Entrevista a Mafalda Rodrigues de Almeida,
"Refeições com mais Vida"
Mafalda Rodrigues de Almeida Licenciada em Ciências da Nutrição fala aos leitores da Revista Progredir, sobre a importância de uma alimentação mais saudável com refeições com mais vida.
Progredir: Para quem não conhece a Mafalda o que diria que a define como pessoa?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Acho que o que me define mais é a minha perseverança. Sempre fui muito apaixonada pelo meu trabalho e por tudo o que me envolve. Sou muito persistente e exigente comigo mesma, se tenho um desafio não desisto e trabalho muito para o alcançar.
Progredir: Porquê seguir o caminho da nutrição?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Aquilo que sempre quis seguir quando era miúda era veterinária. No entanto, a minha paixão sempre foi a alimentação saudável, a cozinha, e a nutrição. Tinha que seguir essa paixão porque sempre acreditei na máxima de que se fizermos o que realmente gostamos não teremos de trabalhar um único dia.
Progredir: Para quem não conhece a Mafalda o que diria que a define como pessoa?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Acho que o que me define mais é a minha perseverança. Sempre fui muito apaixonada pelo meu trabalho e por tudo o que me envolve. Sou muito persistente e exigente comigo mesma, se tenho um desafio não desisto e trabalho muito para o alcançar.
Progredir: Porquê seguir o caminho da nutrição?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Aquilo que sempre quis seguir quando era miúda era veterinária. No entanto, a minha paixão sempre foi a alimentação saudável, a cozinha, e a nutrição. Tinha que seguir essa paixão porque sempre acreditei na máxima de que se fizermos o que realmente gostamos não teremos de trabalhar um único dia.
Progredir: Como nasce o blog Loveat?
Mafalda Rodrigues de Almeida: O Loveat começou de uma necessidade de partilhar com as pessoas as receitas que eu experimentava e gostava e de ajudar a dar resposta às inúmeras perguntas que recebia. Recebia constantemente as mesmas perguntas sobre mitos da alimentação ou sobre que ingredientes eram mais saudáveis ou se a soja era segura. Perguntas do dia-a-dia, perfeitamente normais e sobre as quais todos nós nos questionamos. O blog ajudou-me a partilhar essa informação e acabou por me tornar mais exigente e criativa. Com os workshops tenho tido muito feedback sobre as dúvidas que as pessoas têm, que receitas procuram, quais são os seus principais desafios, como cozinhar determinados ingredientes etc. Tem sido uma caminhada muito boa, que tem evoluído bastante com o aumento do envolvimento de quem lê o blog.
Progredir: Acredita que somos o resultado daquilo que comemos?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Sim, para mim isso é essencial. Sou defensora de que a alimentação é a nossa base, a forma como nos alimentamos representa a forma como nos tratamos a nós mesmos. O nosso corpo é a nossa casa, se não o tratarmos bem, não nos podemos queixar que ele comece a falhar. Como tenho alguns problemas digestivos, noto isto em primeira mão. Sempre que como bem e respeito o meu corpo e aquilo que sei que lhe faz bem sinto-me mais bem-disposta e com mais energia. Quando descuro a minha alimentação, como menos sopa ou fruta, noto logo menor capacidade de concentração, menos energia, mais preguiça. É um ciclo vicioso.
De uma forma geral uma alimentação saudável é comer 3 a 5 porções de fruta e legumes por dia, praticar uma alimentação maioritariamente vegetal, evitar açúcares e gorduras etc… Para mim, além de tudo isto, uma alimentação saudável tem que ser funcional. Ou seja, deve ainda respeitar os sinais do corpo (Ex: se não me sinto bem quando bebo leite não devo insistir, é um sinal de que o organismo não consegue metabolizar bem os seus componentes), e deve servir para nos fortalecer e permitir a prevenção de doenças. Os antioxidantes estão por todo lado na nossa alimentação, desde que ela seja equilibrada e tenha uma base vegetal. Por isso é muito fácil a alimentação tornar-se funcional. Se comermos bastantes legumes e fruta e evitarmos gorduras saturadas, açúcares refinados e alimentos processados, conseguimos tirar o máximo partido desses antioxidantes, permitindo que eles reforcem o nosso sistema imunitário em vez de estarem constantemente a combater o stress oxidativo que estes alimentos nocivos lhe provocam. Apesar de não ser fundamentalista nas restrições, acho que devemos manter uma alimentação o mais equilibrada possível para que a possamos considerar saudável.
Mafalda Rodrigues de Almeida: O Loveat começou de uma necessidade de partilhar com as pessoas as receitas que eu experimentava e gostava e de ajudar a dar resposta às inúmeras perguntas que recebia. Recebia constantemente as mesmas perguntas sobre mitos da alimentação ou sobre que ingredientes eram mais saudáveis ou se a soja era segura. Perguntas do dia-a-dia, perfeitamente normais e sobre as quais todos nós nos questionamos. O blog ajudou-me a partilhar essa informação e acabou por me tornar mais exigente e criativa. Com os workshops tenho tido muito feedback sobre as dúvidas que as pessoas têm, que receitas procuram, quais são os seus principais desafios, como cozinhar determinados ingredientes etc. Tem sido uma caminhada muito boa, que tem evoluído bastante com o aumento do envolvimento de quem lê o blog.
Progredir: Acredita que somos o resultado daquilo que comemos?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Sim, para mim isso é essencial. Sou defensora de que a alimentação é a nossa base, a forma como nos alimentamos representa a forma como nos tratamos a nós mesmos. O nosso corpo é a nossa casa, se não o tratarmos bem, não nos podemos queixar que ele comece a falhar. Como tenho alguns problemas digestivos, noto isto em primeira mão. Sempre que como bem e respeito o meu corpo e aquilo que sei que lhe faz bem sinto-me mais bem-disposta e com mais energia. Quando descuro a minha alimentação, como menos sopa ou fruta, noto logo menor capacidade de concentração, menos energia, mais preguiça. É um ciclo vicioso.
De uma forma geral uma alimentação saudável é comer 3 a 5 porções de fruta e legumes por dia, praticar uma alimentação maioritariamente vegetal, evitar açúcares e gorduras etc… Para mim, além de tudo isto, uma alimentação saudável tem que ser funcional. Ou seja, deve ainda respeitar os sinais do corpo (Ex: se não me sinto bem quando bebo leite não devo insistir, é um sinal de que o organismo não consegue metabolizar bem os seus componentes), e deve servir para nos fortalecer e permitir a prevenção de doenças. Os antioxidantes estão por todo lado na nossa alimentação, desde que ela seja equilibrada e tenha uma base vegetal. Por isso é muito fácil a alimentação tornar-se funcional. Se comermos bastantes legumes e fruta e evitarmos gorduras saturadas, açúcares refinados e alimentos processados, conseguimos tirar o máximo partido desses antioxidantes, permitindo que eles reforcem o nosso sistema imunitário em vez de estarem constantemente a combater o stress oxidativo que estes alimentos nocivos lhe provocam. Apesar de não ser fundamentalista nas restrições, acho que devemos manter uma alimentação o mais equilibrada possível para que a possamos considerar saudável.
Progredir: Fale-nos do seu livro "Superalimento, refeições com mais vida”?
Mafalda Rodrigues de Almeida: A ideia deste livro surgiu de vermos que o mercado dos superalimentos tem crescido muito em Portugal e que as pessoas não sabem muito bem a que sabem, como usá-los ou por que razão os devem usar. Além disso, eu sinto ainda que as pessoas não sabem o verdadeiro significado da expressão “somos o que comemos”. Acho que ainda não tiramos partido da nossa alimentação como devíamos. E o livro foi criado todo nesse sentido.
Apesar de não existir uma definição oficial, no fundo o conceito de superalimentos refere-se a todos os alimentos que, pela sua elevada concentração em determinadas substâncias (essencialmente antioxidantes), se destacam dos outros alimentos e desempenham um papel importante na prevenção de doenças. É importante perceber que os superalimentos devem ser integrados numa alimentação saudável e equilibrada e que, se tivermos maus hábitos alimentares e um estilo de vida desequilibrado, não será a ingestão de superalimentos que, por si só, servirá para prevenir as patologias para as quais estão indicados.
Este livro contém uma lista de 30 superalimentos com as suas fichas de saúde, onde são referidos os benefícios que podem ter no nosso organismo. Todos estes benefícios foram referenciados a partir de estudos que pesquisei para mostrar aos leitores que a informação referida é verídica.
Contém ainda um gráfico de alimentos da época para sabermos conjugar os alimentos de forma a tirar o maior partido deles, uma lista de compras essencial para uma alimentação saudável e receitas com declaração nutricional para o pequeno-almoço, o almoço, o lanche, o jantar e a sobremesa.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Eu sou uma apaixonada por alimentação saudável. A Nutrição é a minha vida, é o que eu faço, é aquilo para o qual mais trabalho. Adoro partilhar este gosto com as pessoas, simplificar conceitos, mostrar como podemos usar ingredientes como os superalimentos e desmistificar a ideia de que comer saudável é monótono e desprovido de sabor.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Que experimentem, que adaptem as receitas do livro "Superalimento, refeições com mais vida”, aos vossos gostos, mas sobretudo que se divirtam. Tenho a certeza que quanto mais saudáveis forem as vossas refeições, mais energia terão e mais felizes vão ser!
Mafalda Rodrigues de Almeida
Progredir: Fale-nos do seu livro "Superalimento, refeições com mais vida”?
Mafalda Rodrigues de Almeida: A ideia deste livro surgiu de vermos que o mercado dos superalimentos tem crescido muito em Portugal e que as pessoas não sabem muito bem a que sabem, como usá-los ou por que razão os devem usar. Além disso, eu sinto ainda que as pessoas não sabem o verdadeiro significado da expressão “somos o que comemos”. Acho que ainda não tiramos partido da nossa alimentação como devíamos. E o livro foi criado todo nesse sentido.
Apesar de não existir uma definição oficial, no fundo o conceito de superalimentos refere-se a todos os alimentos que, pela sua elevada concentração em determinadas substâncias (essencialmente antioxidantes), se destacam dos outros alimentos e desempenham um papel importante na prevenção de doenças. É importante perceber que os superalimentos devem ser integrados numa alimentação saudável e equilibrada e que, se tivermos maus hábitos alimentares e um estilo de vida desequilibrado, não será a ingestão de superalimentos que, por si só, servirá para prevenir as patologias para as quais estão indicados.
Este livro contém uma lista de 30 superalimentos com as suas fichas de saúde, onde são referidos os benefícios que podem ter no nosso organismo. Todos estes benefícios foram referenciados a partir de estudos que pesquisei para mostrar aos leitores que a informação referida é verídica.
Contém ainda um gráfico de alimentos da época para sabermos conjugar os alimentos de forma a tirar o maior partido deles, uma lista de compras essencial para uma alimentação saudável e receitas com declaração nutricional para o pequeno-almoço, o almoço, o lanche, o jantar e a sobremesa.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Eu sou uma apaixonada por alimentação saudável. A Nutrição é a minha vida, é o que eu faço, é aquilo para o qual mais trabalho. Adoro partilhar este gosto com as pessoas, simplificar conceitos, mostrar como podemos usar ingredientes como os superalimentos e desmistificar a ideia de que comer saudável é monótono e desprovido de sabor.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Mafalda Rodrigues de Almeida: Que experimentem, que adaptem as receitas do livro "Superalimento, refeições com mais vida”, aos vossos gostos, mas sobretudo que se divirtam. Tenho a certeza que quanto mais saudáveis forem as vossas refeições, mais energia terão e mais felizes vão ser!
Mafalda Rodrigues de Almeida
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