Coaching Desportivo
O desporto de competição está inevitavelmente ligado ao desempenho e mais concretamente ao resultado. Ao sucesso de conseguir alcançar os objetivos definidos ou mesmo de os superar, mas também lidar com os resultados aquém do pretendido. Atletas e treinadores deparam-se assim com diferentes questões e emoções nos diferentes momentos de competição - ansiedade, o medo, a preocupação, a desmotivação, a frustração e raiva, a alegria e a confiança ou falta dela.
Nesse sentido e sabendo que o Coaching é um processo que tem em conta o presente e o futuro, orientado para a ação e que procura melhorar a performance do coachee, de que forma podemos considerar esta ferramenta como diferenciadora para atletas e treinadores?
Ao longo da experiência e do contacto que vou tendo com atletas e treinadores e apesar de os objetivos no limite serem os mesmos – ganhar mais vezes ou melhorar a sua performance - a verdade é que as questões colocadas são em tudo diferentes. Para atletas, muitas vezes o importante é a capacidade de gerir as emoções antes e particularmente durante os jogos, enquanto para treinadores tem que ver com questões de relação com os atletas e a melhor comunicação a utilizar.
Podemos olhar para este processo e fazer como a medicina convencional - receitar um comprimido rápido para passar a dor e ter o efeito necessário para aquela circunstância ou podemos olhar para a causa e respetivos sintomas associados, sendo como quem diz o processo e o individuo.
Nesta abordagem, o atleta ou treinador é colocado no centro do processo. Procuramos entender quais são dificuldades, as suas pretensões e motivações, os seus valores e hierarquia que é feita dos mesmos, a sua forma de pensamento e crenças associadas, comportamentos, postura e tipo de comunicação utilizada.
Pegar neste contexto é um processo desafiador para cada atleta, mas também ao alcance daqueles que querem melhorar de forma continuada e permanente. Daqueles que pretendem ter ferramentas e poder utilizá-las com confiança em função das situações.
Pequenas transformações em algumas destas áreas junto dos atletas e do seu consciente produz por si só resultados bastante significativos no controlo das suas emoções. A compreensão e consciência do tipo de comunicação que o atleta necessita e dos seus pares, antes e durante a competição, bem como a utilização de técnicas de ancoragem e visualização de etapas e resultados pretendidos, permitem um maior grau de confiança e foco durante a competição.
O que observamos são atletas a comunicarem melhor com os seus pares, com uma atitude mais disponível e apoiante, com níveis de confiança mais elevados, a libertarem-se das tensões associadas, permitindo divertirem-se mais e consequentemente com níveis de competitividade maior, o que permite ganharem mais vezes. Aliás, são os próprios atletas através dos seus feedbacks que dão relevância às técnicas utilizadas e o impacto das mesmas no antes e durante a competição.
No caso dos treinadores, as questões mais vezes apresentadas têm que ver com a forma como lidar com determinados perfis de atletas, qual o tipo de comunicação mais relevante e quais os contextos ideais para o fazer.
Mais uma vez, o processo deve passar por ir de encontro aos treinadores, à sua essência, no que diz respeito aos valores que estão na sua base e que valores se adequam face aos objetivos que têm, quais as crenças que estão além da superfície e que emoções isso transporta neles. Não se trata apenas de perceber os seus comportamentos e atitudes, mas também olhar para os atletas e extrair esse conhecimento.
O recurso às perguntas potenciadoras permite que os treinadores possam eles próprios deixar de focar no problema, passando a encontrar alternativas e consequentemente soluções. Outra das técnicas utilizadas, prende-se com alterações posturais mostrando aos treinadores o impacto que tem no estado emocional e na comunicação que pretendem e na forma como seja encarada.
Para além destas técnicas, o recurso à modelagem, vulgarmente definido como exemplos de pessoas ou situações que obtiveram um bom resultado e que podemos associar por forma a buscarmos um desfecho igual, traz consigo uma maior sensação de conforto, segurança e de validação.
Tal como demonstrado anteriormente, o Coaching permite clarificar, não só os objetivos pretendidos (ponto B), mas também os recursos e estrutura (pessoas, comportamentos) necessários para chegar ao pretendido, estabelecer planos de ação e respetivo acompanhamento, estabelecendo compromissos e prioridades por forma a que seja possível focar no que realmente é importante e controlável, melhorando os níveis de confiança, motivação e superação.
De referir ainda que num processo de Coaching e como exemplificado é frequente recorrer-se à Programação Neurolinguística como ferramenta potenciadora na comunicação, na transformação de crenças limitadoras e substituindo por potenciadoras, melhorando os índices de concentração, motivação e confiança. Este processo, permite um melhor conhecimento do próprio atleta ou treinador e das suas emoções desenvolvendo novas capacidades, levando-o ao alcance dos seus objetivos ou mesmo superar os resultados pretendidos.
Agora que o leitor já sabe como funciona o processo e alguma das técnicas utilizadas, a questão é que atleta ou treinador quer ser? Porque este processo irá levá-lo a uma melhor versão de si próprio.
Nesse sentido e sabendo que o Coaching é um processo que tem em conta o presente e o futuro, orientado para a ação e que procura melhorar a performance do coachee, de que forma podemos considerar esta ferramenta como diferenciadora para atletas e treinadores?
Ao longo da experiência e do contacto que vou tendo com atletas e treinadores e apesar de os objetivos no limite serem os mesmos – ganhar mais vezes ou melhorar a sua performance - a verdade é que as questões colocadas são em tudo diferentes. Para atletas, muitas vezes o importante é a capacidade de gerir as emoções antes e particularmente durante os jogos, enquanto para treinadores tem que ver com questões de relação com os atletas e a melhor comunicação a utilizar.
Podemos olhar para este processo e fazer como a medicina convencional - receitar um comprimido rápido para passar a dor e ter o efeito necessário para aquela circunstância ou podemos olhar para a causa e respetivos sintomas associados, sendo como quem diz o processo e o individuo.
Nesta abordagem, o atleta ou treinador é colocado no centro do processo. Procuramos entender quais são dificuldades, as suas pretensões e motivações, os seus valores e hierarquia que é feita dos mesmos, a sua forma de pensamento e crenças associadas, comportamentos, postura e tipo de comunicação utilizada.
Pegar neste contexto é um processo desafiador para cada atleta, mas também ao alcance daqueles que querem melhorar de forma continuada e permanente. Daqueles que pretendem ter ferramentas e poder utilizá-las com confiança em função das situações.
Pequenas transformações em algumas destas áreas junto dos atletas e do seu consciente produz por si só resultados bastante significativos no controlo das suas emoções. A compreensão e consciência do tipo de comunicação que o atleta necessita e dos seus pares, antes e durante a competição, bem como a utilização de técnicas de ancoragem e visualização de etapas e resultados pretendidos, permitem um maior grau de confiança e foco durante a competição.
O que observamos são atletas a comunicarem melhor com os seus pares, com uma atitude mais disponível e apoiante, com níveis de confiança mais elevados, a libertarem-se das tensões associadas, permitindo divertirem-se mais e consequentemente com níveis de competitividade maior, o que permite ganharem mais vezes. Aliás, são os próprios atletas através dos seus feedbacks que dão relevância às técnicas utilizadas e o impacto das mesmas no antes e durante a competição.
No caso dos treinadores, as questões mais vezes apresentadas têm que ver com a forma como lidar com determinados perfis de atletas, qual o tipo de comunicação mais relevante e quais os contextos ideais para o fazer.
Mais uma vez, o processo deve passar por ir de encontro aos treinadores, à sua essência, no que diz respeito aos valores que estão na sua base e que valores se adequam face aos objetivos que têm, quais as crenças que estão além da superfície e que emoções isso transporta neles. Não se trata apenas de perceber os seus comportamentos e atitudes, mas também olhar para os atletas e extrair esse conhecimento.
O recurso às perguntas potenciadoras permite que os treinadores possam eles próprios deixar de focar no problema, passando a encontrar alternativas e consequentemente soluções. Outra das técnicas utilizadas, prende-se com alterações posturais mostrando aos treinadores o impacto que tem no estado emocional e na comunicação que pretendem e na forma como seja encarada.
Para além destas técnicas, o recurso à modelagem, vulgarmente definido como exemplos de pessoas ou situações que obtiveram um bom resultado e que podemos associar por forma a buscarmos um desfecho igual, traz consigo uma maior sensação de conforto, segurança e de validação.
Tal como demonstrado anteriormente, o Coaching permite clarificar, não só os objetivos pretendidos (ponto B), mas também os recursos e estrutura (pessoas, comportamentos) necessários para chegar ao pretendido, estabelecer planos de ação e respetivo acompanhamento, estabelecendo compromissos e prioridades por forma a que seja possível focar no que realmente é importante e controlável, melhorando os níveis de confiança, motivação e superação.
De referir ainda que num processo de Coaching e como exemplificado é frequente recorrer-se à Programação Neurolinguística como ferramenta potenciadora na comunicação, na transformação de crenças limitadoras e substituindo por potenciadoras, melhorando os índices de concentração, motivação e confiança. Este processo, permite um melhor conhecimento do próprio atleta ou treinador e das suas emoções desenvolvendo novas capacidades, levando-o ao alcance dos seus objetivos ou mesmo superar os resultados pretendidos.
Agora que o leitor já sabe como funciona o processo e alguma das técnicas utilizadas, a questão é que atleta ou treinador quer ser? Porque este processo irá levá-lo a uma melhor versão de si próprio.
PEDRO MIDÕES
CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE COACHING PELO IHTP
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
MEMBRO DA ORDEM CONTABILISTAS
www.pedromidoes.com
[email protected]
in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE COACHING PELO IHTP
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
MEMBRO DA ORDEM CONTABILISTAS
www.pedromidoes.com
[email protected]
in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)