Entrevista a Liesbeth Jusia ,
" A Intuição no dia a dia"
Liesbeth Jusia fala aos leitores da Revista Progredir sobre as suas capacidades naturais de cura tradicional e mediúnica. E como para ela a meduinidade é acima de tudo, ter uma consciência desperta, desenvolvimento pessoal e espiritual para usar as nossas faculdades mais elevadas.
Progredir: Liesbeth Jusia, para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Liesbeth Jusia: Carinhosa, generosa, perseverante e destemida
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso de vida?
Liesbeth Jusia: Nasci em Amesterdão em 1967 e tenho sangue misto, do meu pai oriundo do Suriname – os meus avós vieram da Índia para o Suriname como trabalhadores contratados – e a minha mãe holandesa. Não tive uma infância muito feliz. O meu pai não era a pessoa mais agradável. Para o dizer de uma forma rápida, ele era bastante agressivo e abusivo, verbal e fisicamente. Estava sempre atenta em relação aos seus humores e comportamentos. Desde os meus 11 anos que tive que ajudar na cafetaria que os meus pais tinham e durante esse período conheci muitas pessoas: pessoas de todo o mundo e pessoas do meu bairro com origens muito diferentes. Isso com certeza também me moldou e aumentou ainda mais minha sensibilidade e intuição.
Quando tinha 20 anos deixei a casa dos meus pais repentinamente (finalmente) e vivi com o meu primeiro companheiro durante 11 anos. Trabalhei a tempo inteiro, estudei à noite e consegui a minha graduação em Direito. Durante esse período o meu pai perseguiu e ameaçou-me durante anos até ao ponto em que tive que pedir proteção policial no dia do meu aniversário em 1992. Não aconteceu nada mas, por mais estranho que pareça, assim que tudo isto terminou a minha sensibilidade ficou muito mais forte (provavelmente porque o meu pai deixou de me perseguir e a minha vida finalmente ficou mais tranquila e sem tensão) mas não a usei, a não ser na minha vida particular e pessoal. Para mim foi sempre uma outra – mais profunda e verdadeira – maneira de conexão com as pessoas. Para mim é algo natural, uma forma de vida.
Em 2000 terminei o meu relacionamento e isso, de certa forma, também marcou um período de mudança para mim. Tornei-me muito mais interessada pela espiritualidade, queria conhecer mais acerca do que já tinha experienciado durante anos, as coisas que sentia e já sabia ou via em premonições. Um amigo deu-me uma caixa com alguns livros, todos romances, excepto um. E esse livro foi o que realmente me tocou pois descreveu tantas coisas que eu já vinha experienciando há anos. Desde essa altura, comecei a ler mais e enquanto trabalhava como advogada numa empresa.
Em 2002, conheci o Ben, no começo tivemos uma relação profissional (eu trabalhava como advogada na sua empresa) depois de ter saído, continuámos a manter o contacto e acabámos por entrar num relacionamento. Nós estávamos – e continuamos a estar – realmente conectados num nível diferente, uma conexão de amor muito forte. Mesmo sabendo sobre o seu passado e as suas tendências suicidas, ainda assim acabámos por nos envolver num relacionamento sério.
No primeiro ano parecia que ele estava lidando bem com as coisas mas tudo começou a mudar em 2005. Ele ficou novamente deprimido e cometeu suicídio em 2006. Vivíamos juntos há quase dois anos. Depois da sua morte, todo o tipo de coisas começaram a acontecer à minha volta e na minha casa: objetos eram movidos, durante o primeiro ano as luzes piscavam vezes incontáveis ou fundiam-se com um estrondo, eu sentia frio no quarto e à noite – de forma estranha mas também maravilhosa – as coisas aconteciam. Conseguia sentir o cheiro da sua loção para a barba. Podia sentir como ele acariciava o meu rosto e os sons vinham de uma coluna – desligada – que eu lhe tinha oferecido no aniversário, um mês antes da sua morte.
No mesmo ano em que o Ben morreu, três outras pessoas próximas de mim morreram: a minha avó, uma colega e um amigo do meu pai. Isto teve de facto um grande efeito em mim, a minha clarividência aumentou e eu queria saber mais sobre isso. Então fui a uma conceituada médium holandesa que não só me fez uma maravilhosa leitura sobre o Ben como sentiu coisas acerca de mim e recomendou para que fizesse formação com vista ao meu desenvolvimento mediúnico. Eventualmente foi isto que acabou por me levar ao Arthur Findlay College in Stansted em 2007, um local maravilhoso que desde então tenho visitado quase todos os anos para continuar o meu desenvolvimento não só mediúnico mas principalmente pessoal. Tenho a certeza que quase tudo o que tenho experienciado na minha vida até ao momento, teve e continua a ter uma tremenda influência na pessoa que me tornei e que quero transmitir. Desde que era jovem, sempre tive a sensação de que algo maior, um poder ou uma força vital me ajudava a seguir em frente. Esta força vital é forte em todos nós porém, às vezes, há algumas situações que afectam o nosso poder ou algo mais, mas somos nós que permitimos que isso aconteça.
Progredir: Na sua opinião todos temos capacidades intuitivas e mediunicas?
Liesbeth Jusia: A intuição é parte da nossa natureza e do nosso ser. É uma pena que não estejamos a ser ensinados a utilizar e confiar nessa parte de nós mesmos logo desde o inicio das nossas vidas pois isso realmente não só nos ajudaria como nos orientaria. Uma vez que crescemos, vamos para a escola, começamos a trabalhar e por aí fora, a maioria das pessoas são então ensinadas a manterem-se dentro do que é o padrão do “senso comum”. A forma como usamos o que nos foi dado à nascença é da nossa responsabilidade e tem a ver com a nossa “maquilhagem” ou indumentária pessoal (fisiologia, estilo, de vida, etc), nível de consciência e como queremos desenvolver-nos. Mas primeiro, tem que haver o reconhecimento que temos intuição, a nossa antena pessoal e isso é algo absolutamente natural. Não há nada de sobrenatural ou assustador nisso.
Quanto às habilidades mediúnicas: os médiuns nascem assim, o que significa que eles já têm uma certa condição dentro deles que lhes permite ir além de si mesmos e entrar neste mundo grandioso de consciência, onde não só podem captar a essência das pessoas que já partiram, mas também adquirir conhecimento de muito mais coisas.
Um médium é literalmente um canal receptor e para fazer isso tem que ter a capacidade de se desligar completamente do seu “Eu”. Porque só nessa altura estará pronto para se conectar de mente aberta e percepcionar tudo o que recebe de uma forma mais objetiva. Se se atrever a olhar para além do mundo físico e material, o espírito irá ‘vaguear’ e se conectar com uma fonte ilimitada de amor, apoio, orientação e conhecimento. Esta disponibilidade para essa totalidade, tem tudo a ver com abrir a porta para mensagens e informações vindas desta grande fonte, somente para que possamos viver uma vida melhor, mais feliz e gratificante. A verdadeira mediunidade é sobre o aperfeiçoamento pessoal para trazer cura às pessoas de ambos os lados.
Progredir: O que a motiva nesta área de trabalho?
Liesbeth Jusia: Eu faço este trabalho há mais de uma década e é maravilhoso ver as pessoas obtendo tomadas de consciência, certezas, confiança ou autoconfiança apenas por se concentrar em si mesmas por momentos, por vezes até mesmo em apenas alguns minutos. Tudo o que faço tem a ver com consciencialização, capacitação e cura para ajudar as pessoas a terem um sentido maior delas mesmas, compreenderem melhor quem são, a sua sensibilidade e intuição e como podem confiar mais nos seus sentidos. Ao aumentarem a sua consciência é mais fácil encontrar o equilíbrio no corpo, mente e espírito. Também ajuda a se focarem muito mais no seu mundo interior. Uma vez que continuem fazendo isto, serão cada vez menos afectadas pelo mundo exterior.
Progredir: Liesbeth Jusia, para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que a definem como pessoa?
Liesbeth Jusia: Carinhosa, generosa, perseverante e destemida
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso de vida?
Liesbeth Jusia: Nasci em Amesterdão em 1967 e tenho sangue misto, do meu pai oriundo do Suriname – os meus avós vieram da Índia para o Suriname como trabalhadores contratados – e a minha mãe holandesa. Não tive uma infância muito feliz. O meu pai não era a pessoa mais agradável. Para o dizer de uma forma rápida, ele era bastante agressivo e abusivo, verbal e fisicamente. Estava sempre atenta em relação aos seus humores e comportamentos. Desde os meus 11 anos que tive que ajudar na cafetaria que os meus pais tinham e durante esse período conheci muitas pessoas: pessoas de todo o mundo e pessoas do meu bairro com origens muito diferentes. Isso com certeza também me moldou e aumentou ainda mais minha sensibilidade e intuição.
Quando tinha 20 anos deixei a casa dos meus pais repentinamente (finalmente) e vivi com o meu primeiro companheiro durante 11 anos. Trabalhei a tempo inteiro, estudei à noite e consegui a minha graduação em Direito. Durante esse período o meu pai perseguiu e ameaçou-me durante anos até ao ponto em que tive que pedir proteção policial no dia do meu aniversário em 1992. Não aconteceu nada mas, por mais estranho que pareça, assim que tudo isto terminou a minha sensibilidade ficou muito mais forte (provavelmente porque o meu pai deixou de me perseguir e a minha vida finalmente ficou mais tranquila e sem tensão) mas não a usei, a não ser na minha vida particular e pessoal. Para mim foi sempre uma outra – mais profunda e verdadeira – maneira de conexão com as pessoas. Para mim é algo natural, uma forma de vida.
Em 2000 terminei o meu relacionamento e isso, de certa forma, também marcou um período de mudança para mim. Tornei-me muito mais interessada pela espiritualidade, queria conhecer mais acerca do que já tinha experienciado durante anos, as coisas que sentia e já sabia ou via em premonições. Um amigo deu-me uma caixa com alguns livros, todos romances, excepto um. E esse livro foi o que realmente me tocou pois descreveu tantas coisas que eu já vinha experienciando há anos. Desde essa altura, comecei a ler mais e enquanto trabalhava como advogada numa empresa.
Em 2002, conheci o Ben, no começo tivemos uma relação profissional (eu trabalhava como advogada na sua empresa) depois de ter saído, continuámos a manter o contacto e acabámos por entrar num relacionamento. Nós estávamos – e continuamos a estar – realmente conectados num nível diferente, uma conexão de amor muito forte. Mesmo sabendo sobre o seu passado e as suas tendências suicidas, ainda assim acabámos por nos envolver num relacionamento sério.
No primeiro ano parecia que ele estava lidando bem com as coisas mas tudo começou a mudar em 2005. Ele ficou novamente deprimido e cometeu suicídio em 2006. Vivíamos juntos há quase dois anos. Depois da sua morte, todo o tipo de coisas começaram a acontecer à minha volta e na minha casa: objetos eram movidos, durante o primeiro ano as luzes piscavam vezes incontáveis ou fundiam-se com um estrondo, eu sentia frio no quarto e à noite – de forma estranha mas também maravilhosa – as coisas aconteciam. Conseguia sentir o cheiro da sua loção para a barba. Podia sentir como ele acariciava o meu rosto e os sons vinham de uma coluna – desligada – que eu lhe tinha oferecido no aniversário, um mês antes da sua morte.
No mesmo ano em que o Ben morreu, três outras pessoas próximas de mim morreram: a minha avó, uma colega e um amigo do meu pai. Isto teve de facto um grande efeito em mim, a minha clarividência aumentou e eu queria saber mais sobre isso. Então fui a uma conceituada médium holandesa que não só me fez uma maravilhosa leitura sobre o Ben como sentiu coisas acerca de mim e recomendou para que fizesse formação com vista ao meu desenvolvimento mediúnico. Eventualmente foi isto que acabou por me levar ao Arthur Findlay College in Stansted em 2007, um local maravilhoso que desde então tenho visitado quase todos os anos para continuar o meu desenvolvimento não só mediúnico mas principalmente pessoal. Tenho a certeza que quase tudo o que tenho experienciado na minha vida até ao momento, teve e continua a ter uma tremenda influência na pessoa que me tornei e que quero transmitir. Desde que era jovem, sempre tive a sensação de que algo maior, um poder ou uma força vital me ajudava a seguir em frente. Esta força vital é forte em todos nós porém, às vezes, há algumas situações que afectam o nosso poder ou algo mais, mas somos nós que permitimos que isso aconteça.
Progredir: Na sua opinião todos temos capacidades intuitivas e mediunicas?
Liesbeth Jusia: A intuição é parte da nossa natureza e do nosso ser. É uma pena que não estejamos a ser ensinados a utilizar e confiar nessa parte de nós mesmos logo desde o inicio das nossas vidas pois isso realmente não só nos ajudaria como nos orientaria. Uma vez que crescemos, vamos para a escola, começamos a trabalhar e por aí fora, a maioria das pessoas são então ensinadas a manterem-se dentro do que é o padrão do “senso comum”. A forma como usamos o que nos foi dado à nascença é da nossa responsabilidade e tem a ver com a nossa “maquilhagem” ou indumentária pessoal (fisiologia, estilo, de vida, etc), nível de consciência e como queremos desenvolver-nos. Mas primeiro, tem que haver o reconhecimento que temos intuição, a nossa antena pessoal e isso é algo absolutamente natural. Não há nada de sobrenatural ou assustador nisso.
Quanto às habilidades mediúnicas: os médiuns nascem assim, o que significa que eles já têm uma certa condição dentro deles que lhes permite ir além de si mesmos e entrar neste mundo grandioso de consciência, onde não só podem captar a essência das pessoas que já partiram, mas também adquirir conhecimento de muito mais coisas.
Um médium é literalmente um canal receptor e para fazer isso tem que ter a capacidade de se desligar completamente do seu “Eu”. Porque só nessa altura estará pronto para se conectar de mente aberta e percepcionar tudo o que recebe de uma forma mais objetiva. Se se atrever a olhar para além do mundo físico e material, o espírito irá ‘vaguear’ e se conectar com uma fonte ilimitada de amor, apoio, orientação e conhecimento. Esta disponibilidade para essa totalidade, tem tudo a ver com abrir a porta para mensagens e informações vindas desta grande fonte, somente para que possamos viver uma vida melhor, mais feliz e gratificante. A verdadeira mediunidade é sobre o aperfeiçoamento pessoal para trazer cura às pessoas de ambos os lados.
Progredir: O que a motiva nesta área de trabalho?
Liesbeth Jusia: Eu faço este trabalho há mais de uma década e é maravilhoso ver as pessoas obtendo tomadas de consciência, certezas, confiança ou autoconfiança apenas por se concentrar em si mesmas por momentos, por vezes até mesmo em apenas alguns minutos. Tudo o que faço tem a ver com consciencialização, capacitação e cura para ajudar as pessoas a terem um sentido maior delas mesmas, compreenderem melhor quem são, a sua sensibilidade e intuição e como podem confiar mais nos seus sentidos. Ao aumentarem a sua consciência é mais fácil encontrar o equilíbrio no corpo, mente e espírito. Também ajuda a se focarem muito mais no seu mundo interior. Uma vez que continuem fazendo isto, serão cada vez menos afectadas pelo mundo exterior.
Progredir: O que podem as pessoas encontrar nas suas sessões e workshops?
Liesbeth Jusia: Eu sinto que tudo o que eu faço deve ser ajudar as pessoas a encontrarem a sua maneira única de voltar (regressar) ao seu próprio poder, ajudando-as a seguir em frente. Eu não sou a única a dizer-lhes o que fazerem, porque sem sequer há um “formato”, técnica ou outras coisas. Somos todos almas únicas! Cada um de nós tem uma “maquilhagem” pessoal e uma forma de viver a sua vida.
Nas minhas sessões privadas, eu uso a minha claricognição para explorar a sua essência e energia e assim descrever como tem sido a sua vida até então, o seu potencial e propósito.
Em workshops eu uso vários – não muito comuns – exercícios de forma a permitir às pessoas terem várias experiências para que assim possam ficar mais conscientes de si próprias (em corpo mente e espírito), experienciem como é que funcionam os seus sentidos e aprendam a confiar mais nelas a partir de dentro. Também trazermos ao de cima uma maior compreensão do Eu e como somos governados por leis naturais. Estamos conectados e a forma como a nossa consciência está conectada com todas as coisas e todas as pessoas, é parte dessas leis naturais
Progredir: Qual o seu Lema de Vida?
Liesbeth Jusia: Confiança e Rendição!
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Ansiedade”. Na sua opinião como pode a nossa intuição ser uma ferramenta para lidarmos com a ansiedade?
Liesbeth Jusia: Uma vez que aprenda a confiar em si mesmo (porque ninguém se conhece melhor do que você, pense nisso como in-tuição em que você é o seu próprio professor), encontrará mais paz e equilíbrio. Ansiedade tem a ver com o medo (sob muitas formas e situações) e não sabendo o que vai acontecer a seguir impede muitas pessoas de viverem a vida no seu máximo potencial. Para ser sincera, nós não temos certezas, excepto para os impostos e a morte, tudo o resto continua em aberto. Mesmo que esteja sendo planeado com antecedência.
O medo prende e paralisa-nos. Para alguns, uma situação pode ser uma zona de conforto mas eu sempre penso que as zonas de conforto são na verdade prisões. Não há nada de confortável nisso: ele vai-nos deter, limitar e impedir que sejamos nós mesmos. Como disse anteriormente, aumentando a consciência e indo para além do físico e do material, é mais fácil encontrar equilíbrio no corpo, mente e espírito, e também ajuda a nos concentrarmos muito mais no mundo interior. Uma vez que que continuemos fazendo isso, o mundo exterior irá afectar-nos menos e nos sentiremos mais fortes, mais resilientes, mais confiantes e, acima de tudo, com uma sensação de liberdade e independência, porque permanecemos no nosso próprio poder. Estou ciente que isto faz com que pareça fácil mas não é. Exige uma séria reflexão pessoal, foco e compromisso para ter uma visão honesta de nós mesmos. E muito importante, aceitar e amar-nos a nós mesmos em primeiro lugar.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Liesbeth Jusia: Ame-se a si mesmo, porque esse é o maior presente para si e para os outros. Nunca se compare com os outros pois não há qualquer ponto de comparação. A vida é acerca de viver as suas próprias experiências e não as de outra pessoa.
E na próxima vez que experiencie medo, pense nisso assim: Fé, Esforço e Risco. Tenha Fé em quem você é e do que é capaz; Coloque Esforço em tudo o que você quer fazer ou alcançar porque precisa da sua energia de compromisso. E ouse assumir alguns Riscos de vez em quando. Tens que dar um passo em frente às vezes para se empurrar a você mesmo (e aos outros) e assim avançar.
Liesbeth Jusia
www.liesbethjusia.nl
Liesbeth Jusia: Eu sinto que tudo o que eu faço deve ser ajudar as pessoas a encontrarem a sua maneira única de voltar (regressar) ao seu próprio poder, ajudando-as a seguir em frente. Eu não sou a única a dizer-lhes o que fazerem, porque sem sequer há um “formato”, técnica ou outras coisas. Somos todos almas únicas! Cada um de nós tem uma “maquilhagem” pessoal e uma forma de viver a sua vida.
Nas minhas sessões privadas, eu uso a minha claricognição para explorar a sua essência e energia e assim descrever como tem sido a sua vida até então, o seu potencial e propósito.
Em workshops eu uso vários – não muito comuns – exercícios de forma a permitir às pessoas terem várias experiências para que assim possam ficar mais conscientes de si próprias (em corpo mente e espírito), experienciem como é que funcionam os seus sentidos e aprendam a confiar mais nelas a partir de dentro. Também trazermos ao de cima uma maior compreensão do Eu e como somos governados por leis naturais. Estamos conectados e a forma como a nossa consciência está conectada com todas as coisas e todas as pessoas, é parte dessas leis naturais
Progredir: Qual o seu Lema de Vida?
Liesbeth Jusia: Confiança e Rendição!
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Ansiedade”. Na sua opinião como pode a nossa intuição ser uma ferramenta para lidarmos com a ansiedade?
Liesbeth Jusia: Uma vez que aprenda a confiar em si mesmo (porque ninguém se conhece melhor do que você, pense nisso como in-tuição em que você é o seu próprio professor), encontrará mais paz e equilíbrio. Ansiedade tem a ver com o medo (sob muitas formas e situações) e não sabendo o que vai acontecer a seguir impede muitas pessoas de viverem a vida no seu máximo potencial. Para ser sincera, nós não temos certezas, excepto para os impostos e a morte, tudo o resto continua em aberto. Mesmo que esteja sendo planeado com antecedência.
O medo prende e paralisa-nos. Para alguns, uma situação pode ser uma zona de conforto mas eu sempre penso que as zonas de conforto são na verdade prisões. Não há nada de confortável nisso: ele vai-nos deter, limitar e impedir que sejamos nós mesmos. Como disse anteriormente, aumentando a consciência e indo para além do físico e do material, é mais fácil encontrar equilíbrio no corpo, mente e espírito, e também ajuda a nos concentrarmos muito mais no mundo interior. Uma vez que que continuemos fazendo isso, o mundo exterior irá afectar-nos menos e nos sentiremos mais fortes, mais resilientes, mais confiantes e, acima de tudo, com uma sensação de liberdade e independência, porque permanecemos no nosso próprio poder. Estou ciente que isto faz com que pareça fácil mas não é. Exige uma séria reflexão pessoal, foco e compromisso para ter uma visão honesta de nós mesmos. E muito importante, aceitar e amar-nos a nós mesmos em primeiro lugar.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Liesbeth Jusia: Ame-se a si mesmo, porque esse é o maior presente para si e para os outros. Nunca se compare com os outros pois não há qualquer ponto de comparação. A vida é acerca de viver as suas próprias experiências e não as de outra pessoa.
E na próxima vez que experiencie medo, pense nisso assim: Fé, Esforço e Risco. Tenha Fé em quem você é e do que é capaz; Coloque Esforço em tudo o que você quer fazer ou alcançar porque precisa da sua energia de compromisso. E ouse assumir alguns Riscos de vez em quando. Tens que dar um passo em frente às vezes para se empurrar a você mesmo (e aos outros) e assim avançar.
Liesbeth Jusia
www.liesbethjusia.nl
|