Haverá uma melhor Dieta para a Longevidade?
Uma vida longa é um sonho do ser humano, mas também um sonho é vivê-la em boas condições físicas e mentais.
Uma revolução demográfica aconteceu nos últimos 150 anos pela primeira vez na história. No final do século 19, a expectativa de vida na Europa era de cerca de 35 anos, semelhante à do Império Romano, de cerca de 30 anos.
O Relatório Mundial sobre Envelhecimento e Saúde, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), confirma que atualmente a maioria das pessoas em todo o mundo pode esperar viver mais de 60 anos.
Viver mais anos nem sempre significa viver bem. A redução de doenças infeciosas acompanhou o aumento de doenças associadas à idade, incluindo doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas e cancro, as chamadas doenças não transmissíveis.
Ter um estilo de vida sedentário, uma dieta pouco saudável, comer em excesso e o tabagismo são determinantes cruciais para o aumento da obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e alterações do perfil lipídico, todos fatores de risco para doenças cardiovasculares, demência e cancros.
Vários padrões alimentares têm sido associados a benefícios para a saúde.
O padrão alimentar e o modo de vida seguido pela população dos países mediterrânicos – DIETA MEDITERRÂNICA - pode ajudar a prevenir doenças crónicas e aumentar a longevidade.
Um estudo europeu envolvendo 3.496 participantes com idades entre 70 e 90 anos de 10 países europeus mostrou que os participantes que aderiram mais à dieta mediterrânica tiveram mais de 50% de redução na mortalidade por todas as causas e mortalidade relacionada a doenças cardiovasculares e cancro.
Os mecanismos que explicam os múltiplos benefícios observados na adesão à dieta mediterrânica não estão totalmente elucidados. Alguns dos mecanismos propostos são comuns a diferentes condições patológicas, como a redução do stresse oxidativo e da inflamação crónica atribuíveis principalmente aos componentes antioxidantes dos alimentos que fazem parte deste tipo de dieta.
Fique a conhecer as principais características desta dieta e comece já hoje a cuidar da sua saúde;
1- Consumo diário de vários legumes frescos, fruta, sementes e frutos oleaginosos;
2 - Consumo de cereais integrais;
3 - Consumo de leguminosas várias vezes por semana;
4- Uso do azeite virgem extra para cozinhar e para temperar como principal fonte de gordura;
5- Uso de ervas e especiarias para dar sabor aos pratos;
6 – Uso de frutas frescas diariamente como sobremesa; consumo pouco frequente de doces, bolos e sobremesas lácteas;
7 – Consumo de peixes e mariscos 2 a 3 vezes por semana;
8 - Consumo diário de laticínios, em especial iogurte (pequenas porções de queijo com menos frequência);
9 – Consumo de ovos, 2 a 4 vezes por semana;
10- Consumo pouco frequente (1 a 2 vezes por mês) de carne vermelha/processada (fiambres, salsichas, presunto);
11 – A água é a bebida principal;
12 - Dar preferência a alimentos frescos, produzidos localmente e minimamente processados.
13 - Conexão e respeito com a natureza;
14 – Servem porções moderadas;
15 - Atividade física moderada todos os dias.
16 - Preparar e consumir refeições na companhia de outras pessoas.
17 – Privilegiar um descanso adequado (tempo suficiente e qualidade de sono noturno e, eventualmente, dormir por um curto período de tempo durante o dia, se necessário).
Uma revolução demográfica aconteceu nos últimos 150 anos pela primeira vez na história. No final do século 19, a expectativa de vida na Europa era de cerca de 35 anos, semelhante à do Império Romano, de cerca de 30 anos.
O Relatório Mundial sobre Envelhecimento e Saúde, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), confirma que atualmente a maioria das pessoas em todo o mundo pode esperar viver mais de 60 anos.
Viver mais anos nem sempre significa viver bem. A redução de doenças infeciosas acompanhou o aumento de doenças associadas à idade, incluindo doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas e cancro, as chamadas doenças não transmissíveis.
Ter um estilo de vida sedentário, uma dieta pouco saudável, comer em excesso e o tabagismo são determinantes cruciais para o aumento da obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e alterações do perfil lipídico, todos fatores de risco para doenças cardiovasculares, demência e cancros.
Vários padrões alimentares têm sido associados a benefícios para a saúde.
O padrão alimentar e o modo de vida seguido pela população dos países mediterrânicos – DIETA MEDITERRÂNICA - pode ajudar a prevenir doenças crónicas e aumentar a longevidade.
Um estudo europeu envolvendo 3.496 participantes com idades entre 70 e 90 anos de 10 países europeus mostrou que os participantes que aderiram mais à dieta mediterrânica tiveram mais de 50% de redução na mortalidade por todas as causas e mortalidade relacionada a doenças cardiovasculares e cancro.
Os mecanismos que explicam os múltiplos benefícios observados na adesão à dieta mediterrânica não estão totalmente elucidados. Alguns dos mecanismos propostos são comuns a diferentes condições patológicas, como a redução do stresse oxidativo e da inflamação crónica atribuíveis principalmente aos componentes antioxidantes dos alimentos que fazem parte deste tipo de dieta.
Fique a conhecer as principais características desta dieta e comece já hoje a cuidar da sua saúde;
1- Consumo diário de vários legumes frescos, fruta, sementes e frutos oleaginosos;
2 - Consumo de cereais integrais;
3 - Consumo de leguminosas várias vezes por semana;
4- Uso do azeite virgem extra para cozinhar e para temperar como principal fonte de gordura;
5- Uso de ervas e especiarias para dar sabor aos pratos;
6 – Uso de frutas frescas diariamente como sobremesa; consumo pouco frequente de doces, bolos e sobremesas lácteas;
7 – Consumo de peixes e mariscos 2 a 3 vezes por semana;
8 - Consumo diário de laticínios, em especial iogurte (pequenas porções de queijo com menos frequência);
9 – Consumo de ovos, 2 a 4 vezes por semana;
10- Consumo pouco frequente (1 a 2 vezes por mês) de carne vermelha/processada (fiambres, salsichas, presunto);
11 – A água é a bebida principal;
12 - Dar preferência a alimentos frescos, produzidos localmente e minimamente processados.
13 - Conexão e respeito com a natureza;
14 – Servem porções moderadas;
15 - Atividade física moderada todos os dias.
16 - Preparar e consumir refeições na companhia de outras pessoas.
17 – Privilegiar um descanso adequado (tempo suficiente e qualidade de sono noturno e, eventualmente, dormir por um curto período de tempo durante o dia, se necessário).
Bibliografia:
Dominguez LJ, Di Bella G, Veronese N, Barbagallo M. Impact of Mediterranean Diet on Chronic Non-Communicable Diseases and Longevity. Nutrients. 2021 Jun 12;13(6):2028. doi: 10.3390/nu13062028. PMID: 34204683; PMCID: PMC8231595.
Dominguez LJ, Di Bella G, Veronese N, Barbagallo M. Impact of Mediterranean Diet on Chronic Non-Communicable Diseases and Longevity. Nutrients. 2021 Jun 12;13(6):2028. doi: 10.3390/nu13062028. PMID: 34204683; PMCID: PMC8231595.
MARIA RAQUEL LUÍS
NUTRICIONISTA CÉDULA PROFISSIONAL 1849N www.nutricionistaraqueluis.pt www.instagram.com/nutricionistaraqueluis in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2023 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |