Gestalt-terapia e a re-descoberta do eu
A Terapia Gestalt é uma terapia centrada no aqui-agora e na experiência concreta da pessoa englobando a sua totalidade: corpo, sensações, emoções, sentimentos, pensamentos, fantasias, sonhos, enfim tudo que está presente nesse momento, tudo o que constitui o campo de experiência único da pessoa, com todos os seus valores e significados. Constitui uma abordagem psicoterapêutica baseada na tomada de consciência da experiência do ser humano, no momento presente, cujo principal foco é olhar para o que está a acontecer, a emergir (a figura que emerge do fundo), pois é isso que nos afeta. Esta tomada de consciência (Awareness) foca-se no que se passa dentro de nós e na relação com os outros e com o meio à nossa volta. Todos temos aspetos que foram reprimidos por não terem sido aceites ou suportados. São esses os sentimentos que acabam no plano de fundo e podem transformar-se em assuntos inacabados (“gestalt aberta”).
Não é tão relevante o “porquê”, a razão subjacente, mas sim o “como” isso me afeta presentemente e “para quê” reajo assim. Através da Awareness vamos redescobrir-nos enquanto a pessoa que somos, o que realmente fazemos nas nossas vidas, de que maneira o fazemos e o que queremos, ou do que precisamos verdadeiramente e como podemos consegui-lo. Uma vez que passamos a reconhecer em nós determinados sentimentos incómodos, estaremos mais bem preparados para nos compreendermos e para escolher se queremos mudar ou não.
Esta terapia é uma terapia de contacto, dentro de uma relação de diálogo que se estabelece entre o terapeuta e o cliente, que recorre ao uso de técnicas vivenciais, onde o consultório dá lugar a um laboratório de experiências. A pessoa permite-se experimentar criativamente os papéis principais da sua vida. Permitindo assim fechar as situações inacabadas, superar os bloqueios, integrar mente e corpo e descobrir polaridades das quais não tinha consciência, reconhecer os recursos internos e tornar possivel a concretização do verdadeiro potencial, aceitando a responsabilidade das suas próprias escolhas e aumentando o auto-apoio (auto-aceitação, auto-valorização, auto-confiança). Nem sempre mudar passa por transpor obstáculos e mudar de caminho, mas garantidamente passa por nos conhecermos. Acreditando em nós mesmos podemos acreditar no outro e no mundo.
A Terapia Gestalt é auto-reconhecimento, aceitação e perdão, faz despertar os sentidos e re-descobrir o corpo, dar vida à criatividade, desenvolver a responsabilização e os afetos. Uma chamada à realidade, catalizadora de mudanças, da espontaneidade, do movimento, da femenilidade. Dá lugar à verdadeira entrega, nas virtudes e nos defeitos, onde cabe tudo, na realidade e verdade de cada um. Faz-nos sentir a vida! Faz-nos olhar para o que realmente interessa e deixar de lamentar ou viver em estados de pena e vitimização. Abraçamos a experiência, vivenciamos as emoções, tiramos as máscaras e escutamos o nosso corpo, sem críticas nem julgamentos. Permite-nos encontrar novas perspetivas e procurar as soluções em vez de focar nos problemas. É o motor para permanecer atento e focado na vida, e SER no aqui-e-agora, para sermos nós a fazer a diferença e não depositar essa expetativa no outro. Trazer à consciência o assumir do controlo da nossa vida e deixar de pensar que somos comandados pelos acontecimentos. Dar-nos asas para voar e não termos medo de arriscar e desmitificar as teorias e as crenças. Tornar-se o caminho para iniciar a vivência em liberdade pessoal!
Não é tão relevante o “porquê”, a razão subjacente, mas sim o “como” isso me afeta presentemente e “para quê” reajo assim. Através da Awareness vamos redescobrir-nos enquanto a pessoa que somos, o que realmente fazemos nas nossas vidas, de que maneira o fazemos e o que queremos, ou do que precisamos verdadeiramente e como podemos consegui-lo. Uma vez que passamos a reconhecer em nós determinados sentimentos incómodos, estaremos mais bem preparados para nos compreendermos e para escolher se queremos mudar ou não.
Esta terapia é uma terapia de contacto, dentro de uma relação de diálogo que se estabelece entre o terapeuta e o cliente, que recorre ao uso de técnicas vivenciais, onde o consultório dá lugar a um laboratório de experiências. A pessoa permite-se experimentar criativamente os papéis principais da sua vida. Permitindo assim fechar as situações inacabadas, superar os bloqueios, integrar mente e corpo e descobrir polaridades das quais não tinha consciência, reconhecer os recursos internos e tornar possivel a concretização do verdadeiro potencial, aceitando a responsabilidade das suas próprias escolhas e aumentando o auto-apoio (auto-aceitação, auto-valorização, auto-confiança). Nem sempre mudar passa por transpor obstáculos e mudar de caminho, mas garantidamente passa por nos conhecermos. Acreditando em nós mesmos podemos acreditar no outro e no mundo.
A Terapia Gestalt é auto-reconhecimento, aceitação e perdão, faz despertar os sentidos e re-descobrir o corpo, dar vida à criatividade, desenvolver a responsabilização e os afetos. Uma chamada à realidade, catalizadora de mudanças, da espontaneidade, do movimento, da femenilidade. Dá lugar à verdadeira entrega, nas virtudes e nos defeitos, onde cabe tudo, na realidade e verdade de cada um. Faz-nos sentir a vida! Faz-nos olhar para o que realmente interessa e deixar de lamentar ou viver em estados de pena e vitimização. Abraçamos a experiência, vivenciamos as emoções, tiramos as máscaras e escutamos o nosso corpo, sem críticas nem julgamentos. Permite-nos encontrar novas perspetivas e procurar as soluções em vez de focar nos problemas. É o motor para permanecer atento e focado na vida, e SER no aqui-e-agora, para sermos nós a fazer a diferença e não depositar essa expetativa no outro. Trazer à consciência o assumir do controlo da nossa vida e deixar de pensar que somos comandados pelos acontecimentos. Dar-nos asas para voar e não termos medo de arriscar e desmitificar as teorias e as crenças. Tornar-se o caminho para iniciar a vivência em liberdade pessoal!
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CATARINA SOARES
TERAPEUTA/COUNSELOR EM DESENVOLVIMENTO [email protected] in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2015 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |
