Novas Constelações, “Sair da ilha, para ver a ilha”
Quando ouvimos a palavra “constelações”, somos automaticamente remetidos ao céu, às estrelas. Pelo menos comigo assim é. E ao consultarmos o dicionário, a definição com que somos presentados é a seguinte:
“Grupo de estrelas fixas que, ligadas por linhas imaginárias, formam também uma figura imaginária, a que corresponde um nome especial.”
Para mim, a essência das Novas Constelações está de alguma forma ligada a esta definição. A facilitadora ou facilitador cria um espaço no qual um grupo de participantes, ligado por e a uma consciência coletiva, permite que o tema que se pretende ver endereçado se manifeste.
Para entendermos um pouco melhor como tudo sucede, vamos percorrer a árvore desta ferramenta das estrelas:
• A semente - O tema que o cliente pretende observar, para depois em consciência e liberdade, transformar (confidencial, sempre que o cliente assim entenda)
• A raiz - O estado de presença, foco, não julgamento e ausência de controlo por parte de cada um dos intervenientes (facilitadores, cliente e participantes)
• O tronco - Os facilitadores, firmes na sua postura de respeito e neutralidade por tudo e por todos
• Os ramos - Os participantes que irão representar os “papéis” necessários para uma maior clareza relativamente ao tema que vai ser trabalhado (por exemplo: o cliente e os seus familiares, amigos e/ou colegas, emoções, sentimentos, situações, etc.). Os participantes não saberão que “papel” estão a representar.
• As folhas - O movimento gerado pela dinâmica do grupo
• As flores e os frutos - O entendimento para o cliente, no seu tempo e ritmo, a transformação e libertação subsequente. A conexão com a Alma.
Através desta ferramenta, colocamo-nos no papel de observadores das nossas próprias crenças e limitações (conscientes e/ou inconscientes). E é desse novo lugar, onde nos ausentamos do palco e passamos para a plateia, que conseguimos ter um novo olhar sobre determinados padrões emocionais e comportamentais que de alguma forma poderão estar a limitar a nossa expansão e conexão com a nossa verdade.
A ciência mais exata das Novas Constelações é a do Sentir, pois é através dessa bússola interna que os participantes se irão movimentar, livremente, na direção e na forma que para cada um fizer sentido naquele momento específico. Os facilitadores irão apenas conduzir a dinâmica com o objetivo de encontrar a maior ordem e equilíbrio possível face ao tema que está a ser observado. É um trabalho de todos e para todos. Pois, quem está a participar e a representar determinado papel também se está de alguma forma a trabalhar. E a constelação fluirá através das tais linhas imaginárias, suportando-nos no processo de tomada de consciência e brindando-nos com a possibilidade de libertação, aprendizagem e transformação.
Já dizia José Saramago: “às vezes temos de sair da ilha, para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós”. E é disso que se trata. Com amor e carinho pela história e pelo processo, e honrando tudo o que se deu e se dá, ausentarmo-nos de nós, para podermos ver de uma outra perspetiva tudo aquilo que se quiser mostrar e ser visto.
Nota final: as consultas de Novas Constelações poderão ser facilitadas em grupo ( a sua forma original e acima descrita) ou em consultas individuais nas quais os participantes são graciosamente substituídos por bonecos.
“Grupo de estrelas fixas que, ligadas por linhas imaginárias, formam também uma figura imaginária, a que corresponde um nome especial.”
Para mim, a essência das Novas Constelações está de alguma forma ligada a esta definição. A facilitadora ou facilitador cria um espaço no qual um grupo de participantes, ligado por e a uma consciência coletiva, permite que o tema que se pretende ver endereçado se manifeste.
Para entendermos um pouco melhor como tudo sucede, vamos percorrer a árvore desta ferramenta das estrelas:
• A semente - O tema que o cliente pretende observar, para depois em consciência e liberdade, transformar (confidencial, sempre que o cliente assim entenda)
• A raiz - O estado de presença, foco, não julgamento e ausência de controlo por parte de cada um dos intervenientes (facilitadores, cliente e participantes)
• O tronco - Os facilitadores, firmes na sua postura de respeito e neutralidade por tudo e por todos
• Os ramos - Os participantes que irão representar os “papéis” necessários para uma maior clareza relativamente ao tema que vai ser trabalhado (por exemplo: o cliente e os seus familiares, amigos e/ou colegas, emoções, sentimentos, situações, etc.). Os participantes não saberão que “papel” estão a representar.
• As folhas - O movimento gerado pela dinâmica do grupo
• As flores e os frutos - O entendimento para o cliente, no seu tempo e ritmo, a transformação e libertação subsequente. A conexão com a Alma.
Através desta ferramenta, colocamo-nos no papel de observadores das nossas próprias crenças e limitações (conscientes e/ou inconscientes). E é desse novo lugar, onde nos ausentamos do palco e passamos para a plateia, que conseguimos ter um novo olhar sobre determinados padrões emocionais e comportamentais que de alguma forma poderão estar a limitar a nossa expansão e conexão com a nossa verdade.
A ciência mais exata das Novas Constelações é a do Sentir, pois é através dessa bússola interna que os participantes se irão movimentar, livremente, na direção e na forma que para cada um fizer sentido naquele momento específico. Os facilitadores irão apenas conduzir a dinâmica com o objetivo de encontrar a maior ordem e equilíbrio possível face ao tema que está a ser observado. É um trabalho de todos e para todos. Pois, quem está a participar e a representar determinado papel também se está de alguma forma a trabalhar. E a constelação fluirá através das tais linhas imaginárias, suportando-nos no processo de tomada de consciência e brindando-nos com a possibilidade de libertação, aprendizagem e transformação.
Já dizia José Saramago: “às vezes temos de sair da ilha, para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós”. E é disso que se trata. Com amor e carinho pela história e pelo processo, e honrando tudo o que se deu e se dá, ausentarmo-nos de nós, para podermos ver de uma outra perspetiva tudo aquilo que se quiser mostrar e ser visto.
Nota final: as consultas de Novas Constelações poderão ser facilitadas em grupo ( a sua forma original e acima descrita) ou em consultas individuais nas quais os participantes são graciosamente substituídos por bonecos.
NURIA SCIACCALUGA L. FERNANDES
CONSTELADORA Instagram: trocar.de.pele [email protected] in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |