Por Ana Jorge
in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Esta é a violência que todos os dias nos entra pela casa a dentro nos noticiários. É a violência da qual falamos no trabalho entre colegas, à qual nos sentimos indignados.
Esta é a violência perante a qual nos unimos nas ruas em manifestação de desacordo e punição.
Mas, será só este tipo de violência que vivenciamos? E a violência que exercemos sobre nós próprios? Haverá maior violência que aquela que exercemos sobre a nossa saúde?
Mesmo que não nos consideremos pessoas violentas, porque nos permitimos ser violentos connosco próprios? Com o nosso próprio ser? Com o nosso corpo, verdadeira e única casa?
Os meios que nos informam acerca da violência no mundo são também os mesmo meios que nos informam sobre as práticas e comportamentos positivos, hábitos mais saudáveis que devemos adoptar em prol de um estilo de vida mais saudável, em prol de mais saúde.
Na verdade, no mundo de hoje não podemos evocar falta de conhecimento. A informação está ao nosso alcance, todo o dia, a todas as horas.
Mesmo assim, porque teimamos em fazer escolhas menos acertadas?
Insistimos em nos alimentar mal, da forma mais conveniente possível, sem atender a requisitos de qualidade ou quantidade. Fazemo-lo de forma muitas vezes consciente sem pensar nas consequências. No fundo temos ou não temos consciência que uma refeição rica em gordura e açúcar nos irá prejudicar e afetar a nossa saúde? Na verdade…temos. Assim como temos noção que uma vida sedentária nos é prejudicial e continuamos muitas vezes a preferir o sofá a uma caminhada.
Exigimos do nosso corpo funções num contra-ciclo, desrespeitando muitas vezes o normal funcionamento do nosso corpo. Elevamos os nossos níveis de stress, levando o corpo a estados de exaustão quer física quer emocional.
Pois bem, estará o leitor neste momento a pensar que afinal poderá ser uma pessoa violenta, não com os outros mas consigo próprio, com o seu corpo, com a sua saúde.
Contudo, como em tudo na vida, existe um lado positivo. A mudança está ao nosso alcance e cabe-nos a nós dar o primeiro passo!
Reordenemos valores, reordenemos prioridades e sejamos o nosso próprio agente de mudança!
Na verdade a mudança poderá não ser uma ação simples, poderemos ter dificuldade em encontrar a nossa motivação. A razão pelo qual iremos ter uma alimentação mais saudável, iremos iniciar uma atividade física regular, iremos abrandar e até meditar.
E mesmo não sendo uma tarefa fácil é algo que não devemos deixar para depois. Não fique à espera que a vida o alerte.
Trata-se do nosso EU, da nossa Saúde, do nosso Bem Estar. É primordial que encontremos a nossa fonte de motivação e que mudemos os nossos comportamentos acabando com a violência que no fundo exercemos sobre nós próprios.
Contudo, tenhamos sempre presente que independentemente da nossa fonte de motivação, a mudança deverá ser sempre por nós, por si! O que sente, o que gosta, o que o motiva o que o move deve estar sempre presente e deve ser a razão pelo qual muda.
Quantas tentativas falhadas se devem por queremos agradar aos outros em vez de atendermos ao que realmente é importante para nós?
Assumamos o papel principal da nossa vida. Tomemos as rédeas e conduzamos de encontro aos nossos objetivos. Porque a vida dá-nos a oportunidade de parar e refletir...resta-nos aproveitar decidir e Progredir!
NUTRICIONISTA E WELLNESS COACH
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in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2019
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