por Paulo Marques
in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2014
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Vamos começar por esclarecer algumas coisas que são faladas rotineiramente, mas onde a consciência não é plena. Esta polaridade que nos forma é a nossa essência, contudo, nesta nossa manifestação terrena faz também parte de nós a outra energia complementar, “o outro polo”. Cada Ser tem uma essência, única, divina e essa essência é apenas de um polo, ou seja, é masculina, ou feminina, a outra, que nos complementa, é “externa a nós”.
Muitas teorias acerca deste tema têm vagueado na mente de muitos e já é hora de serem desfeitas e compreendidas à luz da consciência, para um despertar global.
A maior teoria que se houve de forma banal é que cada Ser “tem que” equilibrar o seu Yin/ Yang, como é dito por tantos “mestres”. Não deixa de ser real, mas não da forma como o dizem! Cada essência tem uma polaridade, apesar da outra também existir na nossa vida, este Ser “deveria” apenas manifestar essa vibração, ou entra em desequilíbrio energético. Um exemplo, vêem na rua alguém que seja metade do corpo homem e metade do corpo mulher? Não, pois não é algo natural… na energia acontece o mesmo, somos um Ser completo, não somos “partes”, mesmo já tendo existido noutras manifestações terrenas no outro género humano, a essência é única.
Os homens têm características muito próprias e não lhes faz bem fingir ser o que não são, só para agradar, para não serem julgados ou para se inserir!
O homem é a Consciência divina, a mulher o Amor divino, ambos se complementam, mas um não pode ser o outro.
O homem, quando equilibrado, jamais hesita, é ele quem toma as grandes decisões da vida, ele sabe o que é melhor para ele e para os que ama. Sim, podem dizer que isso não é verdade, mas esta afirmação é quando em equilíbrio, ou pelo menos com alguma consciência dele mesmo. O homem protege, é a força da família, isto não é machismo, é a realidade sem teorias “new age” que não passam de uma simples ilusão da vibração onde a Terra se encontra (vibração do Swadhisthana chakra).
Deixo uma sugestão às mulheres, não queiram fazer o papel do homem, pois ele vai ficar mal, sentir-se inútil e irá procurar alguém que não o faça…
Mulheres, não sejam homens, mas entreguem-se a eles e confiem, pois se houver amor, isso é algo inato… Já os homens, se não amam, não traiam, pois se não são ainda capazes de amar uma mulher, para quê “querer mais”!? Cuidem de vós e de quem está ao vosso lado.
Amem-se e amem a mulher que partilha convosco a vida, seja esposa, mãe, irmã, ou filha. Acarinhem, cuidem, elogiem, tudo isso é o vosso papel, pois é assim que o maravilhoso esplendor da mulher virá ao de cima e se poderá abrir como uma linda flor de lótus.
O homem sem a mulher, sem o seu amor, não passa de um “calhau inerte”, pois este precisa da mulher, “do seu Yin” para amar e esta, precisa do homem, “do seu Yang” para agir.
É a mulher que ensina o homem a amar, a se abrir, isto é, a que ele consiga manifestar a sua essência, mas para isso a mulher tem que se sentir segura, sentir que está com alguém que conhece o rumo a tomar e não irá desistir dele.
Vivemos numa época onde tudo parece invertido e por isso mesmo há tanto desequilíbrio, pois estes problemas vêm de vibrações dos primeiros chakras e se logo aí há “falhas” / bloqueios, como se pode almejar falar de espiritualidade, de amor incondicional ou “iluminação” que são vibrações muito superiores!?
Tu, homem, és a força da Vida, és o mestre com poder de decisão, se não há consciência do caminho, se não existe determinação, todo o planeta perde os alicerces que o sustenta.
Então, como ocorre o equilíbrio que tanto é falado? É simples, o homem e a mulher, ao partilhar a existência equilibram os seus polos mutuamente. Explicando melhor, o homem manifestando o seu polo yang, equilibra a energia yang que a mulher necessita para existir, a mulher, manifestando o seu polo yin, equilibra a energia yin que o homem necessita, mesmo sem se aperceberem. Por isso os dois géneros são tao diferentes e não faz sentido as rivalidades ou julgamentos constantes entre ambos, pois um precisa do outro para progredir, mesmo que digam o contrário.
A caminhada dos Seres faz-se a pares (os dois polos), a viver o quotidiano, a usar tudo o que a vida apresenta para aprender e crescer, para nos doarmos um ao outro e ao mundo.
Há quem esteja a ler e a pensar que sozinho(a) é que está bem, pois vem de experiências de dor e mágoa. Mas isso deveu-se ao desequilíbrio que foi explicado atrás, o que questiono é o seguinte, será que esse estado de isolamento é mais proveitoso do que usas as experiências passadas para crescer, para quebrar as muralhas do ego e viver assim mais intensamente o agora!?
Estar sozinho(a) é excelente, é também aí que nos reconhecemos, porém, fugir nada nos acrescenta.
Sê tu e vive, não há nada mais divino do que a tua essência. Um dia vais redescobrir a verdadeira Unidade com o teu polo complementar e aí sim, o reequilíbrio acontece, o verdadeiro amor desabrocha e renasce para a Vida intemporal.
SARG. EXRC - TDT/RAD.
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in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2014
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