Entrevista a Paula Ribeiro,
"Novas Descobertas"
Paula Ribeiro CEO&Founder do projeto Wecareon, fala aos leitores da Revista Progredir, sobre si mesma e sobre a vontade e coragem de abraçar algo novo e assim criar um projeto inovador.
Progredir: Quem é a Paula Ribeiro, fale-nos um pouco da sua história?
Paula Ribeiro: Sou uma mulher, com 39 anos, filha da Maria e do Mário, irmã da Sílvia e do Márcio. Sou tia do Tiago, do Tomás e da Francisca. Vivo com o Miguel e sinto-me feliz. Nasci em Seia e cresci numa aldeia muito bonita da Serra da Estrela, chamada Cabeça, onde vivi até aos 12 anos. Estudei na Secundária, no Fundão, num lar de freiras, até aos 18 anos. Depois vim para Lisboa para o IST, onde estudei engenharia química. Depois do curso trabalhei maioritariamente em empresas de consultoria de gestão e tecnologias até ao final de 2012. Gosto de viajar e de conhecer novas pessoas, novas maneiras de ver o mundo. Algumas palavras que gosto: desafios, energia, experiência, amor.
Progredir: Como se cruza na sua vida o conceito do desenvolvimento pessoal?
Paula Ribeiro: Sempre fui bastante curiosa, procurando saber continuamente as respostas para todas as minhas questões e inquietações. Hoje percebo que mais que as respostas que encontro, o que interessa mesmo são as perguntas que faço a mim mesma.
No final de 2012, com mais de 10 anos a trabalhar na área da consultoria, fiquei desempregada, após ter tido uma curta experiência de 3 meses numa nova empresa, empresa esta, onde tinha imaginado que podia ser sócia um dia. Felizmente que tal não veio a ser possível, pois permitiu-me começar um novo caminho e procurar ser empreendedora em algo que tivesse uma missão maior e que fizesse parte dos meus valores pessoais. Para que isso acontecesse tinha que me desenvolver a mim mesma, saber gerir as minhas emoções, saber trabalhar com a incerteza e com as minhas vulnerabilidades. Entendi que enquanto não me sentisse EU MESMA, qualquer projeto seria mais do mesmo e que não tinha evoluído nem aprendido nada com esta situação que me apareceu e que na altura chamei desemprego, hoje chamo salvação.
Acredito que o desenvolvimento pessoal faz parte da nossa vida, da nossa evolução e todos os dias aprendemos algo com os desafios que nos aparecem. Gostava muito que todas as pessoas decidissem fazer o seu.
Progredir: Quem é a Paula Ribeiro, fale-nos um pouco da sua história?
Paula Ribeiro: Sou uma mulher, com 39 anos, filha da Maria e do Mário, irmã da Sílvia e do Márcio. Sou tia do Tiago, do Tomás e da Francisca. Vivo com o Miguel e sinto-me feliz. Nasci em Seia e cresci numa aldeia muito bonita da Serra da Estrela, chamada Cabeça, onde vivi até aos 12 anos. Estudei na Secundária, no Fundão, num lar de freiras, até aos 18 anos. Depois vim para Lisboa para o IST, onde estudei engenharia química. Depois do curso trabalhei maioritariamente em empresas de consultoria de gestão e tecnologias até ao final de 2012. Gosto de viajar e de conhecer novas pessoas, novas maneiras de ver o mundo. Algumas palavras que gosto: desafios, energia, experiência, amor.
Progredir: Como se cruza na sua vida o conceito do desenvolvimento pessoal?
Paula Ribeiro: Sempre fui bastante curiosa, procurando saber continuamente as respostas para todas as minhas questões e inquietações. Hoje percebo que mais que as respostas que encontro, o que interessa mesmo são as perguntas que faço a mim mesma.
No final de 2012, com mais de 10 anos a trabalhar na área da consultoria, fiquei desempregada, após ter tido uma curta experiência de 3 meses numa nova empresa, empresa esta, onde tinha imaginado que podia ser sócia um dia. Felizmente que tal não veio a ser possível, pois permitiu-me começar um novo caminho e procurar ser empreendedora em algo que tivesse uma missão maior e que fizesse parte dos meus valores pessoais. Para que isso acontecesse tinha que me desenvolver a mim mesma, saber gerir as minhas emoções, saber trabalhar com a incerteza e com as minhas vulnerabilidades. Entendi que enquanto não me sentisse EU MESMA, qualquer projeto seria mais do mesmo e que não tinha evoluído nem aprendido nada com esta situação que me apareceu e que na altura chamei desemprego, hoje chamo salvação.
Acredito que o desenvolvimento pessoal faz parte da nossa vida, da nossa evolução e todos os dias aprendemos algo com os desafios que nos aparecem. Gostava muito que todas as pessoas decidissem fazer o seu.
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Progredir: Como nasce o projeto Wecareon?
Paula Ribeiro: O projeto nasce precisamente nesta altura de novas descobertas, do tempo que tive para me focar em mim e para pensar que podia criar algo que ajudasse as pessoas no seu desenvolvimento humano. Sentia também algumas necessidades de mercado nesta área, pois conhecia algumas pessoas que precisavam de apoio psicológico e não usavam pelas distâncias, crenças, etc., e comecei por participar num acelerador de StartUps, para testar a ideia e ver se fazia sentido implementar.
E assim começou...procurei psicólogos e coaches que se identificassem com esta nova abordagem de atendimento aos clientes e para quem o foco está em realmente ajudar e em desmistificar a saúde mental e o desenvolvimento pessoal em Portugal e no mundo. E os primeiros clientes começaram a aparecer e a dar-nos excelente feedback dos nossos serviços
Progredir: Na sua opinião é natural que ao longo do nosso percurso existam momentos de dúvidas e incertezas? Qual a melhor forma de lidar com esses momentos?
Paula Ribeiro: Sim, é perfeitamente natural e eu própria já senti algumas vezes se faz sentido continuar a apostar no projeto, quando os resultados ainda não são os que eu previa inicialmente. É natural termos dias mais energizantes e outros menos...O que fazemos com isso é que importa. Eu, nos momentos com mais dúvidas e incertezas foco-me na missão do projeto e em todos os clientes que já ajudámos a mudar as suas vidas. Isso faz-me logo sorrir e ficar com energia novamente.
A incerteza faz parte da vida todos os dias...Se pensarmos que amanhã já podemos não estar aqui, então todos os problemas/desafios que temos automaticamente desaparecem, pois vamos querer aproveitar cada momento. Se praticarmos o estar presente todos os dias, a vida aparece-nos mais simples e mais fácil de gerir. Acredito, cada vez mais, que tudo o que acontece tem uma aprendizagem para cada um de nós. Deixo assim uma pergunta para quem quiser refletir...Será que estamos a aprender com todos os momentos bons e menos bons da nossa vida?
Paula Ribeiro: O projeto nasce precisamente nesta altura de novas descobertas, do tempo que tive para me focar em mim e para pensar que podia criar algo que ajudasse as pessoas no seu desenvolvimento humano. Sentia também algumas necessidades de mercado nesta área, pois conhecia algumas pessoas que precisavam de apoio psicológico e não usavam pelas distâncias, crenças, etc., e comecei por participar num acelerador de StartUps, para testar a ideia e ver se fazia sentido implementar.
E assim começou...procurei psicólogos e coaches que se identificassem com esta nova abordagem de atendimento aos clientes e para quem o foco está em realmente ajudar e em desmistificar a saúde mental e o desenvolvimento pessoal em Portugal e no mundo. E os primeiros clientes começaram a aparecer e a dar-nos excelente feedback dos nossos serviços
Progredir: Na sua opinião é natural que ao longo do nosso percurso existam momentos de dúvidas e incertezas? Qual a melhor forma de lidar com esses momentos?
Paula Ribeiro: Sim, é perfeitamente natural e eu própria já senti algumas vezes se faz sentido continuar a apostar no projeto, quando os resultados ainda não são os que eu previa inicialmente. É natural termos dias mais energizantes e outros menos...O que fazemos com isso é que importa. Eu, nos momentos com mais dúvidas e incertezas foco-me na missão do projeto e em todos os clientes que já ajudámos a mudar as suas vidas. Isso faz-me logo sorrir e ficar com energia novamente.
A incerteza faz parte da vida todos os dias...Se pensarmos que amanhã já podemos não estar aqui, então todos os problemas/desafios que temos automaticamente desaparecem, pois vamos querer aproveitar cada momento. Se praticarmos o estar presente todos os dias, a vida aparece-nos mais simples e mais fácil de gerir. Acredito, cada vez mais, que tudo o que acontece tem uma aprendizagem para cada um de nós. Deixo assim uma pergunta para quem quiser refletir...Será que estamos a aprender com todos os momentos bons e menos bons da nossa vida?
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é Sentir, como podemos desenvolver esta capacidade e como pode ela melhorar a nossa qualidade de vida?
Paula Ribeiro: Sentir. UAU! Todos nós sentimos...uns aparentemente mais que outros, uns estão mais atentos e outros tentam esconder.
Quando nos permitimos sentir e partilhar o que está dentro de nós com os outros e connosco próprios, de uma forma natural e que venha do coração, tudo flui.
Eu tenho experimentado fazer mindfulness para estar mais em contacto comigo e assim poder experienciar tudo o que sinto...
Tenho também feito diálogos nas minhas empresas, onde existem princípios para que o sentir seja partilhado, usamos por exemplo o diálogo de Bohm. Cada um pode procurar e experimentar o que gosta mais, o que o faz sentir melhor para que haja uma conexão melhor com as nossas emoções.
Tenho sentido que há muitas pessoas que não sabem falar de sentimentos, de emoções e entendo...não fomos educados para tal.
Hoje há cada vez mais pessoas que vão mostrando aos filhos o que são as emoções, como se deve gerir e viver com as emoções e acredito que vamos ter uma sociedade futura mais ''sensível'', mais adaptada na relação com os outros e consigo mesmo.
Imaginem se pudessem conversar, sem julgamentos, estando atentos às necessidades dos outros, partilhando o que sentem ao falar do coração, e do outro lado estivesse alguém a fazer o mesmo? Como nos sentiríamos todos muito melhor…
Progredir: Na sua opinião os Portugueses são um povo de sentimentos? Da Sua experiência como lidam os Portugueses no seu dia com aquilo que sentem?
Paula Ribeiro: Há o Portugal do fado, como se diz e o Portugal da tristeza e da saudade.
Não sei se posso falar dos portugueses de uma forma genérica...afinal só conheço alguns.
Na minha opinião acho que ainda temos um caminho a percorrer numa melhor gestão dos sentimentos e gestão das emoções.
Acredito que todos os seres humanos passam por diferentes estados de consciência e que há alguns estados que permitem uma maior exteriorização do que sentimos. Por exemplo, expressamos a raiva quando somos adolescentes e queremos mostrar o nosso EU, que é diferente dos nossos pais.
Vejo no facebook muitos comentários às coisas que se passam no dia-a-dia do país e do mundo e dá para entender que talvez para muitas pessoas essa seja a forma que têm de exteriorizar o que sentem, mas a causa raiz das suas emoções não foi resolvida ali.
Acredito que a psicoterapia pode ajudar no desenvolvimento do bem-estar emocional e mental e acredito que as ferramentas que usamos na WeCareOn, quer em psicologia quer em coaching possam ser a solução para uma melhor gestão dos nossos sentimentos e emoções e uma aprendizagem para o nosso processo evolutivo como seres humanos.
Progredir: Uma mensagem para os leitores da Revista Progredir?
Paula Ribeiro: Desejo que todos os dias da vida de cada leitor da revista, sejam o concretizar daquilo que sonharam no dia anterior.
E quero agradecer pelo tempo que despenderam ao ler estas breves palavras. Até breve.
Paula Ribeiro
www.wecareon.com
www.facebook.com/wecareon
www.linkedin.com/company/wecareon
Paula Ribeiro: Sentir. UAU! Todos nós sentimos...uns aparentemente mais que outros, uns estão mais atentos e outros tentam esconder.
Quando nos permitimos sentir e partilhar o que está dentro de nós com os outros e connosco próprios, de uma forma natural e que venha do coração, tudo flui.
Eu tenho experimentado fazer mindfulness para estar mais em contacto comigo e assim poder experienciar tudo o que sinto...
Tenho também feito diálogos nas minhas empresas, onde existem princípios para que o sentir seja partilhado, usamos por exemplo o diálogo de Bohm. Cada um pode procurar e experimentar o que gosta mais, o que o faz sentir melhor para que haja uma conexão melhor com as nossas emoções.
Tenho sentido que há muitas pessoas que não sabem falar de sentimentos, de emoções e entendo...não fomos educados para tal.
Hoje há cada vez mais pessoas que vão mostrando aos filhos o que são as emoções, como se deve gerir e viver com as emoções e acredito que vamos ter uma sociedade futura mais ''sensível'', mais adaptada na relação com os outros e consigo mesmo.
Imaginem se pudessem conversar, sem julgamentos, estando atentos às necessidades dos outros, partilhando o que sentem ao falar do coração, e do outro lado estivesse alguém a fazer o mesmo? Como nos sentiríamos todos muito melhor…
Progredir: Na sua opinião os Portugueses são um povo de sentimentos? Da Sua experiência como lidam os Portugueses no seu dia com aquilo que sentem?
Paula Ribeiro: Há o Portugal do fado, como se diz e o Portugal da tristeza e da saudade.
Não sei se posso falar dos portugueses de uma forma genérica...afinal só conheço alguns.
Na minha opinião acho que ainda temos um caminho a percorrer numa melhor gestão dos sentimentos e gestão das emoções.
Acredito que todos os seres humanos passam por diferentes estados de consciência e que há alguns estados que permitem uma maior exteriorização do que sentimos. Por exemplo, expressamos a raiva quando somos adolescentes e queremos mostrar o nosso EU, que é diferente dos nossos pais.
Vejo no facebook muitos comentários às coisas que se passam no dia-a-dia do país e do mundo e dá para entender que talvez para muitas pessoas essa seja a forma que têm de exteriorizar o que sentem, mas a causa raiz das suas emoções não foi resolvida ali.
Acredito que a psicoterapia pode ajudar no desenvolvimento do bem-estar emocional e mental e acredito que as ferramentas que usamos na WeCareOn, quer em psicologia quer em coaching possam ser a solução para uma melhor gestão dos nossos sentimentos e emoções e uma aprendizagem para o nosso processo evolutivo como seres humanos.
Progredir: Uma mensagem para os leitores da Revista Progredir?
Paula Ribeiro: Desejo que todos os dias da vida de cada leitor da revista, sejam o concretizar daquilo que sonharam no dia anterior.
E quero agradecer pelo tempo que despenderam ao ler estas breves palavras. Até breve.
Paula Ribeiro
www.wecareon.com
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