
Por Maria Bartolomeu
in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
A chave para criar e manter relacionamentos saudáveis é o auto-conhecimento com vista a amar-se a si mesmo. E como Cocriador vai consegui-lo alcançar a dois ou a três ou a quatro, jamais sozinho.
A “Ana” (nome fictício) sente-se sozinha, não tem companheiro há 3 anos e transformou as suas noites num ritual de pedido aos céus “envia-me um companheiro fiel, tenho feito tudo certo, porque me castigas?”. Pela sua crença, o pedido não lhe foi concedido por castigo e procurou ajuda terapêutica visando o aceleramento desta concretização.
O que a Ana queria era um companheiro. Decorridas algumas sessões, a Ana revela o que sente precisar “sinto-me exausta, preciso mesmo de me encontrar comigo mesma”. E eu acredito que havendo disponibilidade emocional de entrega ao processo de aprendizagem, de auto-descoberta dos padrões de pensamentos que a têm impedido de viver um amor, o seu primeiro objetivo será alcançado de forma fluída e naturalmente.
Considero que ninguém é detentor de uma fórmula mágica capaz de conceder relações nutridoras a outro alguém.
Contudo, é imprescindível entrar numa viagem onde terá de abdicar de viver a partir das suas feridas emocionais, porque pode estar a sofrer necessidades afetivas não satisfeitas e porque pode estar a colocar bloqueios antecipatórios a um relacionamento que tinha tudo para dar certo. E assim, Cocria exatamente aquilo que não deseja em detrimento do que merece viver.
Para além do processo terapêutico a dois, experimente agradecer em vez de pedir ou reclamar. As mentes que reclamam estão mais envolvidas em fracassos relacionais e têm uma enorme dificuldade em abraçar os momentos felizes.
Para mudar o seu comportamento de forma consistente tente responder a si mesmo: O que penso em relação ao amor? Sinto medo de perder? Quais as crenças (no que realmente acredita ser verdade) que me têm impedido de realizar o meu desejo? Vivo no presente ou encaixado no meu passado relacional pouco ou nada nutridor? Que tipo de pessoas atraio para o meu redor? Encontro um padrão, uma “pessoa tipo”?
Quais são as minhas necessidades afetivas? Que tipo de papel desempenho numa relação? Como posso sair do papel de vítima, agressor, salvador?
Você atrai ou co-cria?
Atrai e co-cria de forma consciente e inconsciente, e estas são questões para quem quer e pode aprender um pouco mais sobre o amor, ganhando consciência, libertando-se do que não quer viver e sentir.
Vibre em amor por si mesmo e quando escrever a sua história de amor para a vida, comece pelo primeiro capítulo “o meu caso de amor comigo mesmo”.

PSICOTERAPEUTA FACILITADORA DE GRUPOS DE METAMORFOSE EMOCIONAL, FUNDADORA DAS AULAS CRIATIVAS JOYFULL PARA CRIANÇAS, PROFESSORA UNIVERSITÁRIA
www.mariabartolomeu.com
in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2019
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