Psicologia

Um mundo com recantos aprazíveis
A psicologia é um mundo, não só porque toca a todos, mesmo quando não nos damos conta disso, como pelas áreas que pode envolver. Os psicólogos podem começar a atuar ainda mesmo antes do nascimento, passando pela infância, adolescência e idade adulta, até aos últimos dias de vida da pessoa, percorrendo o ciclo completo da vida do indivíduo e dos que o rodeiam.
A Psicologia também se diferencia pelas áreas que aborda. Temos grandes campos de estudo como a Psicologia Social, Educacional, Clínica, mas dentro destas grandes espaços surgem zonas mais específicas e que se cruzam umas com as outras, e com outras ciências e áreas do saber, como é o caso por exemplo da psicologia do trabalho e das organizações, da psicologia, da psicopedagogia, da psicologia de orientação vocacional, da psicologia familiar, da psicologia criminal, da neuropsicologia, da psicogerontologia e de tantos outros cantos e recantos onde a psicologia pode aplicar o seu saber, o seu investigar o seu refletir e a sua intervenção.
A Psicologia pode ainda ser olhada pelo perspetiva dos seus destinatários: Um indivíduo, um casal, uma família, um grupo, uma organização, ou uma massa populacional. A todos eles a psicologia se pode dirigir nas suas diversas vertentes e a todos eles pode prestar o seu valioso contributo, quer ao nível da formação e prevenção, quer ao nível da intervenção.
Na Intervenção perfilam-se inúmeros modelos teóricos, definindo as mais diversas orientações e formas de intervenção, que mais não são do que guias para o profissional. Estes guias que o psicólogo possui, quaisquer que eles sejam, nunca podem perder de vista, a, ou as, pessoas que os procuram, o seu viver, o seu sentir, o seu saber, enfim, o mapa que estão dispostos a partilhar connosco, mapa do seu percurso atual e passado, e dos seus pesares, anseios e expetativas futuras, isto é, a chave que permite iniciar o caminho que em conjunto será percorrido.
A intervenção Psicológica, quer seja sob a forma de aconselhamento, “counseling” (nome pobre, para a exploração mútua de caminhos e soluções), psicoterapia ou terapia de casal - deve ser um processo conjunto entre cliente e terapeuta, um processo de procura e (re) descoberta, em que o psicólogo possui as ferramentas e conhecimentos necessários para os inúmeros percursos possíveis, e o cliente está na posse do mapa e da vontade, ainda que às vezes muito insipiente, de querer sair de onde está, ou pelo menos, perceber porque está. Esta viagem para dentro de si, permite visitar as várias partes de si, permite o amadurecimento e o desenvolvimento pessoal, permite um maior grau de consciência das emoções, pensamentos e ações, dos desejos, e das contradições com que todos nós convivemos diariamente, quer connosco, quer na nossa relação com os outros.
A Intervenção Psicológica pode contribuir para este processo de aprendizagem/descoberta de si, das suas circunstâncias e das suas escolhas, enquanto processo de construção para “um caminhar satisfeito do SER”.
A psicologia é um mundo, não só porque toca a todos, mesmo quando não nos damos conta disso, como pelas áreas que pode envolver. Os psicólogos podem começar a atuar ainda mesmo antes do nascimento, passando pela infância, adolescência e idade adulta, até aos últimos dias de vida da pessoa, percorrendo o ciclo completo da vida do indivíduo e dos que o rodeiam.
A Psicologia também se diferencia pelas áreas que aborda. Temos grandes campos de estudo como a Psicologia Social, Educacional, Clínica, mas dentro destas grandes espaços surgem zonas mais específicas e que se cruzam umas com as outras, e com outras ciências e áreas do saber, como é o caso por exemplo da psicologia do trabalho e das organizações, da psicologia, da psicopedagogia, da psicologia de orientação vocacional, da psicologia familiar, da psicologia criminal, da neuropsicologia, da psicogerontologia e de tantos outros cantos e recantos onde a psicologia pode aplicar o seu saber, o seu investigar o seu refletir e a sua intervenção.
A Psicologia pode ainda ser olhada pelo perspetiva dos seus destinatários: Um indivíduo, um casal, uma família, um grupo, uma organização, ou uma massa populacional. A todos eles a psicologia se pode dirigir nas suas diversas vertentes e a todos eles pode prestar o seu valioso contributo, quer ao nível da formação e prevenção, quer ao nível da intervenção.
Na Intervenção perfilam-se inúmeros modelos teóricos, definindo as mais diversas orientações e formas de intervenção, que mais não são do que guias para o profissional. Estes guias que o psicólogo possui, quaisquer que eles sejam, nunca podem perder de vista, a, ou as, pessoas que os procuram, o seu viver, o seu sentir, o seu saber, enfim, o mapa que estão dispostos a partilhar connosco, mapa do seu percurso atual e passado, e dos seus pesares, anseios e expetativas futuras, isto é, a chave que permite iniciar o caminho que em conjunto será percorrido.
A intervenção Psicológica, quer seja sob a forma de aconselhamento, “counseling” (nome pobre, para a exploração mútua de caminhos e soluções), psicoterapia ou terapia de casal - deve ser um processo conjunto entre cliente e terapeuta, um processo de procura e (re) descoberta, em que o psicólogo possui as ferramentas e conhecimentos necessários para os inúmeros percursos possíveis, e o cliente está na posse do mapa e da vontade, ainda que às vezes muito insipiente, de querer sair de onde está, ou pelo menos, perceber porque está. Esta viagem para dentro de si, permite visitar as várias partes de si, permite o amadurecimento e o desenvolvimento pessoal, permite um maior grau de consciência das emoções, pensamentos e ações, dos desejos, e das contradições com que todos nós convivemos diariamente, quer connosco, quer na nossa relação com os outros.
A Intervenção Psicológica pode contribuir para este processo de aprendizagem/descoberta de si, das suas circunstâncias e das suas escolhas, enquanto processo de construção para “um caminhar satisfeito do SER”.
CRISTINA CUNHA
PSICÓLOGA E PSICOTERAPEUTA www.espsial.com [email protected] in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2014 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |