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Diálogo de Vozes

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“Quem sou eu?” é das perguntas existenciais mais profundas e recorrentes de todos os tempos. “Quando acordei hoje de manhã eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então” lê-se em Alice no País das Maravilhas.

Podemos observar que contemos vários euses: o eu gentil, o eu violento, o eu autocrítico, o eu preguiçoso. A lista poderia seguir demoradamente. Em nós convivem várias subpersonalidades que atuam e se transformam; nos papéis que desempenhamos, nas máscaras sociais que usamos e até sozinhos somos assaltados por vozes internas que parecem verdadeiras personagens com diferentes perspetivas e instruções. Todas essas personas revelam a incrível plasticidade de ser humano. Ao longo da vida elegemos alguns comportamentos e descartamos outros, conforme a experiência das suas consequências. Uns tornam-se automáticos e reativos, outros atualizam-se devido a novas aprendizagens e outros são disfarçados ou ignorados. E assim a personalidade é construída no espaço entre os desejos pessoais e os desejos do mundo, enquanto produto das necessidades de sobrevivência, pertencimento e bem-estar. Nesse processo dinâmico erguem-se defesas para proteger a vulnerabilidade. Contudo, a transformação interna inicia-se precisamente no contacto com o vulnerável de cada um; apenas aí existe matéria maleável para ser esculpida. Entrar nesse núcleo de intimidade e verdade é conhecer as partes que o compõem, as que o defendem e as que foram rejeitadas. Todas elas têm informação preciosa. 

A técnica Diálogo de Vozes foi desenvolvida no início dos anos 70 pelos psicólogos norte americanos Hal Stone e Sidra Stone enquanto ferramenta para conhecer o Eu inteiro, a partir dos vários eus que o integram. De acordo com o vasto sistema teórico “Psicologia dos Eus e do Ego Consciente” criado por eles, a personalidade é dinâmica e composta por múltiplos eus primários: as atitudes e dimensões pessoais expostas com maior frequência, identificadas e aceites conscientemente. 

O principal eu primário é o Controlador, que recolhe e organiza a informação do mundo, cria e gere as regras, comanda o comportamento conforme considera adequado e aciona as defesas. Todos os outros eus primários têm a sua própria voz, a sua visão, necessidades, sensações. Cada subpersonalidade tem a sua história e propósito, ainda que grande parte das vezes precise do consentimento do Controlador para se expressar. Por exemplo, umas vezes o “eu sedutor” expressa-se livremente, outras vezes a sua manifestação é silenciada. Para além desses aspetos com que cada um se identifica, existem os eus reprimidos: as partes negadas ou excluídas. São essas caraterísticas que recusamos aplicar na nossa vida que mais criticamos ou admiramos nos outros. Apesar de renunciadas, têm um impacto pesado na nossa vivência enquanto esperam ser ouvidas, compreendidas e acolhidas. Esses atributos que rejeitamos em nós mesmos revelam-se, frequente e repetidamente, nas relações. 

Por exemplo, a caraterística que mais nos fascina inicialmente em alguém, se não a aceitarmos em nós próprios, é a mesma que mais tarde passamos a repudiar. As vozes que não queremos ouvir vão pedindo atenção até que podem culminar em gritos dolorosos. Daí os relacionamentos serem oportunidades riquíssimas para o desenvolvimento pessoal, ao sinalizarem os aspectos descurados em nós. As angústias e indecisões têm na sua origem vozes não escutadas, ou seja, informação que falta incluir para ocorrer uma compreensão mais ampla e lúcida. 

A técnica de Diálogo de Vozes realiza o mapeamento, observação e integração dos vários aspetos do ser que se manifestam através de vozes no nosso dia a dia. Cada voz tem a oportunidade de expressar pensamentos, intenções e perceções, com liberdade e respeito à forma como cada uma contribui para o Eu. O “eu controlador” poderá, por exemplo, expor as suas preocupações sobre um desempenho de sucesso e, ao permitir a livre expressão das outras subpersonalidades, poderá descobrir-se um “eu violento” que afinal luta por paz, um “eu autoritário” que deseja ordem e segurança ou um “eu criança” que deseja mais tempo para se divertir. 

Com o acompanhamento de um facilitador, cada um é capaz de reconhecer e assumir as várias partes que precisam ser escutadas para apaziguar dualidades, clarificar indecisões ou para desfrutar de relações mais harmoniosas. Gera-se um diálogo polivocal, num processo simples, dinâmico e profundo que utiliza a própria sabedoria pessoal em benefício da expansão de potencialidades e recursos. 

Em cada sessão de Diálogo de Vozes desenvolve-se o Ego Consciente que testemunha e integra o reconhecimento dos aspetos paradoxais e reprimidos, que observa o modo como as diferentes partes operam para afetar a vida positiva ou negativamente e que honra as suas tentativas e experiências. A expansão de um Ego Consciente oferece a vivência transpessoal de um ser cada vez mais completo, que não se exclui nem se divide. O Ego Operante, composto por todos os eus primários, é presença permanente e imprescindível para viver os opostos e os seus efeitos, as exibições e repressões, mas rende-se à dimensão de um ego desperto que vai disponibilizando estados de consciência cada vez mais amplos e, portanto, mais informações e novas opções de atuação. A energia que era despendida na repressão de algumas partes fica assim disponível a um Eu mais inteiro, consciente e criativo. Trabalhar com as partes e integrá-las no todo é a grande qualidade desta metodologia transformadora.

Diálogo de Vozes é uma ferramenta de transformação interior que permite reconhecer, compreender e integrar as diferentes partes do Ser e clarificar conflitos pessoais ou relacionais.

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Rute Cabrita
Terapeuta Transpessoal
www.rutecabrita.wordpress.com
[email protected]

in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
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