Entrevista a Maria Antónia Frasquilho
"Burnout"

Médica psiquiatra, Maria Antónia Frasquilho especializou-se em Psiquiatria Forense. Consultora em saúde mental no trabalho, dedica-se, desde 1985, ao estudo, ensino e intervenção no burnout. Fala aos leitores da Revista progredir sobre o seu livro “Burnout” e sobre a saúde mental em Portugal.
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Maria Antónia Frasquilho: Resiliente - Criativa – Generosa – Fazedora
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Maria Antónia Frasquilho: Ups, complicado num curto espaço. Natural de Lisboa. Sempre viveu no Concelho de Oeiras. Filha única, casada há 48 anos, mãe de 3, avó de 4, tutora dum gato.
Empreendedora- trabalhadora desde muito jovem, voluntária social, e em instituições de saúde. Tentativamente nadadora de competição, mas sem êxito. Estudante, ativista pela liberdade e pela equidade, pela sustentabilidade ambiental, por melhores e mais contemporâneas políticas de saúde, visando a prevenção e a promoção da saúde, em especial da saúde mental.
Licenciada em medicina, mestre em ciências da educação. Médica de medicina familiar, de medicina do trabalho, médica psiquiatra, hipnoterapeuta, subespecialista em psiquiatria forense e de avaliação do dano corporal.
Docente universitária na Escola Nacional de Saúde Pública. Diretora Clínica em hospitais psiquiátricos e centro hospitalar psiquiátrico de Lisboa.
Funções no Grupo Coordenador da saúde mental na Administração Regional da Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, consultora em projetos de várias instituições desde a Direção Geral de Saúde à Organização Mundial da Saúde. Há cerca de 10 anos apenas em atividade empresarial privada.
Diretora clínica de Alterstatus- saúde, educação e desenvolvimento pessoal, onde exerce psiquiatria e avaliações periciais forenses, de trabalho e do dano. “Médica de casas”, dedica-se à reabilitação de edifícios em estado de necessidade. Há quem lhe chame “doutora, engenheira e arquiteta “visionária. Viajante assídua, amiga, leitora, autora de algumas obras de divulgação da ciência, de ficção e poesia.
Artesã, pinta e faz cerâmica ou qualquer outra atividade criativa, incluindo teatro amador, enquanto estratégias para relaxar. Sim, dorme pouco e abrandar começa a fazer falta, mas não se enquadra no seu perfil.
Lema: viver cada dia o melhor que se pode, enquanto se pode.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Maria Antónia Frasquilho: Viver com um sentido de mim e dos outros, humildemente participar na construção do bem comum.
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Maria Antónia Frasquilho: Resiliente - Criativa – Generosa – Fazedora
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Maria Antónia Frasquilho: Ups, complicado num curto espaço. Natural de Lisboa. Sempre viveu no Concelho de Oeiras. Filha única, casada há 48 anos, mãe de 3, avó de 4, tutora dum gato.
Empreendedora- trabalhadora desde muito jovem, voluntária social, e em instituições de saúde. Tentativamente nadadora de competição, mas sem êxito. Estudante, ativista pela liberdade e pela equidade, pela sustentabilidade ambiental, por melhores e mais contemporâneas políticas de saúde, visando a prevenção e a promoção da saúde, em especial da saúde mental.
Licenciada em medicina, mestre em ciências da educação. Médica de medicina familiar, de medicina do trabalho, médica psiquiatra, hipnoterapeuta, subespecialista em psiquiatria forense e de avaliação do dano corporal.
Docente universitária na Escola Nacional de Saúde Pública. Diretora Clínica em hospitais psiquiátricos e centro hospitalar psiquiátrico de Lisboa.
Funções no Grupo Coordenador da saúde mental na Administração Regional da Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, consultora em projetos de várias instituições desde a Direção Geral de Saúde à Organização Mundial da Saúde. Há cerca de 10 anos apenas em atividade empresarial privada.
Diretora clínica de Alterstatus- saúde, educação e desenvolvimento pessoal, onde exerce psiquiatria e avaliações periciais forenses, de trabalho e do dano. “Médica de casas”, dedica-se à reabilitação de edifícios em estado de necessidade. Há quem lhe chame “doutora, engenheira e arquiteta “visionária. Viajante assídua, amiga, leitora, autora de algumas obras de divulgação da ciência, de ficção e poesia.
Artesã, pinta e faz cerâmica ou qualquer outra atividade criativa, incluindo teatro amador, enquanto estratégias para relaxar. Sim, dorme pouco e abrandar começa a fazer falta, mas não se enquadra no seu perfil.
Lema: viver cada dia o melhor que se pode, enquanto se pode.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Maria Antónia Frasquilho: Viver com um sentido de mim e dos outros, humildemente participar na construção do bem comum.

Progredir: Como surge o seu livro "Burnout"?
Maria Antónia Frasquilho: Por acaso! Foi a editora que me procurou e desafiou para o escrever. Embora tenha sido pioneira nacional no estudo do stress ocupacional, dos riscos psicossociais e do burnout, tenha lançado uma linha de investigação com os meus alunos, e, felizmente ter sido reconhecida por isso. Daí ser chamada para múltiplos grupos de trabalho, eventos internacionais e nacionais sobre o tema.
Porém, nos últimos anos estava numa situação de “fading out”, diria a proteger-me na sombra. Como acontece a muitos: há períodos complexos da vida, em que enfrentamos severas adversidades. Foi o caso. Estava há alguns anos a tentar equilibrar-me face aos sucessivos desafios e mesmo a fantasiar afastar-me gradualmente da profissão.
Conceber e concluir este livro foi simultaneamente árduo, mas ao mesmo tempo foi salvador enquanto um propósito gostoso e absorvente. Pode dizer-se que me re-energizou. Mas não, não sofri de burnout.
Progredir: Na sua opinião como está a saúde mental dos portugueses?
Maria Antónia Frasquilho: Se dissesse “bem”, mentiria. Não me refiro apenas à prevalência de doença mental que antes da pandemia já afetava 1 em 4 portugueses e nos espelhava como um dos países da Europa pior posicionados, o que se agravou apos a pandemia; nem tampouco à débil evolução na oferta de respostas de cuidados, tratamento, e reabilitação adequadas às necessidades dos cidadãos portadores de perturbação psiquiátrica.
Continua a haver recursos muito escassos, principalmente humanos. As respostas para os doentes graves ou muito dependentes são quase um deserto e não se inscrevem no que a medicina recomenda a nível dos países desenvolvidos. Pior direi quanto à cobertura de necessidades de populações específicas: os idosos, os adolescentes, os emigrantes, os racializados, os sem abrigo, os reclusos. Claro que felizmente que a visão de política de saúde mental já evoluiu, contudo só visão não chega, é preciso concretizar. Acabamos sempre no mesmo: falta de investimento.
A psiquiatria continua um parente pobre da medicina, agora a ansiar por esmolas/financiamento dos quadros comunitários de apoio. Como disse antes, não me refiro só ao que enunciei, porque a saúde mental sendo isso- diminuir a doença-, não é só isso, nem mero acesso a tratamentos. Sobretudo a boa saúde mental é atitude positiva, pensar gerador de bem-estar, regulação das emoções e comportamentos sadios, é um capital humano e um incontável valor social.
É atitude preventiva, é promoção da saúde. É o combate forte ao preconceito. É dar valor à mente. É ser capaz de autoconsciência, de entender como se é e tentar melhorar a cada dia pois ninguém está definitivamente concluído. É literacia em saúde. É competências, é cidadania e participação. É autor responsabilização por estilos de vida saudáveis.
Se as pessoas cuidam da sua higiene física raras são as que cuidam da sua higiene mental. É cooperação e edificar a arte da relação, da saúde social. Sem esquecer a saúde espiritual ao interiorizar-se que somos finitos, e que carecemos de traçar um sentido digno, moral e estético de vida plena.
Estamos a anos-luz da boa saúde mental em Portugal. Numa opção de comunicação positiva digo: estamos melhor que há 10 anos e muitíssimo melhor que há 50 anos. Contudo, em saúde mental devemos livrar-nos do estar acomodados, por isso reconheçamos que falta muito caminho para trilhar.
Progredir: O próximo tema da revista progredir é "Renascer", na sua opinião momentos de crise podem ser vistos como uma oportunidade?
Maria Antónia Frasquilho: Com certeza. Durante a pandemia fui convidada a participar num livro em coautoria com o título “Ressurgir”. Esta questão que agora coloca está lá muitíssimo bem abordada pelos diversos autores. Renascemos das cinzas como no mito grego da Fénix e, podemos ressurgir bem melhor e mais empoderados, resilientes. Perante calamidades globais não sejamos presas fatais, recusemos a resignação. E não enjeitemos o esforço de criar sentido e valor quando confrontados com desafios sem precedentes. O mesmo se aplica quando somos apanhados por crises individuais de vida, independentemente da gravidade. Haruki Murakami, escreveu “Posso suportar qualquer dor, desde que ela tenha um sentido.”
O ideal seria que não tivéssemos de suportar lições terríveis da vida, porém o ideal é só desejo. A realidade é que a existência é simultaneamente alegria e sofrimento. É êxito, mas também queda e perdas, muitas perdas. Dificuldades, atritos, obstáculos são necessários para o crescimento. Nestas situações conjura-se a mobilização do que temos de melhor. Visualizamos o que antes tinha passado despercebido, ganhamos humildade, percebemos que a solidariedade e os valores positivos são essenciais. Reequacionamos prioridades, damos importância ao que realmente é fundamental. Começamos a perceber a beleza e o contentamento nas pequenas coisas. A tirar partido do que cada momento pode oferecer.
Ao renascer, se aprendermos as lições e estivermos abertos à mudança, então teremos crescido em maturidade. A maturidade carrega consigo sabedoria valiosa aplicável em todas as circunstâncias. Há que manter bem viva a esperança.
Uma mensagem para os nossos leitores
Maria Antónia Frasquilho: O ciclo de vida é a nossa caminhada da concepção até á morte. Nele está inscrito o período produtivo, aquele em que trabalha. Trabalhar é converter uma energia num bem, e receber um preço por isso. Há sempre um esforço produtivo tanto físico como intelectual e emocional. O legado de quem como eu já tem tantos anos de trabalho, e de trabalho sobre “saúde mental e trabalho”, é: trabalhamos para viver. Não trabalharemos para ter uma vida indigna e muito menos para morrer por causa do trabalho.
Por isso, comece por sair das ilusões perigosas, não há felicidade completa, não há perfeição, não há reconhecimento, nem justiça nem paraísos como imaginamos no trabalho ou fora dele. Mas há enamoramento pelas tarefas e orgulho pessoal por se fazerem as coisas certas. Há prazer por contribuir para a comunidade, todos os trabalhos necessários são importantes, virtuosos. Congratule-se.
No descontentamento justificável seja uma voz ativa construtiva e não alguém que só se queixa, alimenta rancor e emoções tóxicas. Seja assertivo na definição das coisas que precisa mas um elemento participativo na sua construção. Persista. A sua atitude determinará a sua realidade. E tenha sempre presente que o poder da mudança está em si. De bem consigo, de bem com o trabalho, de bem com os outros e o mundo, acolha este mantra.
Clarifico: estar de bem não é estar tudo bem, não é serem todos iguais, nem estarem todos de acordo. Estar de bem é lidar com as inevitáveis situações melindrosas. Admitir que a vida não é a branco e preto, uns bons e outros maus. Todos somos diferentes mas todos devemos ter e usar iguais oportunidades e responsabilidades. E sendo diferentes faremos por certo melhor.
Aquele que não progride todos os dias, recua todos os dias.
Maria Antónia Frasquilho
www.alterstatus.pt/
Maria Antónia Frasquilho: Por acaso! Foi a editora que me procurou e desafiou para o escrever. Embora tenha sido pioneira nacional no estudo do stress ocupacional, dos riscos psicossociais e do burnout, tenha lançado uma linha de investigação com os meus alunos, e, felizmente ter sido reconhecida por isso. Daí ser chamada para múltiplos grupos de trabalho, eventos internacionais e nacionais sobre o tema.
Porém, nos últimos anos estava numa situação de “fading out”, diria a proteger-me na sombra. Como acontece a muitos: há períodos complexos da vida, em que enfrentamos severas adversidades. Foi o caso. Estava há alguns anos a tentar equilibrar-me face aos sucessivos desafios e mesmo a fantasiar afastar-me gradualmente da profissão.
Conceber e concluir este livro foi simultaneamente árduo, mas ao mesmo tempo foi salvador enquanto um propósito gostoso e absorvente. Pode dizer-se que me re-energizou. Mas não, não sofri de burnout.
Progredir: Na sua opinião como está a saúde mental dos portugueses?
Maria Antónia Frasquilho: Se dissesse “bem”, mentiria. Não me refiro apenas à prevalência de doença mental que antes da pandemia já afetava 1 em 4 portugueses e nos espelhava como um dos países da Europa pior posicionados, o que se agravou apos a pandemia; nem tampouco à débil evolução na oferta de respostas de cuidados, tratamento, e reabilitação adequadas às necessidades dos cidadãos portadores de perturbação psiquiátrica.
Continua a haver recursos muito escassos, principalmente humanos. As respostas para os doentes graves ou muito dependentes são quase um deserto e não se inscrevem no que a medicina recomenda a nível dos países desenvolvidos. Pior direi quanto à cobertura de necessidades de populações específicas: os idosos, os adolescentes, os emigrantes, os racializados, os sem abrigo, os reclusos. Claro que felizmente que a visão de política de saúde mental já evoluiu, contudo só visão não chega, é preciso concretizar. Acabamos sempre no mesmo: falta de investimento.
A psiquiatria continua um parente pobre da medicina, agora a ansiar por esmolas/financiamento dos quadros comunitários de apoio. Como disse antes, não me refiro só ao que enunciei, porque a saúde mental sendo isso- diminuir a doença-, não é só isso, nem mero acesso a tratamentos. Sobretudo a boa saúde mental é atitude positiva, pensar gerador de bem-estar, regulação das emoções e comportamentos sadios, é um capital humano e um incontável valor social.
É atitude preventiva, é promoção da saúde. É o combate forte ao preconceito. É dar valor à mente. É ser capaz de autoconsciência, de entender como se é e tentar melhorar a cada dia pois ninguém está definitivamente concluído. É literacia em saúde. É competências, é cidadania e participação. É autor responsabilização por estilos de vida saudáveis.
Se as pessoas cuidam da sua higiene física raras são as que cuidam da sua higiene mental. É cooperação e edificar a arte da relação, da saúde social. Sem esquecer a saúde espiritual ao interiorizar-se que somos finitos, e que carecemos de traçar um sentido digno, moral e estético de vida plena.
Estamos a anos-luz da boa saúde mental em Portugal. Numa opção de comunicação positiva digo: estamos melhor que há 10 anos e muitíssimo melhor que há 50 anos. Contudo, em saúde mental devemos livrar-nos do estar acomodados, por isso reconheçamos que falta muito caminho para trilhar.
Progredir: O próximo tema da revista progredir é "Renascer", na sua opinião momentos de crise podem ser vistos como uma oportunidade?
Maria Antónia Frasquilho: Com certeza. Durante a pandemia fui convidada a participar num livro em coautoria com o título “Ressurgir”. Esta questão que agora coloca está lá muitíssimo bem abordada pelos diversos autores. Renascemos das cinzas como no mito grego da Fénix e, podemos ressurgir bem melhor e mais empoderados, resilientes. Perante calamidades globais não sejamos presas fatais, recusemos a resignação. E não enjeitemos o esforço de criar sentido e valor quando confrontados com desafios sem precedentes. O mesmo se aplica quando somos apanhados por crises individuais de vida, independentemente da gravidade. Haruki Murakami, escreveu “Posso suportar qualquer dor, desde que ela tenha um sentido.”
O ideal seria que não tivéssemos de suportar lições terríveis da vida, porém o ideal é só desejo. A realidade é que a existência é simultaneamente alegria e sofrimento. É êxito, mas também queda e perdas, muitas perdas. Dificuldades, atritos, obstáculos são necessários para o crescimento. Nestas situações conjura-se a mobilização do que temos de melhor. Visualizamos o que antes tinha passado despercebido, ganhamos humildade, percebemos que a solidariedade e os valores positivos são essenciais. Reequacionamos prioridades, damos importância ao que realmente é fundamental. Começamos a perceber a beleza e o contentamento nas pequenas coisas. A tirar partido do que cada momento pode oferecer.
Ao renascer, se aprendermos as lições e estivermos abertos à mudança, então teremos crescido em maturidade. A maturidade carrega consigo sabedoria valiosa aplicável em todas as circunstâncias. Há que manter bem viva a esperança.
Uma mensagem para os nossos leitores
Maria Antónia Frasquilho: O ciclo de vida é a nossa caminhada da concepção até á morte. Nele está inscrito o período produtivo, aquele em que trabalha. Trabalhar é converter uma energia num bem, e receber um preço por isso. Há sempre um esforço produtivo tanto físico como intelectual e emocional. O legado de quem como eu já tem tantos anos de trabalho, e de trabalho sobre “saúde mental e trabalho”, é: trabalhamos para viver. Não trabalharemos para ter uma vida indigna e muito menos para morrer por causa do trabalho.
Por isso, comece por sair das ilusões perigosas, não há felicidade completa, não há perfeição, não há reconhecimento, nem justiça nem paraísos como imaginamos no trabalho ou fora dele. Mas há enamoramento pelas tarefas e orgulho pessoal por se fazerem as coisas certas. Há prazer por contribuir para a comunidade, todos os trabalhos necessários são importantes, virtuosos. Congratule-se.
No descontentamento justificável seja uma voz ativa construtiva e não alguém que só se queixa, alimenta rancor e emoções tóxicas. Seja assertivo na definição das coisas que precisa mas um elemento participativo na sua construção. Persista. A sua atitude determinará a sua realidade. E tenha sempre presente que o poder da mudança está em si. De bem consigo, de bem com o trabalho, de bem com os outros e o mundo, acolha este mantra.
Clarifico: estar de bem não é estar tudo bem, não é serem todos iguais, nem estarem todos de acordo. Estar de bem é lidar com as inevitáveis situações melindrosas. Admitir que a vida não é a branco e preto, uns bons e outros maus. Todos somos diferentes mas todos devemos ter e usar iguais oportunidades e responsabilidades. E sendo diferentes faremos por certo melhor.
Aquele que não progride todos os dias, recua todos os dias.
Maria Antónia Frasquilho
www.alterstatus.pt/
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