as mudanças que surgiram através desta descoberta.
Progredir: Silvia, para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Silvia Oliveira: Sou curiosa, criativa, trabalhadora e boa pessoa
Progredir: João, para os leitores que não o conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
João Magalhães: Introspetivo, racional, metódico, “fixe".
Progredir: Silvia, Fale-nos um pouco do seu percurso?
Silvia Oliveira: Quando penso no meu percurso de vida, penso sempre na minha insatisfação constante a nível profissional. Em todas as áreas profissionais que exerci, desde formadora a decoradora, sempre dei o meu melhor e enquanto o fiz sentia-me muito bem e realizada. Mas chegava sempre o dia em que eu pensava: “já não aprendo nada de novo aqui” e então mudava de profissão. Isto porque no meu interior sentia que me faltava alguma coisa mais, mas não sabia o quê.
O Reiki trouxe-me a estabilidade que precisava. Enquanto terapeuta e formadora de Reiki, consigo ser a curiosa e procurar todos os dias mais sobre esta terapia e vibrar a cada nova descoberta, sou a criativa levando às crianças o Super Reikinho, sou a trabalhadora porque todos os dias adoro o que faço e quero fazer mais e mais e sou a boa pessoa, porque Reiki mostra-me como isso é importante.
Progredir: João, fale-nos um pouco do seu percurso?
João Magalhães: Fui sempre muito introspetivo e desde novo que tinha uma grande vontade de saber um pouco mais do que aquilo que os meus olhos viam e sobre a nossa própria natureza. Felizmente tive um avô que me soube ensinar de uma forma que me levou anos a compreender e assim a firmar solidamente o que hoje me preenche. Profissionalmente segui a carreira como Designer, desde as vertentes gráficas, a multimedia e online media management, além da usabilidade e componentes web. Aos 16 anos comecei a aprofundar a meditação, o budismo e outras correntes de pensamento. Aos 20 comecei a praticar yoga e por volta dos 26 iniciei a prática de Reiki, algo que me pareceu muito natural perante o meu percurso, mas que veio a tornar-se o pilar da minha vida. Em 2008 decidi fundar a Associação Portuguesa de Reiki, com o foco na união e apoio aos praticantes de Reiki e assim continua, 11 anos depois. Continuo a trabalhar como designer, ensino Reiki, sou terapeuta, formador em Pós-graduações e assim é que me faz sentido, em tudo o que faço ser o que sou.
Progredir: Como entra o Reiki nas vossas vidas?
João Magalhães: Um dia disseram-me “há uma coisa que devias experimentar, chama-se Reiki, acho que ias gostar”. E assim foi… gostei. Principalmente quando olhei para cinco princípios e para uma fotografia do Mestre Usui e disse para mim mesmo “há algo mais aqui”.
Para mim Reiki é o centro da minha vida, não como um dogma, mas como uma chamada de atenção constante para que a minha consciência esteja presente. É também o que faz o nosso amor crescer e perdurar.
Silvia Oliveira: Na altura trabalhava com uma colega na decoração de interiores e um dia ela disse-me ter ouvido falar de uma terapia chamada Reiki. E como curiosa que sou, logo que me foi possível pesquisei Reiki na zona de Famalicão e encontrei uma pessoa. Marquei uma sessão, mas recordo que no dia estava muito nervosa porque não conhecia ninguém que praticasse Reiki. Falo de uma zona no Norte do país onde as terapias complementares chegaram muitos anos depois de Lisboa ou Porto, logo uma área “estranha”. E era essa “estranheza” que eu esperava encontrar. Mas para meu espanto a senhora que me abriu a porta era uma pessoa “normal”. Manuela, professora, tornou-se mais tarde a minha primeira mestre de Reiki.
Progredir: Silvia, para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Silvia Oliveira: Sou curiosa, criativa, trabalhadora e boa pessoa
Progredir: João, para os leitores que não o conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
João Magalhães: Introspetivo, racional, metódico, “fixe".
Progredir: Silvia, Fale-nos um pouco do seu percurso?
Silvia Oliveira: Quando penso no meu percurso de vida, penso sempre na minha insatisfação constante a nível profissional. Em todas as áreas profissionais que exerci, desde formadora a decoradora, sempre dei o meu melhor e enquanto o fiz sentia-me muito bem e realizada. Mas chegava sempre o dia em que eu pensava: “já não aprendo nada de novo aqui” e então mudava de profissão. Isto porque no meu interior sentia que me faltava alguma coisa mais, mas não sabia o quê.
O Reiki trouxe-me a estabilidade que precisava. Enquanto terapeuta e formadora de Reiki, consigo ser a curiosa e procurar todos os dias mais sobre esta terapia e vibrar a cada nova descoberta, sou a criativa levando às crianças o Super Reikinho, sou a trabalhadora porque todos os dias adoro o que faço e quero fazer mais e mais e sou a boa pessoa, porque Reiki mostra-me como isso é importante.
Progredir: João, fale-nos um pouco do seu percurso?
João Magalhães: Fui sempre muito introspetivo e desde novo que tinha uma grande vontade de saber um pouco mais do que aquilo que os meus olhos viam e sobre a nossa própria natureza. Felizmente tive um avô que me soube ensinar de uma forma que me levou anos a compreender e assim a firmar solidamente o que hoje me preenche. Profissionalmente segui a carreira como Designer, desde as vertentes gráficas, a multimedia e online media management, além da usabilidade e componentes web. Aos 16 anos comecei a aprofundar a meditação, o budismo e outras correntes de pensamento. Aos 20 comecei a praticar yoga e por volta dos 26 iniciei a prática de Reiki, algo que me pareceu muito natural perante o meu percurso, mas que veio a tornar-se o pilar da minha vida. Em 2008 decidi fundar a Associação Portuguesa de Reiki, com o foco na união e apoio aos praticantes de Reiki e assim continua, 11 anos depois. Continuo a trabalhar como designer, ensino Reiki, sou terapeuta, formador em Pós-graduações e assim é que me faz sentido, em tudo o que faço ser o que sou.
Progredir: Como entra o Reiki nas vossas vidas?
João Magalhães: Um dia disseram-me “há uma coisa que devias experimentar, chama-se Reiki, acho que ias gostar”. E assim foi… gostei. Principalmente quando olhei para cinco princípios e para uma fotografia do Mestre Usui e disse para mim mesmo “há algo mais aqui”.
Para mim Reiki é o centro da minha vida, não como um dogma, mas como uma chamada de atenção constante para que a minha consciência esteja presente. É também o que faz o nosso amor crescer e perdurar.
Silvia Oliveira: Na altura trabalhava com uma colega na decoração de interiores e um dia ela disse-me ter ouvido falar de uma terapia chamada Reiki. E como curiosa que sou, logo que me foi possível pesquisei Reiki na zona de Famalicão e encontrei uma pessoa. Marquei uma sessão, mas recordo que no dia estava muito nervosa porque não conhecia ninguém que praticasse Reiki. Falo de uma zona no Norte do país onde as terapias complementares chegaram muitos anos depois de Lisboa ou Porto, logo uma área “estranha”. E era essa “estranheza” que eu esperava encontrar. Mas para meu espanto a senhora que me abriu a porta era uma pessoa “normal”. Manuela, professora, tornou-se mais tarde a minha primeira mestre de Reiki.
Progredir: Na vossa opinião qual o potencial desta prática?
Silvia e João: Se eu mudar o que acho que não está bem em mim, esse é o maior de todos os potenciais.
De mim, de nós, chegamos aos outros.
Reiki, ou melhor, o Usui Reiki Ryoho, não é uma prática de curas milagrosas, mas sim um método que nos auxilia a chegar ao sofrimento da pessoa, o nosso e o dos outros. Não curamos doenças, não tratamos doenças, promovemos o equilíbrio e harmonia energético da pessoa, a partir daí, o seu corpo reage, mas muito depende do que a pessoa faz a seguir, se mantém os seus padrões, ou se os muda. Se tem o acompanhamento médico necessário ou não. A vida é feita de um todo que requer uma atenção completa.
Quando o pratico em mim pratico nos outros! Se eu estiver calma, vou levar calma aos outros; se eu confiar em mim vou julgar menos os outros; se eu agradecer a minha vida , estou também a mostrar aos outros o quanto são importantes; se eu trabalhar honestamente vou beneficiar todos; se eu for bondosa comigo, vou emanar uma grande onda de bondade para todos.
Então, Reiki começa em mim! Para além de uma terapia que nos traz um bem-estar geral, é também na sua filosofia que encontramos uma grande mudança de vida.
Progredir: Como sentem o lançamento do vosso livro “Reiki para Crianças e Pais”, e qual o propósito?
Silvia e João: Este lançamento é principalmente descrito pelos testemunhos que nos dão, quando as crianças compreendem as suas questões e os pais também as conseguem ajudar melhor. Na verdade este livro até tem um terceiro sentido além de ser para crianças e pais… ele é um elemento unificador e harmonizador da família. Acreditamos que é muito fundamental para saúde das crianças e dos pais, haver também a saúde da família e o entendimento das questões emocionais e energéticas, que tantas vezes surgem.
Este livro é também uma forma das crianças serem capazes de se expressar, de transmitir o que se passa com elas e de os pais as compreenderem melhor e assim orientarem para uma vida mais estruturada, pacífica e feliz.
Um dos maiores propósitos deste livro, é levar a criança a sentir que outras crianças sentem o que elas sentem, mas que todas sem exceção têm um super herói dentro delas que as ajuda a enfrentar as suas dificuldades. Reconhecerem os seus monstrinhos, tal como o medo, a ansiedade, a tristeza e a raiva e aprenderem técnicas de como lidar com eles. Ajudar também os pais a compreenderem melhor o que os seus filhos sentem e de que forma os podem orientar para que lidem melhor com as suas questões.
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Coragem”, na vossa opinião é preciso coragem para abraçar um projeto como a promoção e a divulgação do Reiki em Portugal?
Silvia e João: Sim, é preciso uma imensa coragem pois superficialmente vê-se muito a acontecer e parece que é muito fácil, mas na verdade representa um enorme sacrifício e esforço a todos os níveis. Por vezes tiramos uma fotografia e parece que estamos de férias, mas muitas vezes é um intervalo entre muito trabalho, porque para fazermos as coisas corretamente damos razão ao quarto princípios, que nos fala do trabalho diligente e árduo.
Mas de onde vem a coragem que temos?
Principalmente do acreditarmos e verificarmos como Reiki nos transforma no nosso dia-a-dia.
Quando vemos alguém a compreender as suas questões pela filosofia de vida, quando alguém fica com menos dores, quando sente mais consciência, alívio interior, quando sente a despertar em si a humanidade que julgava ter perdido e quando se encontra a si mesmo. Reiki, vemos diariamente, não é apenas colocar as mãos e tratar, é também e muito principalmente, um método para a nossa transformação pessoal.
É preciso acreditar! Não sinto como um ato de coragem mas sim como algo natural. Se é bom para mim, porque não divulgar?
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Silvia e João: Vale a pena ter coragem e devemos ter coragem pela nossa vida. O Mestre Usui indicou como segundo princípio “Confio”, mas confiar no que?
Para saber viver é preciso ter a coragem de despertar o entendimento que nem tudo corre bem, que nem todos os dias são bons, mas que temos a capacidade (a coragem) de lidar com cada situação. O Mestre Hayashi indicava “tu és o líder da tua existência” e isto significa que temos uma enorme responsabilidade pela nossa vida, pois já realizamos o mais difícil - termos nascido.
Que cada dia teu possa ser vivido com uma atitude no momento presente, com calma, confiança, gratidão, honestidade e bondade, para contigo e para com os outros.
Nasci num berço de Amor! Aqui reside a minha construção como pessoa, o Amor que recebi no seio familiar.
Uma infância preenchida de amor ajuda a criança a crescer com mais esperança, mais alegria interior. O Amor é o maior pilar que uma criança pode ter! Por isso, nunca se inibam de dizer às vossas crianças o quanto as amam! Estejam presentes, sejam os exemplos vivos para os vossos filhos.
Silvia Oliveira & João Magalhães
www.associacaoportuguesadereiki.com
Silvia e João: Se eu mudar o que acho que não está bem em mim, esse é o maior de todos os potenciais.
De mim, de nós, chegamos aos outros.
Reiki, ou melhor, o Usui Reiki Ryoho, não é uma prática de curas milagrosas, mas sim um método que nos auxilia a chegar ao sofrimento da pessoa, o nosso e o dos outros. Não curamos doenças, não tratamos doenças, promovemos o equilíbrio e harmonia energético da pessoa, a partir daí, o seu corpo reage, mas muito depende do que a pessoa faz a seguir, se mantém os seus padrões, ou se os muda. Se tem o acompanhamento médico necessário ou não. A vida é feita de um todo que requer uma atenção completa.
Quando o pratico em mim pratico nos outros! Se eu estiver calma, vou levar calma aos outros; se eu confiar em mim vou julgar menos os outros; se eu agradecer a minha vida , estou também a mostrar aos outros o quanto são importantes; se eu trabalhar honestamente vou beneficiar todos; se eu for bondosa comigo, vou emanar uma grande onda de bondade para todos.
Então, Reiki começa em mim! Para além de uma terapia que nos traz um bem-estar geral, é também na sua filosofia que encontramos uma grande mudança de vida.
Progredir: Como sentem o lançamento do vosso livro “Reiki para Crianças e Pais”, e qual o propósito?
Silvia e João: Este lançamento é principalmente descrito pelos testemunhos que nos dão, quando as crianças compreendem as suas questões e os pais também as conseguem ajudar melhor. Na verdade este livro até tem um terceiro sentido além de ser para crianças e pais… ele é um elemento unificador e harmonizador da família. Acreditamos que é muito fundamental para saúde das crianças e dos pais, haver também a saúde da família e o entendimento das questões emocionais e energéticas, que tantas vezes surgem.
Este livro é também uma forma das crianças serem capazes de se expressar, de transmitir o que se passa com elas e de os pais as compreenderem melhor e assim orientarem para uma vida mais estruturada, pacífica e feliz.
Um dos maiores propósitos deste livro, é levar a criança a sentir que outras crianças sentem o que elas sentem, mas que todas sem exceção têm um super herói dentro delas que as ajuda a enfrentar as suas dificuldades. Reconhecerem os seus monstrinhos, tal como o medo, a ansiedade, a tristeza e a raiva e aprenderem técnicas de como lidar com eles. Ajudar também os pais a compreenderem melhor o que os seus filhos sentem e de que forma os podem orientar para que lidem melhor com as suas questões.
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Coragem”, na vossa opinião é preciso coragem para abraçar um projeto como a promoção e a divulgação do Reiki em Portugal?
Silvia e João: Sim, é preciso uma imensa coragem pois superficialmente vê-se muito a acontecer e parece que é muito fácil, mas na verdade representa um enorme sacrifício e esforço a todos os níveis. Por vezes tiramos uma fotografia e parece que estamos de férias, mas muitas vezes é um intervalo entre muito trabalho, porque para fazermos as coisas corretamente damos razão ao quarto princípios, que nos fala do trabalho diligente e árduo.
Mas de onde vem a coragem que temos?
Principalmente do acreditarmos e verificarmos como Reiki nos transforma no nosso dia-a-dia.
Quando vemos alguém a compreender as suas questões pela filosofia de vida, quando alguém fica com menos dores, quando sente mais consciência, alívio interior, quando sente a despertar em si a humanidade que julgava ter perdido e quando se encontra a si mesmo. Reiki, vemos diariamente, não é apenas colocar as mãos e tratar, é também e muito principalmente, um método para a nossa transformação pessoal.
É preciso acreditar! Não sinto como um ato de coragem mas sim como algo natural. Se é bom para mim, porque não divulgar?
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Silvia e João: Vale a pena ter coragem e devemos ter coragem pela nossa vida. O Mestre Usui indicou como segundo princípio “Confio”, mas confiar no que?
Para saber viver é preciso ter a coragem de despertar o entendimento que nem tudo corre bem, que nem todos os dias são bons, mas que temos a capacidade (a coragem) de lidar com cada situação. O Mestre Hayashi indicava “tu és o líder da tua existência” e isto significa que temos uma enorme responsabilidade pela nossa vida, pois já realizamos o mais difícil - termos nascido.
Que cada dia teu possa ser vivido com uma atitude no momento presente, com calma, confiança, gratidão, honestidade e bondade, para contigo e para com os outros.
Nasci num berço de Amor! Aqui reside a minha construção como pessoa, o Amor que recebi no seio familiar.
Uma infância preenchida de amor ajuda a criança a crescer com mais esperança, mais alegria interior. O Amor é o maior pilar que uma criança pode ter! Por isso, nunca se inibam de dizer às vossas crianças o quanto as amam! Estejam presentes, sejam os exemplos vivos para os vossos filhos.
Silvia Oliveira & João Magalhães
www.associacaoportuguesadereiki.com
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