Logo se vê... Deixa andar... |
|
Não sei bem o que hei de fazer… não tenho muita certeza… Normalmente sinto-me
bem com ele(a)… mas algumas vezes sinto uma claustrofobia!… ou que não é nada
daquilo que quero!… olha… logo se vê… deixa andar…
Por vezes, nos nossos relacionamentos, passamos por momentos em que não sabemos bem o que fazer… questionamos se o relacionamento que vivemos é o que queremos viver… se a outra pessoa é a pessoa que gostávamos de ter ao nosso lado, etc. Parece-me normal haver dúvidas… no entanto, na dúvida, o que será preferível? Arriscar viver, abanar o barco se for caso disso, sermos pró ativos no relacionamento, partilharmos o que nos vai na alma, darmos de nós, saborearmos os momentos conjuntos e percebermos se o relacionamento de facto flui (ou não)… ou… ter uma atitude de… logo se vê… deixa andar… Acima de tudo temos esta vida para ser vivida, não será a nossa vida demasiado importante para se “ir andando”? Por vezes deixar as coisas acontecer… deixar fluir… dar tempo… pode ser importante, nesse caso estaremos a vivenciá-las… mas, não será diferente viver tempo na relação? Criando intimidade, partilhando, crescendo, percebendo, Amando… do que deixar passar o tempo por nós… e pela relação? Na dúvida escutar acima de tudo o coração… se existir um impulso para o sim… porque não arriscar? Porque não viver? Porque não contribuir positivamente, e de coração, para a relação? Caso não seja essa a resposta da nossa Alma percebermos que o Amor não pode ser obrigação… Pois, a partir do momento em que uma relação é obrigação, existirá Amor? Existirá Felicidade? Existirá crescimento? Neste caso de pouco vale criarmos desculpas para o insucesso na relação quando de facto o que não existe é amor no nosso coração… Por vezes podemos ter dúvidas, podemos questionar a nossa vida… No barco do Amor nem sempre se rema para o mesmo lado mas, a maior parte do tempo, diria que sim… Se sentirmos que o barco anda, e se sentirmos prazer em remar ao lado de quem nos acompanha… porque não embarcar? Porque não remar? Porque não navegar? Pedro Sciaccaluga Fernandes Mais artigos do mesmo Autor aqui |
Partilha a tua Opinião... |
|