Entrevista a Maria da Luz Rodrigues Lopes,
"A mudança como condição"
Maria da Luz Rodrigues Lopes, Terapeuta Espiritual com várias graduações em diversas terapias, apresenta aos leitores da Revista Progredir o seu ultimo livro e fala-nos sobre a sua perspetiva de mudança para esta Nova Era.
Progredir: Maria da Luz, perante um desconhecido como se apresentaria?
Maria da Luz: Como um ser, como tantos outros, que tentam ao longo da sua vida encontrar um caminho de equilíbrio, de compreensão, um caminho de maior união entre todos e que tem o privilégio de estar a conseguir, cumprindo assim a sua verdadeira missão.
Progredir: Fale-nos um pouco da sua história, do seu percurso de vida?
Maria da Luz: Nasci em Moçambique, onde tive uma vida muito feliz. Com vinte anos cheguei a Portugal, país para mim desconhecido, mas que desde logo aceitei como meu.
Desde tenra idade percebi ser uma pessoa diferente, e que algo pouco “normal” se passava comigo. Sempre fui muito ligada à natureza, aos astros, à terra, aos animais, e sempre muito rebelde, e com um sentido de justiça muito marcado.
Desde pequena sempre fiz parte de grupos de ajuda, escuteiros, voluntariado na Cruz Vermelha, sempre tive presente o espírito de missão e ajuda ao próximo.
Progredir: Maria da Luz, perante um desconhecido como se apresentaria?
Maria da Luz: Como um ser, como tantos outros, que tentam ao longo da sua vida encontrar um caminho de equilíbrio, de compreensão, um caminho de maior união entre todos e que tem o privilégio de estar a conseguir, cumprindo assim a sua verdadeira missão.
Progredir: Fale-nos um pouco da sua história, do seu percurso de vida?
Maria da Luz: Nasci em Moçambique, onde tive uma vida muito feliz. Com vinte anos cheguei a Portugal, país para mim desconhecido, mas que desde logo aceitei como meu.
Desde tenra idade percebi ser uma pessoa diferente, e que algo pouco “normal” se passava comigo. Sempre fui muito ligada à natureza, aos astros, à terra, aos animais, e sempre muito rebelde, e com um sentido de justiça muito marcado.
Desde pequena sempre fiz parte de grupos de ajuda, escuteiros, voluntariado na Cruz Vermelha, sempre tive presente o espírito de missão e ajuda ao próximo.
Progredir: Porquê seguir o caminho da energia, intuição, da espiritualidade?
Maria da Luz: O caminho da espiritualidade sempre fez parte de mim, sempre tive consciência que a minha vida, um dia, seria dedicada a ajudar os outros.
Escondi muitas vezes, durante muitos anos, quem eu era realmente, o que sentia, sempre com receio do julgamento dos outros, até ao dia de dizer basta! Não tenho que ser aquilo que os outros querem que eu seja. Com a idade, a nossa capacidade de discernimento e as nossas escolhas vão sendo cada vez mais seguras e conscientes, tudo começa a fazer mais sentido.
O caminho não é curto nem fácil. Sou muito exigente comigo mesma, fiz muitas formações, a estrada para o conhecimento é infinita, deixei também, muitas coisas e pessoas pelo caminho... mas é o meu caminho e mais ninguém o pode fazer por mim.
Progredir: Lançou dois livros "Reiki - A Energia Terapêutica Que Cura" e "Crianças Espirituais". Como surge o desejo de escrever?
Maria da Luz: Com a experiência que obtive com o Reiki, resolvi partilhar e esclarecer, objetivamente, os benefícios que poderíamos alcançar com esta terapia. Por esse motivo, optei por escrever de uma forma simples, como é meu apanágio, explicando, assim, os efeitos do Reiki, fundamentados nos testemunhos relatados por quem passou pela experiência e a forma como procedi para cada caso. E assim, sem complicações, tornava-se mais fácil entender que a energia existe e o seu objetivo é sempre a cura.
Em relação ao livro mais recente, “Crianças Espirituais”, foi a forma que encontrei de divulgar a existência destas Novas Crianças que fazem parte da nossa vida, e estarão cada vez mais presentes no nosso mundo. São diferentes de nós, pois as suas capacidades e dons espirituais são, e estarão, cada vez mais desenvolvidas e evidenciadas.
Progredir: Fale-nos melhor do seu último livro.
Maria da Luz: O livro “Crianças Espirituais” tem um cariz essencialmente pedagógico. De uma forma simples resolvi desmistificar certos assuntos, que para a maioria das pessoas ainda permanecem culturalmente enraizados, e esclarecê-las que tudo é mais fácil do que parece à primeira vista.
Esta ideia surgiu, mais uma vez, em resposta aos desabafos destas crianças, jovens e menos jovens, que se encontravam desesperados e completamente perdidos, sentindo-se a enlouquecer, como tantas vezes me confidenciaram.
Tal como no primeiro livro, entendi abordar estes temas de uma forma inédita em Portugal, recorrendo aos próprios casos e relatos de pessoas que me procuraram, não tornando os livros em simples manuais de consulta. Achei que já era tempo de quebrar barreiras e tabus e abrir as mentes a novos horizontes.
Perguntam-me muitas vezes se não me incomodo de falar em temas como o “espiritismo”. Não, claro que não! Todos nós temos que evoluir e aceitarmo-nos na verdade como seres espirituais que somos, não reprimindo as nossas capacidades ou dons e utilizá-los da melhor forma.
Maria da Luz: O caminho da espiritualidade sempre fez parte de mim, sempre tive consciência que a minha vida, um dia, seria dedicada a ajudar os outros.
Escondi muitas vezes, durante muitos anos, quem eu era realmente, o que sentia, sempre com receio do julgamento dos outros, até ao dia de dizer basta! Não tenho que ser aquilo que os outros querem que eu seja. Com a idade, a nossa capacidade de discernimento e as nossas escolhas vão sendo cada vez mais seguras e conscientes, tudo começa a fazer mais sentido.
O caminho não é curto nem fácil. Sou muito exigente comigo mesma, fiz muitas formações, a estrada para o conhecimento é infinita, deixei também, muitas coisas e pessoas pelo caminho... mas é o meu caminho e mais ninguém o pode fazer por mim.
Progredir: Lançou dois livros "Reiki - A Energia Terapêutica Que Cura" e "Crianças Espirituais". Como surge o desejo de escrever?
Maria da Luz: Com a experiência que obtive com o Reiki, resolvi partilhar e esclarecer, objetivamente, os benefícios que poderíamos alcançar com esta terapia. Por esse motivo, optei por escrever de uma forma simples, como é meu apanágio, explicando, assim, os efeitos do Reiki, fundamentados nos testemunhos relatados por quem passou pela experiência e a forma como procedi para cada caso. E assim, sem complicações, tornava-se mais fácil entender que a energia existe e o seu objetivo é sempre a cura.
Em relação ao livro mais recente, “Crianças Espirituais”, foi a forma que encontrei de divulgar a existência destas Novas Crianças que fazem parte da nossa vida, e estarão cada vez mais presentes no nosso mundo. São diferentes de nós, pois as suas capacidades e dons espirituais são, e estarão, cada vez mais desenvolvidas e evidenciadas.
Progredir: Fale-nos melhor do seu último livro.
Maria da Luz: O livro “Crianças Espirituais” tem um cariz essencialmente pedagógico. De uma forma simples resolvi desmistificar certos assuntos, que para a maioria das pessoas ainda permanecem culturalmente enraizados, e esclarecê-las que tudo é mais fácil do que parece à primeira vista.
Esta ideia surgiu, mais uma vez, em resposta aos desabafos destas crianças, jovens e menos jovens, que se encontravam desesperados e completamente perdidos, sentindo-se a enlouquecer, como tantas vezes me confidenciaram.
Tal como no primeiro livro, entendi abordar estes temas de uma forma inédita em Portugal, recorrendo aos próprios casos e relatos de pessoas que me procuraram, não tornando os livros em simples manuais de consulta. Achei que já era tempo de quebrar barreiras e tabus e abrir as mentes a novos horizontes.
Perguntam-me muitas vezes se não me incomodo de falar em temas como o “espiritismo”. Não, claro que não! Todos nós temos que evoluir e aceitarmo-nos na verdade como seres espirituais que somos, não reprimindo as nossas capacidades ou dons e utilizá-los da melhor forma.
Progredir: Porquê dirigir o seu trabalho para a energia das crianças?
Maria da Luz: Exatamente porque estas crianças nasceram com uma energia diferente, com capacidades e dons diferentes, e a missão delas é, mais uma vez repito, fazer-nos evoluir para uma Nova Era, que já se iniciou. Temos que estar preparados para isso e acompanhar essa evolução sem condicionalismos.
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Reconciliar”. Acredita que todos trazemos dentro de nós essa capacidade?
Maria da Luz: Sim, acredito e sei que trazemos. Por vezes, a formatação a que somos sujeitos desde cedo, baseada em crenças, mitos culturais, etc., de uma sociedade que nos rodeia, não nos deixa muito espaço livre para aquilo que realmente interessa na vida. Com isso tornamo-nos pessoas egoístas, vivemos superficialmente, acreditando ilusoriamente que temos qualidade de vida, que sabemos viver a vida, mas se observarmos com alguma serenidade, existe sim, de uma maneira geral, uma energia marcada pela ganância e pelo “salve-se quem puder” e não de “reconciliação”.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Maria da Luz: A mudança está inerente à própria condição humana. Tem sido assim desde a nossa existência e não vale a pena contrariar nem reprimir a nossa própria essência.
Por isso, abram as vossas mentes a esta nova geração, aceitem-nos, compreendam-nos, aprendam com eles e sintam-se privilegiados por fazerem parte desta Nova Era.
Maria da Luz Rodrigues Lopes
[email protected]
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