Entrevista a Joe Dispenza
"Saiba como criar um novo Eu"
Joe Dispenza famoso professor e conferencista, foi um dos cientistas em destaque no filme “What the Bleep Do We Know ? Impulsionado pela convicção de que cada um de nós tem o potencial para a grandeza e habilidades ilimitadas, fala aos leitores da Revista Progredir do potencial humano de criar um novo Eu.
Progredir: Quem é Joe Dispenza?
Joe Dispenza: Estudei Química na Life University de Atlanta, depois decidi tirar um doutoramento em Quiroprática na mesma Universidade. Sou licenciado em Neurociência com pós-graduação em Neurologia e toda a minha formação e prática são sobre o funcionamento do cérebro, as imagens do cérebro, a formação da memória, envelhecimento e longevidade.Em 1986, fui atropelado por um jipe numa prova de triatlo em Palm Springs, na Califórnia. Parti seis vértebras na coluna vertebral, e uma das vértebras colapsou em mais de 60%, fiquei com fragmentos de ossos na espinal medula. Bem, o prognóstico era muito reservado. Era necessário fazer uma cirurgia radical, segundo a opinião de quatro cirurgiões diferentes, ou não voltaria a andar. Decidi, então, não fazer a cirurgia e tentar ajudar o meu corpo a recuperar naturalmente. Como quiroprático sabia muito sobre ossos e músculos e elaborei um plano de ação que incluiu múltiplas tarefas incluindo meditação, dieta apropriada e exercícios na água.
Progredir: Na sua opinião qual o potencial humano?
Joe Dispenza: Falemos antes do potencial do cérebro humano que é imenso, fascinante e capaz de transformar as pessoas naquilo que querem ser. Apesar do passado de cada um e das impressões genéticas inscritas no nosso ADN, a verdade é que o ser humano tem a capacidade de usar os pensamentos, a mente, para se redesenhar. Isto é, romper com o passado e criar um novo futuro. E este é um poder extraordinário que tento ensinar a todos pelo Mundo fora.
Nos meus seminários – e assim será também em Portugal - vamos rever isso num curto espaço de tempo e, logo de seguida, vamos ensinar as pessoas como mudar as crenças e perceções que têm acerca de si mesmas e das suas vidas. Vamos ensinar-lhes a diferenciar entre as alturas em que estão no momento presente e quando não estão. Vamos mostrar-lhes como alterar a sua assinatura vibracional para combinar com o potencial de vibração no campo exterior. Vamos ensinar-lhes a mover energia para fora do seu corpo, a passar através de centros de energia, e dar-lhes imenso conteúdo para praticar quando retornarem às suas vidas. Vamos dar-lhes uma série de ferramentas para que cada um faça de si aquilo que ambiciona: a nível pessoal, profissional e material.
Progredir: Considera-se um homem da ciência?
Joe Dispenza: Penso que a ciência é a linguagem contemporânea do misticismo, acho que a ciência desmistifica o místico e é assim que de uma forma muito simplista mas ainda assim científica, ajudo as pessoas a entender o processo de como criar a realidade de que gostam, e o porquê de a mudança ser tão difícil.
Progredir: Quem é Joe Dispenza?
Joe Dispenza: Estudei Química na Life University de Atlanta, depois decidi tirar um doutoramento em Quiroprática na mesma Universidade. Sou licenciado em Neurociência com pós-graduação em Neurologia e toda a minha formação e prática são sobre o funcionamento do cérebro, as imagens do cérebro, a formação da memória, envelhecimento e longevidade.Em 1986, fui atropelado por um jipe numa prova de triatlo em Palm Springs, na Califórnia. Parti seis vértebras na coluna vertebral, e uma das vértebras colapsou em mais de 60%, fiquei com fragmentos de ossos na espinal medula. Bem, o prognóstico era muito reservado. Era necessário fazer uma cirurgia radical, segundo a opinião de quatro cirurgiões diferentes, ou não voltaria a andar. Decidi, então, não fazer a cirurgia e tentar ajudar o meu corpo a recuperar naturalmente. Como quiroprático sabia muito sobre ossos e músculos e elaborei um plano de ação que incluiu múltiplas tarefas incluindo meditação, dieta apropriada e exercícios na água.
Progredir: Na sua opinião qual o potencial humano?
Joe Dispenza: Falemos antes do potencial do cérebro humano que é imenso, fascinante e capaz de transformar as pessoas naquilo que querem ser. Apesar do passado de cada um e das impressões genéticas inscritas no nosso ADN, a verdade é que o ser humano tem a capacidade de usar os pensamentos, a mente, para se redesenhar. Isto é, romper com o passado e criar um novo futuro. E este é um poder extraordinário que tento ensinar a todos pelo Mundo fora.
Nos meus seminários – e assim será também em Portugal - vamos rever isso num curto espaço de tempo e, logo de seguida, vamos ensinar as pessoas como mudar as crenças e perceções que têm acerca de si mesmas e das suas vidas. Vamos ensinar-lhes a diferenciar entre as alturas em que estão no momento presente e quando não estão. Vamos mostrar-lhes como alterar a sua assinatura vibracional para combinar com o potencial de vibração no campo exterior. Vamos ensinar-lhes a mover energia para fora do seu corpo, a passar através de centros de energia, e dar-lhes imenso conteúdo para praticar quando retornarem às suas vidas. Vamos dar-lhes uma série de ferramentas para que cada um faça de si aquilo que ambiciona: a nível pessoal, profissional e material.
Progredir: Considera-se um homem da ciência?
Joe Dispenza: Penso que a ciência é a linguagem contemporânea do misticismo, acho que a ciência desmistifica o místico e é assim que de uma forma muito simplista mas ainda assim científica, ajudo as pessoas a entender o processo de como criar a realidade de que gostam, e o porquê de a mudança ser tão difícil.
Progredir: Fale-nos do seu livro Como Criar um Novo Eu?
Joe Dispenza: "Como Criar uma Novo Eu” é o meu segundo livro. Neste livro falo sobre como libertarmo-nos da velha mente e criar uma nova. Na realidade, trata-se de um guia "passo-a-passo" para o fazer. Acredito que este é um momento na história em que não é suficiente saber, é um momento em que é necessário saber como fazer.Na segunda parte do livro, ensino a praticar uma meditação, que é a base do trabalho que fazemos. Ora, desde o momento em que foi lançado nos Estados Unidos, ou mesmo em 2010, em que o estava a escrever, este livro é a base dos seminários que ensinamos pelo mundo. É a partir deste fundamento que desenvolvemos seminários mais progressivos, por isso este livro é bom para as pessoas obterem as noções básicas de meditação, o que significa, como meditar, e trazer para si padrões de ondas cerebrais.
Progredir: O que considera essencial para que o ser humano possa mudar a sua forma de estar no mundo?
Joe Dispenza: Infelizmente, a maioria de nós tem que ter algum tipo de chamada de atenção, ter um mau diagnóstico ou ter uma doença, temos que perder algo ou alguém, temos de enfrentar alguma crise ou trauma ou catástrofe. Temos de chegar ao ponto mais baixo para dizermos: Já chega, está na hora de mudar!
Mas, agora, no mundo e no novo modelo de mundo, as pessoas querem saber a verdade, e querem ter as ferramentas para fazer mudanças, antes que algo aconteça. Ou seja, podemos aprender e mudar num estado de dor e sofrimento, mas também podemos aprender a mudar num estado de alegria e inspiração, e acho que as pessoas estão a acordar para a ideia de querer mudar num estado de inspiração.
Joe Dispenza: "Como Criar uma Novo Eu” é o meu segundo livro. Neste livro falo sobre como libertarmo-nos da velha mente e criar uma nova. Na realidade, trata-se de um guia "passo-a-passo" para o fazer. Acredito que este é um momento na história em que não é suficiente saber, é um momento em que é necessário saber como fazer.Na segunda parte do livro, ensino a praticar uma meditação, que é a base do trabalho que fazemos. Ora, desde o momento em que foi lançado nos Estados Unidos, ou mesmo em 2010, em que o estava a escrever, este livro é a base dos seminários que ensinamos pelo mundo. É a partir deste fundamento que desenvolvemos seminários mais progressivos, por isso este livro é bom para as pessoas obterem as noções básicas de meditação, o que significa, como meditar, e trazer para si padrões de ondas cerebrais.
Progredir: O que considera essencial para que o ser humano possa mudar a sua forma de estar no mundo?
Joe Dispenza: Infelizmente, a maioria de nós tem que ter algum tipo de chamada de atenção, ter um mau diagnóstico ou ter uma doença, temos que perder algo ou alguém, temos de enfrentar alguma crise ou trauma ou catástrofe. Temos de chegar ao ponto mais baixo para dizermos: Já chega, está na hora de mudar!
Mas, agora, no mundo e no novo modelo de mundo, as pessoas querem saber a verdade, e querem ter as ferramentas para fazer mudanças, antes que algo aconteça. Ou seja, podemos aprender e mudar num estado de dor e sofrimento, mas também podemos aprender a mudar num estado de alegria e inspiração, e acho que as pessoas estão a acordar para a ideia de querer mudar num estado de inspiração.
Progredir: Em breve vai estar em Portugal,
qual o propósito e o que pode o público português esperar?
Joe Dispenza: Bem, espero sempre que o Seminário e os meus livros representem uma ciência prática e simples, para que as pessoas possam compreender a natureza da realidade. De uma forma geral, as pessoas estão a perder o que a realidade realmente é. Então os livros e os seminários dão as ferramentas para serem aplicadas nas suas vidas para se tornarem cientistas de si mesmos, e puderem estudar-se na sua própria vida; com este objetivo, mostro uma ciência simples, dou exemplos suficientes, cito um número suficiente de pessoas, que conseguiram, durante os seminários, fazer algo. Mostro-lhes que é possível.E se eles realmente fizerem algum tipo de mudança, libertar-se-ão de formas antigas de pensar, libertar-se-ão de certos vícios emocionais, de hábitos inconscientes que os mantêm presos nas mesmas experiências ao longo da vida. E quem ganha com isso? Primeiro, os próprios, e de seguida, as suas famílias, depois as pessoas que trabalham à sua volta, finalmente, a comunidade ou até o mundo, beneficiam a partir desta pessoa. Acredito que a nossa forma de mudar o mundo é mudando-nos a nós próprios
Progredir: O tema deste mês da revista progredir é um “novo olhar”, como podemos olhar para nós mesmos de uma outra forma?
Joe Dispenza: Bem, não me canso de repetir que esta é uma altura na história do mundo, onde não só Portugal e Espanha, ou a Itália e a Grécia, ou os Estados Unidos, México, Brasil, estão a sofrer desafios económicos. É o mundo inteiro que está a lutar com dificuldades económicas, porque este é um momento na história em que o velho tem que cair, para que algo de novo possa ser criado. Na realidade, não devemos tentar arranjar o que está a cair, devemos deixar isso cair, e criar, por exemplo, o que vocês propõem: um “novo olhar”. Algo de novo deve surgir como resultado disso, mas isto exige um novo nível de espírito para acontecer, não podemos resolver os problemas, com a mesma consciência que os criou. Temos que procurar resolvê-los a partir de um nível maior de consciência. Assim, quando uma pessoa começa a mudar, a primeira coisa que acontece é o coração começar a abrir-se, começamos a sentir-nos mais altruístas, a sentir mais compaixão, preocupamo-nos mais, temos mais empatia, perdoamos mais, e é esta nova consciência que vai criar uma nova comunidade emergente.
Joe Dispenza
Joe Dispenza: Bem, espero sempre que o Seminário e os meus livros representem uma ciência prática e simples, para que as pessoas possam compreender a natureza da realidade. De uma forma geral, as pessoas estão a perder o que a realidade realmente é. Então os livros e os seminários dão as ferramentas para serem aplicadas nas suas vidas para se tornarem cientistas de si mesmos, e puderem estudar-se na sua própria vida; com este objetivo, mostro uma ciência simples, dou exemplos suficientes, cito um número suficiente de pessoas, que conseguiram, durante os seminários, fazer algo. Mostro-lhes que é possível.E se eles realmente fizerem algum tipo de mudança, libertar-se-ão de formas antigas de pensar, libertar-se-ão de certos vícios emocionais, de hábitos inconscientes que os mantêm presos nas mesmas experiências ao longo da vida. E quem ganha com isso? Primeiro, os próprios, e de seguida, as suas famílias, depois as pessoas que trabalham à sua volta, finalmente, a comunidade ou até o mundo, beneficiam a partir desta pessoa. Acredito que a nossa forma de mudar o mundo é mudando-nos a nós próprios
Progredir: O tema deste mês da revista progredir é um “novo olhar”, como podemos olhar para nós mesmos de uma outra forma?
Joe Dispenza: Bem, não me canso de repetir que esta é uma altura na história do mundo, onde não só Portugal e Espanha, ou a Itália e a Grécia, ou os Estados Unidos, México, Brasil, estão a sofrer desafios económicos. É o mundo inteiro que está a lutar com dificuldades económicas, porque este é um momento na história em que o velho tem que cair, para que algo de novo possa ser criado. Na realidade, não devemos tentar arranjar o que está a cair, devemos deixar isso cair, e criar, por exemplo, o que vocês propõem: um “novo olhar”. Algo de novo deve surgir como resultado disso, mas isto exige um novo nível de espírito para acontecer, não podemos resolver os problemas, com a mesma consciência que os criou. Temos que procurar resolvê-los a partir de um nível maior de consciência. Assim, quando uma pessoa começa a mudar, a primeira coisa que acontece é o coração começar a abrir-se, começamos a sentir-nos mais altruístas, a sentir mais compaixão, preocupamo-nos mais, temos mais empatia, perdoamos mais, e é esta nova consciência que vai criar uma nova comunidade emergente.
Joe Dispenza
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