Entrevista a Menna Sa Correa,
"O Caminho da Mediunidade"

A “Vida para Além da Morte” continua a ser um dos temas controversos que faz correr rios de tinta entreas pessoas mais céticas e mais crentes. Menna é médium, nasceu com a capacidade de comunicar com quem já partiu, e não
entende por que razão o medo sobre o desconhecido ainda persiste. No entanto, à medida que os tempos evoluem e as pessoas têm mais experiências nesta área, reconhece que a mediunidade está mais aceite e menos assustadora. Vem falar aos leitores da Revista Progredir, do seu percurso e encorajar as pessoas a seguirem o caminho do seu coração.
Progredir: Menna, para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Menna Sa Correa: Persistente, otimista, crente e protetora.
Progredir: Menna, fale-nos um pouco do seu percurso?
Menna Sa Correa: A mediunidade sempre fez parte da minha vida, mas na altura era quase um tabu falar sobre o tema, até porque infelizmente na minha infância senti uma grande discriminação por efetivamente ser diferente, por dizer que brincava diariamente com uma criança “invisível”, que mais tarde viria aperceber que era um espírito, porque as suas roupas mantinham-se iguais, assim como a idade, além de aparecer e desaparecer rapidamente. Na minha escola, também ninguém ouvia vozes ou falava de coisas que iriam acontecer antes de terem acontecido. A minha mãe só acreditou em mim, quando um dia lhe falei do meu bisavô e o descrevi fisicamente. Foi nessa altura que comprou um baralho de tarot e aconselhou-me a ir “aprender a deitar cartas”, pois assim seria menos estranho e mais fácil “falar” a minha linguagem… na verdade, foi o 1º passo, a minha rampa de lançamento… o universo é sábio.
Progredir: Como percebeu que este era o seu caminho? Nunca duvidou?
Menna Sa Correa: Olho para trás e sei que sempre fui médium, que nasci com a capacidade de ver para além desta realidade. Nas biografias dos médiuns vem sempre uma história de infância relatada sobre encontros com espíritos quando se é criança e isto pode parecer um lugar-comum. No entanto, e apesar desses episódios também terem acontecido comigo, sinto que é importante alertar para o facto de todas as pessoas terem capacidades desenvolvidas, talentos que já nasceram com elas, não necessariamente na área da mediunidade, mas talvez noutras, que por falta de apoio familiar ou mesmo de autoconfiança, não as reconhecem em si mesmas, vivendo a sua vida em busca da sua realização pessoal, à procura do seu propósito de vida, quando em boa verdade ele esteve desde sempre lá. Crianças que falam, dançam, pintam, tocam, riem, de forma especial, mostram os seus talentos em determinada área que poderá ser o seu trabalho futuro. Somos iguais por sermos diferentes, mas a normalidade generalizada pode matar a criatividade e levar a uma sensação de vazio. Por isso devemos ser fortes, não duvidar como sei que muitas vezes duvidei; e acreditar que a mais pequena coisa, poderá trazer-nos uma vida inteira.
entende por que razão o medo sobre o desconhecido ainda persiste. No entanto, à medida que os tempos evoluem e as pessoas têm mais experiências nesta área, reconhece que a mediunidade está mais aceite e menos assustadora. Vem falar aos leitores da Revista Progredir, do seu percurso e encorajar as pessoas a seguirem o caminho do seu coração.
Progredir: Menna, para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Menna Sa Correa: Persistente, otimista, crente e protetora.
Progredir: Menna, fale-nos um pouco do seu percurso?
Menna Sa Correa: A mediunidade sempre fez parte da minha vida, mas na altura era quase um tabu falar sobre o tema, até porque infelizmente na minha infância senti uma grande discriminação por efetivamente ser diferente, por dizer que brincava diariamente com uma criança “invisível”, que mais tarde viria aperceber que era um espírito, porque as suas roupas mantinham-se iguais, assim como a idade, além de aparecer e desaparecer rapidamente. Na minha escola, também ninguém ouvia vozes ou falava de coisas que iriam acontecer antes de terem acontecido. A minha mãe só acreditou em mim, quando um dia lhe falei do meu bisavô e o descrevi fisicamente. Foi nessa altura que comprou um baralho de tarot e aconselhou-me a ir “aprender a deitar cartas”, pois assim seria menos estranho e mais fácil “falar” a minha linguagem… na verdade, foi o 1º passo, a minha rampa de lançamento… o universo é sábio.
Progredir: Como percebeu que este era o seu caminho? Nunca duvidou?
Menna Sa Correa: Olho para trás e sei que sempre fui médium, que nasci com a capacidade de ver para além desta realidade. Nas biografias dos médiuns vem sempre uma história de infância relatada sobre encontros com espíritos quando se é criança e isto pode parecer um lugar-comum. No entanto, e apesar desses episódios também terem acontecido comigo, sinto que é importante alertar para o facto de todas as pessoas terem capacidades desenvolvidas, talentos que já nasceram com elas, não necessariamente na área da mediunidade, mas talvez noutras, que por falta de apoio familiar ou mesmo de autoconfiança, não as reconhecem em si mesmas, vivendo a sua vida em busca da sua realização pessoal, à procura do seu propósito de vida, quando em boa verdade ele esteve desde sempre lá. Crianças que falam, dançam, pintam, tocam, riem, de forma especial, mostram os seus talentos em determinada área que poderá ser o seu trabalho futuro. Somos iguais por sermos diferentes, mas a normalidade generalizada pode matar a criatividade e levar a uma sensação de vazio. Por isso devemos ser fortes, não duvidar como sei que muitas vezes duvidei; e acreditar que a mais pequena coisa, poderá trazer-nos uma vida inteira.

Progredir: Qual a sua maior paixão?
Menna Sa Correa: A minha maior paixão é a minha filha, indiscutivelmente, e o meu marido, que além de ser o meu grande amor, é o meu melhor amigo.
Contudo, tenho dois outros amores; os animais, sobretudo felinos, e a comunicação diária que faço com o mundo espiritual.
Progredir: Como entra no mundo da mediunidade?
Menna Sa Correa: Iniciei com o tarot, sendo este o meio de comunicação que encontrei na altura, para transmitir o que sentia e via.
Curiosamente fui a um casting, sendo selecionada para um programa a estrear nas manhãs da TVI. A produtora reparou que eu transmitia as mensagens sem olhar para as cartas, ou seja, eu estava a receber informação por outra via de contacto. Lançaram-me o desafio: fazer“leituras mediúnicas” em direto para o telespectador português. Correu muito bem e foi deste modo que assumi que era Médium, de forma pública para o país inteiro, provando a mim própria que seria capaz de viver com este rótulo. A partir dai, foi uma sucessão de situações encadeadas que precipitaram a evolução do meu trabalho. O universo colocou no meu caminho, pessoas excecionais que me ajudaram a crescer e a desenvolver a minha capacidade mediúnica. Tirei várias formações na área da mediunidade e de healing, tive o privilégio de ter formação e ser acompanhada por vários médiuns internacionais ligados à famosa Universidade Arthur Findlay College. Aprendi que a mediunidade não é só falar com os mortos, é uma Forma de Vida, é a linguagem do invisível, da comunicação com a natureza e com tudo o que se cruza connosco, as pessoas, os animais, todas as coisas que estão ligadas entre si. Tirei certificações nos cursos de Louise Hay e Martin Brofmanpor sentir que está tudo interligado, o corpo, a mente e o espírito, e querer ajudar as pessoas nos seus processos de cura da sua alma.
Aprendi que podemos nascer com o talento, mas é necessário trilhar o nosso caminho, para poder fazer um bom trabalho e eu sou muito exigente comigo própria.
Progredir: O que podemos esperar numa sessão consigo?
Menna Sa Correa: Nas minhas sessões o conforto é a palavra-chave, para além de ser uma viagem no tempo, pelo encontro que se dá entre as pessoas que partiram e as que ficaram, é onde se estabelece uma ponte entre o Céu e a Terra para partilha e trocas de amor. Há sempre muita emoção, lágrimas na grande maioria das vezes, mas também humor e boa disposição.
Eu vejo, sinto e oiço. Transmito as mensagens que recebo. Os espíritos gostam de trazer memórias vividas para se identificar e dar a certeza de que são eles que estão ali. Vão buscar aquilo a que nós chamamos de “evidências”, momentos chave que só os familiares ou amigos podem reconhecer naquele momento. A energia da sessão traz a“cura energética” através do poder do amor, para que as pessoas possam sair da dor e prosseguir com as suas vidas.
Uma pessoa pode ainda esperar por conselhos e linhas de orientação para a sua vida. Os espíritos (guias, anjos, protetores e amigos) habitam uma esfera inteligente e compreendem que ao vivermos na matéria, precisamos tomar decisões de ordem muito prática, muito terra-a-terra; e ficam muito felizes em poder ajudar.
Por fim, se as perguntas forem no âmbito do tipo de resposta “sim” ou “não”, recorro ao meu baralho de Tarot para reforçar a mensagem espiritual.
A linguagem dos espíritos nem sempre é linear, por isso é tão bonita. Uma sessão de mediunidade é abrir uma porta a uma nova consciência.
Progredir: O próximo tema da Revista Progredir é “Flexibilidade", na sua opinião como pode a mediunidade ajudar nos desafios do dia a dia?
Menna Sa Correa: Pode ajudar, ensinando a ouvir o coração, ou mesmo os sinais do universo, para se poder aceitar os imprevistos que muitas vezes nos estão a ajudar a adquirir mais ferramentas para vivermos outras oportunidades. Essencialmente levar as pessoas a sentir, para perceberem que não existem entraves, mas sim sinais de alerta.Mediunidade eleva o olhar ao mistério das possibilidades intuitivas e da flexibilidade mental. É integrar a vida pele unidade e transformação, aceitar que tudo poderá encaixar-se sem o controle, por tudo estar inserido num Plano Maior de Vida, mais intuitivo que racional, do qual fazem parte todas as pessoas e coisas que vivem à nossa volta. Para os mais céticos, mediunidade é dar provas de que quem partiu continua vivo, está comprovadamente presente e por perto para ajudar. O maior desafio é entender a frase de Exupery “o essencial é invisível aos olhos”
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Menna Sa Correa: Inicie este ano a sentir mais o seu coração.
Menna Sa Correa
www.facebook.com/mennamedium
Menna Sa Correa: A minha maior paixão é a minha filha, indiscutivelmente, e o meu marido, que além de ser o meu grande amor, é o meu melhor amigo.
Contudo, tenho dois outros amores; os animais, sobretudo felinos, e a comunicação diária que faço com o mundo espiritual.
Progredir: Como entra no mundo da mediunidade?
Menna Sa Correa: Iniciei com o tarot, sendo este o meio de comunicação que encontrei na altura, para transmitir o que sentia e via.
Curiosamente fui a um casting, sendo selecionada para um programa a estrear nas manhãs da TVI. A produtora reparou que eu transmitia as mensagens sem olhar para as cartas, ou seja, eu estava a receber informação por outra via de contacto. Lançaram-me o desafio: fazer“leituras mediúnicas” em direto para o telespectador português. Correu muito bem e foi deste modo que assumi que era Médium, de forma pública para o país inteiro, provando a mim própria que seria capaz de viver com este rótulo. A partir dai, foi uma sucessão de situações encadeadas que precipitaram a evolução do meu trabalho. O universo colocou no meu caminho, pessoas excecionais que me ajudaram a crescer e a desenvolver a minha capacidade mediúnica. Tirei várias formações na área da mediunidade e de healing, tive o privilégio de ter formação e ser acompanhada por vários médiuns internacionais ligados à famosa Universidade Arthur Findlay College. Aprendi que a mediunidade não é só falar com os mortos, é uma Forma de Vida, é a linguagem do invisível, da comunicação com a natureza e com tudo o que se cruza connosco, as pessoas, os animais, todas as coisas que estão ligadas entre si. Tirei certificações nos cursos de Louise Hay e Martin Brofmanpor sentir que está tudo interligado, o corpo, a mente e o espírito, e querer ajudar as pessoas nos seus processos de cura da sua alma.
Aprendi que podemos nascer com o talento, mas é necessário trilhar o nosso caminho, para poder fazer um bom trabalho e eu sou muito exigente comigo própria.
Progredir: O que podemos esperar numa sessão consigo?
Menna Sa Correa: Nas minhas sessões o conforto é a palavra-chave, para além de ser uma viagem no tempo, pelo encontro que se dá entre as pessoas que partiram e as que ficaram, é onde se estabelece uma ponte entre o Céu e a Terra para partilha e trocas de amor. Há sempre muita emoção, lágrimas na grande maioria das vezes, mas também humor e boa disposição.
Eu vejo, sinto e oiço. Transmito as mensagens que recebo. Os espíritos gostam de trazer memórias vividas para se identificar e dar a certeza de que são eles que estão ali. Vão buscar aquilo a que nós chamamos de “evidências”, momentos chave que só os familiares ou amigos podem reconhecer naquele momento. A energia da sessão traz a“cura energética” através do poder do amor, para que as pessoas possam sair da dor e prosseguir com as suas vidas.
Uma pessoa pode ainda esperar por conselhos e linhas de orientação para a sua vida. Os espíritos (guias, anjos, protetores e amigos) habitam uma esfera inteligente e compreendem que ao vivermos na matéria, precisamos tomar decisões de ordem muito prática, muito terra-a-terra; e ficam muito felizes em poder ajudar.
Por fim, se as perguntas forem no âmbito do tipo de resposta “sim” ou “não”, recorro ao meu baralho de Tarot para reforçar a mensagem espiritual.
A linguagem dos espíritos nem sempre é linear, por isso é tão bonita. Uma sessão de mediunidade é abrir uma porta a uma nova consciência.
Progredir: O próximo tema da Revista Progredir é “Flexibilidade", na sua opinião como pode a mediunidade ajudar nos desafios do dia a dia?
Menna Sa Correa: Pode ajudar, ensinando a ouvir o coração, ou mesmo os sinais do universo, para se poder aceitar os imprevistos que muitas vezes nos estão a ajudar a adquirir mais ferramentas para vivermos outras oportunidades. Essencialmente levar as pessoas a sentir, para perceberem que não existem entraves, mas sim sinais de alerta.Mediunidade eleva o olhar ao mistério das possibilidades intuitivas e da flexibilidade mental. É integrar a vida pele unidade e transformação, aceitar que tudo poderá encaixar-se sem o controle, por tudo estar inserido num Plano Maior de Vida, mais intuitivo que racional, do qual fazem parte todas as pessoas e coisas que vivem à nossa volta. Para os mais céticos, mediunidade é dar provas de que quem partiu continua vivo, está comprovadamente presente e por perto para ajudar. O maior desafio é entender a frase de Exupery “o essencial é invisível aos olhos”
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Menna Sa Correa: Inicie este ano a sentir mais o seu coração.
Menna Sa Correa
www.facebook.com/mennamedium
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