REVISTA PROGREDIR
  • Home
  • Publicações
  • Conteúdos
    • Entrevistas >
      • Isabel Lucas e Rita Marques
      • Patricia Boura
      • Virgínia López
      • Bárbara Yü Belo
      • Paulo Moreira
      • Catarina Gaspar
      • The Pinch
      • Joana Fialho
      • Maria Antónia Frasquilho
      • Joana Gentil Martins
      • José Rolão
      • Miguel Montenegro
      • Sílvia Pinto Pereira
      • André Oliveira
      • Daniela Rosa e Lourenço
      • Sónia Marcelo
      • Diana Cruz
      • Beatriz Vasconcelos
      • Cassie Holmes
      • Nelson Lopes Resende
      • Ana Paula Ivo
      • Raúl Manarte
      • Ana Azevedo
      • Elisabete Reis
      • Sofia Pereira
      • Carolina Palmeiro
      • Anna Luizza
      • Carla Shakti
      • Vasco Catarino Soares
      • João Rodrigues
      • Mafalda Navarro
      • Diana Pinheiro
      • João Fernando Martins
      • Marine Antunes
      • Mara Gomes
      • Paulo Cordeiro
      • Sónia Brito
      • Joana Pinto
      • Bárbara Ruano Guimarães
      • Cristina Marreiros da Cunha
      • Inês Afonso Marques
      • Mauro Nakamura
      • Sara Cardoso
      • Carolina Granja
      • Margarida Albuquerque e Gisela Guedes
      • Barbara Ramos Dias
      • Lisa Joanes
      • Simone Veiga
      • Cristina Felizardo
      • Isabel Zibaia Rafael
      • Helena Sousa
      • Maria Inês Antunes
      • Catarina Lucas
      • Miguel Raposo
      • Eunice Maia
      • Filomena de Paula
      • Paulo Borges
      • Cristina Valente
      • Pedro Colaço
      • Margarida Vieitez e Patrícia Matos
      • Menna Sa Correa
      • Joana Barradas
      • Silvia Oliveira e João Magalhães
      • Inês Pereira Pina
      • Juiz Joaquim Manuel da Silva
      • Cecilio Fernández Regojo
      • Maria Gorjão Henriques
      • Paula Margarido
      • Yosef Shneor
      • Izabel de Paula
      • Sandra Ramos
      • Fernando Mesquita
      • Mónica Magano
      • Isabel Gonçalves
      • Virginia Henriques Calado
      • Lourdes Monteiro
      • Sónia Ribeiro
      • Liesbeth Jusia
      • Tiger Singleton
      • Vera Simões
      • João Medeiros
      • Tâmara Castelo
      • Rita Sambado e Rodrigo Maia de Loureiro
      • Sofia Vieira Martins
      • Elia Gonçalves
      • Karina Milheiros Kimming
      • Ana Tapia
      • Daniela Ricardo
      • Esther Liska
      • Anabela Francisco
      • Sandra Oliveira
      • Margarida Vieitez
      • Janine Medeira
      • Mafalda Rodrigues de Almeida
      • Manuel Pelágio
      • Cátia Antunes
      • Susana Rodrigues Torres
      • Peter Deadman
      • Fernando Mesquita
      • Maria da Luz Rodrigues Lopes
      • Ricardo Fonseca
      • Paulo Pais
      • Tânia Zambon
      • Sister Jayanti
      • Karen Berg
      • Alexandra Solnado
      • Mariana Pessanha
      • Dulce Regina
      • Ligia Neves
      • Susana Cor de Rosa
      • José Soutelinho
      • Paula Ribeiro
      • Maria Helena Martins
      • Lee Carroll
      • Festival Andanças
      • Pedro Mello
      • Ana Teresa Silva
      • Gen Kelsang Togden
      • Tony Samara
      • Marta Gautier
      • Adelino Cunha
      • Pedro Vieira
      • Joe Dispensa
      • Michal Shneor
      • Laurinda Alves
      • Eric Pearl
      • Gustavo Santos
      • Ana Rita Ramos
      • Vera Faria Leal
      • Pedro Sciaccaluga Fernandes
      • Isabel Ferreira
      • Luís Resina
      • Teresa Robles
      • Cristina Leal
      • Francisco Varatojo
      • Pedro Norton de Matos
      • Paulo Borges
      • Miguel Real
      • Andrew Cohen
      • Deborah Jazzini
      • Lauro Trevisan
      • Sofia Bauer
      • Vítor Cotovio
      • Laurinda Alves
      • Beatriz Quintella
      • Nelson Theston
      • Álvaro Sardinha
      • Satori Darshan
      • Leonel Moura
      • João Alberto Catalão
      • Paul Aurand
      • Izabel Telles
      • Anne Hoye
      • Maria José Costa Félix
    • Artigos por Pedro Sciaccaluga >
      • Responsabilidade
      • Dualidade
      • Sejamos Essência!
      • Um caminho a Percorrer!
      • Superar a Morte em Vida...​
      • Um caminho para a Felicidade...
      • Sê Egoísta! Nós agradecemos!
      • Relações para que?
      • Bengalas nos relacionamentos? saltar de galho em galho?
      • Quem vê caras não vê corações?
      • Dar ou controlar?
      • O que ganho com isso de ser “ZEN”?
      • És estúpida ou que?
      • Pois, Pois, a teoria já eu sei! E na prática? (A Arte de Amar...)
      • Será que gosta de mim?
      • Aceito-te como és… mas…
      • Já te pintaste Hoje? És uma Obra de Arte!
      • Preferes ser um facilitador ou um dificultador?
      • O que não pode faltar no teu novo ano?
      • Queres uma relação estável mas foges a sete pés?
      • Cada um tem de mim exatamente aquilo que Sou…
      • Como encontrar o Verdadeiro Amor?
      • A Voz da Consciência…
      • Sopra para longe o que te aperta o coração...
      • Amor ou Liberdade?
      • Como nos podemos sentir mais fortes e em Paz?
      • Culpa! Culpa! Culpa! Ahhhhhhhhhhh!
      • O que queres Hoje?
      • A importância dos Amigos e da Amizade…
      • Já sentiste solidão? (e sufoco?)
      • E que tal sermos honestos?
      • Tentei sair da zona de conforto! Sabes o que aconteceu?
      • Queremos alguém compatível ou alguém “forçado”?
      • Quanto mais corres menos me apanhas? A fila Anda...
      • É fácil partilhar quem somos?
      • Os homens são todos uns......!!!
      • Haja paciência para te encontrar!
      • Eu sei… mas ele vai mudar...
      • Como reagir a uma morte?
      • O Tempo e a Vida…
      • Estás Vivo ou Morto?
      • És Linda! Sabias?
      • Que tipo de pai “somos”?
      • É tolice dizer que gosto de ti?
      • Não será isto a amizade? Obrigado Amigos!
      • O que não nos mata torna-nos mais fortes? Será?
      • Já te arrependeste de alguma coisa?
      • Somos normais? Sim… E depois?
      • Falar ou não falar?… Eis a questão…
      • Como SER a pessoa certa? (Num Relacionamento Espiritual ou Maduro…)
      • A relação íntima é a resposta para todos os males?
      • A vida é bela! Mas às vezes dói como o raio!
      • Roubamos energia aos outros?
      • 5 Princípios para um relacionamento Feliz
      • Será que é Amor?
      • Apaixonaram-se e foram aprendendo a Amar…
      • Momentos de Verdade…
      • Tens medo da intimidade? Eu também!
      • Começar em Amor, Terminar em Amor…
      • Descongelar o coração e voltar a Amar…
      • Um pássaro numa gaiola???
      • Consideramos os outros objetos ou… Pessoas?
      • Namorar...
      • “Devemos” ser independentes…? Ou não...?
      • O que tiver que ser será!… Karma… escolhas e aprendizagens…
      • Outra vez...?
      • Órfãos de pais vivos...
      • Logo se vê… Deixa andar…
      • Amor e Liberdade…
      • Digamos que me sinto o homem mais Feliz do Mundo…
      • Com que olhos vês o Mundo?
      • Terminar (ou não) um relacionamento?
      • Será que és introvertido?
      • Sabes que por vezes me sinto à deriva?
      • Desistir... ou voltar a Amar?
      • Solidão… dores de transição… e Amor…
      • Porque é que não somos mais felizes…?
      • Uma combinação maravilhosa de sofrimento e bem-estar...
      • Somos escravos ou Seres Humanos?
      • Falar mal dos outros…? Eu…?
      • A Magia do Amor...
    • Glossário
    • Polaroids & Slides
    • Artigos
    • Partilhas do Leitor
    • Blog artigos revista progredir
    • Vídeos
  • Loja
  • Quer Ganhar?
  • Parceiros
  • Agenda
  • Pub
  • Sobre nós
    • Estatuto Editorial
    • Visão, Missão e Valores
    • Equipa >
      • Pedro Sciaccaluga
      • Maria Melo
      • Sara Rochete
      • David Rodrigues
      • Catia Mota
      • Liliana Gomes Silva
    • Participe
    • Eventos >
      • Greenfest 2016
    • Contactos
    • Ideias e Harmonia
  • Subscrever

A MALDADE HUMANA

Por ser a natureza humana má e egoísta é que surge a sociedade. A necessidade de organizar em civilização é, em primeiro lugar, a necessidade de manter a espécie.


Esse artigo enfatiza as implicações e influências da sociedade ao homem, levando em consideração influências psicológicas, o presente trabalho abordará a questão da maldade e da violência humana. Tendo como suporte o livro O Senhor das Moscas de Willian Golding, que revela os lados mais obscuros da humanidade.


Thomas Hobbes: O Homem é o Lobo do Próprio Homem

            Ao longo de vários anos filósofos procuraram respostas sobre a origem da violência e da maldade humana, Thomas Hobbes caracterizou a natureza humana como egoísta e dominadora. Para ele, quando deixado livremente, guiando-se por seus próprios impulsos, o homem converte-se no lobo do próprio homem. Daí que, para Hobbes, não foi outro o propósito de criação do Estado Civil senão o de regrar e limitar a natureza bélica dos homens, permitindo assim a vida conjunta.

 [...] o estado natural do homem é a guerra uma vez que não existe um governo que estabeleça ordem. Nesse sentido, sendo todos os homens iguais em seu egoísmo, a ação de um só encontra limite pela força do outro - o homem é o lobo do próprio homem e é por isso que abrimos mão de parte de nossas liberdades para que possamos ter um governo que nos ajude sobreviver a nós mesmos. (O Leviatã, Hobbes Thomas,(1587-1666) 

            No romance O Senhor das Moscas de Willian Golding, a queda de um avião lotado de crianças, cai em uma ilha do pacífico. Os jovens sobrevivem e aborda primeiras impressões de liberdade, e após um medo do desconhecido. Aos poucos, formam um grupo, imitando uma frágil sociedade “democrática”. Eles delegam um líder. Longe de convenções sociais, inicia se uma busca por sobrevivência, procurando não se esquecer que são “britânicos civilizados”.

            Por serem crianças e estar sem a presença de um adulto, imagina se que essa sobrevivência seria uma aventura, cheia de caçadas, banhos de mar “liberdade”. Mas não é o que ocorre. Após elegerem um líder, eles delegam funções, tendo como mais importante manter uma fogueira acessa para sinalizar a um resgate, mas logo seus instintos começam a aflorar e as funções que antes eram prioridade passam a ficar em segundo plano.

            Inicia se uma disputa de poder, entre a democracia de serem civilizados, e os instintos da natureza humana.

 
Se revertido a uma forma primitiva de vida - deixando a civilização – existe uma regressão ao estado de selvageria ou estamos diante da verdadeira natureza humana?

“A maldade é a vingança do homem contra a sociedade, pelas restrições que ela impõe. As mais desagradáveis características do homem são geradas por esse ajustamento precário a uma civilização complicada. É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura.” Freud, Sigmund (1926).

Freud adota um enfoque segundo o qual os bons modos do homem civilizado estariam fragilmente apoiados em uma base de instintos fora de controle.

Na obra “O Mal Estar da Civilização” (Freud, 2011) o tema principal é o embate das relações sociais versus pulsões individuais. Segundo Freud, para manter-se em um nível adequado ao convívio social o indivíduo deve submeter-se a uma série de regulamentos artificiais impostos pelo Estado, reprimindo boa parte dos seus instintos naturais. Tal repressão só é possível através do medo gerado pelos tabus, presentes nas sociedades desde a pré-história e transmitidos atualmente através das religiões.

No livro O Senhor das Moscas, as crianças retomam um estado primitivo demonstrando selvageria, como caçar e matar uns aos outros por “proteção” de um grupo.   Com base em determinados pensadores como Freud e Hobbes, pode ser feito a associação desse fato, de que a partir do instante que perdemos o contato com as regras sociais, como a moralidade, regredimos ao nosso estado original e primitivo, tendo como propulsor os instintos e desejos, que são recalcados por uma democracia e socialização.

 Por ser a natureza humana má e egoísta é que surge a sociedade. A necessidade de organizar em civilização é, em primeiro lugar, a necessidade de manter a espécie. Este modo de pensar a sociedade logo remete o:  

“Tudo o que o homem construiu – as artes, as ciências, suas instituições e a própria civilização – num contexto mais amplo, não passa de sublimações dos seus impulsos sexuais e agressivos. Neste sentido, pode-se afirmar que, sem as defesas é impossível a civilização, e que uma sociedade livre e sem necessidade de controle está fora de cogitação.” (GUSMÃO, 1998, p. 2).

            Freud dizia que a tendência a destruir e a praticar o mal tem suas raízes na própria natureza da mente humana e que todos nós, sem exceção, carregamos um componente que incita à maldade. Os pensadores que vieram depois reforçaram essas descobertas, ao concluir que o mal está no caráter, na personalidade. Ou seja, ele repousa dentro das pessoas - e pode vir à tona ou não.

Ainda assim, a fragilidade desse sistema fica diariamente evidente nos atos de violência que permeiam qualquer sociedade. Embora comumente as pessoas tratem a violência e a maldade como fatores externos de ordem política, social ou mesmo cultural ao qual o homem estaria submetido, talvez seja uma atitude mais saudável reconhecer que tais características são intrínsecas à nossa natureza.

Daiane Regina Pinto

Docente do curso de Psicologia

[email protected]



 Imagem

cONTEÚDOS

Entrevistas
Artigos por Pedro Sciaccaluga
Glossário
Polaroids & Slides
Artigos
Blog Artigos Revista Progredir
Partilhas do Leitor
Vídeos

Sobre nós

Estatuto Editorial
Visão, Missão, Valores
Equipa
Participe
Eventos
Contactos
Ideias e Harmonia


Publicações

Agenda

Quer ganhar?

parceiros

Publicidade

Loja

© Copyright 2012 - Revista Progredir | Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos 2770 - 109 (Oeiras) | 21 443 83 05 | [email protected]