Entrevista a Manuel Pelágio,
"Revolução para um mundo melhor"
Manuel Pelágio, fundador da Revolutions for a Better World, Coach e Humanista, fala aos leitores da Revista Progredir da importância de uma liderança sustentada e do sonho de desenvolver o potencial de cada pessoa.
Progredir: Para quem está a ouvir falar de si pela primeira vez, como é que se apresenta?
Manuel Pelágio: Considero-me um humanista, alguém verdadeiramente interessado em ajudar as pessoas a viver e a trabalhar melhor. Depois de 25 anos em funções executivas, hoje sou Coach nas áreas executivas e pessoais, Formador e Orador nas áreas da liderança, gestão de equipas e comunicação autêntica.
Tudo começou com 18 anos de idade quando deixei Portugal rumo ao Brasil. Foi o início do meu processo global de aprendizagem e de contacto com a multiculturalidade. Trabalhando e estudando em simultâneo, formei-me em Gestão de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica no Brasil, seguido de um EMBA na Universidade Nova de Lisboa. Posteriormente pós-graduei-me em Marketing pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, culminando com um programa avançado para executivos na Harvard Business School em Boston, USA.
Depois de Harvard tudo mudou, decidi dedicar a minha vida às pessoas. A apoiá-las no seu crescimento e desenvolvimento. Os caminhos da vida podem ser muito difíceis sem ninguém por perto.
Progredir: Porquê seguir o caminho da liderança como motor do desenvolvimento pessoal e profissional?
Manuel Pelágio: O motor da liderança pessoal, ou executiva, é a verdadeira compreensão da nossa condição humana. Quatro vértices de desenvolvimento são fundamentais ao líder existente em cada um: o autoconhecimento, o autocontrolo, a empatia e os relacionamentos.
A liderança é, e sempre foi, uma competência social e moral e nunca uma competência técnica.
Não é possível aprender a aptidão de liderar pelos livros, o método está ultrapassado. Um verdadeiro líder vive profundamente em si, os valores da sua humanidade. A falta de liderança nas pessoas é um reflexo direto do seu estado interno de desumanidade.
A liderança faz-se sem títulos, sustentada nos valores maiores da humanidade. Por isso só vejo um sentido para o ensino da liderança que é o ensino dos comportamentos que representam a verdadeira humanidade, isto é, o ser humano. Quer seja nas práticas pessoais ou executivas.
Progredir: Para quem está a ouvir falar de si pela primeira vez, como é que se apresenta?
Manuel Pelágio: Considero-me um humanista, alguém verdadeiramente interessado em ajudar as pessoas a viver e a trabalhar melhor. Depois de 25 anos em funções executivas, hoje sou Coach nas áreas executivas e pessoais, Formador e Orador nas áreas da liderança, gestão de equipas e comunicação autêntica.
Tudo começou com 18 anos de idade quando deixei Portugal rumo ao Brasil. Foi o início do meu processo global de aprendizagem e de contacto com a multiculturalidade. Trabalhando e estudando em simultâneo, formei-me em Gestão de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica no Brasil, seguido de um EMBA na Universidade Nova de Lisboa. Posteriormente pós-graduei-me em Marketing pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, culminando com um programa avançado para executivos na Harvard Business School em Boston, USA.
Depois de Harvard tudo mudou, decidi dedicar a minha vida às pessoas. A apoiá-las no seu crescimento e desenvolvimento. Os caminhos da vida podem ser muito difíceis sem ninguém por perto.
Progredir: Porquê seguir o caminho da liderança como motor do desenvolvimento pessoal e profissional?
Manuel Pelágio: O motor da liderança pessoal, ou executiva, é a verdadeira compreensão da nossa condição humana. Quatro vértices de desenvolvimento são fundamentais ao líder existente em cada um: o autoconhecimento, o autocontrolo, a empatia e os relacionamentos.
A liderança é, e sempre foi, uma competência social e moral e nunca uma competência técnica.
Não é possível aprender a aptidão de liderar pelos livros, o método está ultrapassado. Um verdadeiro líder vive profundamente em si, os valores da sua humanidade. A falta de liderança nas pessoas é um reflexo direto do seu estado interno de desumanidade.
A liderança faz-se sem títulos, sustentada nos valores maiores da humanidade. Por isso só vejo um sentido para o ensino da liderança que é o ensino dos comportamentos que representam a verdadeira humanidade, isto é, o ser humano. Quer seja nas práticas pessoais ou executivas.
Progredir: Qual a filosofia por de trás da Revolutions for a Better Word ?
Manuel Pelágio: Sonho com a ideia de poder desenvolver em cada pessoa os seus melhores potenciais e talentos, reabilitando em cada um a alegria de viver e existir. E por isso em 2014, criei a empresa REVOLUTIONS for a Better World SL com sede em Barcelona e escritório em Lisboa, onde me dedico a desenvolver novas metodologias de aprendizagem e a criar novos projetos formativos nas áreas comportamentais e da liderança.
Progredir: O que é a QUADRILOGIA 2017?
Manuel Pelágio: Tenho o privilégio de trabalhar com o melhor da vida: as pessoas. Como diria Zygmunt Bauman, as pessoas são uma bênção e uma maldição, mas uma constante presença na aprendizagem da vida e fonte de sabedoria de tantos mestres; Pedagogos, Antropólogos, Filósofos, Psicólogos, Sociólogos, Poetas, Escritores, Ensaístas, Artistas e tantos outros homens e mulheres que têm o talento de expressar a vida de uma forma intensificada, eternizando a natureza humana na imensidão dos seus gestos, palavras e ações.
No meu caminhar pelas empresas e fora delas, senti como muitos outros, a necessidade de uma “revolução” humana na forma como vivemos em sociedade. A Modernidade não pode ser a antítese da Humanidade. Por isso, considerei ser a hora de avançar com uma formação inovadora sustentada em novas metodologias-pedagógicas aplicadas ao desenvolvimento das pessoas.
O evento Quadrilogia 2017 é uma proposta de formação - transformação – ação, em quatro momentos, durante cerca de um ano, desenvolvendo 28 tipos de SER em cada um dos participantes.
Aprender a Aprender (Maio)
Aprender a Ser (Junho)
Aprender a Viver (Setembro)
Aprender a Fazer (Novembro)
Conhece-te. Depois Sê tudo, como diria o poeta. Aprende a Viver contigo e com os outros e por fim, Cria a vida que desejas!
De há muito que pedagogos como Edgar Morin nos alertam para a necessidade de ensinar a condição humana e falam da cegueira do conhecimento (o erro e a ilusão), como forma de ajudar as pessoas a viverem melhor. Também mais recentemente em 1996, a UNESCO publicou o relatório Educação um Tesouro a Descobrir, da Comissão Internacional para a Educação no Século XXI, alertando para a necessidade de compreender a condição humana e de conhecer o outro como forma de aprender a viver melhor.
Como diria Morin, a Utopia da Humanidade como destino planetário é um sonho que vem sendo adiado, mas que pode começar neste momento em cada um de nós.
É esta a proposta da Quadrilogia 2017, a “revolução” pessoal em cada um de nós.
Manuel Pelágio: Sonho com a ideia de poder desenvolver em cada pessoa os seus melhores potenciais e talentos, reabilitando em cada um a alegria de viver e existir. E por isso em 2014, criei a empresa REVOLUTIONS for a Better World SL com sede em Barcelona e escritório em Lisboa, onde me dedico a desenvolver novas metodologias de aprendizagem e a criar novos projetos formativos nas áreas comportamentais e da liderança.
Progredir: O que é a QUADRILOGIA 2017?
Manuel Pelágio: Tenho o privilégio de trabalhar com o melhor da vida: as pessoas. Como diria Zygmunt Bauman, as pessoas são uma bênção e uma maldição, mas uma constante presença na aprendizagem da vida e fonte de sabedoria de tantos mestres; Pedagogos, Antropólogos, Filósofos, Psicólogos, Sociólogos, Poetas, Escritores, Ensaístas, Artistas e tantos outros homens e mulheres que têm o talento de expressar a vida de uma forma intensificada, eternizando a natureza humana na imensidão dos seus gestos, palavras e ações.
No meu caminhar pelas empresas e fora delas, senti como muitos outros, a necessidade de uma “revolução” humana na forma como vivemos em sociedade. A Modernidade não pode ser a antítese da Humanidade. Por isso, considerei ser a hora de avançar com uma formação inovadora sustentada em novas metodologias-pedagógicas aplicadas ao desenvolvimento das pessoas.
O evento Quadrilogia 2017 é uma proposta de formação - transformação – ação, em quatro momentos, durante cerca de um ano, desenvolvendo 28 tipos de SER em cada um dos participantes.
Aprender a Aprender (Maio)
Aprender a Ser (Junho)
Aprender a Viver (Setembro)
Aprender a Fazer (Novembro)
Conhece-te. Depois Sê tudo, como diria o poeta. Aprende a Viver contigo e com os outros e por fim, Cria a vida que desejas!
De há muito que pedagogos como Edgar Morin nos alertam para a necessidade de ensinar a condição humana e falam da cegueira do conhecimento (o erro e a ilusão), como forma de ajudar as pessoas a viverem melhor. Também mais recentemente em 1996, a UNESCO publicou o relatório Educação um Tesouro a Descobrir, da Comissão Internacional para a Educação no Século XXI, alertando para a necessidade de compreender a condição humana e de conhecer o outro como forma de aprender a viver melhor.
Como diria Morin, a Utopia da Humanidade como destino planetário é um sonho que vem sendo adiado, mas que pode começar neste momento em cada um de nós.
É esta a proposta da Quadrilogia 2017, a “revolução” pessoal em cada um de nós.
Progredir:Na sua opinião qual o melhor talento para se desenvolver?
Manuel Pelágio: Na minha opinião os talentos estruturais do ser humano são a curiosidade, a compaixão e a inocência.
A curiosidade é a energia e chama de toda uma vida. Uma pessoa curiosa é uma alma irrequieta na procura da sua completude, em qualquer estádio da vida, seja na juventude seja na velhice. Ontem ouvi a história de um “curioso”, com 92 anos que quer ainda se doutorar investigando a forma como os bebés aprendem na barriga da mãe. Uma pessoa curiosa tem na alma o vírus da vida eterna.
A compaixão é outro dos talentos fundamentais à criação da Humanidade. Só através da compaixão pelos outros é possível nos perdoarmos a nós mesmos criando espaço para o aparecimento do amor. A compaixão interna que deve habitar em cada pessoa, é o único espaço da “humanidade” de onde poderá nascer a compreensão na condição humana. A paz no mundo.
E a inocência. Um olhar inocente é um olhar que não julga, que aceita o que observa ainda que não compreenda. Parece um pequeno detalhe, mas não é. A inocência é o sinónimo maior do amor.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Manuel Pelágio: A minha grande Paixão sempre foram as Pessoas, tendo por fundo a utopia da Humanidade. O estudo da condição humana e da liderança pessoal, é hoje o chão de todos os meus passos.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Manuel Pelágio: Faço uma proposta, uma pergunta e uma mensagem. A si que está a ler este artigo proponho-lhe que pare um pouco. Apenas um minuto ou dois, para que em silêncio se possa ouvir quando responder à pergunta que agora lhe faço. Sente-se feliz e a viver a vida com que sonha? Se ouviu um não, a minha mensagem é, “peça ajuda a alguém hoje”. A viagem não tem de ser solitária.
Manuel Pelágio
Progredir:Na sua opinião qual o melhor talento para se desenvolver?
Manuel Pelágio: Na minha opinião os talentos estruturais do ser humano são a curiosidade, a compaixão e a inocência.
A curiosidade é a energia e chama de toda uma vida. Uma pessoa curiosa é uma alma irrequieta na procura da sua completude, em qualquer estádio da vida, seja na juventude seja na velhice. Ontem ouvi a história de um “curioso”, com 92 anos que quer ainda se doutorar investigando a forma como os bebés aprendem na barriga da mãe. Uma pessoa curiosa tem na alma o vírus da vida eterna.
A compaixão é outro dos talentos fundamentais à criação da Humanidade. Só através da compaixão pelos outros é possível nos perdoarmos a nós mesmos criando espaço para o aparecimento do amor. A compaixão interna que deve habitar em cada pessoa, é o único espaço da “humanidade” de onde poderá nascer a compreensão na condição humana. A paz no mundo.
E a inocência. Um olhar inocente é um olhar que não julga, que aceita o que observa ainda que não compreenda. Parece um pequeno detalhe, mas não é. A inocência é o sinónimo maior do amor.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Manuel Pelágio: A minha grande Paixão sempre foram as Pessoas, tendo por fundo a utopia da Humanidade. O estudo da condição humana e da liderança pessoal, é hoje o chão de todos os meus passos.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Manuel Pelágio: Faço uma proposta, uma pergunta e uma mensagem. A si que está a ler este artigo proponho-lhe que pare um pouco. Apenas um minuto ou dois, para que em silêncio se possa ouvir quando responder à pergunta que agora lhe faço. Sente-se feliz e a viver a vida com que sonha? Se ouviu um não, a minha mensagem é, “peça ajuda a alguém hoje”. A viagem não tem de ser solitária.
Manuel Pelágio
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