Entrevista a Catarina Lucas,
“Vida a dois”
Catarina Lucas é psicóloga e diretora do Centro Catarina Lucas. Fala aos leitores da Revista Progredir sobre o seu livro “Vida a dois” e como devemos andar de mãos dadas com a mudança.
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
Catarina Lucas: Simples, resiliente, pró-ativa, lutadora.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Catarina Lucas: Parece irrelevante, mas o meu percurso e as minhas raízes dizem muito daquilo que hoje sou e faço.
Nasci e cresci numa pequena aldeia Transmontana, perto de Bragança, da qual muito cedo tive que partir, de modo a prosseguir os meus estudos. Fiz a minha licenciatura em Psicologia, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real. Mais uma vez tive que partir, passando pela Covilhã, onde realizei o mestrado em Psicologia Clínica. Daí rumei a Castelo Branco, ao Hospital, onde iniciei o meu percurso profissional, no Serviço de Psicologia. Por lá fiz o meu estágio e mantive-me algum tempo. Trabalhei mais um ano na zona de Viseu, com crianças e jovens e, dali parti para Lisboa. Novos desafios esperavam-me, mas as minhas raízes ficavam e a minha família também. Desejariam eles, talvez, que eu tivesse oportunidades diferentes daquelas que eles tiveram, mesmo que isso me levasse para longe.
Já por Lisboa, fui construindo o meu caminho, até chegar ao momento de abrir o meu primeiro Centro de Psicologia, em Lisboa e, mais tarde, em Cascais. Atualmente encontro-me a realizar o doutoramento na Universidade de Lisboa.
Todo este percurso ensinou-me o valor do trabalho e do compromisso. Sou grata pela oportunidade que tive de aprender que, com trabalho e esforço, tudo poderá estar ao nosso alcance.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Catarina Lucas: Costumo dizer que a psicologia é, além da minha profissão, o meu hobbie, a minha paixão. Sem dúvida, parte do que sou é também aquilo que faço. Não há uma dissociação clara entre as duas coisas, embora, por vezes digam que não somos o que fazemos. Eu sou muito aquilo que faço e no que faço há muito de mim.
Depois tenho paixões muito básicas, como a família, com quem tento estar sempre que posso e aproveitar os momentos mais simples e, tal como muitas outras pessoas, adoro cães!
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
Catarina Lucas: Simples, resiliente, pró-ativa, lutadora.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Catarina Lucas: Parece irrelevante, mas o meu percurso e as minhas raízes dizem muito daquilo que hoje sou e faço.
Nasci e cresci numa pequena aldeia Transmontana, perto de Bragança, da qual muito cedo tive que partir, de modo a prosseguir os meus estudos. Fiz a minha licenciatura em Psicologia, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real. Mais uma vez tive que partir, passando pela Covilhã, onde realizei o mestrado em Psicologia Clínica. Daí rumei a Castelo Branco, ao Hospital, onde iniciei o meu percurso profissional, no Serviço de Psicologia. Por lá fiz o meu estágio e mantive-me algum tempo. Trabalhei mais um ano na zona de Viseu, com crianças e jovens e, dali parti para Lisboa. Novos desafios esperavam-me, mas as minhas raízes ficavam e a minha família também. Desejariam eles, talvez, que eu tivesse oportunidades diferentes daquelas que eles tiveram, mesmo que isso me levasse para longe.
Já por Lisboa, fui construindo o meu caminho, até chegar ao momento de abrir o meu primeiro Centro de Psicologia, em Lisboa e, mais tarde, em Cascais. Atualmente encontro-me a realizar o doutoramento na Universidade de Lisboa.
Todo este percurso ensinou-me o valor do trabalho e do compromisso. Sou grata pela oportunidade que tive de aprender que, com trabalho e esforço, tudo poderá estar ao nosso alcance.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Catarina Lucas: Costumo dizer que a psicologia é, além da minha profissão, o meu hobbie, a minha paixão. Sem dúvida, parte do que sou é também aquilo que faço. Não há uma dissociação clara entre as duas coisas, embora, por vezes digam que não somos o que fazemos. Eu sou muito aquilo que faço e no que faço há muito de mim.
Depois tenho paixões muito básicas, como a família, com quem tento estar sempre que posso e aproveitar os momentos mais simples e, tal como muitas outras pessoas, adoro cães!
Progredir: Como surge o seu livro "Vida a dois"?
Catarina Lucas: Há uns tempos fiz uma entrevista numa rádio, onde abordei descontraidamente o tema da sexualidade e do casal. Essa entrevista foi ouvida por alguém da editora com quem trabalho e assim surgiu o primeiro contacto e a primeira ideia de criar um livro para “toda a gente”, de leitura simples, que abordasse os temas comuns e os mais complexos e que pudesse funcionar também como uma espécie de “manual” para as relações. Ideia puxa ideia e… surge “o Vida a Dois”.
Progredir: O que podem esperar os leitores depois de lerem o livro?
Catarina Lucas: Neste livro temos um pouco de tudo, desde um conteúdo mais informativo, a um conteúdo mais analítico, passando por muitos relatos de casais que atendo e nos quais as pessoas se irão rever e terminando com muitas estratégias práticas. Temos ainda direito a algumas provocações. Quem me conhece, sabe que, por vezes gosto de provocar e pôr as pessoas a pensar. Espero que após a leitura, o leitor fique com uma ideia mais real das relações amorosas, para que assim as possa viver e tornar mais duradouras e felizes. Espero ainda que compreenda que os dilemas de um casal são múltiplos, mas que há forma de os ultrapassar. No fundo, este livro traz-nos esperança para problemas comuns.
Progredir: O próximo tema da Revista Progredir é sobre "Mudança", na sua opinião qual a melhor forma de lidarmos com ela?
Catarina Lucas: Dando-lhe a mão. A mudança faz parte da vida e é impossível não a integrarmos no nosso percurso. O meu próprio percurso foi feito de mudanças e...tanto que aprendi com cada uma delas! Hoje sou aquilo que sou, graças a essas mudanças. Mesmo que algum receio se apodere de nós, o caminho faz-se caminhando e fazendo escolhas. Não deixar que o medo nos impeça de mudar e experimentar novas coisas, é essencial. Se correr mal, redefinimos o plano.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Catarina Lucas: A vida faz-se vivendo e as relações são para investir tudo. É preciso aceitar os riscos e conviver com eles. Tudo na nossa vida é um risco. Amar é um risco, estar numa relação é um risco, viver é em si mesmo um risco. Então, vale a pena arriscar. Se falharmos, reorganizamo-nos e recomeçamos.
Catarina Lucas
www.catarinalucas.pt
[email protected]
Catarina Lucas: Há uns tempos fiz uma entrevista numa rádio, onde abordei descontraidamente o tema da sexualidade e do casal. Essa entrevista foi ouvida por alguém da editora com quem trabalho e assim surgiu o primeiro contacto e a primeira ideia de criar um livro para “toda a gente”, de leitura simples, que abordasse os temas comuns e os mais complexos e que pudesse funcionar também como uma espécie de “manual” para as relações. Ideia puxa ideia e… surge “o Vida a Dois”.
Progredir: O que podem esperar os leitores depois de lerem o livro?
Catarina Lucas: Neste livro temos um pouco de tudo, desde um conteúdo mais informativo, a um conteúdo mais analítico, passando por muitos relatos de casais que atendo e nos quais as pessoas se irão rever e terminando com muitas estratégias práticas. Temos ainda direito a algumas provocações. Quem me conhece, sabe que, por vezes gosto de provocar e pôr as pessoas a pensar. Espero que após a leitura, o leitor fique com uma ideia mais real das relações amorosas, para que assim as possa viver e tornar mais duradouras e felizes. Espero ainda que compreenda que os dilemas de um casal são múltiplos, mas que há forma de os ultrapassar. No fundo, este livro traz-nos esperança para problemas comuns.
Progredir: O próximo tema da Revista Progredir é sobre "Mudança", na sua opinião qual a melhor forma de lidarmos com ela?
Catarina Lucas: Dando-lhe a mão. A mudança faz parte da vida e é impossível não a integrarmos no nosso percurso. O meu próprio percurso foi feito de mudanças e...tanto que aprendi com cada uma delas! Hoje sou aquilo que sou, graças a essas mudanças. Mesmo que algum receio se apodere de nós, o caminho faz-se caminhando e fazendo escolhas. Não deixar que o medo nos impeça de mudar e experimentar novas coisas, é essencial. Se correr mal, redefinimos o plano.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Catarina Lucas: A vida faz-se vivendo e as relações são para investir tudo. É preciso aceitar os riscos e conviver com eles. Tudo na nossa vida é um risco. Amar é um risco, estar numa relação é um risco, viver é em si mesmo um risco. Então, vale a pena arriscar. Se falharmos, reorganizamo-nos e recomeçamos.
Catarina Lucas
www.catarinalucas.pt
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