Relaxar em tempos de stress
“Enquanto técnica, o relaxamento é cada vez mais recomendado como rotina diária.”
O nosso quotidiano está pautado por momentos de grande pressão, em que nos sentimos constantemente postos à prova e em que nos esforçamos por corresponder às expectativas (internas e externas) e por dar o melhor de nós. Neste contexto, em que os desafios pessoais e a especialização profissional são cada vez maiores e mais exigentes, pequenas situações potenciadoras de stress e ansiedade surgem todos os dias e condicionam o equilíbrio e a qualidade da resposta dada pelos sujeitos a essas mesmas situações.
As consequências individuais da exposição prolongada a situações de maior ansiedade têm sido um dos pontos referidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ao longo dos últimos anos. Atualmente estes fatores são apontadas como estando na base de casos de instabilidade física e psíquica, da diminuição da qualidade de vida dos indivíduos e, muitas vezes, de problemas de saúde significativos.
De entre os sintomas e sinais de alerta a que devemos estar atentos são de referir sintomas cognitivos (problemas de memória, dificuldades ou incapacidades de concentração, limitações no pensamento critico e ideação derrotista), sintomas emocionais (alterações de humor, irritabilidade, agitação, isolamento e depressão), sintomas físicos (dores, disfunção gástrica, náuseas, tonturas e batimento cardíaco agitado) e sintomas comportamentais (alterações de apetite e de sono, procrastinação, negligência das responsabilidades e comportamentos de consumo). Casos mais extremos são também conhecidos como Síndrome de Burnout, no qual é identificado um estado de esgotamento exagerado que engloba problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, fadiga e exaustão.
Para além das alterações a curto prazo, vários estudos têm vindo a evidenciar que as situações de grande stress podem ser igualmente responsáveis por um maior desgaste do funcionamento cerebral e pelo envelhecimento precoce das redes neuronais.
Embora estas condições não sejam marcadamente exclusivas das sociedades actuais, presentemente retiramos pouco tempo para desfrutar de actividades prazerosas e de descontracção, dificultando a restituição dos níveis homeostáticos e equilibrados de ansiedade. É cada vez mais indispensável que os sujeitos encontrem formas de alcançar uma sensação de bem-estar físico e mental que lhes permita ir respondendo às solicitações do dia-a-dia de forma adaptativa.
Estratégias
Um estilo de vida que inclua relaxamento, meditação, exercício físico apropriado e um sono reparador, ajuda a revigorar o nosso estado mental e melhorar a nossa qualidade de vida. As técnicas de relaxamento são consideradas como elementos imprescindíveis no restabelecimento dos níveis de bem-estar e, quando enquadradas nas rotinas diárias, permitem que os indivíduos desenvolvam, treinem e implementem estratégias de controlo da ansiedade, capacitação na resolução de problemas, redução dos pensamentos negativos e desenvolvimento de uma atitude mais positiva face à vida.
De entre várias estratégias de relaxamento que se podem incluir nas rotinas diárias, salienta-se:
- A massagem corporal - Permite a redução da tensão muscular e da dor que lhe está associada. A massagem tem ainda o intuito de estimular a circulação e proporcionar uma sensação de bem-estar generalizada.
- O sono- O sono tem uma função reparadora, desta forma devemos procurar dormir 8horas por noite.
- O banho de água morna - Não é apenas os banhos de imersão que proporcionam sensações de relaxamento. Um banho de chuveiro, fazendo incidir a água na zona do pescoço ajuda a relaxar os músculos.
- A prática de exercício físico - Fazer desporto regularmente permite libertar tensões acumuladas e aumenta a sensação de bem-estar.
- O Treino da respiração - Utilizar um relógio para abrandar o ritmo respiratório, respirar a partir do diafragma e treinar a utilização da palavra devagar. Em alguns casos é fundamental controlar a hiperventilação.
- O "slide da paz" - Imagem reconfortante que transmita tranquilidade, afaste da situação ansiosa e ajude a restabelecer o equilíbrio corporal, mental e emocional.
- A antecipação da resolução das situações stressantes - Nestes casos é fundamental dar mais enfase às estratégias (ao como resolvera situação) do que aos problemas inerentes à mesma (isto é, ao porquê do seu acontecimento)
- O desafiar dos pensamentos negativos - Trocar mensagens pessoais negativas por pensamentos construtivos ajuda a diminuir a ansiedade e a melhorar a autoestima e a autoconfiança.
- A gestão da ansiedade - Importa relaxar, abstrair-se e pensar de forma racional e positiva (incluir meditação ou técnicas de relaxamento nas rotinas diárias ou fazer atividade física diariamente pode ajudar bastante)
Sintetizando, ao aprender a relaxar é possível minimizar sintomas resultantes do stress e ansiedade, tais como dores de cabeça intensas, dores musculares e insónias, e desenvolver competências que permitem aos sujeitos lidar com as situações de elevada pressão de forma mais adaptativa e menos ansiosa. Os momentos de relaxamento são, desta forma, um pilar indispensável pra a qualidade de vida e bem-estar presente e futuro.
O nosso quotidiano está pautado por momentos de grande pressão, em que nos sentimos constantemente postos à prova e em que nos esforçamos por corresponder às expectativas (internas e externas) e por dar o melhor de nós. Neste contexto, em que os desafios pessoais e a especialização profissional são cada vez maiores e mais exigentes, pequenas situações potenciadoras de stress e ansiedade surgem todos os dias e condicionam o equilíbrio e a qualidade da resposta dada pelos sujeitos a essas mesmas situações.
As consequências individuais da exposição prolongada a situações de maior ansiedade têm sido um dos pontos referidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ao longo dos últimos anos. Atualmente estes fatores são apontadas como estando na base de casos de instabilidade física e psíquica, da diminuição da qualidade de vida dos indivíduos e, muitas vezes, de problemas de saúde significativos.
De entre os sintomas e sinais de alerta a que devemos estar atentos são de referir sintomas cognitivos (problemas de memória, dificuldades ou incapacidades de concentração, limitações no pensamento critico e ideação derrotista), sintomas emocionais (alterações de humor, irritabilidade, agitação, isolamento e depressão), sintomas físicos (dores, disfunção gástrica, náuseas, tonturas e batimento cardíaco agitado) e sintomas comportamentais (alterações de apetite e de sono, procrastinação, negligência das responsabilidades e comportamentos de consumo). Casos mais extremos são também conhecidos como Síndrome de Burnout, no qual é identificado um estado de esgotamento exagerado que engloba problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, fadiga e exaustão.
Para além das alterações a curto prazo, vários estudos têm vindo a evidenciar que as situações de grande stress podem ser igualmente responsáveis por um maior desgaste do funcionamento cerebral e pelo envelhecimento precoce das redes neuronais.
Embora estas condições não sejam marcadamente exclusivas das sociedades actuais, presentemente retiramos pouco tempo para desfrutar de actividades prazerosas e de descontracção, dificultando a restituição dos níveis homeostáticos e equilibrados de ansiedade. É cada vez mais indispensável que os sujeitos encontrem formas de alcançar uma sensação de bem-estar físico e mental que lhes permita ir respondendo às solicitações do dia-a-dia de forma adaptativa.
Estratégias
Um estilo de vida que inclua relaxamento, meditação, exercício físico apropriado e um sono reparador, ajuda a revigorar o nosso estado mental e melhorar a nossa qualidade de vida. As técnicas de relaxamento são consideradas como elementos imprescindíveis no restabelecimento dos níveis de bem-estar e, quando enquadradas nas rotinas diárias, permitem que os indivíduos desenvolvam, treinem e implementem estratégias de controlo da ansiedade, capacitação na resolução de problemas, redução dos pensamentos negativos e desenvolvimento de uma atitude mais positiva face à vida.
De entre várias estratégias de relaxamento que se podem incluir nas rotinas diárias, salienta-se:
- A massagem corporal - Permite a redução da tensão muscular e da dor que lhe está associada. A massagem tem ainda o intuito de estimular a circulação e proporcionar uma sensação de bem-estar generalizada.
- O sono- O sono tem uma função reparadora, desta forma devemos procurar dormir 8horas por noite.
- O banho de água morna - Não é apenas os banhos de imersão que proporcionam sensações de relaxamento. Um banho de chuveiro, fazendo incidir a água na zona do pescoço ajuda a relaxar os músculos.
- A prática de exercício físico - Fazer desporto regularmente permite libertar tensões acumuladas e aumenta a sensação de bem-estar.
- O Treino da respiração - Utilizar um relógio para abrandar o ritmo respiratório, respirar a partir do diafragma e treinar a utilização da palavra devagar. Em alguns casos é fundamental controlar a hiperventilação.
- O "slide da paz" - Imagem reconfortante que transmita tranquilidade, afaste da situação ansiosa e ajude a restabelecer o equilíbrio corporal, mental e emocional.
- A antecipação da resolução das situações stressantes - Nestes casos é fundamental dar mais enfase às estratégias (ao como resolvera situação) do que aos problemas inerentes à mesma (isto é, ao porquê do seu acontecimento)
- O desafiar dos pensamentos negativos - Trocar mensagens pessoais negativas por pensamentos construtivos ajuda a diminuir a ansiedade e a melhorar a autoestima e a autoconfiança.
- A gestão da ansiedade - Importa relaxar, abstrair-se e pensar de forma racional e positiva (incluir meditação ou técnicas de relaxamento nas rotinas diárias ou fazer atividade física diariamente pode ajudar bastante)
Sintetizando, ao aprender a relaxar é possível minimizar sintomas resultantes do stress e ansiedade, tais como dores de cabeça intensas, dores musculares e insónias, e desenvolver competências que permitem aos sujeitos lidar com as situações de elevada pressão de forma mais adaptativa e menos ansiosa. Os momentos de relaxamento são, desta forma, um pilar indispensável pra a qualidade de vida e bem-estar presente e futuro.
Catarina Calado Psicóloga na Clinica da Educação (com especialização em Educação, Desenvolvimento e Aconselhamento e formação avançada com prática clínica em Neuropsicologia). |