Entrevista a Carolina Palmeiro
“Astrologia”
Carolina Palmeiro, Astróloga e fundadora do projeto “carolina.innerview”, fala aos leitores da Revista Progredir, sobre o seu encontro com a Astrologia e como esse namoro a levou de volta a casa. Fala também da sua visão da Astrologia e como os sonhos podem ser uma revelação.
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
Carolina Palmeiro: Sensível, curiosa, apaixonada, gentil.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Carolina Palmeiro: Olhando para trás, diria que a primeira parte da minha vida foi um processo intenso e por vezes desafiante de busca por um lugar de serenidade e certeza. Certeza de quem sou, do que vim cá fazer e de como posso sentir-me realizada e feliz. Por outro lado, sempre senti o impulso de ajudar os outros, de os ouvir e de tentar encontrar soluções para os problemas ou dúvidas que naturalmente me traziam. Gostava de ouvir atentamente, acolher emoções, perceber padrões de pensamento e comportamento e tentar encontrar soluções. Fazia-o de uma forma muito intuitiva e dava-me uma enorme satisfação, parecia que a alma e a vida se me enchiam de energia e de significado.
Um teste psicotécnico se calhar teria sugerido o curso de Psicologia, mas eu também tinha um lado criativo que queria muito ser explorado e acabei por estudar Design Gráfico. Esse caminho preencheu a vontade de criar coisas novas todos os dias, mas a certa altura trouxe-me a frustração de sentir que não havia um “bem maior” em nada daquilo a que dedicava tanta energia e horas da minha vida.
A Astrologia trouxe-me as respostas às tais perguntas que fiz ao longo de tanto tempo (Quem sou? O que vim cá fazer? Como posso sentir-me realizada e feliz?) e desde aí tudo mudou. Nesta fase, muito mais serena e enriquecida, dedico-me a ajudar os outros a encontrarem respostas para as suas grandes perguntas. Resgatei o prazer de escrever e de estudar e permito-me, finalmente, incluir também todas as pequenas grandes coisas que trazem cor à vida. Qual a sua maior paixão? Ouvir e ajudar os meus e os que me procuram. É aí que todas as luzinhas se acendem dentro de mim.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Carolina Palmeiro: A astrologia é um campo de conhecimento altamente complexo, técnico e (ainda) muito mal-entendido pela maioria. É, ao mesmo tempo, de uma beleza e simplicidade extraordinárias e esse é o lado que quero dar a conhecer às pessoas porque esse foi o lado que me cativou. Não sou aquela pessoa que é ligada à Astrologia há 30 anos, mas, quando nos conhecemos, o nosso namoro foi logo intenso e profundo (não fosse eu um super Escorpião).
A Astrologia devolveu-me a minha essência, fez-me perceber que afinal não havia nada de errado em mim. Fez-me ver que havia caminhos que podia (e devia) explorar, confirmou que havia outros que eram mesmo para abandonar. Mostrou-me o porquê de ser tão difícil quebrar certos padrões e quais as formas de o fazer. E validou os talentos que já eram meus, mas que eu teimava em esconder. Desde aí, a minha missão tem sido não só a de facilitar este processo de autoconhecimento aos outros, mas também a de desconstruir muitas crenças à volta de dois temas: - o que é a Astrologia, porque ela não é “adivinhação” e não dá sentenças; - o que viemos cá fazer, porque o mapa astral mostra que somos realmente únicos e que tentarmos ser como os nossos pais, irmãos, amigos, colegas ou cônjuges é uma absoluta perda de tempo.
Nós viemos ser quem somos, e está ali estampado o nosso potencial. Esse caminho, ao contrário do que muitos acreditam quando se fala de mapa astral, é aberto, há livre arbítrio e inúmeras possibilidades. Mas o mais importante para mim é fazer ver que a mistura sublime de personalidade, gostos, talentos, necessidades e potencial que existe em cada um de nós deve ser honrada e vivida na sua totalidade.
Progredir: Para os leitores que não a conhecem, quatro palavras que o definem como pessoa?
Carolina Palmeiro: Sensível, curiosa, apaixonada, gentil.
Progredir: Fale-nos um pouco do seu percurso?
Carolina Palmeiro: Olhando para trás, diria que a primeira parte da minha vida foi um processo intenso e por vezes desafiante de busca por um lugar de serenidade e certeza. Certeza de quem sou, do que vim cá fazer e de como posso sentir-me realizada e feliz. Por outro lado, sempre senti o impulso de ajudar os outros, de os ouvir e de tentar encontrar soluções para os problemas ou dúvidas que naturalmente me traziam. Gostava de ouvir atentamente, acolher emoções, perceber padrões de pensamento e comportamento e tentar encontrar soluções. Fazia-o de uma forma muito intuitiva e dava-me uma enorme satisfação, parecia que a alma e a vida se me enchiam de energia e de significado.
Um teste psicotécnico se calhar teria sugerido o curso de Psicologia, mas eu também tinha um lado criativo que queria muito ser explorado e acabei por estudar Design Gráfico. Esse caminho preencheu a vontade de criar coisas novas todos os dias, mas a certa altura trouxe-me a frustração de sentir que não havia um “bem maior” em nada daquilo a que dedicava tanta energia e horas da minha vida.
A Astrologia trouxe-me as respostas às tais perguntas que fiz ao longo de tanto tempo (Quem sou? O que vim cá fazer? Como posso sentir-me realizada e feliz?) e desde aí tudo mudou. Nesta fase, muito mais serena e enriquecida, dedico-me a ajudar os outros a encontrarem respostas para as suas grandes perguntas. Resgatei o prazer de escrever e de estudar e permito-me, finalmente, incluir também todas as pequenas grandes coisas que trazem cor à vida. Qual a sua maior paixão? Ouvir e ajudar os meus e os que me procuram. É aí que todas as luzinhas se acendem dentro de mim.
Progredir: Qual a sua maior paixão?
Carolina Palmeiro: A astrologia é um campo de conhecimento altamente complexo, técnico e (ainda) muito mal-entendido pela maioria. É, ao mesmo tempo, de uma beleza e simplicidade extraordinárias e esse é o lado que quero dar a conhecer às pessoas porque esse foi o lado que me cativou. Não sou aquela pessoa que é ligada à Astrologia há 30 anos, mas, quando nos conhecemos, o nosso namoro foi logo intenso e profundo (não fosse eu um super Escorpião).
A Astrologia devolveu-me a minha essência, fez-me perceber que afinal não havia nada de errado em mim. Fez-me ver que havia caminhos que podia (e devia) explorar, confirmou que havia outros que eram mesmo para abandonar. Mostrou-me o porquê de ser tão difícil quebrar certos padrões e quais as formas de o fazer. E validou os talentos que já eram meus, mas que eu teimava em esconder. Desde aí, a minha missão tem sido não só a de facilitar este processo de autoconhecimento aos outros, mas também a de desconstruir muitas crenças à volta de dois temas: - o que é a Astrologia, porque ela não é “adivinhação” e não dá sentenças; - o que viemos cá fazer, porque o mapa astral mostra que somos realmente únicos e que tentarmos ser como os nossos pais, irmãos, amigos, colegas ou cônjuges é uma absoluta perda de tempo.
Nós viemos ser quem somos, e está ali estampado o nosso potencial. Esse caminho, ao contrário do que muitos acreditam quando se fala de mapa astral, é aberto, há livre arbítrio e inúmeras possibilidades. Mas o mais importante para mim é fazer ver que a mistura sublime de personalidade, gostos, talentos, necessidades e potencial que existe em cada um de nós deve ser honrada e vivida na sua totalidade.
Progredir: O que procuram as pessoas quando vão ao seu encontro?
Carolina Palmeiro: Isso é precisamente o que as pessoas procuram quando vão ao meu encontro. Mesmo que às vezes não saibam… Muitas vezes chegam à procura de respostas e orientação porque querem mudar de vida, de emprego, de relação, de estilo de vida. Mas, invariavelmente, encontram-se com elas. Deixam cair a máscara, assumem o que já sabiam. Regressam a casa. Depois é fácil encontrarmos as respostas para as outras perguntas, até porque o mapa astral ajuda também nesse sentido. Mas o que todas elas estão à procura é delas mesmas.
Progredir: O próximo tema da revista progredir é "Sonhos", acredita que os sonhos são a linguagem da alma?
Carolina Palmeiro: Acredito que o sonho que acontece sem condicionamentos é muitas vezes a revelação daquilo que realmente queremos viver e construir. Quando nos permitimos fechar os olhos, respirar profundamente e tentar visualizar uma (ou várias) situações onde nos sentiríamos felizes, realizados e por aí fora, as imagens surgem e intuitivamente sabemos que há ali algo que quer ser visto e explorado. Também acredito que se deixamos de sonhar, vivemos com os olhos postos no passado ou com um olhar totalmente desempoderado sobre o futuro. Sonhar é fundamental. Tanto como arregaçar as mangas e fazer esses sonhos acontecer, todos os dias um bocadinho mais.
Progredir: Uma mensagem para os nossos leitores?
Carolina Palmeiro: Se há coisa que percebi em anos de conversa com as mais diversas pessoas enquanto analisava os seus mapas astrais é que crescemos e vivemos a olhar para fora de nós mesmos. Procuramos respostas fora, queremos ser como os outros, satisfazer expectativas alheias e encaixar em medidas que nunca nos vão servir. Nesse movimento, ficamos completamente desempoderados e numa relação de desamor connosco mesmos. Como vou amar-me se nem sequer me (re)conheço? O processo de autoconhecimento não é linear, não é sempre confortável e não é um caminho com fim à vista, mas é um caminho para uma vida mais verdadeira, mais autêntica e mais feliz. Permitam-se e (re)conheçam-se.
Carolina Palmeiro
www.instagram.com/carolina.innerview
[email protected]
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