Entrevista a Esther Liska,
" Brilhar no seu Potencial"
Esther Liska fundadora da Glow Academy, fala aos leitores da Revista progredir sobre o Potencial Feminino e como uma sociedade laboral mais autoconfiante torna mulheres e homens mais felizes.
Progredir: Esther Liska, para os leitores que não a conhecem, o que diria que a define como pessoa?
Esther Liska: É interessante esta pergunta porque considero que o conceito GLOW, reflete o que eu sou como pessoa, que no fundo reflete o meu percurso de vida e os desafios que tive, e que acabaram por se tornarem em oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.
Começou na minha adolescência quando tive os meus primeiros desafios causados por falta de autoconfiança. Desde não ter coragem para iniciar uma conversa até não me sentir bem com o meu corpo. Isso criou em mim o desejo de algum dia poder criar uma academia para meninas e jovens que as dotasse de ferramentas para se tornarem autoconfiantes.
Nasceu assim a Glow Academy, com programas de formação que visam fomentar o crescimento da mulher enquanto líder em todas as áreas da sua vida (trabalho, família, comunidade e como indivíduo) tornando-se num agente de mudança para uma vida mais próspera e feliz, e ainda da jovem futura líder para quem são desenvolvidos cursos no âmbito da Glow Academy for Girls (13 aos 17 anos).
No início da minha carreira profissional trabalhei em Inglaterra numa multinacional onde não me identificava com o trabalho que fazia e foi aí que decidi vir para Portugal, para perto da minha família, para redefinir o meu caminho. Esse momento de “crise” foi a oportunidade para descobrir a minha paixão pelas pessoas e pelo seu desenvolvimento. Aliei a área do Coaching à minha influência Venezuelana que se traduz no gosto pelo universo feminino, pela beleza, e criei o conceito da Glow Branding You.
A imagem, o que projetamos para o exterior, é também o que temos por dentro. E se algo não está em equilíbrio, o resto também não pode estar. Pretendo que as pessoas se sintam bem tanto por dentro como por fora. Juntei a esta filosofia o meu conceito de marca pessoal: trabalhar o nosso interior, mas também o exterior, a forma como transmitimos aquilo que somos, da melhor forma possível e pude então constatar que as pessoas que me procuravam, eram mulheres com um determinado perfil. Mulheres profissionais, com cargos e posições de liderança e que também são líderes em casa e em todas as áreas da sua vida.
Desde muito cedo estive ligada a organizações de networking e até cheguei a trabalhar muitos anos com Câmaras de Comércio onde organizávamos os eventos para os associados, mas notava que a participação era sempre maioritariamente masculina. Foi então que me apercebi da falta de um evento de networking que fosse mais apelativo para as mulheres e que fosse na hora do almoço (que faz parte do horário de trabalho) e não no final do dia (momento mais impeditivo para grande parte das mulheres). Nasceu assim o Glow Lunch.
Progredir: Fale-nos do projeto Glow Woman Club?
Esther Liska: O Glow Woman Club é uma organização que promove a liderança no feminino alicerçado em três pilares fundamentais: o networking organizado, o treino de competências e a partilha de experiências. Precisamente as iniciativas que organiza visam criar meios e oportunidades para facilitar o caminho no avanço da sua vida profissional e transformar-se num agente de mudança para uma vida mais próspera e feliz. Nomeadamente eventos de networking à hora do almoço, para não interferir com o horário familiar; o treino de competências através de formações específicas de liderança para jovens adolescentes que são a geração de relevo; assim como a formação para as mulheres adultas e oportunidade de partilhar experiências e de criar uma rede de suporte através dos Peer Groups (grupos de pares).
Por exemplo, dentro do âmbito da Glow Academy e em parceria com a Porto Executive Academy (IPP), de 5 a 8 de outubro irá decorrer no Hotel Royal Douro Valley em Baião, o Women´s Executive Leadership, um programa pioneiro que oferece a oportunidade a mulheres de discutirem e ultrapassarem os desafios pessoais e profissionais e de criarem uma maior autoconsciência do seu poder único e diferenciador à medida que avançam na carreira.
O pré-programa de avaliação de liderança e o pós-programa de planos de implementação, aumentam o impacto de um programa de imersão presencial de três dias e meio. Haverá várias sessões de formação experienciais e interativas que comprovadamente melhoram os comportamentos de liderança das mulheres. As participantes ganharão consciência das distorções inerentes à tomada de decisões, aprenderão a criar equipas com elevado desempenho, a negociar resultados vantajosos para ambas as partes, a gerir crises e a criar uma marca pessoal forte, conciliando eficazmente a vida pessoal e profissional.
As participantes vão adquirir novas ideias, competências, confiança e novas perspetivas para acrescentar mais valor às suas empresas e transmitir os benefícios da melhoria da diversidade por toda a organização. Mais informação em http://www.glowwomanclub.com.
Progredir: Esther Liska, para os leitores que não a conhecem, o que diria que a define como pessoa?
Esther Liska: É interessante esta pergunta porque considero que o conceito GLOW, reflete o que eu sou como pessoa, que no fundo reflete o meu percurso de vida e os desafios que tive, e que acabaram por se tornarem em oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.
Começou na minha adolescência quando tive os meus primeiros desafios causados por falta de autoconfiança. Desde não ter coragem para iniciar uma conversa até não me sentir bem com o meu corpo. Isso criou em mim o desejo de algum dia poder criar uma academia para meninas e jovens que as dotasse de ferramentas para se tornarem autoconfiantes.
Nasceu assim a Glow Academy, com programas de formação que visam fomentar o crescimento da mulher enquanto líder em todas as áreas da sua vida (trabalho, família, comunidade e como indivíduo) tornando-se num agente de mudança para uma vida mais próspera e feliz, e ainda da jovem futura líder para quem são desenvolvidos cursos no âmbito da Glow Academy for Girls (13 aos 17 anos).
No início da minha carreira profissional trabalhei em Inglaterra numa multinacional onde não me identificava com o trabalho que fazia e foi aí que decidi vir para Portugal, para perto da minha família, para redefinir o meu caminho. Esse momento de “crise” foi a oportunidade para descobrir a minha paixão pelas pessoas e pelo seu desenvolvimento. Aliei a área do Coaching à minha influência Venezuelana que se traduz no gosto pelo universo feminino, pela beleza, e criei o conceito da Glow Branding You.
A imagem, o que projetamos para o exterior, é também o que temos por dentro. E se algo não está em equilíbrio, o resto também não pode estar. Pretendo que as pessoas se sintam bem tanto por dentro como por fora. Juntei a esta filosofia o meu conceito de marca pessoal: trabalhar o nosso interior, mas também o exterior, a forma como transmitimos aquilo que somos, da melhor forma possível e pude então constatar que as pessoas que me procuravam, eram mulheres com um determinado perfil. Mulheres profissionais, com cargos e posições de liderança e que também são líderes em casa e em todas as áreas da sua vida.
Desde muito cedo estive ligada a organizações de networking e até cheguei a trabalhar muitos anos com Câmaras de Comércio onde organizávamos os eventos para os associados, mas notava que a participação era sempre maioritariamente masculina. Foi então que me apercebi da falta de um evento de networking que fosse mais apelativo para as mulheres e que fosse na hora do almoço (que faz parte do horário de trabalho) e não no final do dia (momento mais impeditivo para grande parte das mulheres). Nasceu assim o Glow Lunch.
Progredir: Fale-nos do projeto Glow Woman Club?
Esther Liska: O Glow Woman Club é uma organização que promove a liderança no feminino alicerçado em três pilares fundamentais: o networking organizado, o treino de competências e a partilha de experiências. Precisamente as iniciativas que organiza visam criar meios e oportunidades para facilitar o caminho no avanço da sua vida profissional e transformar-se num agente de mudança para uma vida mais próspera e feliz. Nomeadamente eventos de networking à hora do almoço, para não interferir com o horário familiar; o treino de competências através de formações específicas de liderança para jovens adolescentes que são a geração de relevo; assim como a formação para as mulheres adultas e oportunidade de partilhar experiências e de criar uma rede de suporte através dos Peer Groups (grupos de pares).
Por exemplo, dentro do âmbito da Glow Academy e em parceria com a Porto Executive Academy (IPP), de 5 a 8 de outubro irá decorrer no Hotel Royal Douro Valley em Baião, o Women´s Executive Leadership, um programa pioneiro que oferece a oportunidade a mulheres de discutirem e ultrapassarem os desafios pessoais e profissionais e de criarem uma maior autoconsciência do seu poder único e diferenciador à medida que avançam na carreira.
O pré-programa de avaliação de liderança e o pós-programa de planos de implementação, aumentam o impacto de um programa de imersão presencial de três dias e meio. Haverá várias sessões de formação experienciais e interativas que comprovadamente melhoram os comportamentos de liderança das mulheres. As participantes ganharão consciência das distorções inerentes à tomada de decisões, aprenderão a criar equipas com elevado desempenho, a negociar resultados vantajosos para ambas as partes, a gerir crises e a criar uma marca pessoal forte, conciliando eficazmente a vida pessoal e profissional.
As participantes vão adquirir novas ideias, competências, confiança e novas perspetivas para acrescentar mais valor às suas empresas e transmitir os benefícios da melhoria da diversidade por toda a organização. Mais informação em http://www.glowwomanclub.com.
Progredir: Na sua opinião como se vêm as mulheres Portuguesas em relação ao seu potencial como ser humano?
Esther Liska: As mulheres enfrentam desafios singulares no local de trabalho, mas também acrescentam perspetiva e valor singulares. Fomentam o pensamento de grupo, melhoram a dinâmica da comunicação e revigoram as empresas de modo a torná-las mais competitivas. As pesquisas indicam que as empresas com massa crítica de diversidade de género na liderança têm um desempenho financeiro significativamente mais elevado, pelo que acredito que a mulher portuguesa está a despertar para esta consciência do seu potencial único e diferenciador.
Progredir: Qual o segredo para que as mulheres se tornem confiantes e líderes da sua própria Vida?
Esther Liska: Para mim o grande segredo é… “a tomada de consciência”, aquilo que em Inglês chamam de “awareness”. A partir do momento que tomamos consciência de que cada ser humano é único e de que não há escolhas certas ou erradas, mas simplesmente “escolhas”, tiramos um peso enorme das nossas costas, porque na maior parte do tempo (98% para ser exatos) a mulher vive os pensamentos e julgamentos de outras pessoas, e ela própria “escolhe” dar mais importância ao que os outros ou a sociedade diz do que ao que ela “sabe” e percebe que é melhor para ela própria.
A chave para nos tornar-mos mais confiantes resume-se simplesmente a estar mais em sintonia connosco, o que significa, estar “atenta” (aware) no momento de fazer uma escolha. Pergunte-se: Isto é verdadeiro para mim? Se seu corpo se sentir leve, avance. Se não, então é porque essa escolha não é beneficiosa para si. É assim, simples!
Esther Liska: As mulheres enfrentam desafios singulares no local de trabalho, mas também acrescentam perspetiva e valor singulares. Fomentam o pensamento de grupo, melhoram a dinâmica da comunicação e revigoram as empresas de modo a torná-las mais competitivas. As pesquisas indicam que as empresas com massa crítica de diversidade de género na liderança têm um desempenho financeiro significativamente mais elevado, pelo que acredito que a mulher portuguesa está a despertar para esta consciência do seu potencial único e diferenciador.
Progredir: Qual o segredo para que as mulheres se tornem confiantes e líderes da sua própria Vida?
Esther Liska: Para mim o grande segredo é… “a tomada de consciência”, aquilo que em Inglês chamam de “awareness”. A partir do momento que tomamos consciência de que cada ser humano é único e de que não há escolhas certas ou erradas, mas simplesmente “escolhas”, tiramos um peso enorme das nossas costas, porque na maior parte do tempo (98% para ser exatos) a mulher vive os pensamentos e julgamentos de outras pessoas, e ela própria “escolhe” dar mais importância ao que os outros ou a sociedade diz do que ao que ela “sabe” e percebe que é melhor para ela própria.
A chave para nos tornar-mos mais confiantes resume-se simplesmente a estar mais em sintonia connosco, o que significa, estar “atenta” (aware) no momento de fazer uma escolha. Pergunte-se: Isto é verdadeiro para mim? Se seu corpo se sentir leve, avance. Se não, então é porque essa escolha não é beneficiosa para si. É assim, simples!
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Controlar”. Na sua opinião a mulher Portuguesa gosta de controlar?
Esther Liska: De certa forma, acredito que sim. A maior parte das mulheres com as quais trabalho, são mulheres com muitas responsabilidades a nível profissional e que, ao adicionar as responsabilidades familiares e sociais, tendem a sentir que está tudo sob “controlo”. Não ter esta sensação transmite-lhes um sentimento de “falha” ou fracasso e voltamos ao assunto que falava anteriormente, até que ponto estamos a viver de acordo as expetativas dos outros? Será que eu preciso mesmo de controlar tudo à minha volta? Será que existem outras possibilidades de fazer as coisas, deixando os outros assumirem as responsabilidades pelo que lhes toca?
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Esther Liska: Se a palavra “controlo” mexe mesmo consigo, porque está a sentir que alguém quer controlá-la ou que você não consegue desligar da ficha de “comando”, é tempo de refletir acerca das suas “escolhas”:
- Como seria a sua perceção de si própria, se percebesse todo o seu SER sem julgamento?
- E se SER parecesse completamente diferente do que imaginava?
- E se deixar de tentar, em vão, de provar que é perfeita, tendo que estar certa o tempo todo?
Esther Liska
www.glowwomanclub.com
Progredir: O tema deste mês da Revista Progredir é “Controlar”. Na sua opinião a mulher Portuguesa gosta de controlar?
Esther Liska: De certa forma, acredito que sim. A maior parte das mulheres com as quais trabalho, são mulheres com muitas responsabilidades a nível profissional e que, ao adicionar as responsabilidades familiares e sociais, tendem a sentir que está tudo sob “controlo”. Não ter esta sensação transmite-lhes um sentimento de “falha” ou fracasso e voltamos ao assunto que falava anteriormente, até que ponto estamos a viver de acordo as expetativas dos outros? Será que eu preciso mesmo de controlar tudo à minha volta? Será que existem outras possibilidades de fazer as coisas, deixando os outros assumirem as responsabilidades pelo que lhes toca?
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Esther Liska: Se a palavra “controlo” mexe mesmo consigo, porque está a sentir que alguém quer controlá-la ou que você não consegue desligar da ficha de “comando”, é tempo de refletir acerca das suas “escolhas”:
- Como seria a sua perceção de si própria, se percebesse todo o seu SER sem julgamento?
- E se SER parecesse completamente diferente do que imaginava?
- E se deixar de tentar, em vão, de provar que é perfeita, tendo que estar certa o tempo todo?
Esther Liska
www.glowwomanclub.com
|