Dualidade |
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A história da Humanidade tem vindo a ser acompanhada pelo número dois, pela dualidade, pela oposição ou complementaridade.
Na Filosofia temos o dualismo, desde Platão (Com a sua Teoria das Ideias – Substancias imateriais vs substâncias materiais), Aristóteles (imaterialidade do intelecto) ou Descartes (mente – Corpo)… Na Metafísica o dualismo é a crença de que existem dois tipos de realidade a material (Física) e a imaterial (Espiritual) … Na filosofia chinesa a noção do Yin e do Yang resume a dualidade de tudo aquilo que existe no universo. No dualismo teológico encontramos o princípio divino do bem (a Luz) em oposição ao princípio divino do mal (as Trevas). O Símbolo do Yin e Yang é muito Feliz a resumir esta dualidade, esta complementaridade, este equilíbrio, este movimento, este fluir energético… De facto temos a Vida e Morte, o “Bem” e o “Mal”, a noite e o dia, o Feminino e o Masculino, o Amor e o Ódio, a Razão e a Emoção.
Podemos encarar esta dualidade de várias formas… Como uma luta de forças, sendo que luta implica “ batalha”, confrontação e desgaste energético… Onde queremos levar a melhor, seja para um lado ou para o outro… Sendo que o mais provável é acabar-se exausto e… Na mesma… Com complementaridade, Sou isto, És isso e complementamos-nos… Com aceitação, eu Sou e aceito-me, tu És e aceito-te. Aos dias seguem as noites, às alegrias… tristezas, à Vida a Morte e assim sucessivamente num fluir energético… Como aprendizagem e integração. Percebendo, compreendendo e aprendendo as diversas perspetivas, energias e visões integrando-as como parte de nós… Aumentando-nos… E talvez, com aceitação, aprendizagem e integração encontremos um Equilíbrio, uma Centralidade, uma Serenidade, Harmonia e Paz… Talvez nesta Plenitude… encontremos o Todo… No meio dualidade precisamos encontrar também a neutralidade e a centralidade. Por mais que um lado tende a pender para o outro é importante lembrar que somos constituídos de ambas as partes. O dual está em nós e encontrar o centro, o equilíbrio, é a chave para a estabilidade. Nem só de luz, nem só de sombras. Nem só de amor, nem apenas de ódio. Nem só de alegria, nem apenas de tristeza. Nem só de razões, nem só de emoções. Transitamos durante a nossa vida toda por ambos os lados mas poucos são o que conseguem equilibrar-se perante os desafios da vida. E no equilíbrio encontramos a paz, a serenidade, a plenitude, a solitude. No meio encontramos o Todo… (Waan Oliver) Pedro Sciaccaluga Fernandes Mais artigos do mesmo Autor aqui |
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