Por Paulo Marques
in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Como pudeste ler, servia para TROCA! O dinheiro não foi criado para ser uma forma de vida, uma dependência, um drama, uma forma de poder, etc.. As moedas serviam apenas como troca, em que, de forma livre, se davam para receber bens de consumo e afins. Ao longo do tempo, o humano foi dando mais valor ao dinheiro do que na realidade ele tem. As pedras podiam ser uma “moeda de troca”, para quê dar tanto valor a metal ou papel? Se as pedras tivessem valor comercial como tem as notas do euro, iriamos querer ter serras e pedreiras, ao invés de contas milionárias num qualquer banco. Não?
Para que serve trabalhar? Não, não serve para receber dinheiro em troca, essa é apenas uma consequência dos contratos assinados. Primeiro, trabalhar deveria ser uma forma de realização pessoal, de bem-estar, pois era suposto que o trabalho fosse uma tarefa de que gostamos e nos faz sorrir. Eu sei, a maioria de nós não faz o que gosta, até entendo.
Apesar de que, por norma há medo de mudar, de arriscar, de lutar pelos sonhos loucos que nos fazem sentir vivos. E assim, preferimos sobreviver dia a dia, desmotivados, tristes, por vezes chateados. Para quê? Para ter dinheiro, para tentar ter cada vez mais, ou pelo menos, o suficiente para sobreviver. Bem, já paraste para pensar nisso, trabalhas para ter o suficiente para viver /sobreviver. Em vez de trabalhares para te sentires bem e realizado(a), recebendo um vencimento que podes usar para viver, te divertires, te cuidares, te mimares, para amar, para te apaixonares, para conhecer, passear, no fundo, aprender, para crescer mais como ser humano… não, é quase o oposto! Vale a pena?
Temos medo, fazemos de tudo para fugir desse medo, mas na prática, estamos totalmente presos a ele. E assim, resistes, aguentas com todas as tuas forças, sendo que a cada dia o desgaste é maior. A resistência vai se esgotando, a vida vai passando e aos poucos, dás conta de que como pouca coisa valeu a pena, em como podias ter vivido mais, aproveitado mais, sentido mais a ti e aos outros.
Acredita, não precisas ser rico(a) para viver pequenas coisas, momentos inigualáveis a sós ou com as pessoas de quem gostas. Basta para isso deixar o medo de lado, ou melhor, assumi-lo e decidir enfrentá-lo! Deixar todas as resistências de tantos e tantos padrões emocionais e mentais que foram criados pela sociedade e por nós para ser livre, seres tu. Permitir ao teu olhar brilhar, à tua alma sentir, a quem és viver… será que não mereces isso? Nascemos para sermos livres e felizes, resiste à tendência depressiva da prisão pelo medo mas não resistas à paz interior, à entrega, à vida, ao amor!
MILITAR, AUTOR E FACILITADOR
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in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2018
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