És estúpida ou que? |
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Lembro-me, assim de repente, de duas formas de fomentar a guerra: o Ataque e… a Defesa.
E uma das armas mais poderosas, na influência do nosso estado de espírito, é… a palavra… Sem ter qualquer intenção pessoal de ofender alguém, com o título do presente artigo, provavelmente algumas pessoas se terão sentido ofendidas ou atacadas (mesmo que momentaneamente). Isto pelo simples facto de lerem um conjunto de letras, às quais atribuímos um determinado significado, que despertam em nós determinadas sensações e sentimentos… Poderá tal facto ser agravado se, por qualquer razão, ficámos “marcados” por palavras semelhantes que alguém nos dirigiu no passado, o que faz com que a dor do passado se possa voltar a manifestar no presente… Quase que instintivamente poderá existir a vontade, de responder, de atacar de volta com um… “estúpido és tu!” ou de nos defendermos… “não… não sou estúpida!”. Este tipo de comportamento irá, possivelmente, alimentar a “guerra”. Poderá perpetuar o mau estar dos intervenientes que, em vez de andarem felizes e contentes, gastarão energia a sentirem-se mal e a tentarem que o outro se sinta pior (se eu me sinto assim… vais-te sentir pior!). Como quebrar o ciclo? Como evitar a guerra? Como fomentar a Paz? O ciclo quebra-se com Amor… a Paz fomenta-se com Amor… Podemos, numa situação deste tipo, pensar… vale a pena trocar “galhardetes”? Vai ser benéfico para mim? Vai ser benéfico para o outro? Ganhamos alguma coisa com isto ou iremos sempre perder? Se, em determinada situação, for benéfico para o “todo” (e não para o ego) uma troca assertiva de palavras, então façamo-la. Caso contrário que tal enchermo-nos de Amor e… respondermos com Amor. Tal pode significar não dizermos nada ou respondermos, por exemplo: Sim… sou estúpido… mas um estúpido que gosta muito de ti! Pedro Sciaccaluga Fernandes Mais artigos do mesmo Autor aqui |
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