Onde o espírito encontra a matéria, A Antiga Arte do Lomi Ke Ala Hōkū
A prática havaiana de Lomi Lomi é uma arte curativa da cultura havaiana. Embora Lomi Lomi se tenha tornado conhecido em todo o mundo, as várias raízes das suas linhagens, ricas e variadas serão pouco conhecidas.
O termo "Lomi Lomi" significa simplesmente "massajar, amassar ou bater". Assim como noutros termos de massagem serem a massagem Sueca/Clássica, Shiatsu, Neuromuscular ou Rolfing, existem também muitas formas diferentes de Lomi Lomi.
Nos tempos antigos, diferentes famílias passavam o conhecimento da cura de condições específicas como a gravidez e parto, manipulação esquelética, questões musculares, entorses e ajustes ósseos. Algumas tradições incluíam terapias de sauna de limpeza, cataplasmas, purga, oração, ervas tópicas ou internas, aconselhamento espiritual, ou ho'oponopono, em preparação ou como parte da cura.
Em geral, estes tipos de Lomi Lomi eram infundidos em toda a comunidade e facilmente acessíveis a quem necessitava de cura.
O “Lomi Lomi Terapêutico” nos dias de hoje
Embora poucos verdadeiros Kupuna (Anciãos) ou Kahuna (Sábios) com o conhecimento antigo sobrevivam hoje, alguns das novas gerações preservaram o que puderam desta arte antiga. Em resultado, muitas versões de Lomi Lomi são hoje praticadas nas ilhas do Havaí e a nível mundial. Muitas delas foram unidas em duas ou três "escolas" diferentes, infundidas do conhecimento de centenas de linhas familiares.
A principal intenção destas formas de Lomi Lomi é a de natureza terapêutica, abordando e corrigindo várias condições da saúde de forma holística.
“Ke Ala Hōkū” — O Caminho para as Estrelas
Enquanto o “Lomi Lomi terapêutico” praticado presentemente é da actual cultura havaiana, o “Lomi Lomi Ancestral” encontra as suas raízes nos habitantes originais de Havaí, anteriores à chegada dos povos polinésios.
Um dos nomes originais do “Lomi Lomi Ancestral” foi “Lomi Ke Ala Hōkū” — que significa "O Caminho para as Estrelas". O trabalho foi concebido para levar tanto o praticante como o destinatário a aceder ao campo de ressonância do corpo, onde a sabedoria celular, a energia, o espírito e a luz se encontram com a nossa percepção consciente.
“Lomi Ke Ala Hōkū” era realizado exclusivamente em templos designados “he’iau “, onde o tratamento duraria de pelo menos 10 horas até um máximo de 15 dias. Para além muitos dos seus efeitos terapêuticos, este trabalho sagrado, era concebido para trazer os iniciados a uma experiência alargada do seu lugar no Universo, dando-lhes um acesso maior ao seu conhecimento ancestral e acendendo ao trilho do seu destino.
Desaparecido por centenas de anos, este trabalho profundo foi reavivado por Kahuna Nui Abraham Kawai'i da Ilha Grande e Kaua'i.
O “Lomi Ke Ala Hōkū” hoje
“Lomi Ke Ala Hōkū” é provavelmente a forma mais rara de Lomi Lomi dos dias de hoje. Enquanto a prática mantém a essência das suas raízes antigas, as sessões são tipicamente de 2 a 3 horas em vez de 10. O movimento do trabalho corporal era inspirado nos ritmos fluídos da natureza, do vento e das ondas. Os deslizamentos contínuos podem correr do pescoço aos dedos dos pés num único movimento fluido.
Embora preenchido com "informação sensorial", o trabalho nunca é sexual. Os protocolos de panejamento são rigorosos. Os praticantes colocam o seu foco no Sagrado de cada célula.
“Lomi Ke Ala Hōkū” inflama a Força Vital nas células e permite que o receptor tenha uma experiência encarnada de Espírito infundindo todas as células. A linhagem antiga, o toque energético, a respiração, o movimento e a música combinam-se para transmitir novas possibilidades ao corpo/mente. Na linguagem científica, pode-se dizer que este trabalho se abre a novos caminhos neurais de memória, emoção e pensamento, abrindo um caminho para o nosso Eu Original.
O termo "Lomi Lomi" significa simplesmente "massajar, amassar ou bater". Assim como noutros termos de massagem serem a massagem Sueca/Clássica, Shiatsu, Neuromuscular ou Rolfing, existem também muitas formas diferentes de Lomi Lomi.
Nos tempos antigos, diferentes famílias passavam o conhecimento da cura de condições específicas como a gravidez e parto, manipulação esquelética, questões musculares, entorses e ajustes ósseos. Algumas tradições incluíam terapias de sauna de limpeza, cataplasmas, purga, oração, ervas tópicas ou internas, aconselhamento espiritual, ou ho'oponopono, em preparação ou como parte da cura.
Em geral, estes tipos de Lomi Lomi eram infundidos em toda a comunidade e facilmente acessíveis a quem necessitava de cura.
O “Lomi Lomi Terapêutico” nos dias de hoje
Embora poucos verdadeiros Kupuna (Anciãos) ou Kahuna (Sábios) com o conhecimento antigo sobrevivam hoje, alguns das novas gerações preservaram o que puderam desta arte antiga. Em resultado, muitas versões de Lomi Lomi são hoje praticadas nas ilhas do Havaí e a nível mundial. Muitas delas foram unidas em duas ou três "escolas" diferentes, infundidas do conhecimento de centenas de linhas familiares.
A principal intenção destas formas de Lomi Lomi é a de natureza terapêutica, abordando e corrigindo várias condições da saúde de forma holística.
“Ke Ala Hōkū” — O Caminho para as Estrelas
Enquanto o “Lomi Lomi terapêutico” praticado presentemente é da actual cultura havaiana, o “Lomi Lomi Ancestral” encontra as suas raízes nos habitantes originais de Havaí, anteriores à chegada dos povos polinésios.
Um dos nomes originais do “Lomi Lomi Ancestral” foi “Lomi Ke Ala Hōkū” — que significa "O Caminho para as Estrelas". O trabalho foi concebido para levar tanto o praticante como o destinatário a aceder ao campo de ressonância do corpo, onde a sabedoria celular, a energia, o espírito e a luz se encontram com a nossa percepção consciente.
“Lomi Ke Ala Hōkū” era realizado exclusivamente em templos designados “he’iau “, onde o tratamento duraria de pelo menos 10 horas até um máximo de 15 dias. Para além muitos dos seus efeitos terapêuticos, este trabalho sagrado, era concebido para trazer os iniciados a uma experiência alargada do seu lugar no Universo, dando-lhes um acesso maior ao seu conhecimento ancestral e acendendo ao trilho do seu destino.
Desaparecido por centenas de anos, este trabalho profundo foi reavivado por Kahuna Nui Abraham Kawai'i da Ilha Grande e Kaua'i.
O “Lomi Ke Ala Hōkū” hoje
“Lomi Ke Ala Hōkū” é provavelmente a forma mais rara de Lomi Lomi dos dias de hoje. Enquanto a prática mantém a essência das suas raízes antigas, as sessões são tipicamente de 2 a 3 horas em vez de 10. O movimento do trabalho corporal era inspirado nos ritmos fluídos da natureza, do vento e das ondas. Os deslizamentos contínuos podem correr do pescoço aos dedos dos pés num único movimento fluido.
Embora preenchido com "informação sensorial", o trabalho nunca é sexual. Os protocolos de panejamento são rigorosos. Os praticantes colocam o seu foco no Sagrado de cada célula.
“Lomi Ke Ala Hōkū” inflama a Força Vital nas células e permite que o receptor tenha uma experiência encarnada de Espírito infundindo todas as células. A linhagem antiga, o toque energético, a respiração, o movimento e a música combinam-se para transmitir novas possibilidades ao corpo/mente. Na linguagem científica, pode-se dizer que este trabalho se abre a novos caminhos neurais de memória, emoção e pensamento, abrindo um caminho para o nosso Eu Original.
Texto por Jody Mountain, tradução de Ricardo C. de Almeida
Jody Mountain: desde 1989, que estuda, pratica e ensina a arte do “Lomi Lomi Ancestral” e as suas fundações na Sabedoria Havaiana Antiga. Jody estudou com Kahu Abraham Kawa'i, Aua'ia, Maka'i'ole e Uliama.
Ricardo C. de Almeida: Teve 275h de formação de “Ancient Lomi Lomi” com Jodi Mountain na Suíça, Irlanda e Havai entre 2015-2018. Formação em Zen Shiatsu pela ISS Kientalerhof, Suíça; Massagista de massagem clássica desde 2014 e está actualmente em formação como Técnico de Massagem e Bem Estar, pelo Centro de Form. Profissional de Alcoitão.
Jody Mountain: desde 1989, que estuda, pratica e ensina a arte do “Lomi Lomi Ancestral” e as suas fundações na Sabedoria Havaiana Antiga. Jody estudou com Kahu Abraham Kawa'i, Aua'ia, Maka'i'ole e Uliama.
Ricardo C. de Almeida: Teve 275h de formação de “Ancient Lomi Lomi” com Jodi Mountain na Suíça, Irlanda e Havai entre 2015-2018. Formação em Zen Shiatsu pela ISS Kientalerhof, Suíça; Massagista de massagem clássica desde 2014 e está actualmente em formação como Técnico de Massagem e Bem Estar, pelo Centro de Form. Profissional de Alcoitão.
RICARDO C. DE ALMEIDA
[email protected] in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2020 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |